DOU 19/09/2024 - Diário Oficial da União - Brasil

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Nº 182, quinta-feira, 19 de setembro de 2024
ISSN 1677-7042
Seção 1
Margens de Rentabilidade (%)
.H. Margem Bruta {C/A}
.100,0
.174,7
.288,9
.99,0
.-
-
.Variação
.-
.Confidencial
.Confidencial
.Confidencial
.Confidencial
Confidencial
.I. Margem Operacional {E/A}
.(100,0)
.41,4
.57,7
.(50,9)
.(48,2)
-
.Variação
.-
.Confidencial
.Confidencial
.Confidencial
.Confidencial
Confidencial
.J. Margem Operacional (exceto RF)
{ F/ A }
.(100,0)
.19,7
.189,8
.(37,8)
.(54,3)
-
.Variação
.-
.Confidencial
.Confidencial
.Confidencial
.Confidencial
Confidencial
.K. Margem Operacional (exceto RF e OD)
{G/A}
.100,0
.271,2
.509,6
.136,5
.(73,1)
-
.Variação
.-
.Confidencial
.Confidencial
.Confidencial
.Confidencial
Confidencial
312. O resultado bruto da indústria doméstica registrou variações positivas até P3: 71,6% de P1 para P2 e 105,6% de P2 para P3. Nos períodos seguintes, entretanto, tal resultado
apresentou reduções significativas: 70,1% de P3 para P4 e 100,2% de P4 para P5. Assim, ao considerar toda a série analisada (P1 a P5), o resultado bruto obtido no mercado interno apresentou
contração de 100,2%.
313. A margem bruta apresentou comportamento similar e cresceu até P3: [CONFIDENCIAL] p.p. de P1 para P2 e [CONFIDENCIAL] p.p. de P2 para P3. Já nos períodos seguintes, a
margem bruta registrou queda expressiva de [CONFIDENCIAL] p.p de P3 para P4 e de [CONFIDENCIAL] p.p de P4 para P5. Em se considerando os extremos da série, a margem bruta obtida em
P5 diminuiu [CONFIDENCIAL] p.p. em relação a P1.
314. O resultado operacional (exceto o resultado financeiro e as outras despesas/receitas operacionais) também aumentou até P3: 169,2% de P1 para P2 e 134,2% de P2 para P3. Nos
períodos seguintes, entretanto, tal resultado apresentou reduções significativas: 76,5% de P3 para P4 e 152,8% de P4 para P5. Assim, ao considerar toda a série analisada (P1 a P5), tal resultado
operacional apresentou contração de 178,3%.
315. De maneira semelhante, a margem operacional (exceto o resultado financeiro e as outras despesas/receitas operacionais) ampliou-se até P3: [CONFIDENCIAL] p.p. de P1 para P2
e [CONFIDENCIAL] p.p. de P2 para P3. Já nos períodos seguintes, tal margem registrou queda expressiva de [CONFIDENCIAL] p.p de P3 para P4 e de [CONFIDENCIAL] p.p de P4 para P5. Em se
considerando os extremos da série, tal margem operacional obtida em P5 diminuiu [CONFIDENCIAL] p.p. em relação a P1.
316. Cabe aqui observar que o resultado e a margem operacional obtidos pela indústria doméstica no período são impactados de forma relevante quando são considerados na
apuração os valores relacionados ao resultado financeiro (RF) e às outras despesas/receitas operacionais (OD). A respeito, registre-se que para análise do início da investigação não se tem
informações suficientes se tais valores estão relacionados diretamente à produção e a venda do produto similar no mercado interno, ou se tais valores estão relacionados a outros fatores
pertinentes ao funcionamento da indústria doméstica. O comportamento do resultado/margem considerando tais valores, bem como o comportamento do resultado/margem excluindo somente
o resultado financeiro é apresentado a seguir.
317. Avaliando o resultado operacional no período analisado, considerando os valores relacionados ao resultado financeiro e às outras despesas/receitas operacionais, verifica-se
aumento de 140,8% de P1 para P2 e de 73,2% entre P2 e P3. Já de P3 para P4 houve redução de 177,2% e, entre P4 e P5, esse indicador mostrou ampliação de 6,9%. Analisando-se todo o
período, tal resultado operacional apresentou expansão da ordem de 49,2%, considerado P5 em relação a P1.
318. Com relação à variação de margem operacional ao longo do período, considerando os valores relacionados ao resultado financeiro e às outras despesas/receitas operacionais,
houve aumento de [CONFIDENCIAL] p.p. entre P1 e P2 e de [CONFIDENCIAL] p.p. de P2 para P3. Já de P3 para P4 houve diminuição de [CONFIDENCIAL] p.p. e, de P4 para P5, elevação de
[CONFIDENCIAL] p.p. Ao se considerar toda a série analisada, o indicador de margem operacional apresentou expansão de [CONFIDENCIAL] p.p., considerado P5 em relação ao início do período
avaliado (P1).
319. Já com relação ao resultado operacional, excetuado o resultado financeiro, verificou-se crescimento de 119,4% de P1 para P2 e de 1.093,0% de P2 para P3. Nos períodos
subsequentes houve redução de 117,6% entre P3 e P4 e de 39,7% entre P4 e P5. Ao se considerar todo o período de análise, o indicador de resultado operacional, excetuado o resultado
financeiro, revelou variação positiva de 43,1% em P5, comparativamente a P1.
320. Por fim, avaliando a variação de margem operacional, exceto o resultado financeiro, no período analisado, verifica-se aumento de [CONFIDENCIAL] p.p. entre P1 e P2 e de
[CONFIDENCIAL] p.p. de P2 para P3. Nos períodos subsequentes houve redução de [CONFIDENCIAL] p.p., de P3 para P4 e de [CONFIDENCIAL] p.p. entre P4 e P5. Analisando-se todo o período,
a margem operacional, exceto o resultado financeiro, apresentou expansão de [CONFIDENCIAL] p.p., considerado P5 em relação a P1.
321. A tabela abaixo, por sua vez, apresenta a demonstração de resultados e as margens de lucro associadas, para o período de investigação, obtidas com a venda de aços pré-
pintados no mercado interno por tonelada vendida.
Demonstrativo de Resultado no Mercado Interno (R$/t)
[CONFIDENCIAL] / [RESTRITO]
.
.P1
.P2
.P3
.P4
.P5
P1 - P5
.A. Receita Líquida - Mercado Interno
.100,0
.99,0
.129,9
.113,7
.103,1
[ R ES T R I T O ]
.Variação
.-
.(1,0%)
.31,3%
.(12,5%)
.(9,3%)
+3,1%
.B. Custo do Produto Vendido - CPV
.100,0
.90,9
.103,0
.113,9
.114,4
Confidencial
.Variação
.-
.(9,1%)
.13,3%
.10,6%
.0,5%
+14,4%
.C. Resultado Bruto {A-B}
.100,0
.172,4
.374,4
.111,9
.(0,2)
Confidencial
.Variação
.-
.72,4%
.117,2%
.(70,1%)
.(100,2%)
(100,2%)
.D. Despesas Operacionais
.100,0
.7,6
.27,3
.70,1
.38,3
Confidencial
.Variação
.-
.(92,4%)
.260,0%
.156,5%
.(45,4%)
(61,7%)
.D1. Despesas Gerais e Administrativas
.100,0
.64,3
.48,5
.60,0
.88,8
Confidencial
.D2. Despesas com Vendas
.100,0
.68,5
.63,1
.65,8
.76,4
Confidencial
.D3. Resultado Financeiro (RF)
.100,0
.(54,1)
.29,0
.66,7
.46,0
Confidencial
.D4. Outras Despesas (Receitas) Operacionais (OD)
.100,0
.64,0
.17,6
.76,0
.17,6
Confidencial
.E. Resultado Operacional {C-D}
.(100,0)
.41,0
.75,0
.(57,8)
.(49,6)
Confidencial
.Variação
.-
.141,0%
.83,0%
.(177,0%)
.14,1%
+50,4%
.F. Resultado Operacional (exceto RF)
{C-D1-D2-D4}
.(100,0)
.19,5
.246,2
.(43,1)
.(55,6)
Confidencial
.Variação
.-
.119,5%
.1.160,7%
.(117,5%)
.(28,9%)
+44,4%
.G. Resultado Operacional (exceto RF e OD)
{C-D1-D2}
.100,0
.270,4
.669,2
.157,0
.(76,4)
Confidencial
.Variação
.-
.170,4%
.147,5%
.(76,5%)
.(148,7%)
(176,4%)
322. Ao se analisar o demonstrativo de resultados obtido com a comercialização do produto similar no mercado interno por tonelada vendida, observou-se que o custo do produto
vendido unitário (CPV) em P5 foi 14,4% e 0,5% superior a este custo em P1 e P4, respectivamente, enquanto o preço médio obtido pela indústria doméstica em P5 foi somente 3,1% superior
a este preço em P1 e 9,3% menor a este preço em P4, aclarando assim, como visto, a queda no resultado bruto e na margem bruta obtidas pela indústria doméstica no período.
323. Da mesma forma, observou-se que a soma do CPV somado aos valores das despesas gerais e administrativas e de vendas por tonelada em P5 foi 12,8% e 1,3% superior a esta
soma em P1 e P4, respectivamente, resultando, como visto, na queda do resultado operacional e margem operacional (exceto o resultado financeiro e as outras despesas/receitas operacionais)
obtidos pela indústria doméstica no período.
324. Por fim, cabe novamente ressaltar o impacto do resultado financeiro (RF) e das outras despesas/receitas operacionais (OD) nos resultados e margens da indústria doméstica:
Exemplificando, em P1, a soma de tal resultado e as outras despesas/receitas por tonelada significaram cerca de [CONFIDENCIAL] % do preço médio líquido obtido pela indústria doméstica, ou
ainda, [CONFIDENCIAL] % das despesas operacionais totais por tonelada. Esse fato indica que tais valores podem não estar relacionados, ao menos diretamente, à produção e a venda do produto
similar no mercado interno. Mais ainda, verifica-se grande variabilidade desses valores por tonelada ao longo do período de análise de dano.
6.1.2.3 Do fluxo de caixa, do retorno sobre investimentos e da capacidade de captar recursos
325. Com relação aos próximos indicadores a serem analisados, cumpre salientar que se referem às atividades totais da indústria doméstica e não somente às operações relacionadas
a aços pré-pintados. Tais indicadores, para o início da investigação, foram calculados pelo DECOM tendo por base as demonstrações financeiras/balancetes apresentados pela CSN na petição.
326. Cabe ressaltar diferenças nos indicadores de fluxo de caixa e retorno sobre os investimentos, calculados pelo DECOM e os apresentados na petição e suas informações
complementares pela indústria doméstica.
Do Fluxo de Caixa, Retorno sobre Investimentos e Capacidade de Captar Recursos
[ R ES T R I T O ]
.
.P1
.P2
.P3
.P4
.P5
P1 - P5
Fluxo de Caixa
.A. Fluxo de Caixa (Mil R$)
.100,00
.271,51
.(91,41)
.(61,52)
.(20,34)
[ R ES T R I T O ]
.Variação
.-
.171,5%
.(133,7%)
.32,7%
.66,9%
(120,3%)
Retorno sobre Investimento
.B. Lucro Líquido
(Mil R$)
.100,0
.1.981,2
.1.216,0
.(80,3)
.2,7
[ R ES T R I T O ]
.Variação
.-
.1.881,2%
.(38,6%)
.(106,6%)
.103,4%
(97,3%)
.C. Ativo Total (Mil R$)
.100,0
.100,3
.82,7
.78,6
.87,9
[ R ES T R I T O ]
.Variação
.-
.0,3%
.(17,6%)
.(4,9%)
.11,8%
(12,1%)
.D. Retorno sobre Investimento Total (ROI)
.0,9%
.18,6%
.13,9%
.(1,0%)
.0,0%
[ R ES T R I T O ]
.Variação
.-
.17,7p.p.
.(4,8p.p.)
.(14,8p.p.)
.1,0p.p.
(0,9p.p.)
Capacidade de Captar Recursos
.E. Índice de Liquidez Geral (ILG)
.100,0
.122,7
.143,6
.133,6
.125,5
-
.Variação
.-
.22,7%
.17,0%
.(7,0%)
.(6,1%)
+25,5%
.F. Índice de Liquidez Corrente (ILC)
.100,0
.129,9
.108,4
.101,9
.84,1
-
.Variação
.-
.29,9%
.(16,5%)
.(6,0%)
.(17,4%)
(15,9%)
327. Foi observado redução no fluxo de caixa gerado pelas atividades totais da indústria doméstica de -120,3% ao longo do período de análise de indícios de dano, que foi marcado
por oscilações acentuadas nesse indicador ao se observar as variações período a período.
328. Por outro lado, não se constatou alteração no indicador de retorno sobre investimento, quando se compara tal retorno em P5 em relação a P1. Registre-se, contudo, deterioração
desse indicador quando se compara o retorno em P5 em relação aos 2 (dois) períodos anteriores, P3 e P4.
329. Com relação aos índices de liquidez geral e corrente, constatou-se que variaram ao longo do período de análise de dano. Contudo, tais índices se mantiveram entre [RESTRITO]
em cada um desses períodos.
6.1.2.4 Do crescimento da indústria doméstica
330. As vendas da indústria doméstica diminuíram 0,4% de P1 para P2 e 5,4% de P2 para P3. Nos períodos subsequentes, houve aumentos de 0,2% entre P3 e P4 e 8,4% de P4 e P5.
Ao se considerar todo o período de análise, as vendas da indústria doméstica destinadas ao mercado interno tiveram variação positiva de 2,4% em P5, comparativamente a P1.
331. O mercado brasileiro cresceu continuamente ao longo do período de análise: 17,3% de P1 para P2; 9,3% de P2 para P3; 0,4% de P3 para P4 e 4,7% de P4 para P5. Ao se considerar
todo o período de análise, o mercado brasileiro de aços pré-pintados revelou variação positiva de 34,9% em P5, comparativamente a P1.

                            

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