DOMCE 06/02/2025 - Diário Oficial dos Municípios do Ceará
Ceará , 06 de Fevereiro de 2025 • Diário Oficial dos Municípios do Estado do Ceará • ANO XV | Nº 3646
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Uso de Tecnologias Educacionais: Avaliar como o professor integra
as tecnologias no processo de alfabetização. Isso inclui o uso de
recursos digitais, aplicativos de leitura, jogos interativos e plataformas
de ensino à distância, caso aplicáveis.
Inovação no Ensino: Observar se o professor busca constantemente
novas estratégias e recursos para enriquecer a aprendizagem dos
alunos, seja por meio de novas tecnologias, atividades criativas ou
abordagens diferenciadas de ensino.
Engajamento com Formação Continuada: Avaliar o grau de
envolvimento do professor em programas de formação continuada. O
interesse em participar de cursos, workshops e eventos educativos é
um bom indicador de comprometimento com o aprimoramento da
prática pedagógica.
Aplicação do Aprendizado: Verificar se o professor aplica os
conceitos e estratégias adquiridos em sua formação continuada no seu
dia a dia escolar. A transferência de conhecimento para a prática é um
indicador importante de eficácia na formação.
Desempenho nas Avaliações Institucionais: Levar em consideração as
avaliações institucionais realizadas pela própria escola, como
observações de gestão escolar ou feedback de alunos e pais. Essas
informações podem fornecer uma visão mais ampla sobre a
performance do professor.
Indicadores de Aprendizagem: Além das avaliações formais dos
alunos, também é interessante monitorar indicadores de desempenho,
como a evolução no domínio da leitura e escrita ao longo do ano
letivo, considerando os diferentes perfis de aprendizagem dos
estudantes.
Opinião dos Pais: Coletar feedback dos pais sobre o desempenho do
professor e a evolução do aprendizado de seus filhos. Isso pode ser
feito através de reuniões de pais, questionários ou entrevistas.
Percepção da Comunidade Escolar: Buscar a percepção de outros
membros da comunidade escolar (outros professores, coordenadores,
diretores) sobre o trabalho do professor alfabetizador. A colaboração e
o envolvimento da comunidade podem oferecer insights adiciona.
META 08 – PROMOVER ATÉ 31/05/2025 A COMPOSIÇÃO DE
TURMAS
E
ANO/SÉRIES
COM
EQUILÍBRIO
NA
QUANTIDADE
DE
ALUNOS
E
NO
NÍVEL
DE
APRENDIZAGEM PARA MELHOR ATENDIMENTO.
Detalhamento: A recomposição das aprendizagens de crianças do 3º
ao 5º ano é fundamental, especialmente quando houve lacunas
significativas no aprendizado, seja por questões pedagógicas, sociais
ou devido a períodos de interrupção (como durante a pandemia). O
foco é garantir que os alunos adquiram competências essenciais de
leitura, escrita e matemática, além de desenvolverem habilidades
socioemocionais.
Planejamento de Curto Prazo (1 a 3 meses):
Objetivo: A recomposição inicial das aprendizagens mais urgentes.
Estratégia: Durante o primeiro trimestre do ano letivo, priorizar o
reforço dos conteúdos essenciais, como leitura, escrita e matemática.
Considerar períodos de recuperação intensiva, com sessões de reforço
ou atividades extracurriculares.
Intensidade: Organizar ciclos intensivos de 2 a 3 semanas, focando em
um conteúdo específico por vez (exemplo: leitura e interpretação de
textos por 2 semanas, seguido de exercícios de cálculo e resolução de
problemas por mais 2 semanas).
Planejamento de Médio Prazo (6 meses):
Objetivo: Aprofundar as habilidades faltantes e consolidar o
aprendizado.
Estratégia: A recomposição deve ser feita de forma gradual,
integrando atividades de reforço durante as aulas regulares. As
estratégias podem ser adaptadas de acordo com as áreas mais
deficitárias dos alunos, mantendo a continuidade do conteúdo
curricular e oferecendo acompanhamento contínuo.
Intensidade: Utilizar períodos semanais com tempo dedicado às
atividades de recuperação (1 a 2 horas por semana), sem sobrecarregar
os alunos. Uma ou duas aulas por semana podem ser dedicadas
exclusivamente à recuperação.
Planejamento de Longo Prazo (1 ano ou mais):
Objetivo: Consolidar as aprendizagens ao longo do ano e monitorar o
progresso.
Estratégia: Ao longo do ano, é importante continuar com estratégias
de reforço, especialmente para os alunos com maior defasagem. O
acompanhamento deve ser constante, com avaliações formativas e
adaptadas para garantir que os alunos recuperem as habilidades
essenciais.
Intensidade: Aulas regulares com revisão constante dos conteúdos
anteriores, aplicando estratégias diferenciadas para reforçar conceitos
já aprendidos e avançando gradualmente para os conteúdos mais
complexos.
ESTRATÉGIAS AMPLAS
Avaliação
Diagnóstica:
Realizar
uma
avaliação
diagnóstica
abrangente logo no início do processo de recuperação para identificar
as lacunas de aprendizagem de cada aluno. Isso pode incluir testes de
leitura, escrita, matemática e habilidades socioemocionais.
Análise Individualizada: Criar planos de intervenção personalizados
para os alunos, levando em consideração as dificuldades específicas
de cada um, seja na leitura, escrita ou matemática.
Grupos de Nível e Atividades Personalizadas: Dividir a turma em
grupos de nível de aprendizagem e oferecer atividades que atendam às
necessidades de cada grupo. Por exemplo, um grupo pode precisar de
mais foco em leitura e fluência, enquanto outro pode precisar de mais
exercícios de cálculo.
Rotação de Atividades: Organizar atividades de aprendizagem
rotativas, permitindo que os alunos passem por diferentes estações de
aprendizado, com foco em temas como leitura, interpretação de textos,
cálculos matemáticos e resolução de problemas.
Plataformas e Aplicativos Educacionais: Utilizar tecnologias digitais,
como plataformas de ensino adaptativas, aplicativos de matemática e
leitura, para reforçar os conceitos de maneira interativa e lúdica.
Aulas Online Complementares: Oferecer aulas online ou recursos
digitais para os alunos revisarem o conteúdo em casa, com atividades
de prática.
Atividades Lúdicas e Manipulativas: Usar materiais concretos, como
blocos de leitura, ábacos, jogos de tabuleiro, jogos de palavras e
atividades de escrita criativa, para reforçar conceitos de forma
envolvente e prática.
Estímulos Visuais e Auditivos: Incorporar recursos visuais (cartazes,
vídeos) e auditivos (leitura em voz alta, gravações) para melhorar a
compreensão e retenção do conteúdo.
Revisão Diária e Recapitulação: Reservar um tempo no início de cada
aula para revisar rapidamente o conteúdo anterior. A repetição e a
prática constante ajudam a solidificar os conceitos.
Momentos de Recuperação Semanal: Ao final de cada semana,
realizar atividades de revisão e recuperação dos conteúdos abordados
durante a semana. Pode ser uma atividade prática, uma pequena
avaliação ou um jogo de perguntas e respostas.
Leitura Guiada e Compartilhada: Trabalhar com a leitura de livros e
textos de diferentes gêneros, acompanhando a leitura com os alunos e
estimulando discussões sobre o conteúdo. A leitura compartilhada
ajuda a melhorar a fluência e a compreensão.
Escrita Criativa: Incentivar a escrita de textos criativos, resumos e
redações curtas, ajustando as atividades de acordo com o nível de
proficiência dos alunos. A produção de textos deve ser constante, mas
com foco no aprimoramento das habilidades de coesão e coerência.
Aulas de Educação Socioemocional: Incorporar atividades que
trabalhem as competências socioemocionais, como autoconhecimento,
empatia, resiliência e habilidades de resolução de conflitos. Alunos
com dificuldades de aprendizagem podem também estar enfrentando
dificuldades emocionais, e o apoio nesse sentido é crucial.
Sessões de Conversa: Realizar rodas de conversa ou sessões de
aconselhamento para promover um espaço onde os alunos possam
expressar suas dificuldades e trabalhar as questões emocionais e
comportamentais que afetam o aprendizado.
Avaliação Formativa: Utilizar avaliações formativas frequentes para
monitorar o progresso dos alunos. Isso pode incluir testes rápidos,
trabalhos em grupo, exercícios práticos ou apresentações orais.
Metas de Aprendizagem: Estabelecer metas claras de aprendizagem
para cada aluno, acompanhando regularmente o progresso e ajustando
as intervenções conforme necessário.
Apoio Familiar: Engajar os pais no processo de recuperação das
aprendizagens, compartilhando com eles as metas e as estratégias de
ensino, para que possam apoiar o aprendizado em casa.
Atividades de Reforço em Casa: Enviar atividades complementares ou
sugerir recursos (como livros, sites ou aplicativos educativos) para
que os alunos possam revisar o conteúdo de forma autônoma em casa.
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