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Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152025052700013 13 Nº 98, terça-feira, 27 de maio de 2025 ISSN 1677-7042 Seção 1 Pomovirus solani (Potato mop-top virus - PMTV) Pospiviroid chloronani (Tomato chlorotic dwarf viroid - TCDVd) Pospiviroid fusituberis (Potato spindle tuber viroid - PSTVd) Pospiviroid parvicapsici (Pepper chat fruit viroid - PCFVd) Potato yellowing virus (PYV) Potexvirus ecslilii (Lily virus X - LVX) Potexvirus pepini (Pepino mosaic virus - PepMV) Potyvirus atuberosi (Potato virus A - PVA) Potyvirus freesiae (Freesia mosaic virus - FreMV) Potyvirus musae (Banana bract mosaic virus - BBrMV) Potyvirus plumpoxi (Plum pox virus - PPV) Potyvirus ranunculi (Ranunculus mosaic virus - RanMV) Potyvirus ranunculideformationis (Ranunculus leaf distortion virus - Ran L DV ) Potyvirus ranunculitenuis (Ranunculus mild mosaic virus - RanMMV) Potyvirus trifolii (Clover yellow vein virus - ClYVV) Potyvirus trompetae (Colombian datura virus - CDV) Potyvirus tulipadefractum (Tulip breaking virus - TBV) Robigovirus elaeis (African oil palm ringspot virus - AOPRV) Sobemovirus BSSV (Blueberry shoestring virus - BSSV) Soymovirus maculavaccinii (Blueberry red ringspot virus - BRRV) Stralarivirus fragariae (Strawberry latent ringspot virus - SLRSV) Tepovirus tafsolani (Potato virus T - PVT) Tobamovirus fructirugosum (Tomato brown rugose fruit virus - ToBRFV) Tobamovirus kyuri (Kyuri green mottle mosaic virus - KGMMV) Tobamovirus maculacapsici (Bell pepper mottle virus - BPeMV) Tobamovirus maculafructi (Cucumber fruit mottle mosaic virus - CFMMV) Tobamovirus plantagonis (Ribgrass mosaic virus - RMV) Tobamovirus viridimaculae (Cucumber green mottle mosaic virus - CGMMV) Tobravirus pisi (Pea early-browning virus - PEBV) Tobravirus tabaci (Tobacco rattle virus - TRV) Tombusvirus algeriaense (Grapevine Algerian latent virus - GALV) Tombusvirus cynarae (Artichoke mottled crinkle virus - AMCV) Tombusvirus lycopersici (Tomato bushy stunt virus - TBSV) Tombusvirus petuniae (Petunia asteroid mosaic virus - PeAMV) Tymovirus latandigenum (Andean potato latent virus - APLV) XVII - PLANTAS INFESTANTES E PARASITAS Aldama dentata Allium vineale Alopecurus myosuroides Amaranthus albus Amaranthus blitoides Amaranthus graecizans Ambrosia trifida Antennaria dioica Apera spica-venti Arceuthobium spp. Arctotheca calendula Argemone ochroleuca Arivela viscosa (Cleome viscosa) Asphodelus fistulosus Asphodelus tenuifolius Bassia scoparia (Kochia scoparia) Bidens aurea Bonnaya antipoda (Lindernia antipoda) Bonnaya ciliata (Lindernia ciliata) Bromus rigidus Bromus secalinus Bromus sterilis Bromus tectorum Carduus acanthoides Carduus pycnocephalus Centaurea diffusa Cerastium arvense Chondrilla juncea Cirsium arvense Coincya tournefortii (Brassica tournefortii) Crassocephalum crepidioides Crepis tectorum Cuscuta australis Cuscuta campestris Cuscuta epithymum Cuscuta europaea Cuscuta reflexa Descurainia pinnata Descurainia sophia Digera muricata Digitaria velutina Dinebra chinensis (Leptochloa chinensis) Dinebra retroflexa Elymus repens (Agropyron repens) Erysimum cheiranthoides Euphorbia esula Euphorbia helioscopia Fumaria bastardii Fumaria densiflora Galeopsis speciosa Galeopsis tetrahit Heliotropium europaeum Hibiscus trionum Hirschfeldia incana Hordeum murinum subsp. leporinum (Hordeum leporinum) Impatiens glandulifera Imperata cylindrica Lepidium draba (Cardaria draba) Lindernia procumbens Lolium rigidum Ludwigia adscendens Melochia corchorifolia Myagrum perfoliatum Orobanche spp. Pectis prostrata Persicaria barbata (Polygonum barbatum) Persicaria nepalensis (Polygonum nepalense) Persicaria pensylvanica Phalaris paradoxa Phelipanche spp. Pilosella officinarum (Hieracium pilosella) Pontederia vaginalis (Monochoria vaginalis) Rhaponticum repens (Acroptilon repens) Rumex hypogaeus (Emex australis) Salsola kali Salsola tragus Salvia tiliifolia Sicyos angulatus Sisymbrium loeselii Sisymbrium orientale Solanum angustifolium (Solanum rostratum) Solanum elaeagnifolium Sonchus arvensis Striga spp. Taeniatherum caput-medusae Thlaspi arvense Tithonia tubaeformis Tripleurospermum inodorum (Tripleurospermum perforatum) Urochloa glumaris (Brachiaria paspaloides) Viola arvensis SECRETARIA DE POLÍTICA AGRÍCOLA PORTARIA SPA/MAPA Nº 170, DE 23 DE MAIO DE 2025 Aprova o Zoneamento Agrícola de Risco Climático - ZARC para a cultura do milho 1ª safra no estado do Acre, ano-safra 2025/2026. O SECRETÁRIO DE POLÍTICA AGRÍCOLA, no uso de suas atribuições e competências estabelecidas pelo Decreto nº 11.332, de 1º de janeiro de 2023, e observado, no que couber, o contido no Decreto nº 9.841 de 18 de junho de 2019, na Portaria MAPA nº 412 de 30 de dezembro de 2020, na Instrução Normativa nº 16, de 9 de abril de 2018, e na Instrução Normativa SPA/MAPA nº 2, de 9 de novembro de 2021, do Ministério da Agricultura e Pecuária, resolve: Art. 1º Fica aprovado o Zoneamento Agrícola de Risco Climático para a cultura do milho 1ª safra no estado do Acre, ano-safra 2025/2026, conforme anexo. Art. 2º Esta Portaria tem vigência específica para o ano-safra definido no art. 1º e entra em vigor na data da sua publicação no DOU. GUILHERME CAMPOS JÚNIOR ANEXO 1. NOTA TÉCNICA Vários fatores contribuem para a produtividade do milho (Zea mays L.), sendo os mais importantes a disponibilidade de água, a interceptação de radiação solar pelo dossel, a eficiência metabólica e de translocação de fotossintatos para os grãos. Em cultivos não irrigados, a disponibilidade de água para a lavoura varia segundo a distribuição da precipitação na região, a época de plantio e a quantidade de água disponível no solo. A quantidade de água disponível também varia para cada tipo de solo. Os solos mais arenosos, poucos profundos ou com baixo teor de matéria orgânica, geralmente apresentam menor capacidade de fornecimento de água para as plantas. A fase mais crítica para a cultura, em relação ao déficit hídrico, é a de enchimento de grãos. Para a obtenção de boas produtividades a cultura do milho necessita de precipitação entre 500 a 800 mm de água, bem distribuídos durante o ciclo fenológico; temperatura média diária superior a 15ºC, livres de geadas, temperatura média noturna acima de 12,8ºC e abaixo de 25ºC; temperatura no período próximo e durante o florescimento, entre 15ºC a 30ºC e ausência de déficit hídrico. Objetivou-se, com o Zoneamento Agrícola de Risco Climático, identificar os municípios aptos e os períodos de plantio com menor risco climático para o cultivo do milho no estado. As melhores datas para o plantio do milho foram determinadas utilizando-se um modelo de balanço hídrico das culturas, para períodos de dez dias. Ressalta-se que por se tratar de um modelo agroclimático, parte-se do pressuposto de que não ocorrerão limitações quanto à fertilidade dos solos e danos às plantas devido à ocorrência de pragas e doenças. O balanço hídrico foi estimado com o uso das seguintes variáveis climáticas e agronômicas: a) precipitação pluvial e temperatura - utilizaram-se séries preferencialmente com 30 anos de dados. Somente em regiões com escassez de séries de dados de longa duração foram consideradas séries com um mínimo de 15 anos de dados diários, chegando a um total de 3.500 séries pluviométricas aproveitáveis. b) evapotranspiração potencial - estimadas médias decendiais pelo método de Hargreaves e Samani adaptado e recalibrado para a estimativa da evapotranspiração de referência diária com uma calibração geral para todo o Brasil; c) ciclo e fase fenológica da cultura - para a cultura do milho foram analisados os comportamentos das cultivares dos Grupos I, II e III. Para efeito de simulação do balanço hídrico da cultura, o ciclo da cultivar foi dividido em 4 fases, quais sejam: Fase I - Germinação/Emergência; Fase II - Crescimento/Desenvolvimento; Fase III - Florescimento/Enchimento de Grãos e Fase IV - Maturação. A duração média dos ciclos e de suas respectivas fases fenológicas está apresentada em tabela abaixo: . .Grupos .Ciclo médio (dias) .Variação de ciclo considerada (dias) .Fase I .Fase II .Fase III .Fase IV . .Grupo I .100 .< 110 .15 .35 .30 .20 . .Grupo II .120 .110 a 130 .15 .45 .40 .20 . .Grupo III .140 .> 130 .15 .55 .50 .20 Obs: A colheita de grãos deve ser realizada tão logo o grão atinja o ponto de colheita com umidade adequada para essa operação. d) coeficiente de cultura - foram utilizados valores médios para períodos decendiais determinados em experimentação no campo para cada região de adaptação; e e) reserva útil de água no solo - foi estimada em função da profundidade efetiva das raízes do milho, sendo considerado um valor médio representativo em torno de 0,45m, e da de Água Disponível (AD) dos solos em três categorias. Foram considerados os solos Tipo 1 (textura arenosa), Tipo 2 (textura média) e Tipo 3 (textura argilosa), resultando em capacidade de armazenamento de água total de até 30 mm, 47 mm e 72 mm, respectivamente. As simulações do balanço hídrico foram realizadas para períodos decendiais. O modelo estimou os índices de satisfação da necessidade de água (ISNA), definido como sendo a relação existente entre evapotranspiração real (ETr) e a evapotranspiração máxima (ETm) para cada fase fenológica da cultura e para cada estação pluviométrica. A estes foram aplicadas funções frequências para obtenção das frequências de 80%, 70% e 60% de ocorrência dos índices. Assim, no estudo foi analisado o atendimento à demanda e oferta hídrica por meio do ISNA observado nas fases de germinação de estabelecimento do sistema (Fase I) e de florescimento e enchimento de grão da cultura do milho (Fase III), obedecendo aos critérios apresentados na tabela abaixo: . Sistema Safra .Fases Críticas - ISNA . . . .Fase 1 .Fase 3 . .Milho solteiro .1ª safra (Principal) .0,6 .0,55 Adicionalmente foram avaliados riscos associados às condições térmicas e excesso hídrico, quais sejam: a) temperatura mínima média decendial acima de 10ºC durante as fases de emergência e estabelecimento, crescimento vegetativo, florescimento e desenvolvimento de grãos; b) risco de ocorrência de geadas por meio da probabilidade de ocorrência de valores de temperaturas mínimas menores ou iguais a 2°C observadas no abrigo meteorológico e c) risco de excesso de chuva na colheita, baseado na frequência de ocorrência de 6 ou mais dias de chuvano decêndio final do ciclo. Considerou-se apto para o cultivo do milho - 1ª safra, o município que apresentou, no mínimo, 20% de sua área com condições climáticas dentro dos critérios considerados.Fechar