Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152025022000027 27 Nº 36, quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025 ISSN 1677-7042 Seção 1 FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO PORTARIA Nº 188, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2025 Retifica a Portaria Nº 1040/2024, que altera o Regimento Interno do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE, categoria de cargos comissionados e funções de confiança e os realoca. A PRESIDENTE SUBSTITUTA DO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições, e tendo em vista o disposto no art. 5º do Decreto nº 11.196, de 13 de setembro de 2022, bem como nos artigos 12 e 13 do Decreto nº 10.829, de 5 de outubro de 2021, resolve: Art. 1º Retificar a Portaria nº 1040/2024, que altera o Regimento Interno do FNDE, para que passe a constar o seguinte: I - onde se lê: " Art. 28. O art. 69-A da Portaria Nº 742/2022 passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 69-A. À Coordenação de Automação, Arquitetura e Design de Interfaces (COADI) compete: I - prospectar, selecionar, planejar, homologar, implantar e disponibilizar soluções e plataformas baseadas em automação digital de processos de trabalho; II - propor e implantar práticas e arquiteturas de DevSecOps, buscando automatização de processos e integração entre equipes no desenvolvimento, manutenção e sustentação de soluções de software; III - definir os padrões corporativos de arquitetura e qualidade relacionados a processos, ferramentas e metodologias de desenvolvimento, manutenção e sustentação de aplicações de software; IV - administrar e manter ferramentas de gestão de atividades de desenvolvimento, manutenção e sustentação de soluções de software; V - executar atividades de análise, aprovação, monitoramento e conformidade de plataformas, arquiteturas, padrões de design, incluindo aqueles relacionados a adoção de novas tecnologias; VI - gerenciar e configurar os aplicativos para equipamentos móveis e portais institucionais; e VII - aplicar o padrão de interface de portais definido para o governo, prospectado em boas práticas de experiência do usuário, fomentando atividades de Design, Webdesign e UX (user experience/interface)." (NR)" Leia-se: " Art. 28. O art. 69-A da Portaria Nº 742/2022 passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 69-A. À Coordenação de Soluções Digitais Administrativas e de Suporte a Ações Educacionais (COSAD) compete: I - diagnosticar necessidades de novas soluções de sistemas e apoiar o relacionamento com os usuários finais e com as unidades da Autarquia, tanto para os sistemas administrativos quanto para os sistemas de suporte a ações educacionais; II - coordenar as atividades de gestão de ambientes, desenvolvimento e sustentação dos sistemas e aplicações corporativas, em articulação com as demais unidades e os provedores externos de serviço; III - coordenar as atividades de especificação técnica e interoperabilidade relacionados à gestão de soluções digitais, sistemas e aplicações, incluindo a gestão do portfólio e do ciclo de vida; e IV - apoiar a definição e monitorar acordos de níveis mínimos de serviço relacionados ao desenvolvimento, à manutenção e à sustentação de soluções digitais, sistemas e aplicações. (NR)" Art. 2º. Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação. JULIANA ISABELLI MIGUEL COELHO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA PORTARIA Nº 84, DE 14 DE FEVEREIRO DE 2025 Institui a Política do Vocabulário Terminológico do Arquivo Histórico do Inep. O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA - INEP, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pelo Decreto nº 11.204, de 21 de setembro de 2022, e em conformidade com o Decreto nº 12.002, de 22 de abril de 2024, resolve: Art. 1º Instituir a Política do Vocabulário Terminológico do Arquivo Histórico do Inep, conforme o Anexo desta Portaria. Art. 2º São objetivos da Política do Vocabulário Terminológico do Arquivo Histórico do Inep: Estabelecer um vocabulário terminológico padronizado que promova uniformidade e consistência na descrição dos documentos históricos. Facilitar o acesso e a recuperação de informações por meio de terminologia clara e bem definida. Preservar a integridade e a autenticidade dos termos utilizados no contexto histórico dos documentos. Contribuir para a padronização de práticas arquivísticas no âmbito institucional. Promover a capacitação e o treinamento dos profissionais para a aplicação do vocabulário terminológico. Fomentar a pesquisa e o desenvolvimento de estudos relacionados à terminologia e à organização de acervos históricos. Incentivar a transparência e a acessibilidade do acervo histórico ao público em geral. Art. 3º A implementação e gestão da Política serão de responsabilidade da Diretoria de Estudos Educacionais, que poderá editar normas complementares para sua execução. Parágrafo único: A veracidade das informações e opiniões contidas na Política é de responsabilidade exclusiva dos autores. Art. 4º A Política do Vocabulário Terminológico do Arquivo Histórico do Inep poderá ser amplamente divulgada por meio dos canais institucionais do Inep, incluindo plataformas digitais e publicações oficiais. Parágrafo único. É permitida a reprodução total ou parcial da Política, desde que citada a fonte. Art. 5º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação. MANUEL FERNANDO PALACIOS DA CUNHA E MELO ANEXO POLÍTICA DO VOCABULÁRIO TERMINOLÓGICO DO ARQUIVO HISTÓRICO DO INEP A P R ES E N T AÇ ÃO O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) tem sido orientador nas ações relativas à educação brasileira desde sua concepção. Essa função se reflete intrinsecamente no Arquivo Histórico, que abriga um conteúdo documental múltiplo, variado, multifacetado e é fonte importante para pesquisadores de todo o país. O Arquivo Histórico do Inep disponibiliza seus documentos em formato digital através do AtoM, uma plataforma on-line, de código aberto, idealizada para o gerenciamento das descrições arquivísticas, em conformidade com as normas do Conselho Internacional de Arquivos - CIA (International Council on Archives). Para que o acervo histórico seja disponibilizado adequadamente ao público e suas informações sejam facilmente recuperáveis, houve um estudo e criação do vocabulário terminológico adequado à descrição documental do Arquivo Histórico do Inep. A partir de uma cooperação técnica-financeira entre o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), foi realizada a consultoria que apresentou como produto o Vocabulário Terminológico do Arquivo Histórico, o qual tem sua implementação formalizada nesta política. 1. OBJETIVOS A política do Vocabulário Terminológico do Arquivo Histórico do Inep tem como objetivo apresentar as informações da criação e implementação do tesauro do arquivo, voltado ao registro e disseminação dos termos que serão utilizados na indexação dos documentos pertencente ao acervo do Arquivo Histórico do Inep. O documento contém informações que serão úteis para a orientação da sua manutenção, já que novos termos podem ser adicionados, alterados ou até removidos. Apresenta também informações sobre o ICA-AtoM, programa livre, onde o vocabulário será indexado para auxiliar na acurácia da recuperação da informação e facilitar a busca feita pelos usuários. A maior parte do trabalho será feita dentro do programa que, baseado na Norma Brasileira de Descrição Arquivística (Nobrade), possui campos específicos para o uso dos termos na indexação. Portanto, esse documento se apresenta como forma de oficializar o projeto e como uma referência a ser consultado acerca de recomendações, normas e outras determinações. 2. HISTÓRIA DO ARQUIVO HISTÓRICO O Arquivo Histórico se originou na década de 1980, derivado de um quadro de arranjo proposto pela arquivista Astréa Moraes e Castro. A sua criação foi parte do processo de reorganização da documentação do Ministério da Educação (MEC) e do Inep, transferida definitivamente do Rio de Janeiro à nova capital, Brasília. O resultado desse trabalho foi um rearranjo documental que se deu a partir de estudos da estrutura do Instituto, de sua criação e de legislações concernentes, reconstituindo as atribuições de cada órgão que fez parte da estrutura institucional. A proposta da arquivista sofreu adaptações até chegar ao modelo atual, obedecendo a uma sistemática que envolve ordenação por setor de origem, tipologia documental e assunto. O acervo documental deste fundo histórico é organizado em 53 séries documentais, dispostas na Seção de Fundo Histórico. O acervo preserva informações de 60 anos de trabalho relacionado ao desenvolvimento da educação brasileira, e é composto por documentos textuais, imagens e mapas, que possuem valor histórico, probatório e informativo. No final da década de 1990 houve a transformação do Inep em autarquia federal, na qual aprovaram o Regimento Interno do órgão, constando em sua estrutura a Diretoria de Tratamento e Disseminação de Informações Educacionais, subdividida em duas coordenações-gerais: 1) Coordenação-Geral de Difusão de Informações Educacionais e 2) Coordenação-Geral de Tratamento da Informação e Documentação, esta última se subdividindo em: Coordenação de Tratamento da Informação e Coordenação de Acervo e Documentação, esta tinha a responsabilidade de preservar e tornar acessível o Arquivo Histórico do Inep (AHi). Com a finalidade de facilitar a recuperação da informação do AHi, foi contratada uma empresa especializada, a fim de indexar o acervo. Como resultado desse trabalho, foi criado o InepArq, sistema de busca interno utilizado pelo Arquivo Central e pelo Arquivo Histórico. A ferramenta de pesquisa do InepArq é realizada por meio de palavras-chave, o que não garante a recuperação completa dos documentos. Dessa forma, viu-se a necessidade de atualizar a ferramenta utilizada pelo Arquivo Histórico. Em meados de 2013, houve uma reestruturação organizacional da autarquia, onde o Arquivo Histórico ficou localizado fisicamente junto à Biblioteca, sendo geridos pelo Centro de Informação e Biblioteca em Educação (Cibec), e o Arquivo Central ficou sob responsabilidade da Diretoria de Gestão e Planejamento (DGP). Em razão da grande demanda por parte dos pesquisadores externos, o Arquivo Histórico iniciou o Projeto Contínuo de Digitalização do Acervo pela própria equipe de arquivistas, historiadores e museólogos. Com isso, os documentos digitalizados passaram a ser disponibilizados para o público externo no sistema AtoM (Acess to Memory), o qual permite buscas mais amplas em relação ao InepArq. 3. CONSTRUÇÃO DO VOCÁBULÁRIO TERMINOLÓGICO DO ARQUIVO H I S T Ó R I CO Para a construção do vocabulário controlado do Arquivo Histórico do Inep, inicia-se com a extração de termos contidos nos documentos do acervo histórico. A extração dos termos considera o maço como unidade informacional. Isso significa que as pastas contidas dentro de cada maço são relevantes para fins de organização do processo de levantamento dos termos, entretanto, a padronização e os registros têm como objetivo representar o maço como um documento. Isto posto, o processo de extração dos termos consiste em: 1. identificação e registro do maço que terá os termos extraídos em planilha eletrônica; 2. leitura superficial de todos os documentos do maço selecionado; 3. identificação de termos frequentes, de representação significativa ou de ambos de cada pasta do maço; 4. padronização e registro dos termos identificados em planilha eletrônica; 5. classificação dos termos a fim de agrupá-los e identificar um novo termo, mais abrangente, que represente todo o grupo; 6. padronização e registro dos termos das classes criadas em planilha eletrônica; 7. identificação de palavras ou sequência de palavras recorrentes no conteúdo, representando temas, instituições, locais ou qualquer remissiva aos documentos de cada pasta que possam caracterizar assuntos do maço; e 8. padronização e registro das palavras recorrentes em planilha eletrônica. A planilha eletrônica utilizada relaciona-se ao processo de extração, mencionado anteriormente, e registra os dados dos maços analisados. A seguir, estão quais são esses dados e suas respectivas descrições: ¸ Série: descrição da série do maço (refere-se ao item 1 do processo de extração); ¸ Caixa: número da caixa na qual o maço está acondicionado (refere-se ao item 1 do processo de extração); ¸ Maço: número do maço (refere-se ao item 1 do processo de extração); ¸ Pastas: quantidade de pastas dentro do maço (refere-se ao item 1 do processo de extração); ¸ Termo Específico: termo extraído do maço (refere-se aos itens 3 e 4 do processo de extração); ¸ Termo Geral: termo criado para representar a classificação de um grupo de termos (refere-se aos itens 5 e 6 do processo de extração); ¸ Assunto: palavras ou sequência de palavras recorrentes no conteúdo do documento, que podem representar pontos de acesso (refere-se aos itens 7 e 8 do processo de extração); ¸ Acesso: local onde o maço está disponível para consulta (refere-se ao item 1 do processo de extração); e ¸Observações: texto explicativo de qualquer observação que o consultor entendeu como relevante a ser registrada para análise da equipe do Arquivo Histórico do Inep. Após a extração dos termos, procede-se com uma análise das informações levantadas para refinar o resultado. Essa etapa tem como objetivo encontrar termos equivalentes para unificá-los, além de padronizar a forma de apresentação de todos os termos extraídos. Segue-se, então, com a classificação dos termos específicos. Aqui, os termos são analisados considerando o contexto que se deseja estabelecer, representado pelo termo geral. Assim, novos agrupamentos e desmembramentos são realizados relacionando os termos e seus contextos até alcançar uma estrutura taxonômica, que resulta na proposta apresentada neste documento.Fechar