DOU 21/02/2025 - Diário Oficial da União - Brasil

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Nº 37, sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025
ISSN 1677-7042
Seção 1
 
 
Figura 11 - Requisito de resposta para controle primário de frequência  de centrais geradoras para eventos de sub e sobrefrequência. 
Tabela 2 – Ajustes padrão e faixas de ajustes do controle primário de frequência 
Parâmetro 
Ajuste padrão 
Ajuste 
mínimo 
Ajuste 
máximo 
bmUF 
Banda morta de subfrequência 
0,1 Hz 
0,040 Hz 
0,2 Hz 
bmOF 
Banda morta de sobrefrequência 
0,1 Hz 
0,040 Hz 
0,2 Hz 
kUF 
Estatismo de subfrequência na base de potência nominal 
5% 
2% 
8% 
kOF 
Estatismo de sobrefrequência na base de potência nominal 
5% 
2% 
8% 
PMAX 
Valor correspondente à potência máxima disponível na central geradora no momento da ultrapassagem da 
banda morta, ou outro valor a ser definido pelo ONS em função de limitação sistêmica 
100% 
- 
100% 
PMIN 
Valor correspondente à potência mínima da central geradora, definida pelo agente de geração, em valor não 
superior a 25% da capacidade nominal da central 
25% 
- 
25% 
 
(b) O requisito de desempenho dinâmico do controle primário de frequência é indicado na Figura 12 e na Tabela 3. O controle deve responder com tempos inferiores aos apresentados na Tabela 3 e 
conforme as indicações dos itens (c), (d) e (e). 
 
Figura 12 - Tempo de resposta do controle de frequência da central geradora. 
Tabela 3 – Requisito de desempenho dinâmico do controle primário de frequência 
Parâmetro 
Valor máximo 
ΔP < 50% (1) 
ΔP ≥ 50% (1) 
Tempo de reação 
Tempo necessário para início da variação da potência ativa após a aplicação de um degrau de variação de 
frequência na referência da malha de controle de frequência. 
1 s 
Tempo de resposta 
Tempo necessário para a potência ativa no ponto de conexão da central geradora atingir 90% do valor final, 
quando sujeita a um degrau de variação de frequência na referência da malha de controle de frequência 
10 s 
30 s 
Tempo de 
estabilização 
Tempo necessário para a potência ativa no ponto de conexão permanecer acima de 95% e abaixo de 105% 
de seu valor final. 
30 s 
1. 
s 
Nota: 
1. Variação de potência (ΔP), em percentual da potência nominal, exigida pelo controle de potência em função do degrau de frequência e do estatismo ajustado. 
 
(c) Não deve haver atraso intencional na resposta dos aerogeradores/inversores, exceto em caso de necessidade sistêmica identificada pelo ONS. 
(d)  A resposta do controle deve estável e bem amortecida durante todo perído de contribuição da resposta primária de frequência. 
(e) Os aerogeradores e inversores devem ser capazes de sustentar a resposta do controle primário de frequência, sem se desconectarem da rede, enquanto houver condições associadas à fonte 
primária que possibilitem tal contribuição, e enquanto as condições de frequência e tensão estiverem dentro das faixas especificadas nos itens 5.2.1. e 5.7 deste submódulo;  
(f) O controle primário de frequência pode ser implementado a nível de aerogerador/inversor ou a nível de parque, desde que atenda aos requisitos indicados no item 5.2.9.  (a). 
(g) O requisito de injeção de potência ativa em condição de subfrequência de que trata o item 5.2.9.  (a) não implica em estabelecimento de reserva de potência operativa para centrais geradoras, 
mas na utilização, quando disponível, de eventual capacidade ociosa da central de geração. 
5.3. 
Variação de tensão em regime permanente 
5.3.1.  A central geradora não deve produzir variação de tensão superior a 5% no ponto de conexão às instalações sob responsabilidade de agente de transmissão no caso de manobra parcial ou 
total, tempestiva ou não, do parque gerador. 
5.4. 
Instabilidade de tensão 
5.4.1.  A central geradora deve dispor de dispositivos de controle que evitem o seu desligamento por instabilidade de tensão, conforme estabelecido no item 5.7 deste submódulo. 
5.5. 
Sistema de proteção para centrais geradoras  
5.5.1.  Os requisitos de proteção das unidades geradoras da central geradora devem ser definidos pelos respectivos fabricantes. 
5.6. 
Sistema de registro de perturbações para centrais geradoras  
5.6.1.  Os requisitos específicos para o sistema de registro de perturbações das unidades geradoras da central geradora devem ser definidos pelos respectivos fabricantes. 
5.7. 
Suportabilidade a subtensões e sobretensões dinâmicas 
5.7.1.  Caso haja variações temporárias de tensão em uma ou mais fases no ponto de conexão da central geradora às instalações sob responsabilidade de agente de transmissão ou de distribuição, 
decorrentes de distúrbios na Rede Básica, a central geradora deve continuar operando (sem desconexão), se a tensão nos terminais dos aerogeradores ou inversores permanecer dentro da região 
indicada na Figura 13. 
5.7.1.1.   Esta característica aplica-se a qualquer tipo de distúrbio, sejam eles provocados por rejeição de carga, defeitos simétricos ou assimétricos, devendo ser atendida pela tensão da fase que 
sofrer maior variação. 

                            

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