Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152025012300032 32 Nº 16, quinta-feira, 23 de janeiro de 2025 ISSN 1677-7042 Seção 1 .D1. Despesas Gerais e Administrativas .100,0 .133,0 .135,1 .100,5 .97,0 [ CO N F. ] .D2. Despesas com Vendas .100,0 .76,5 .56,7 .55,8 .44,0 [ CO N F. ] .D3. Resultado Financeiro (RF) .100,0 .100,5 .82,4 .166,8 .179,5 [ CO N F. ] .D4. Outras Despesas (Receitas) Operacionais (OD) .100,0 .70,8 .79,4 .83,0 .72,5 [ CO N F. ] .E. Resultado Operacional {C- D} .100,0 .107,1 .138,5 .64,9 .(50,2) [ CO N F. ] .Variação . - .7,1% .29,2% .(53,2%) .(177,4%) (150,2%) .F. Resultado Operacional (exceto RF) {C-D1-D2-D4} .100,0 .105,2 .121,9 .95,0 .17,7 [ CO N F. ] .Variação . - .5,2% .15,9% .(22,1%) .(81,4%) (82,3%) .G. Resultado Operacional (exceto RF e OD) {C-D1-D2} .100,0 .96,0 .110,5 .91,8 .32,3 [ CO N F. ] .Variação . - .(4,0%) .15,1% .(16,9%) .(64,8%) (67,7%) Margens de Rentabilidade (em número-índice de %) .H. Margem Bruta {C/A} .100,0 .115,0 .119,4 .96,9 .47,1 [ CO N F. ] .Variação .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] [ CO N F. ] .I. Margem Operacional {E/A} .100,0 .128,3 .149,6 .69,0 .(69,9) [ CO N F. ] .Variação .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] [ CO N F. ] .J. Margem Operacional (exceto RF) { F/ A } .100,0 .125,5 .131,1 .100,6 .24,2 [ CO N F. ] .Variação .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] [ CO N F. ] .K. Margem Operacional (exceto RF e OD) {G/A} .100,0 .114,6 .119,6 .97,3 .44,7 [ CO N F. ] .Variação .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] [ CO N F. ] Fonte: Indústria Doméstica 514. A respeito da demonstração de resultados e das margens de lucro associadas, obtidas com a venda de cordoalhas para pneus de fabricação própria no mercado interno, registre-se que o CPV apresentou reduções de 20,0% de P1 para P2 e de 12,7% de P4 para P5, enquanto de P2 para P3 e P3 para P4 tal indicador apresentou dois aumentos consecutivos, de 9,1% cada. Considerando-se todo o período analisado houve queda de 16,9%. 515. De P1 a P2, o resultado bruto diminuiu 3,4%, entretanto, a respectiva margem aumentou [CONFIDENCIAL] p.p. Em P3, esses indicadores alcançaram o maior patamar da série. A partir de P4, esses parâmetros começaram a se deteriorar, sofrendo quedas sucessivas até atingir o pior desempenho em P5. Considerando-se os extremos da série (P1 a P5), o resultado bruto apresentou queda de 66,1% e a margem bruta, de [CONFIDENCIAL] p.p. 516. O resultado operacional e a margem operacional da indústria doméstica aumentaram até P3, quando obtiveram o melhor desempenho para começarem a se deteriorar a partir de P4. No período subsequente (P5), alcançaram o pior nível observado na série de análise. Considerando-se todo o período de investigação, o resultado operacional decresceu 150,2% e a margem operacional, [CONFIDENCIAL] p.p. 517. No tocante ao resultado operacional excluindo-se os resultados financeiros e respectiva margem, também se observou o melhor desempenho em P3 e o pior em P5. Considerando-se P5 em relação a P1, foi observada queda de 82,3% no resultado operacional excluindo-se os resultados financeiros e de [CONFIDENCIAL] p.p. na respectiva margem. 518. O mesmo ocorreu com o resultado operacional excluindo-se as receitas e despesas financeiras e outras receitas e despesas operacionais e a respectiva margem, que atingiram o melhor patamar em P3, deteriorando-se a partir de P4, a ponto de alcançar o pior desempenho em P5. Entre P1 e P5 foi observada queda de 67,7% nesse resultado, enquanto a margem respectiva apresentou decréscimo de [CONFIDENCIAL] p.p. Demonstrativo de Resultado no Mercado Interno por Unidade (R$/t e número-índice de R$/t) [CONFIDENCIAL] / [RESTRITO] . .P1 .P2 .P3 .P4 .P5 P1 - P5 .A. Receita Líquida - Mercado Interno .[ R ES T . ] .[ R ES T . ] .[ R ES T . ] .[ R ES T . ] .[ R ES T . ] [ R ES T . ] .Variação . - .1,4% .(10,5%) .11,1% .(1,4%) (0,6%) .B. Custo do Produto Vendido - CPV .100,0 .96,8 .85,6 .101,7 .114,8 [ CO N F. ] .Variação . - .(3,2%) .(11,6%) .18,8% .12,9% + 14,8% .C. Resultado Bruto {A-B} .100,0 .116,9 .108,3 .97,8 .46,9 [ CO N F. ] .Variação . - .16,9% .(7,3%) .(9,7%) .(52,1%) (53,1%) .D. Despesas Operacionais .100,0 .104,2 .81,1 .126,3 .162,6 [ CO N F. ] .Variação . - .4,2% .(22,2%) .55,8% .28,8% + 62,6% .D1. Despesas Gerais e Administrativas .100,0 .160,9 .132,4 .107,3 .133,9 [ CO N F. ] .D2. Despesas com Vendas .100,0 .92,5 .55,5 .59,6 .60,7 [ CO N F. ] .D3. Resultado Financeiro (RF) .100,0 .121,6 .80,8 .178,1 .247,9 [ CO N F. ] .D4. Outras Despesas (Receitas) Operacionais (OD) .100,0 .85,7 .77,8 .88,6 .100,1 [ CO N F. ] .E. Resultado Operacional {C- D} .100,0 .129,6 .135,7 .69,2 .(69,3) [ CO N F. ] .Variação . - .29,6% .4,7% .(49,0%) .(200,2%) (169,3%) .F. Resultado Operacional (exceto RF) {C-D1-D2-D4} .100,0 .127,2 .119,5 .101,4 .24,4 [ CO N F. ] .Variação . - .27,2% .(6,1%) .(15,1%) .(75,9%) (75,6%) .G. Resultado Operacional (exceto RF e OD) {C-D1-D2} .100,0 .116,1 .108,3 .98,0 .44,7 [ CO N F. ] .Variação . - .16,1% .(6,7%) .(9,5%) .(54,4%) (55,3%) Fonte: Indústria Doméstica 519. O CPV unitário diminuiu até P3 passando a aumentar a partir de P4. Ao longo do período de análise de indícios de dano, verificou-se variação positiva de 14,8% de P1 para P5. 520. Já no que tange ao resultado bruto unitário das vendas de cordoalhas para pneus verificou-se retração em todos os períodos, à exceção de P1 a P2, tendo o indicador apresentado contração de 53,1% entre P1 e P5. 521. No tocante ao resultado operacional unitário, foram registrados aumentos nos dois primeiros intervalos da série. Houve redução desse indicador de P3 para P4 (49,0%) e de P4 para P5 (200,2%). Ao se considerar os extremos da série, o resultado operacional unitário apresentou retração de 169,3% de P1 a P5. 522. O resultado operacional unitário exclusive o resultado financeiro e o resultado operacional unitário exclusive o resultado financeiro e outras despesas/receitas operacionais apresentaram variações negativas em todos os períodos, com exceção de P1 para P2. Considerando o período de análise de indícios de dano, o resultado operacional unitário exclusive o resultado financeiro apresentou redução de 75,6%, enquanto o resultado operacional unitário exclusive o resultado financeiro e outras despesas/receitas operacionais, 55,3%. 6.1.2.3. Do fluxo de caixa, do retorno sobre investimentos e da capacidade de captar recursos 523. Com relação aos próximos indicadores a serem analisados, cumpre salientar que se referem às atividades totais da indústria doméstica e não somente às operações relacionadas ao produto similar doméstico. Ressalte-se também que, para fins de cálculo do Retorno sobre Investimento (ROI), a peticionária reportou o lucro líquido adicionado dos juros sobre capital próprio, pois estes seriam considerados na apuração do resultado do exercício. Contudo, não se considerou justificada a soma dos juros sobre capital próprio, de forma que esses não foram considerados no valor do lucro líquido utilizado no cálculo do ROI. Do Fluxo de Caixa, Retorno sobre Investimentos e Capacidade de Captar Recursos (em número-índice) [CONFIDENCIAL] / [RESTRITO] . .P1 .P2 .P3 .P4 .P5 P1 - P5 Fluxo de Caixa .A. Fluxo de Caixa .(100,00) .(129,54) .194,37 .(187,63) .140,48 [ CO N F. ] .Variação . - .(29,5%) .250,0% .(196,5%) .174,9% + 240,5% Retorno sobre Investimento .B. Lucro Líquido .100,0 .116,5 .176,7 .44,7 .(75,0) [ CO N F. ] .Variação . - .16,5% .51,6% .(74,7%) .(267,8%) (175,0%) .C. Ativo Total .100,0 .117,0 .101,8 .111,6 .129,7 [ CO N F. ] .Variação . - .17,0% .(13,0%) .9,6% .16,2% + 29,7% .D. Retorno sobre Investimento Total (ROI) .100,0 .99,6 .173,5 .40,0 .(57,8) [ CO N F. ] .Variação .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] [ CO N F. ] Capacidade de Captar Recursos .E. Índice de Liquidez Geral ( I LG ) .(100,0) .(81,4) .(87,6) .(61,4) .(56,6) [ CO N F. ] .Variação .- .18,6% .(7,6%) .29,9% .7,9% + 43,4% .F. Índice de Liquidez Corrente (ILC) .(100,0) .(79,9) .(86,1) .(57,6) .(49,3) [ CO N F. ] .Variação .- .20,1% .(7,8%) .33,1% .14,5% + 50,7% Fonte: Indústria Doméstica Obs.: ROI = Lucro Líquido / Ativo Total; ILC = Ativo Circulante / Passivo Circulante; ILG = (Ativo Circulante + Ativo Realizável Longo Prazo)/(Passivo Circulante + Passivo Não Circulante) 524. Verificou-se aumento no fluxo de caixa referente às atividades totais da indústria doméstica de 240,5% ao longo do período de análise de indícios de dano. 525. Quanto ao retorno sobre investimento, verificou-se retração ao considerar-se os extremos da série, de P1 a P5, de [CONFIDENCIAL] p.p., com a maior queda tendo ocorrido de P3 para P4 ([CONFIDENCIAL] p.p.) e verificando-se apenas variação positiva entre P2 e P3 ([CONFIDENCIAL] p.p.). 526. Quanto à capacidade de captar recursos, o Índice de Liquidez Geral (ILG) apresentou variações positivas de 18,6% em P2, 29,9% em P4 e 7,9% em P5, sempre com relação ao período anterior. Já de P2 para P3 houve variação negativa de 7,6%. Considerando os extremos, o ILG variou positivamente em 43,4%. O Índice de Liquidez Corrente (ILC), por sua vez, apresentou a mesma tendência que o ILG. Considerando os extremos da série, o ILC variou positivamente em 50,7%. 6.1.2.4. Do crescimento da indústria doméstica 527. As vendas internas da indústria doméstica decresceram 27,6% de P1 a P5, em consequência das retrações observadas nos seguintes períodos: de P1 a P2 (17,3%), de P3 a P4 (8,2%) e de P4 para P5 (22,7%). O único período que registrou aumento foi entre P2 e P3 (23,4%). 528. O mercado brasileiro sofreu retração de P1 a P2 (17,7%), seguida de consecutivos aumentos: 30,0% de P2 a P3 e 3,7% de P3 a P4. No último intervalo na série de análise, o mercado brasileiro diminuiu 17,5%. Considerando os extremos da série, o mercado brasileiro apresentou redução de 8,6%. 529. A participação da indústria doméstica no mercado brasileiro aumentou apenas de P1 para P2, diminuindo sucessivamente a partir de P3. Dessa forma, a participação da indústria doméstica no mercado brasileiro decresceu [RESTRITO] p.p. em P5 comparativamente a P1. 530. Diante da evolução dos indicadores acima apresentados, conclui-se que a indústria doméstica teve retração ao longo do período de análise de dano, seja em termos absolutos, seja em relação ao mercado brasileiro. 6.1.3. Dos fatores que afetam os preços domésticos 6.1.3.1. Dos custos e da relação custo/preço 531. A tabela a seguir apresenta o custo de produção unitário e a relação entre custo e preço associados à fabricação do produto similar pela indústria doméstica, ao longo do período de análise. Dos Custos e da Relação Custo/Preço [CONFIDENCIAL] / [RESTRITO] . .P1 .P2 .P3 .P4 .P5 P1 - P5 Custos de Produção (em R$/t e número-índice de R$/t) .Custo de Produção (em R$/t) {A + B} .100,0 .96,8 .85,9 .101,9 .115,5 [ CO N F. ] .Variação . - .(3,2%) .(11,3%) .18,6% .13,3% + 15,5% .A. Custos Variáveis .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] [ CO N F. ] .A1. Matéria Prima .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] [ CO N F. ] .A2. Outros Insumos .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] [ CO N F. ] .A3. Utilidades .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] [ CO N F. ] .A4. Outros Custos Variáveis .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] [ CO N F. ] .B. Custos Fixos .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] [ CO N F. ] .B1. MOD .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] [ CO N F. ] .B2. Depreciação .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] [ CO N F. ] .B3. MOI + Serv. Contr. Produção .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] [ CO N F. ] .B4. Não estratificado .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] [ CO N F. ] .B5. Serviços Gerais + Manutenção .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] [ CO N F. ] Custo Unitário (em R$/t) e Relação Custo/Preço (%) .C. Custo de Produção Unitário .100,0 .96,8 .85,9 .101,9 .115,5 [ CO N F. ] .Variação . - .(3,2%) .(11,3%) .18,6% .13,3% + 15,5% .D. Preço no Mercado Interno .[ R ES T . ] .[ R ES T . ] .[ R ES T . ] .[ R ES T . ] .[ R ES T . ] [ R ES T . ] .Variação . - .1,4% .(10,5%) .11,1% .(1,4%) (0,6%) .E. Relação Custo / Preço {C/D} .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] [ CO N F. ] .Variação .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] .[ CO N F. ] [ CO N F. ] Fonte: RFB e Indústria Doméstica 532. O custo de produção unitário apresentou aumento significativo de 15,5% ao longo do período de P1 a P5, no entanto, este crescimento não foi linear. De P1 a P2 e de P2 a P3, houve redução de 3,2% e de 11,3%, respectivamente. De P3 a P4 e de P4 a P5, o custo unitário aumentou 18,6% e 13,3%, respectivamente. 533. Por sua vez, a relação entre o custo de produção e o preço de venda da indústria doméstica comportou-se de forma análoga ao custo de produção unitário: diminuição nos dois primeiros intervalos de análise e aumento nos restantes. Ao considerar o período como um todo (P1 a P5), a relação entre custo de produção e preço aumentou [CONFIDENCIAL] p.p. 6.1.3.2. Da comparação entre o preço do produto sob análise e o similar nacional 534. O efeito das importações investigadas sobre os preços da indústria doméstica deve ser avaliado sob três aspectos, conforme disposto no § 2o do art. 30 do Decreto nº 8.058, de 2013. Inicialmente deve ser verificada a existência de subcotaçãoFechar