DOU 02/09/2024 - Diário Oficial da União - Brasil
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105
Nº 169, segunda-feira, 2 de setembro de 2024
ISSN 1677-7042
Seção 1
.Variação
. -
.15,3%
.447,1%
.(55,4%)
.(38,2%)
+ 74,2%
.G. Resultado Operacional (exceto RF e OD)
{C-D1-D2}
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
.Variação
. -
.9,4%
.226,5%
.(36,6%)
.(48,0%)
+ 17,8%
Margens de Rentabilidade (%)
.H. Margem Bruta {C/A}
.100,0
.114,7
.236,0
.155,2
.96,3
-
.Variação
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
.I. Margem Operacional {E/A}
.-100,0
.300,0
.2046,7
.613,3
.266,7
-
.Variação
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
.J. Margem Operacional (exceto RF)
{ F/ A }
.100,0
.125,9
.532,8
.234,5
.153,5
-
.Variação
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
.K. Margem Operacional (exceto RF e OD)
{G/A}
.100,0
.119,8
.300,0
.187,1
.103,0
-
.Variação
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
304. O resultado bruto da indústria doméstica registrou variações positivas até P3: 4,7% de P1 a P2 e 168,3% de P2 a P3. Nos períodos seguintes, entretanto, tal resultado
apresentou reduções: 33,4% de P3 a P4 e 41,4% de P4 a P5. Assim, muito embora o resultado bruto obtido no mercado interno tenha apresentado melhora de 9,6% de P1 a P5, verificou-
se deterioração acumulada de 61,0% nesse resultado, em se considerando o período de P3 a P5.
305. A margem bruta apresentou comportamento similar e cresceu até P3: [CONFIDENCIAL] p.p. de P1 a P2 e [CONFIDENCIAL] p.p. de P2 a P3. Já nos períodos seguintes, a
margem bruta registrou quedas de [CONF.] p.p de P3 a P4 e de [CONFIDENCIAL] p.p de P4 a P5. Dessa forma, muito embora a margem bruta tenha diminuído somente [ CO N F I D E N C I A L ]
p.p. de P1 a P5, verificou-se deterioração acumulada nessa margem de [CONFIDENCIAL] p.p., em se considerando o período de P3 a P5.
306. O resultado operacional (exceto o resultado financeiro e as outras despesas/receitas operacionais) também aumentou até P3: 9,4% de P1 a P2 e 226,5% de P2 a P3. Nos
períodos seguintes, entretanto, tal resultado apresentou reduções: 36,6% de P3 a P4 e 48,0% de P4 a P5. Assim, muito embora tal resultado operacional tenha apresentado melhora de
17,8% de P1 de P5, verificou-se deterioração acumulada de 67% nesse resultado ao se considerar o período de P3 a P5.
307. De maneira semelhante, a margem operacional (exceto o resultado financeiro e as outras despesas/receitas operacionais) ampliou-se até P3: [CONFIDENCIAL] p.p. de P1 da
P2 e [CONFIDENCIAL] p.p. de P2 a P3. Já nos períodos seguintes, tal margem registrou quedas de [CONFIDENCIAL] p.p de P3 a P4 e de [CONFIDENCIAL] p.p de P4 a P5. Dessa forma, muito
embora tal margem operacional tenha aumentado [CONFIDENCIAL] p.p. de P1 a P5, verificou-se deterioração acumulada nessa margem de [CONFIDENCIAL] p.p., em se considerando o
período de P3 a P5.
308. Cabe aqui observar que o resultado e a margem operacional obtidos pela indústria doméstica no período são impactados de forma relevante quando são considerados na
apuração os valores relacionados ao resultado financeiro (RF) e às outras despesas/receitas operacionais (OD). A respeito, registre-se que para análise do início da investigação não se tem
informações suficientes se tais valores estão relacionados diretamente à produção e a venda do produto similar no mercado interno, ou se tais valores estão relacionados a outros fatores
pertinentes ao funcionamento das empresas que compõem a indústria doméstica. O comportamento do resultado/margem considerando tais valores, bem como o comportamento do
resultado/margem excluindo somente o resultado financeiro é apresentado a seguir.
309. Avaliando o resultado operacional no período analisado considerando os valores relacionados ao resultado financeiro e às outras despesas/receitas operacionais, observa-
se de P1 a P2 e de P2 a P3 aumento de 375,8% e de 787,9%, respectivamente. Já de P3 a P4 e de P4 a P5, houve reduções nesse resultado de 69,6% a 58,7%, também respectivamente.
Analisando-se todo o período, tal resultado operacional apresentou expansão da ordem de 407,4%, considerado P5 em relação a P1. Já no período acumulado de P3 a P5, tal resultado
diminuiu 87,4%.
310. Com relação à margem operacional ao longo do período considerando os valores relacionados ao resultado financeiro e às outras despesas/receitas operacionais, houve
aumentos de [CONFIDENCIAL] p.p. de P1 a P2 e de [CONFIDENCIAL] p.p. de P2 a P3. Já nos períodos subsequentes observou-se redução nessa margem: [CONFIDENCIAL] p.p. de P3 a P4
e [CONFIDENCIAL] p.p. de P4 a P5. Dessa forma, ao se considerar toda a série analisada, a margem operacional melhorou [CONFIDENCIAL] p.p. em P5 em relação ao início do período
avaliado (P1). Já no período acumulado entre P3 e P5, tal margem diminuiu [CONFIDENCIAL] p.p.
311. Já com relação ao resultado operacional, excetuado o resultado financeiro, verificou-se crescimento de 15,3% de P1 a P2 e de 447,1% de P2 a P3. Nos períodos subsequentes
houve redução de 55,4% de P3 a P4 e de 38,2% de P4 a P5. Assim, ao se considerar todo o período de análise, o resultado operacional, excetuado o resultado financeiro, em P5 foi 74,2%
maior do que o verificado em P1. Já no período acumulado de P3 para P5, tal resultado diminuiu 87,4%.
312. Por fim, avaliando a variação de margem operacional, exceto o resultado financeiro, no período analisado, verifica-se aumento de [CONFIDENCIAL] p.p. de P1 a P2 e
[CONFIDENCIAL] p.p. de P2 a P3. Nos períodos subsequentes houve redução de [CONFIDENCIAL] p.p., de P3 a P4 e de [CONFIDENCIAL] p.p. de P4 a P5. Assim, analisando-se todo o período,
a margem operacional, exceto o resultado financeiro, aumentou [CONFIDENCIAL] p.p. em P5 em relação à P1. Já no período acumulado entre P3 e P5, tal margem diminuiu [CONFIDENCIAL]
p.p.
313. A tabela abaixo, por sua vez, apresenta a demonstração de resultados e as margens de lucro associadas, para o período de investigação, obtidas com a venda de laminados
planos revestidos no mercado interno por tonelada vendida.
Demonstrativo de Resultado no Mercado Interno por Unidade (R$/t)
[CONFIDENCIAL] / [RESTRITO]
.
.P1
.P2
.P3
.P4
.P5
P1 - P5
.A. Receita Líquida - Mercado Interno
.[ R ES T R I T O ]
.[ R ES T R I T O ]
.[ R ES T R I T O ]
.[ R ES T R I T O ]
.[ R ES T R I T O ]
[ R ES T R I T O ]
.Variação
. -
.(3,3%)
.24,6%
.5,7%
.(6,8%)
+ 18,6%
.B. Custo do Produto Vendido - CPV
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
.Variação
. -
.(5,6%)
.0,2%
.22,9%
.2,6%
+ 19,2%
.C. Resultado Bruto {A-B}
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
.Variação
. -
.11,0%
.156,8%
.(30,7%)
.(42,0%)
+ 14,6%
.D. Despesas Operacionais
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
.Variação
. -
.(28,8%)
.(83,8%)
.770,5%
.(28,7%)
(28,5%)
.D1. Despesas Gerais e Administrativas
.100,0
.87,1
.56,2
.70,2
.91,8
[ CO N F. ]
.D2. Despesas com Vendas
.100,0
.110,2
.72,3
.89,4
.87,3
[ CO N F. ]
.D3. Resultado Financeiro (RF)
.100,0
.37,8
.3,8
.76,7
.79,6
[ CO N F. ]
.D4. Outras Despesas (Receitas) Operacionais (OD)
.100,0
.107,5
.-17,5
.159,4
.42,4
[ CO N F. ]
.E. Resultado Operacional {C-D}
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
.Variação
. -
.392,4%
.749,8%
.(68,3%)
.(59,2%)
+ 421,6%
.F. Resultado Operacional (exceto RF)
{C-D1-D2-D4}
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
.Variação
. -
.22,3%
.423,6%
.(53,5%)
.(38,8%)
+ 82,2%
.G. Resultado Operacional (exceto RF e OD)
{C-D1-D2}
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
.Variação
. -
.16,0%
.212,5%
.(34,0%)
.(48,5%)
+ 23,2%
314. Ao se analisar o demonstrativo de resultados obtido com a comercialização do produto similar no mercado interno por tonelada vendida, observou-se que o custo do
produto vendido unitário (CPV) em P5 foi 19,2% e 2,6% superior a este custo em P1 e P4, respectivamente, enquanto o preço médio obtido pela indústria doméstica em P5 foi 18,6% superior
a este preço em P1 e 6,8% menor a este preço em P4, aclarando assim, como visto, tanto a melhora do resultado bruto e manutenção da margem bruta obtidas pela indústria doméstica
em P5 em relação a P1, quanto a piora desse resultado/margem em relação a P4.
315. Mais ainda, o CPV unitário em P5 foi 26,0% superior a este custo em P3, enquanto o preço médio obtido pela indústria doméstica em P5 foi 1,5% menor a este preço em
P3, aclarando, como visto, a queda no resultado bruto e na margem bruta obtidas pela indústria doméstica nesse período.
316. Da mesma forma, observou-se que a soma do CPV somado aos valores das despesas gerais e administrativas e de vendas por tonelada em P5 foi 18,1% e 2,9% superior
a esta soma em P1 e P4, respectivamente, resultando, como visto, tanto na melhora do resultado operacional (exceto o resultado financeiro e as outras despesas/receitas operacionais) e
manutenção da margem operacional obtida pela indústria doméstica em P5 em relação a P1, quanto na piora desse resultado/margem em relação a P4.
317. Já o CPV unitário, acrescido das despesas das despesas gerais e administrativas e de vendas por tonelada, em P5 foi 26,5% superior a este custo/despesas em P3, aclarando,
como visto, a queda no resultado/margem operacional obtidas pela indústria doméstica nesse período.
318. Por fim, cabe novamente ressaltar o impacto do resultado financeiro (RF) e das outras despesas/receitas operacionais (OD) nos resultados e margens da indústria doméstica.
Exemplificando, em P1, a soma de tal resultado e das outras despesas/receitas por tonelada significaram cerca de [CONFIDENCIAL] do preço médio líquido obtido pela indústria doméstica,
ou ainda, [CONFIDENCIAL] das despesas operacionais totais por tonelada. Esse fato indica que tais valores podem não estar relacionados, ao menos diretamente, à produção e a venda do
produto similar no mercado interno. Além do mais, verifica-se grande variabilidade desses valores por tonelada ao longo do período de análise de dano.
6.1.2.3. Do fluxo de caixa, do retorno sobre investimentos e da capacidade de captar recursos
319. Com relação aos próximos indicadores a serem analisados, cumpre salientar que se referem às atividades totais da indústria doméstica e não somente às operações
relacionadas a laminados planos revestidos. Sendo assim, foram calculados com base nas demonstrações financeiras das peticionárias.
320. Registre-se que, para o início da investigação, os dados da empresa [RESTRITO] CSN foram corrigidos, uma vez verificado que os dados apresentados pela empresa, na petição
e informações complementares, diferem dos dados constantes de suas demonstrações financeiras.
Do Fluxo de Caixa, Retorno sobre Investimentos e Capacidade de Captar Recursos
[ R ES T R I T O ]
.
.P1
.P2
.P3
.P4
.P5
P1 - P5
Fluxo de Caixa
.A. Fluxo de Caixa (Mil R$)
.-100
.3477,4
.-25,3
.453,4
.-958,6
[ R ES T R I T O ]
.Variação
. -
.3.577,4%
.(100,7%)
.1.888,9%
.(311,4%)
(858,6%)
Retorno sobre Investimento
.B. Lucro Líquido (Mil R$)
.100,0
.164,3
.734,2
.230,1
.98,2
[ R ES T R I T O ]
.Variação
. -
.64,3%
.346,8%
.(68,7%)
.(57,3%)
(1,8%)
.C. Ativo Total (Mil R$)
.100,0
.100,5
.94,8
.88,0
.98,1
[ R ES T R I T O ]
.Variação
. -
.0,5%
.(5,6%)
.(7,2%)
.11,5%
(1,9%)
.D. Retorno sobre Investimento Total (ROI)
.100,0
.162,1
.775,9
.262,1
.100,0
[RESTRITO] .
.Variação
. -
.1,8 p.p.
.17,7 p.p.
.(14,9 p.p.)
.(4,7 p.p.)
[ R ES T R I T O ]
Capacidade de Captar Recursos
.E. Índice de Liquidez Geral (ILG)
.100,0
.93,3
.113,3
.113,3
.106,7
-
.Variação
. -
.(4,0%)
.18,2%
.(1,2%)
.(4,8%)
+ 6,7%
.F. Índice de Liquidez Corrente (ILC)
.100,0
.100,0
.105,9
.100,0
.88,2
-
.Variação
. -
.0,6%
.4,2%
.(4,0%)
.(11,3%)
(10,8%)
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