DOU 21/02/2025 - Diário Oficial da União - Brasil
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Nº 37, sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025
ISSN 1677-7042
Seção 1
5.2.2.3. Os desvios de frequência devem ser anulados o mais rapidamente possível a fim de garantir a inexistência de desequilíbrios prolongados entre geração e carga.
5.2.2.4. Os desvios dos intercâmbios entre as áreas de regulação devem também ser anulados de tal forma que cada área de regulação termine por absorver integralmente suas próprias variações
de carga e de geração.
Critérios de desempenho
7.2.3.1. Aspectos gerais
5.2.3.1.1.
A fim de possibilitar a análise comparativa do comportamento do sistema sob as diversas modalidades de estratégia de controle, são levantados os índices de desempenho (ID)
descritos a seguir, calculados para um período de 15 minutos. Tais critérios não devem ser analisados isoladamente, de modo a se evitar falsas conclusões.
7.2.3.2.
Índice de desempenho 1 (ID1):
(a) conceituação: integral no tempo do erro de controle de área (ECA), conforme Equação (17).
(17) 𝐼𝐷1 = ∫ 𝐸𝐶𝐴 𝑑𝑡
(b) objetivo: verificar o adequado desempenho dos controles secundários por meio da análise das tendências de subgeração ou sobregeração de cada área de controle.
(1) Valores elevados desse índice são indesejáveis, pois indicam um mau desempenho do controle secundário, o que gera uma tendência de acúmulo de intercâmbios involuntários.
(2) A análise desse índice não deve ocorrer isoladamente, para não haver a situação indesejável de uma oscilação sustentada do ECA, cuja integral é nula, como apresentado na Figura 4.
Figura 4 - Oscilação sustentada do ECA
7.2.3.3.
Índice de desempenho 2 (ID2):
(a)
conceituação: integral no tempo do produto do módulo do desvio de frequência pelo tempo, conforme Equação (18).
(18) 𝐼𝐷2 = ∫𝑡 . |𝛥𝑓| 𝑑𝑡
(b)
objetivo: fornecer uma medida da efetividade do controle no desempenho dinâmico do sistema uma vez que pondera o erro em função do instante de sua ocorrência.
(1) O ID2 relaciona-se aos requisitos de estabilidade de funcionamento a longo termo.
7.2.3.4.
Índice de desempenho 3 (ID3):
(a)
conceituação: desvio máximo de frequência, em módulo, para cada área de controle e para cada impacto selecionado, conforme Equação (19).
(19) 𝐼𝐷3 = |𝛥𝑓|𝑚𝑎𝑥
(b)
objetivo: refletir as tendências de afastamentos máximos absolutos das diferentes áreas de controle em que se subdivida o sistema.
7.2.3.5.
Índice de desempenho 4 (ID4):
(a)
conceituação: taxa de recuperação da frequência de cada área de controle em que se subdivida o sistema, conforme Equação (20).
(20) 𝐼𝐷4 =
𝛥𝑓
𝛥𝑡
(b)
objetivo: mostrar a velocidade de recuperação da frequência para os diversos tipos de impactos selecionados.
(1) O ID4 pode ser avaliado pelo coeficiente angular da reta ab mostrada na Figura 5.
Figura 5 – Taxa de recuperação da frequência
7.2.3.6.
Índice de desempenho 5 (ID5):
(a)
conceituação: integral no tempo do produto do módulo do erro absoluto de controle de área pelo tempo, conforme Equação (21).
(21) 𝐼𝐷5 = ∫ 𝑡 .|𝐸𝐶𝐴| 𝑑𝑡
(b)
objetivo: fornecer uma medida da efetividade do controle no desempenho dinâmico do sistema por meio da penalização de forma crescente dos erros persistentes.
(1) Do mesmo modo que o ID2, o ID5 relaciona-se aos requisitos de estabilidade de funcionamento a longo termo.
7.2.3.7.
Índice de desempenho 6 (ID6):
(a)
conceituação: número de vezes em que o ECA de cada área de controle passa por zero, conforme Figura 6.
Figura 6 – Apuração do ID6
(b)
objetivo: aferir a eficácia do controle suplementar através do número de tentativas efetuadas pelo controle secundário no sentido de anular os desvios de frequência e/ou intercâmbio.
7.2.3.8.
Índice de desempenho 7 (ID7):
(a)
conceituação: desvio de frequência em regime permanente que se verifica em impactos do tipo perturbação, quando existe a possibilidade de formação de áreas carentes de reserva de potência,
conforme Equação (22) e Figura 7.
(22) 𝐼𝐷7 = 𝛥𝑓𝑟𝑝
ECA
t
ECA
t
t
f
a
b
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