DOU 29/08/2024 - Diário Oficial da União - Brasil

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31
Nº 167, quinta-feira, 29 de agosto de 2024
ISSN 1677-7042
Seção 1
.D2. Despesas com Vendas
.100,0
.78,1
.66,7
.78,6
.107,5
-
.D3. Resultado Financeiro (RF)
.100,0
.105,4
.154,2
.32,5
.63,6
-
.D4. Outras Despesas (Receitas) Operacionais (OD)
.100,0
.134,2
.73,0
.64,8
.216,9
-
.E. Resultado Operacional {C-D}
.100,0
.(825,1)
.(1.328,3)
.485,2
.4.356,0
-
.Variação
.-
.(925,1%)
.(61,0%)
.136,5%
.797,7%
+4.256,0%
.F. Resultado Operacional (exceto RF)
{C-D1-D2-D4}
.100,0
.(16,0)
.(39,2)
.91,6
.623,7
-
.Variação
.-
.(116,0%)
.(145,3%)
.333,3%
.581,2%
+523,7%
.G. Resultado Operacional (exceto RF e OD)
{C-D1-D2}
.100,0
.26,5
.(7,4)
.84,0
.508,4
-
.Variação
.-
.(73,5%)
.(128,0%)
.1.228,9%
.505,4%
+408,4%
253. Observou-se que o indicador de CPV unitário diminuiu 4,8% de P1 para P2 e se reduziu em 0,7% de P2 para P3. Nos períodos subsequentes, houve aumento de 4,5% entre
P3 e P4 e considerando o intervalo entre P4 e P5 houve diminuição de 1,7%. Ao se considerar todo o período de análise, o indicador de CPV unitário revelou variação negativa de 2,8%
em P5, comparativamente a P1.
254. Com relação à variação de resultado bruto unitário ao longo do período em análise, houve redução de 53,2% entre P1 e P2, enquanto de P2 para P3 é possível detectar
retração de 65,4%. De P3 para P4 houve crescimento de 408,4% e entre P4 e P5 o indicador sofreu elevação de 363,9%. Ao se considerar toda a série analisada, o indicador de resultado
bruto unitário apresentou expansão de 282,0%, considerado P5 em relação ao início do período avaliado (P1).
255. Avaliando a variação de resultado operacional unitário no período analisado, entre P1 e P2 verifica-se diminuição de 925,1%. É possível verificar ainda queda de 61,0% entre
P2 e P3, enquanto de P3 para P4 houve crescimento de 136,5% e entre P4 e P5 o indicador mostrou ampliação de 797,6%. Analisando-se todo o período, resultado operacional unitário
apresentou expansão da ordem de 4.256,0%, considerado P5 em relação a P1.
256. Observou-se que o indicador de resultado operacional unitário, excetuado o resultado financeiro, diminuiu 116,0% de P1 para P2 e se reduziu em 145,3% de P2 para P3.
Nos períodos subsequentes, houve aumento de 333,3% entre P3 e P4 e considerando o intervalo entre P4 e P5 houve crescimento de 581,2%. Ao se considerar todo o período de análise,
o indicador de resultado operacional unitário, excetuado o resultado financeiro, revelou variação positiva de 523,7% em P5, comparativamente a P1.
257. Com relação à variação de resultado operacional unitário, excluídos o resultado financeiro e outras despesas e receitas operacionais, ao longo do período em análise, houve
redução de 73,5% entre P1 e P2, enquanto de P2 para P3 é possível detectar retração de 128,0%. De P3 para P4 houve crescimento de 1.228,9% e entre P4 e P5, o indicador sofreu elevação
de 505,4%. Ao se considerar toda a série analisada, o indicador de resultado operacional unitário, excluídos o resultado financeiro e outras despesas e receitas operacionais, apresentou
expansão de 408,4%, considerado P5 em relação ao início do período avaliado (P1).
7.2.3 Do fluxo de caixa e do retorno sobre investimentos
258. A respeito dos próximos indicadores, cumpre frisar que se referem às atividades totais da indústria doméstica, e não somente às operações relacionadas a tubos de aço
carbono sem costura.
Do Fluxo de Caixa, Retorno sobre Investimentos e Capacidade de Captar Recursos
[ CO N F I D E N C I A L ]
(Em número-índice de Mil Reais e de percentual)
.
.P1
.P2
.P3
.P4
.P5
P1 - P5
Fluxo de Caixa
.A. Fluxo de Caixa
.(100,00)
.29,45
.(15,65)
.2,03
.(33,07)
-
.Variação
.-
.129,5%
.(153,1%)
.113,0%
.(1.725,6%)
+66,9%
Retorno sobre Investimento
.B. Lucro Líquido
.(100,0)
.116,0
.216,4
.(276,6)
.(313,1)
-
.Variação
.-
.202,7%
.39,0%
.(215,5%)
.(18,5%)
(95,5%)
.C. Ativo Total
.100,0
.101,8
.116,0
.137,7
.143,7
-
.Variação
.-
.(9,9%)
.(15,1%)
.7,3%
.9,2%
(10,3%)
.D. Retorno sobre Investimento Total (ROI)
.(100,0)
.113,9
.186,6
.(200,8)
.(217,9)
-
.Variação
.[Confidencial]
.[Confidencial]
.[Confidencial]
.[Confidencial]
.[Confidencial]
[Confidencial]
Capacidade de Captar Recursos
.E. Índice de Liquidez Geral (ILG)
.100,0
.102,7
.94,6
.93,3
.81,9
-
.Variação
.-
.2,7%
.(7,8%)
.(1,4%)
.(12,2%)
(18,1%)
.F. Índice de Liquidez Corrente (ILC)
.100,0
.109,6
.101,7
.101,7
.100,0
-
.Variação
.-
.9,6%
.(7,1%)
.-
.(1,7%)
-
Obs.: ROI = Lucro Líquido / Ativo Total; ILC = Ativo Circulante / Passivo Circulante;
ILG = (Ativo Circulante + Ativo Realizável Longo Prazo) / (Passivo Circulante + Passivo Não Circulante)
259. Foram verificadas oscilações no fluxo de caixa referente às atividades totais da indústria doméstica, com aumento de 66,9% ao longo do período de análise de
continuação/retomada do dano.
260. Quanto ao retorno sobre investimento, verificou-se deterioração no indicador total, ao considerar-se os extremos da série, de P1 a P5, de [CONFIDENCIAL] p.p., com a maior
queda tendo ocorrido de P3 a P4 ([CONFIDENCIAL] p.p.).
261. Quanto à capacidade de captar recursos, o Índice de Liquidez Geral (ILG) apresentou aumento apenas de P1 para P2, de 2,7%. Nos outros períodos foram observados
decréscimos de 7,8% de P2 para P3, 1,4% de P3 para P4 e 12,2% de P4 para P5. De P1 a P1 houve variação negativa de 18,1% desse indicador. Já com relação ao Índice de Liquidez Corrente
(ILC), o indicador aumentou de P1 para P2, em 9,6%. De P2 para P3 o índice diminuiu 7,1%, de P3 para P4 manteve-se estável e, por fim, de P4 para P5 diminuiu 1,7%. Considerando os
extremos da série, o ILC não apresentou variações.
7.3 Dos fatores que afetam os preços domésticos
7.3.1 Dos custos e da relação custo/preço
Dos Custos e da Relação Custo/Preço
[CONFIDENCIAL] / [RESTRITO]
.
.P1
.P2
.P3
.P4
.P5
P1 - P5
Custos de Produção (em número-índice de R$/t)
.Custo de Produção (em R$/t)
{A + B}
.[Confidencial]
.[Confidencial]
.[Confidencial]
.[Confidencial]
.[Confidencial]
[Confidencial]
.Variação
.-
.(8,7%)
.(0,5%)
.4,6%
.8,2%
+2,8%
.A. Custos Variáveis
.100,0
.102,4
.108,1
.100,6
.137,6
-
.A1. Matéria-Prima
.100,0
.91,3
.112,3
.110,5
.131,3
-
.A2. Outros Insumos
.100,0
.112,3
.93,1
.91,6
.110,8
-
.A3. Utilidades
.100,0
.118,6
.107,4
.89,7
.144,9
-
.A4. Outros Custos Variáveis
.100,0
.110,5
.107,6
.89,7
.167,8
-
.B. Custos Fixos
.100,0
.76,9
.68,4
.87,9
.57,5
-
.B1. Depreciação
.100,0
.142,0
.74,0
.49,0
.90,6
-
.B2. Mão de obra manutenção
.100,0
.141,1
.41,3
.60,7
.73,3
-
.B3. Apoio de área
.100,0
.129,9
.67,2
.64,7
.110,6
-
.B4. Apoio da empresa
.100,0
.144,5
.88,6
.46,7
.80,0
-
.B5. Outros custos fixos
.100,0
.15,1
.64,5
.121,0
.25,3
-
Custo Unitário (em número-índice de R$/t) e Relação Custo/Preço (em número-índice de %)
.C. Custo de Produção Unitário
.[Confidencial]
.[Confidencial]
.[Confidencial]
.[Confidencial]
.[Confidencial]
[Confidencial]
.Variação
. -
.(8,7%)
.(0,5%)
.4,6%
.8,2%
+ 2,8%
.D. Preço no Mercado Interno
.100,0
.90,2
.86,4
.97,1
.127,1
-
.Variação
. -
.(9,8%)
.(4,2%)
.12,4%
.30,9%
+ 27,1%
.E. Relação Custo / Preço {C/D}
.[Confidencial]
.[Confidencial]
.[Confidencial]
.[Confidencial]
.[Confidencial]
[Confidencial]
.Variação
.[Confidencial]
.[Confidencial]
.[Confidencial]
.[Confidencial]
.[Confidencial]
[Confidencial]
262. O custo de produção total unitário da indústria doméstica associado à fabricação de tubos de aço carbono sem costura decresceu 8,7% de P1 para P2 e se reduziu em 0,5%
de P2 para P3. Nos períodos subsequentes, houve aumento de 4,7% entre P3 e P4 e considerando o intervalo entre P4 e P5 houve crescimento de 8,2%. Ao se considerar todo o período
de análise, o indicador de custo unitário de revelou variação positiva de 2,8% em P5, comparativamente a P1.
263. Por sua vez, observou-se que a participação do custo de produção no preço de venda cresceu [CONFIDENCIAL] p.p. de P1 para P2 e [CONFIDENCIAL] p.p. de P2 para P3.
Nos períodos subsequentes, houve reduções subsequentes de [CONFIDENCIAL] p.p. entre P3 e P4 e [CONFIDENCIAL] p.p. entre P4 e P5. Ao se considerar todo o período de análise, o
indicador de participação do custo de produção no preço de venda revelou variação negativa de [CONFIDENCIAL] p.p. em P5, comparativamente a P1.
7.4. Da conclusão sobre os indicadores da indústria doméstica
264. A partir da análise dos indicadores expostos, verificou-se que, durante o período de análise de probabilidade de continuação ou retomada do dano:
a) as vendas da indústria doméstica no mercado interno aumentaram até P3, e diminuíram entre P3 e P5, com aumento de 50,0% entre os extremos do período. Apesar do
aumento no volume de vendas de P1 para P5, o mercado brasileiro se expandiu de forma mais acentuada (279,0% nesse período), levando a indústria doméstica a perder participação nesse
mercado. Houve piora na representatividade das vendas da indústria doméstica no mercado brasileiro em todos os períodos, consolidando queda de [RESTRITO] p.p. de P1 a P5;
b) as vendas da indústria doméstica destinadas à exportação diminuíram somente de P1 para P2 e cresceram nos demais períodos. Ao se considerar toda a série analisada, houve
crescimento de 84,7%. Destaque-se que as exportações de tubos de aço carbono sem costura da indústria doméstica representaram entre [RESTRITO]% das vendas totais da Vallourec ao
longo do período em análise;
c) a produção de tubos de aço carbono sem costura da indústria doméstica teve diminuição apenas de P1 para P2, apresentando melhoras sucessivas a partir de P3. Ao longo
do período de revisão, houve aumento de 75,5%. Esse movimento da produção foi acompanhado por oscilações na capacidade instalada, que, apesar das variações ao longo do período
analisado, apresentou variação pequena considerando os extremos da série (-1,3%). Apesar do aumento da produção do produto similar ao longo do período, o grau de ocupação da
capacidade instalada diminuiu de P1 para P5 ([RESTRITO] p.p.) em função da queda na produção de outros produtos que compartilham das linhas de produção do produto similar no mesmo
período (-14,2%);
d) os estoques aumentaram 88,7% de P1 para P5 e a relação estoque/produção aumentou em [RESTRITO] p.p. no mesmo período. Vale ressaltar que, conforme mencionado
anteriormente, o produto similar doméstico é produzido contra pedido, de forma que os estoques em cada período, de acordo com a peticionária, se refeririam a produtos produzidos contra
pedido, mas que ainda não foram embarcados;
e) o número de empregados ligados à produção diminuiu 50,7% ao longo do período analisado. Já a produtividade por empregado aumentou de P1 para P5 em 257,0%;

                            

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