DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO DO AMAZONAS Manaus, segunda-feira, 11 de novembro de 2024 3 A Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE) do Governo do Amazonas avan- ça na etapa de certificação das famílias que serão reassentadas pelo Programa de Sa- neamento Integrado (Prosai) de Parintins (a 369 quilômetros de Manaus). O processo, ini- ciado em junho de 2024, já alcançou 359 imó- veis, com 515 certificações, e tem o objetivo de atualizar o cadastro inicial, feito durante a fase de estudos e projetos do programa. Nesta etapa, as certificações ocorreram no Mercado da Francesa, na Feira do Bagaço, no Beco Submarino e nos bairros Santa Clara e Castanheira. O secretário da UGPE, Marcellus Campêlo, ressalta que o Prosai Parintins reas- sentará 832 famílias que moram na área de abrangência das intervenções das obras – nos bairros Castanheira, Centro, Francesa, Palma- res, Santa Clara e Santa Rita. De acordo com a subcoordenadora So- cial da UGPE, Viviane Dutra, o processo de reassentamento inicia com cadastro e cer- tificação. Tão logo definido o cronograma e o planejamento das obras, as ações iniciam, gra- dativamente, respeitando o tempo de escolha e efetivação das soluções de moradia. “Após a fase de sensibilização e preparação, junto à Superintendência Estadual de Habita- ção (Suhab) são ofertadas as soluções de mora- dia, depois ocorrem as mudanças das famílias, o acompanhamento após o reassentamento, com ações de capacitação e de educação so- cioambiental”, comenta. Em novembro, prossegue Viviane, as equipes sociais da UGPE estarão em Parintins para con- cluir as duas últimas frentes de certificações (D e E), correspondente aos bairros Palmares e Santa Rita de Cássia, onde estão previstos a cer- tificação de 278 imóveis. “O momento também é para esclarecimentos de dúvidas”, afirma, lembrando que o contato também pode ser feito pelo número WhatsApp (92) 99124-6829. Viviane Dutra explica que as soluções de re- posição de moradia para as famílias que serão reassentadas são indenizações de compensa- ção financeira e reposição patrimonial, unida- des habitacionais e comerciais, a compra assis- tida (bônus moradia), a permuta terreno e casa, auxílio moradia e a bolsa moradia transitória para o período entre a saída da área de origem e a entrega da solução definitiva. Conforme a subcoordenadora Social da UGPE, a certificação é um processo de monito- ramento do território, uma forma de manter a atualização das informações, porém, dando um feedback ao morador quanto a sua situação mediante o projeto, se o imóvel vai ou não sair, e tirando dúvidas quanto à sua condição de atendimento. “Trata-se de uma visita técnica para atuali- zação de dados com base no cadastro reali- zado na fase de diagnóstico, um momento de esclarecer se, de fato, o imóvel irá sair e como se dará as próximas etapas. Também continu- amos com as reuniões do Grupo de Apoio Lo- cal (GAL) expandidas, com a participação de todo e qualquer cidadão ou cidadã que tenha interesse”, detalha. A certificação é um processo de monitoramento do território, para manter a atualização das informações e dando um retorno ao morador UGPE já certificou mais de 500 famílias que serão reassentadas pelo Prosai Parintins Tiago Corrêa/UGPE O processo ocorreu no Mercado da Francesa, na Feira do Bagaço, no Beco Submarino e nos bairros Santa Clara e Castanheira VÁLIDO SOMENTE COM AUTENTICAÇÃOFechar