DOU 21/02/2025 - Diário Oficial da União - Brasil

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Nº 37, sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025
ISSN 1677-7042
Seção 1
 
 
 Critérios para os bancos de capacitores em derivação 
1.3.17.1.  Os transitórios de energização de capacitores em derivação não devem afetar o desempenho da rede. 
1.3.17.2.  A manobra de energização não deve provocar operação indevida das proteções de sobrecorrente ou sobretensão. 
1.3.17.3.  O valor máximo da corrente de inrush não deve ultrapassar a suportabilidade dos capacitores do banco e deve estar entre os valores admissíveis para a capacidade de energização de 
corrente capacitiva dos disjuntores do banco. 
1.3.17.4.  A operação de para-raios convencionais decorrente da manobra do banco não deve ser admitida. 
 Critérios para os bancos de capacitores série fixos e controlados 
1.3.18.1.  Nenhuma manobra pode resultar na superação da energia dissipada máxima, garantida pelo fabricante e fornecida pelo agente, para os capacitores série protegidos por varistores de 
óxido metálico, Metal oxide varistor (MOV). 
 Critérios para os disjuntores 
1.3.19.1.  Nas manobras com aberturas de disjuntores, devem ser respeitados os valores garantidos pelo fabricante e fornecidos pelo agente para as tensões de restabelecimento transitórias, as 
capacidades de interrupção referentes a cada tipo de manobra associada e o grau de assimetria da corrente de curto-circuito. 
1.3.19.2.  Para as manobras de abertura de linhas de transmissão em vazio, os valores de tensão pré-abertura da linha devem ser previamente determinados para a condição de operação 
considerada, considerando a  ocorrência de curtos-circuitos fase-terra, rejeição de carga com falta na linha, sobrefrequências ou outras condições de sistema relevantes.  
1.3.19.3.  Os valores da tensão fase-fase pré-manobra não devem ultrapassar os limites máximos admissíveis fornecidos pelos agentes, e na ausência desses dados, devem ser considerados como 
limites máximos admissíveis os valores indicados na Tabela 4. 
 Critérios para as máquinas síncronas 
1.3.20.1.  As máquinas síncronas encontram-se protegidas das sobretensões ocasionadas por manobras na rede devido às limitações impostas pelos equipamentos mais restritivos, como por 
exemplo, para-raios e transformadores. 
1.3.20.2.  Para máquinas síncronas eletricamente próximas ao ponto no qual é realizada a manobra, são necessárias averiguações de solicitações eletromagnéticas e mecânicas internas às máquinas. 
1.3.20.3.  As correntes da armadura e a tensão de campo devem ser inferiores aos valores garantidos pelos fabricantes e fornecidos pelos agentes para as sobrecargas admissíveis no tempo.  
1.3.20.3.1.   Na falta desses valores, para geradores de polos lisos ou rotor cilíndrico, utiliza-se o gráfico da Figura 1 para avaliar as suportabilidades para curta duração dos enrolamentos de 
armadura e campo. 
 
0 
40 
80 
120 
160 
200 
240 
0 
20 
40 
60 
80 
100 120 
Duração máxima (s) 
% do valor nominal 
Corrente no 
estator 
Tensão de 
campo 
 
Figura 1 – Suportabilidade de curta-duração para geradores de polo liso [11] 
1.3.20.4.  A perda de vida no eixo mecânico de turbo-geradores deve ser inferior à fornecida pelo agente e na ausência dessa informação, deve ser inferior a 0,01%. 
 Critérios para as linhas de transmissão 
1.3.21.1.  Em nenhum ponto da linha, o pico da tensão transitória pode ser superior ao valor utilizado no projeto da linha de transmissão para a definição do seu nível básico de isolamento. 
1.3.21.1.1.   O projeto deve estabelecer espaçamentos e cadeias de isoladores, entre outros parâmetros. 
 Extinção do arco secundário 
2.6.10.1. Tempo morto até 500 ms 
1.3.22.1.1.   O sucesso da extinção do arco secundário no religamento monopolar é caracterizado pelo valor eficaz do último pico da corrente do arco secundário (Ia) e pelo valor do primeiro pico 
da tensão de restabelecimento transitória (Vp) através do canal do extinto arco. 
1.3.22.1.2.   Caso o par de valores (Vp, Ia) esteja localizado no interior de uma curva que caracterize a zona de alta probabilidade de extinção do arco secundário, conforme Figura 2, considera-se 
que o religamento monopolar obteve sucesso. 
 Primeiro Pico da TRV (kV) 
0 
10 
20 
30 
40 
50 
60 
0 
50 
100 
150 
200 
Iarc(rms) 
Zona de Provável 
Extinção do Arco 
 
Figura 2 – Curva indicativa para análise da extinção da corrente de arco secundário [12] 
2.6.10.2. 
Tempo morto superior a 500 ms 
1.3.22.2.1.   Para avaliação do sucesso da extinção do arco secundário no religamento monopolar ou tripolar – este último no caso de circuitos paralelos que induzam tensões no circuito sob 
estudo – deve ser considerada uma curva de referência, obtida experimentalmente, que relaciona o tempo morto necessário para a extinção do arco secundário com o valor do último pico da 
corrente de arco, conforme Figura 3. 

                            

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