DOU 18/03/2025 - Diário Oficial da União - Brasil

                            Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152025031800051
51
Nº 52, terça-feira, 18 de março de 2025
ISSN 1677-7042
Seção 1
679. No tocante ao resultado operacional excluindo-se os resultados financeiros foi observada queda de 8.697,4% entre P1 e P5, enquanto a margem operacional exceto o
resultado financeiro apresentou redução de [CONFIDENCIAL] p.p. ao se considerar os extremos da série.
680. Com relação ao resultado operacional excluindo-se as receitas e despesas financeiras e outras receitas e despesas operacionais, foi observada queda de 3.723,6% entre P1
e P5, enquanto a margem respectiva apresentou decréscimo de [CONFIDENCIAL] p.p. ao se considerar os extremos da série.
Demonstrativo de Resultado no Mercado Interno por Unidade (em número índice de R$/km)
[CONFIDENCIAL] / [RESTRITO]
.
.P1
.P2
.P3
.P4
.P5
P1 - P5
.A. Receita Líquida - Mercado Interno
.100,0
.81,2
.57,3
.50,6
.37,6
[ R ES T . ]
.Variação
. -
.(18,8%)
.(29,5%)
.(11,7%)
.(25,6%)
(62,4%)
.B. Custo do Produto Vendido - CPV
.100,0
.83,5
.61,7
.53,6
.58,4
[ CO N F. ]
.Variação
. -
.(16,5%)
.(26,2%)
.(13,0%)
.8,9%
(41,6%)
.C. Resultado Bruto {A-B}
.100,0
.73,5
.42,5
.40,3
.-32,1
[ CO N F. ]
.Variação
. -
.(26,5%)
.(42,1%)
.(5,2%)
.(179,6%)
(132,1%)
.D. Despesas Operacionais
.100,0
.79,7
.37,2
.41,7
.31,9
[ CO N F. ]
.Variação
. -
.(20,3%)
.(53,3%)
.11,9%
.(23,5%)
(68,1%)
.D1. Despesas Gerais e Administrativas
.100,0
.79,5
.44,6
.38,3
.45,3
[ CO N F. ]
.D2. Despesas com Vendas
.100,0
.79,5
.46,9
.45,9
.58,5
[ CO N F. ]
.D3. Resultado Financeiro (RF)
.100,0
.95,7
.-28,4
.84,6
.178,2
[ CO N F. ]
.D4. Outras Despesas (Receitas) Operacionais (OD)
.-100,0
.-100,8
.-199,7
.-102,3
.-930,3
[ CO N F. ]
.E. Resultado Operacional {C-D}
.-100,0
.-210,8
.74,2
.-70,0
.-1379,8
[ CO N F. ]
.Variação
. -
.(110,8%)
.135,2%
.(194,3%)
.(1.872,3%)
(1.279,8%)
.F. Resultado Operacional (exceto RF)
{C-D1-D2-D4}
.100,0
.-703,4
.290,2
.186,2
.-8169,9
[ CO N F. ]
.Variação
. -
.(802,4%)
.141,2%
.(35,8%)
.(4.488,3%)
(8.258,1%)
.G. Resultado Operacional (exceto RF e OD)
{C-D1-D2}
.-100,0
.-339,2
.-172,9
.-77,5
.-3627,3
[ CO N F. ]
.Variação
. -
.(239,3%)
.49,0%
.55,2%
.(4.584,5%)
(3.528,2%)
681. Com relação à receita líquida unitária, foram observadas retrações em todos os períodos. Considerando-se os extremos da série, a queda alcançou 62,4%.
682. Ao se analisar o CPV unitário, observou-se variação negativa de até P4: 16,5%, 26,2% e 13,0% entre P1 e P2, P2 e P3 e entre P3 e P4, respectivamente. Houve variação
positiva de 8,9% de P4 para P5. Ao longo de todo o período de análise de dano, verificou-se variação negativa de 41,6% de P1 para P5.
683. Já no que tange ao resultado bruto unitário das vendas de cabos de fibras ópticas, verificou-se retração em todos os períodos, tendo o indicador apresentado retração de
132,1% entre P1 e P5. No período P5, a indústria doméstica experimentou [CONFIDENCIAL].
684. No tocante ao resultado operacional unitário, foi registrado crescimento apenas entre P2 e P3 (135,2%). Nos demais períodos, houve redução na ordem de 110,8% de P1
para P2, 194,3% de P3 para P4 e de 1.872,3% de P4 para P5. Essas variações, ao se considerar os extremos da série, levaram à queda de 1.279,8% do resultado operacional unitário.
Importante lançar luz sobre o fato de apenas no período P3 ter se observado [CONFIDENCIAL], ao passo que nos demais períodos a indústria doméstica [CONFIDENCIAL].
685. O resultado operacional unitário exclusive o resultado financeiro apresentou sucessivas quedas, exceto de P2 para P3, resultando numa diminuição desse indicador de P1
para P5 na ordem de 8.258,1%.
686. A seu turno, o resultado operacional unitário exclusive o resultado financeiro e outras despesas/receitas operacionais apresentou variação durante o período de análise.
Nesse sentido, observaram-se elevações entre P2 e P3 e entre P3 e P4 e retração nos demais períodos. Considerando o período de análise de dano, o resultado operacional unitário exclusive
o resultado financeiro e outras despesas/receitas operacionais registrou redução de 3.528,2%.
6.1.2.3. Do fluxo de caixa, do retorno sobre investimentos e da capacidade de captar recursos
687. Com relação aos próximos indicadores a serem analisados, cumpre salientar que se referem às atividades totais da indústria doméstica e não somente às operações
relacionadas a cabos de fibra óptica.
Do Fluxo de Caixa, Retorno sobre Investimentos e Capacidade de Captar Recursos
[ CO N F I D E N C I A L ]
.
.P1
.P2
.P3
.P4
.P5
P1 - P5
Fluxo de Caixa
.A. Fluxo de Caixa
.100,0
.34,3
.104,3
.57,1
.-59,3
-
.Variação
. -
.(65,7%)
.204,4%
.(45,3%)
.(204,0%)
(159,3%)
Retorno sobre Investimento
.B. Lucro Líquido
.100,0
.46,0
.212,2
.161,2
.-40,6
-
.Variação
. -
.(54,0%)
.361,5%
.(24,0%)
.(125,2%)
(140,6%)
.C. Ativo Total
.100,0
.107,3
.94,1
.88,9
.80,7
[ CO N F I D E N C I A L ]
.Variação
. -
.7,3%
.(12,3%)
.(5,5%)
.(9,3%)
(19,3%)
.D. Retorno sobre Investimento Total (ROI)
.[ CO N F I D E N C I A L ]
.[ CO N F I D E N C I A L ]
.[ CO N F I D E N C I A L ]
.[ CO N F I D E N C I A L ]
.[ CO N F I D E N C I A L ]
[ CO N F I D E N C I A L ]
.Variação
.-
.[ CO N F I D E N C I A L ]
.[ CO N F I D E N C I A L ]
.[ CO N F I D E N C I A L ]
.[ CO N F I D E N C I A L ]
[ CO N F I D E N C I A L ]
Capacidade de Captar Recursos
.E. Índice de Liquidez Geral (ILG)
.[ CO N F I D E N C I A L ]
.[ CO N F I D E N C I A L ]
.[ CO N F I D E N C I A L ]
.[ CO N F I D E N C I A L ]
.[ CO N F I D E N C I A L ]
[ CO N F I D E N C I A L ]
.Variação
. -
.(6,8%)
.16,9%
.9,0%
.(1,3%)
+ 17,3%
.F. Índice de Liquidez Corrente (ILC)
.[ CO N F I D E N C I A L ]
.[ CO N F I D E N C I A L ]
.[ CO N F I D E N C I A L ]
.[ CO N F I D E N C I A L ]
.[ CO N F I D E N C I A L ]
[ CO N F I D E N C I A L ]
.Variação
. -
.(8,8%)
.7,5%
.14,0%
.(7,8%)
+ 3,1%
Obs.: ROI = Lucro Líquido / Ativo Total; ILC = Ativo Circulante / Passivo Circulante;
ILG = (Ativo Circulante + Ativo Realizável Longo Prazo)/(Passivo Circulante + Passivo Não Circulante)
688. Verificou-se diminuição no fluxo de caixa referente às atividades totais da indústria doméstica de 159,3% ao longo do período de análise de dano.
689. Quanto ao retorno sobre investimento, verificou-se retração ao considerar-se os extremos da série, de P1 a P5, de [CONFIDENCIAL] p.p., com a maior queda tendo ocorrido
de P4 para P5 ([CONFIDENCIAL] p.p.). Verificou-se variação positiva apenas de P2 para P3 ([CONFIDENCIAL] p.p.).
690. Ao se analisar a capacidade de captar recursos, verificou-se melhora no índice de liquidez geral, com a aumento de 17,3%. Houve elevação também no índice de liquidez
corrente, com aumento consolidado de 3,1% ao longo de todo o período.
6.1.2.4. Do crescimento da indústria doméstica
691. As vendas internas da indústria doméstica apresentaram tendência de crescimento de P1 até P4: de P1 para P2 (16,9%), P2 para P3 (25,3%) e de P3 para P4 (17,9%). De
P4 para P5, essas vendas sofreram um revés com diminuição de 39,0%. Mesmo com essa queda, o volume vendido em P5 ainda foi superior ao de P1 em 5,4%.
692. O mercado brasileiro também apresentou crescimento no início do período de análise de dano (P1 a P3) e, embora tenha decrescido de P3 para P5, quando considerada
toda a série analisada, apresentou crescimento acumulado de 48,8%. A demanda brasileira por cabos de fibras ópticas cresceu 41,4% de P1 para P2 e 20,6% de P2 para P3, tendo,
posteriormente, conforme mencionado, apresentado seguidas quedas de 4,8% de P3 para P4 e de 8,3% de P4 para P5.
693. A participação da indústria doméstica no mercado brasileiro apresentou movimento variado, diminuindo de P1 para P2 ([RESTRITO] p.p), crescendo de P2 para P3 ([RESTRITO]
p.p) e de P3 para P4 ([RESTRITO] p.p.) e, novamente, decrescendo de P4 para P5 ([RESTRITO] p.p.). Com essa movimentação, a participação da indústria doméstica no mercado brasileiro
decresceu [RESTRITO] p.p. em P5 comparativamente a P1.
694. Diante da evolução dos indicadores acima apresentados, conclui-se que a indústria doméstica teve retração ao longo do período de análise de dano em relação ao mercado
brasileiro.
6.1.3. Dos fatores que afetam os preços domésticos
6.1.3.1. Dos custos e da relação custo/preço
695. A tabela a seguir apresenta o custo de produção, o custo unitário e a relação entre custo e preço associados à fabricação do produto similar pela indústria doméstica, ao
longo do período de análise.
Dos Custos e da Relação Custo/Preço
[CONFIDENCIAL] / [RESTRITO]
.
.P1
.P2
.P3
.P4
.P5
P1 - P5
Custos de Produção (em R$/km)
.Custo de Produção (em R$/t)
{A + B}
.100,0
.84,5
.63,9
.56,4
.67,3
[ CO N F I D E N C I A L ]
.Variação
. -
.(15,5%)
.(24,3%)
.(11,8%)
.19,3%
(32,7%)
.A. Custos Variáveis
.100,0
.84,2
.63,9
.56,5
.67,1
[ CO N F I D E N C I A L ]
.A1. Matéria Prima
.100,0
.66,7
.43,5
.35,0
.49,4
[ CO N F I D E N C I A L ]
.A2. Outros Insumos
.100,0
.87,1
.69,1
.64,4
.67,3
[ CO N F I D E N C I A L ]
.A3. Utilidades
.100,0
.87,3
.67,8
.61,1
.90,6
[ CO N F I D E N C I A L ]
.A4. Outros Custos Variáveis
.100,0
.105,8
.81,8
.65,9
.99,2
[ CO N F I D E N C I A L ]
.B. Custos Fixos
.100,0
.108,5
.67,9
.51,3
.84,7
[ CO N F I D E N C I A L ]
.B1. Depreciação
.100,0
.108,5
.67,9
.51,3
.84,7
[ CO N F I D E N C I A L ]
Custo Unitário (em R$/km) e Relação Custo/Preço (%)
.C. Custo de Produção Unitário
.100,0
.84,5
.63,9
.56,4
.67,3
[ CO N F I D E N C I A L ]
.Variação
. -
.(15,5%)
.(24,3%)
.(11,8%)
.19,3%
(32,7%)
.D. Preço no Mercado Interno
.100,0
.81,2
.57,3
.50,6
.37,6
[ R ES T . ]
.Variação
. -
.(18,8%)
.(29,5%)
.(11,7%)
.(25,6%)
(62,4%)
.E. Relação Custo / Preço {C/D}
.[ CO N F I D E N C I A L ]
.[ CO N F I D E N C I A L ]
.[ CO N F I D E N C I A L ]
.[ CO N F I D E N C I A L ]
.[ CO N F I D E N C I A L ]
-
.Variação
.-
.[ CO N F I D E N C I A L ]
.[ CO N F I D E N C I A L ]
.[ CO N F I D E N C I A L ]
.[ CO N F I D E N C I A L ]
[ CO N F I D E N C I A L ]
696. O custo de produção unitário, em R$ por km, apresentou redução de 15,5% entre P1 e P2, de 24,3% de P2 para P3 e de 11,8% de P3 para P4, seguida de variação positiva
entre P4 e P5 de 19,3%. Essas oscilações resultaram no decréscimo de 32,7% do custo de produção quando considerados os extremos da série (P1 a P5).

                            

Fechar