DOU 06/08/2024 - Diário Oficial da União - Brasil

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Nº 150, terça-feira, 6 de agosto de 2024
ISSN 1677-7042
Seção 1
NORMAM-223/DPC
Retirar completamente as extremidades da alça (sling) do guincho.
Passar a alça por baixo dos braços em volta do tórax, ajustando-a ao corpo do elemento a ser transferido, através do cinto de segurança existente na alça.
Enganchar as extremidades da alça no engate do guincho, de forma que as mesmas juntamente com o engate fiquem em frente ao rosto do elemento a ser içado.
O elemento a ser içado deverá cruzar os braços apertando o sling contra o corpo.
Durante o içamento caso o corpo comece a girar, afastar as pernas uma da outra.
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precauções de Segurança
O pessoal a ser transferido deverá estar informado quanto aos procedimentos de segurança e uso dos equipamentos individuais de proteção, necessários (colete
inflável, abafador, óculos, etc).
Rebater antenas, mastros e retirar, se possível, qualquer obstáculo que possa interferir na manobra.
II)
transferência de feridos (na maca). 
O Oficial Coordenador confirmará para a aeronave, o pronto para descer ou subir o guincho, conforme a manobra a ser realizada; em seguida coordenará a colocação ou
a retirada da maca e da carga-viva.
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descendo o guincho.
Sem a maca, aterrar após tocar o convoo, permanecendo assim durante toda a manobra.
Com carga, aterrar antes de tocar o convoo, permanecendo assim durante toda a manobra, devendo o auxiliar de manobra com o punho direito cerrado, sinalizar.
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subindo o guincho com a maca.
Certificar-se de que a cabeça do paciente esteja elevada cerca de 30º em relação aos pés e que esta seja a primeira parte de seu corpo a adentrar na aeronave.
Atar um cabo-guia (anexo 13-C), para evitar giros da maca e fazer com que a mesma seja mantida paralelamente ao eixo longitudinal da aeronave.  
Notas:
- o cabo guia somente poderá ser liberado da maca quando a mesma estiver seguramente dentro da aeronave. Neste caso, a extremidade do cabo que é presa à
maca deverá ser configurada com mosquetão, a fim de facilitar a sua liberação.
- a maca deverá conter pontos de içamento, para receber o estropo tipo aranha ou braçalote (anexo 13-C), contendo quatro pernas, sendo suas extremidades
superiores unidas a uma argola através de costura reforçada, contendo, ainda, quatro pequenas manilhas em cada extremidade inferior para serem instaladas nos pontos de fixação para o
içamento da maca, de forma que o peso da mesma seja igualmente distribuído.
- a maca que melhor se adequa é a Neil Robertson, devido às suas características de fixação e imobilização do ferido nas mais difíceis condições de transporte,
pois envolve completamente o paciente. Quando instalada, apresenta dimensões muito reduzidas, ajustando-se ao tamanho da pessoa. É equipada com três alças de cada lado para o
transporte por padioleiros e tirantes, que possibilitam o seu içamento vertical ou com trinta 30º de inclinação; conforme a escolha do ponto onde se conecte o guincho. Todas estas
características mostram-se perfeitamente compatíveis com o emprego desejado. 
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precauções de segurança
Não prender o cabo guia da maca ou o cabo do guincho às partes fixas do navio.
Não tocar no cabo do guincho sem que este tenha tocado no convés a fim de evitar o risco de choque elétrico.
Recolher todo o material que estiver solto no convés, através da patrulha do DOE.
13.12.
CERTIFICADO DE MANUTENÇÃO DAS CONDIÇÕES TÉCNICAS DA ÁREA DE PICK-UP (CMCTAP)
Deverá ser encaminhado à DPC o Certificado de Manutenção das Condições Técnicas da Área de Pick-up de helicópteros, conforme o anexo  13-D,  emitido por Organização
reconhecida pela DPC, ou pelo setor de engenharia da empresa operadora da embarcação, a contar da data do primeiro encaminhamento, descrevendo claramente que a mesma se mantém
nas condições técnicas em conformidade com este Capítulo e se encontra em condições seguras para a condução das operações aéreas.  Esse documento terá a validade de 36 (trinta e seis)
meses. 
Após o recebimento desse certificado, a DPC implementará seu controle e informará, via fax ou e-mail, as OR, empresas de Consultoria e operadores de aeronaves as embarcações
que tiveram a sua área de pick-up aprovadas.
Não haverá vistoria e certificação da DPC para estas áreas.
13.13.
GENERALIDADES
Não estão autorizadas as operações de pouso e decolagem nas embarcações que somente possuam áreas de pick-up.
As operações de pick-up somente serão realizadas no período diurno, em condições meteorológicas visuais (VMC).
- 10-10 -

                            

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