DOU 21/02/2025 - Diário Oficial da União - Brasil

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Nº 37, sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025
ISSN 1677-7042
Seção 1
 
 
(1) taxa média da variação de frequência em intervalos de frequência preestabelecidos; 
(2) tempos de permanência da frequência abaixo dos patamares de referência preestabelecidos;  
(3) maior taxa de variação da frequência em que o sistema se recupera sem atingir o valor da frequência mínima e sem necessidade de corte de carga; e 
(4) valor da frequência do sistema após a estabilização. 
 análise de contingências, simples e duplas, com formação de ilhas, em que não haja recuperação da frequência ou em que o valor da frequência mínima tenha sido ultrapassado, ou em ambas as 
condições; 
(1) essa análise determina os montantes de corte de carga necessários para atingir as metas desejadas; e 
(2) os cortes de carga devem ser coordenados com as ações de controle de tensão, de modo a evitar a recuperação da carga remanescente com a elevação das tensões provocadas pela redução no 
carregamento do sistema, o que implicaria maior afundamento da frequência, com cortes de carga adicionais desnecessários. 
 estudos para definição do número de estágios a serem utilizados e determinação dos valores preliminares de ajuste dos relés e dos montantes de corte de carga por estágios; 
(1) o critério de proporcionalidade no valor de corte de carga entre os agentes deve ser atendido e os valores de ajuste dos relés devem ser escolhidos de modo a garantir a atuação dos estágios na 
sequência desejada. 
 análise de contingências, simples e duplas, em outras condições de operação, para se obter: 
(1) avaliação dos ajustes preliminares dos relés, com definição de novos valores, caso necessário; 
(2) avaliação dos montantes de corte de carga alocados preliminarmente por estágio e realização dos remanejamentos dos montantes que se fizerem necessários; 
(3) determinação da necessidade de ajustes de retaguarda para os relés, com definição desses novos ajustes; e 
(4) verificação da possibilidade de ocorrerem atuações desnecessárias. 
 
análises para determinar a inércia mínima na área, de forma a garantir as condições de frequência mínima e a recuperação da frequência às possíveis condições de ilhamento em contingências no 
SIN, após atuação de todos os estágios do esquema de alívio de carga por subfrequência; 
 análises da influência da indisponibilidade de reatores ou equipamentos variáveis de suporte de reativos, em valores de potência mínima sincronizada, influenciados pela recuperação da carga 
remanescente com a tensão; e 
 análise do sistema sob o ponto de vista de estabilidade de tensão, pois durante o processo para dimensionamento do esquema de alívio de carga por subfrequência podem ocorrer colapsos de 
tensão. 
(1) esse problema de colapso de tensão pode não ser observado, uma vez que os recursos do programa de estabilidade utilizado, com o objetivo de facilitar a convergência dos fluxos de potência 
transitórios, modela as cargas do sistema apenas como impedâncias constantes a partir de um determinado patamar de tensão, normalmente de 50%. 
1.3.12.2.7.   Os esquemas de reversão síncrono-gerador não devem ser considerados. 
1.3.12.2.8.   Durante o processo para quantificação do corte de carga por subfrequência, a possibilidade de ocorrerem problemas de estabilidade, provenientes da interação com controladores 
que não estejam completamente modelados, deve ser considerado para situações em que se verifiquem grandes variações nas grandezas elétricas do sistema. 
2.4.8.2. 
Critérios  
1.3.12.2.9.   O esquema de alívio de carga por subfrequência (ERAC) deve ser dimensionado para garantir que, após sua atuação, a frequência se estabilize em 59,5 Hz em 20 segundos para o SIN 
e para as ilhas elétricas que possam ser formadas. 
1.3.12.2.10.   O esquema de alívio de carga por subfrequência deve ser dimensionado para sobrecargas no SIN com base na pesquisa da contingência mais crítica que leve a frequência a valores 
abaixo do nominal, sem perda de sincronismo entre as regiões. 
1.3.12.2.11.   O esquema deve atender também às situações de emergência regionais que determinem sobrecargas superiores àquelas previstas para o SIN. 
1.3.12.2.12.   A frequência mínima adotada como referência para o dimensionamento dos esquemas de alívio de carga por subfrequência (ERAC) é 57,0 Hz.  
1.3.12.2.13.   Nos casos de ilhamento de carga e geração em uma área com predominância de geração hidráulica, pode-se admitir a excursão da frequência até 56,0 Hz, desde que se obtenha um 
menor corte de carga. 
 
Estudos de estabilidade eletromecânica de alívio de geração por sobrefrequência 
2.4.9.1. 
Premissa 
1.3.12.2.14.   Os estudos de alívio de geração por sobrefrequência devem incluir: 
 análise de contingências com perdas de grandes blocos de carga ou abertura de paralelo entre regiões: 
(1) todas as condições de carga e de potência sincronizada nas condições de intercâmbios e nos períodos estudados devem ser consideradas; 
(2) a operação nas condições limites de intercâmbio deve ser considerada, para se obter: 
(i) 
taxa média de variação da frequência em intervalos de frequência preestabelecidos; 
(ii) tempos de permanência da frequência acima dos patamares de referência preestabelecidos; 
(iii) maior taxa de variação da frequência em que o sistema se recupera sem atingir o valor da frequência máxima e sem necessidade de corte de geração; e 
(iv) valor da frequência do sistema após a estabilização. 
 análise das contingências, simples e duplas, com formação de ilhas, sem restabelecimento da frequência ou com o valor da frequência máxima ultrapassado, ou em ambas as condições. 
(1) essa análise determina os montantes de corte de geração necessários para atingir as metas desejadas. 
(2) os cortes de geração devem ser coordenados com as ações de controle de tensão para evitar problemas de atendimento dentro da ilha. 
 estudos para definição do número dos estágios e dos montantes de corte de geração a serem realizados e determinação dos valores preliminares de ajuste dos relés. 
(1) o critério de proporcionalidade no valor de corte de geração deve ser atendido entre os agentes e os valores de ajuste dos relés adequados à atuação dos estágios devem ser escolhidos na sequência 
desejada. 
(2) o estágio é considerado como o corte de geração relacionado a cada nível de desbalanço geração-carga. 
 análise de contingências, simples e duplas, em outras condições de operação, para se obter: 
(1) avaliação dos ajustes preliminares dos relés, com a definição de novos valores, caso necessário. 
(2) avaliação dos montantes de corte de geração alocados preliminarmente por estágio e realização dos remanejamentos necessários. 
(3) determinação da necessidade de ajustes de retaguarda para os relés, com definição desses novos ajustes. 
(4) verificação da possibilidade de ocorrerem atuações desnecessárias. 
 análises para determinação das potências sincronizadas mínimas nas usinas ou conjuntos de usinas, que devem ser realizadas caso se tenha atingido a condição limite de geração indicativa da 
necessidade de desligamento. 
(1) o limite do desbalanço geração-carga adequado às condições de frequência máxima e ao restabelecimento da frequência devem ser determinados, a fim de atender as possíveis condições de 
ilhamento em contingências no SIN, após atuação de todos os estágios definidos pelos estudos de alívio de geração por sobrefrequência. 
 
durante o processo para dimensionamento do esquema de alívio de geração por sobrefrequência, deve ser considerada a possibilidade de ocorrerem problemas de estabilidade, provenientes da 
redução do nível de amortecimento do sistema remanescente ou da interação com controladores que não estejam completamente modelados para situações com grandes variações nas grandezas 
elétricas do sistema. 
1.3.12.2.15.   O esquema de alívio de geração por sobrefrequência deve ser dimensionado para situações de excesso de geração no SIN, com base na contingência mais crítica que leve a frequência 
a valores superiores ao nominal, sem perda de sincronismo entre as regiões. 
1.3.12.2.16.   O esquema de alívio de geração por sobrefrequência deve atender também às situações de emergência regionais que determinem sobrecargas superiores àquelas previstas para o 
SIN. 
2.4.9.2. 
Critérios 
1.3.12.3.1.   A frequência máxima a ser observada, após os distúrbios, deve ser compatível com as características da carga e dos equipamentos do sistema envolvido. 
1.3.12.3.2.   Nas situações de difícil contorno, devem ser analisados esquemas alternativos que considerem também o ilhamento ou o bloqueio de unidades térmicas. 
1.3.12.3.3.   O esquema de alívio de geração por sobrefrequência deve ser dimensionado para garantir que, após sua atuação, a frequência se estabilize em 60,5Hz em 20 segundos para o SIN e 
para as ilhas elétricas que possam ser formadas. 
2.5. 
Diretrizes para estudos de transitórios eletromagnéticos sob condições de manobra 
 
Processos relacionados 
1.3.12.4.  Neste item estão definidas as diretrizes para os estudos de transitórios eletromagnéticos requeridos nos estudos pré-operacionais e de recomposição no Submódulo 7.4 e Submódulo 
3.10, nos estudos de acesso no Submódulo 7.1, de superação de equipamentos no Submódulo 3.12 e nos estudos que definem o projeto básico de instalações de transmissão no Submódulo 7.3. 
1.3.12.5.  Os dados para os estudos de transitórios eletromagnéticos com horizonte até os estudos do PAR/PEL são os disponíveis no banco de dados do ONS, complementados pelas informações 
solicitadas aos agentes responsáveis pelas instalações. Caso disponíveis, devem ser utilizadas as características "como efetivamente implantadas” descritas no Submódulo 7.3. 
1.3.12.5.1.   Para estudos além do horizonte do PAR/PEL, a base de dados utilizada é a do órgão responsável pelo planejamento da expansão (longo prazo). 
1.3.12.6.  Os estudos de projeto básico, referentes à fase de engenharia de sistemas, são de responsabilidade dos agentes de transmissão envolvidos e têm por finalidade definir as características 
para especificação das instalações e dos equipamentos que serão integrados às instalações de transmissão por meio dos processos de leilão ou de autorização. 
1.3.12.7.  Os estudos pré-operacionais, necessários à inclusão de novas instalações nos procedimentos operacionais da Rede Básica, são de responsabilidade do ONS e têm o objetivo de quantificar 
em detalhe todos os impactos da nova instalação sobre a Rede Básica existente.  
1.3.12.7.1.   Em relação aos estudos de projeto básico, os estudos pré-operacionais tratam de uma avaliação complementar das solicitações transitórias e temporárias decorrentes de manobras 
ou de defeitos, na qual devem ser considerados a representação detalhada dos equipamentos do sistema envolvido e os parâmetros reais dos equipamentos correspondentes às novas instalações. 
1.3.12.8.  Os estudos de acesso, referentes à fase de engenharia de sistemas, são de responsabilidade do acessante e têm por finalidade definir as características para especificação das instalações 
e dos equipamentos do próprio acessante, bem como avaliar os impactos causados pela inserção do empreendimento na operação da Rede Básica. 
1.3.12.8.1.   Enquadram-se nos estudos de acesso aqueles relacionados aos empreendimentos que ocasionem seccionamento de linhas de transmissão da Rede Básica ou inserção de novas 
unidades geradoras. 
1.3.12.8.2.   Os estudos de acesso devem ter o mesmo nível de detalhamento que os estudos de projeto básico ou pré-operacionais, dependendo do tempo para entrada em operação da instalação. 

                            

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