Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152025052700020 20 Nº 98, terça-feira, 27 de maio de 2025 ISSN 1677-7042 Seção 1 BM780PRO, SHS 7910RR2, SHS 7910PRO2, RB 9210PRO3, RB 9210PRO2, BM 780PRO2, BM 915PRO, GNZ 9505RR2, GNZ 9626PRO2, GNZ 9626RR2, GNZ 9690PRO, GNZ 9690PRO2, GNZ 9690RR2, LG 6033PRO, LG 6033PRO2, LG 6033PRO3, LG 6033RR2, LG 6038PRO, LG 6038PRO2, LG 6038PRO3, LG 6038RR2, LG6050PRO2, LG 6050PRO3, NS 50PRO2, NS 50RR2, NS 56PRO, NS 56PRO2, NS 56PRO3, NS92PRO, NS 92PRO2, RB 9004PRO2, RB 9210PRO, SHS7910PRO3, AG8065PRO4, AG9025PRO4, AG9035PRO4, 3510RR2, AS1800PRO3, DKB235PRO4, DKB380PRO4, DKB380PRO3, XB6444PRO4, HL 8706PRO3, LG 36680PRO3, AG8065PRO3, LG 36620PRO3, AS1822PRO4, 3640RR2, AG8606PRO4, AGN2M91PRO4, BM880PRO4, DKB356PRO4, K8575PRO4, 3710RR2, AG9021PRO3, AGN2M76PRO3, AS1844PRO4, AS1900PRO4, CG4000PRO4, CRV2874PRO4, DKB235RR2, DM2860PRO4, HL8810PRO4, VA22DMPRO4, SHU6211TRE, LG36750PRO4, AS1988PRO4, DKB358PRO4, HL8303PRO4, HL8705PRO4, LAS590PRO3, LG36745PRO4, AG9070PRO4, AGN2M55PRO4, AS1955PRO4, DKB242PRO4, K8110PRO4, LG36770PRO4, 8802PRO4, BS364VTPRO4, STINE9808PRO4, SHU6525PRO4; NM SEMENTES: NTX3365T128, NTX3268T128, 20NM07113; NOVACERES SEMENTES: CERES 310, CERES 310VIP3, CERES 412VIP3, CERES 412TG; PRIMAIZ SEMENTES LTDA: PZ2270 VTPRO3, PZ2260 VTPRO3; PRODUTORA E COMERCIAL AGRICOLA ARAPONGAS LTDA: Balu 788L, BALU 163, Balu 337, Balu 490, Balu 785, Balu434, Balu787; RONALDO TORRES VIANNA: RVM 21, RVM 21 G, RVM 21 PRO3, ZSB 2322 G, ZSB 2312 PRO3, ZSB 3322 VIP3; SEMEALI SEMENTES HIBRIDAS LTDA: XB 7253; SEMENTES SELEGRÃOS: CS 2270, CS 3663, CS 2270 Max2, CS 3663 Max2, CS 2270 Max2L, CS 3663 Max2L; SEMILHA AGRONEGOCIOS: S8042; SEMPRE AGTECH LTDA: PRE 22S11, PRE22S18, SX3197TP2, SX3345 TP1, SX3193TPV, SX3104TPV, SX3186TPV, SX1076 TP2, SX3161TPV, SX3042TPV, SX3112TPV, SX3116TPV, PRE 22S18 TP2, SX6503TP2, SX3569VGU, SX3558VGU, SX3774VGU, SX3646VGU, SX3676VGU, SX3770VGU, SX3802VGU, SX3606VGU; SHULL SEEDS: GSH 4120, SHU1119, SHU1202, SHU2380 PRO2, SHU2590 PRO2, SHU3303 PRO3, SHU3319 PRO3, SHU4480 PRO3, SHU5411 PRO3; SYNGENTA SEEDS LTDA: Garra Viptera, Somma Viptera, SYN7205 TLTG Viptera, SYN8A98 TLTG Viptera, SX8110 TLTG Viptera, SX8332 TLTG Viptera, SYN7G17 TLTG Viptera, SX7341 VIP3, SZ7030 TLTG Viptera, 3040VIP3, Syn522 VIP3, SX6663 VIP3, Formula VIP2, Syn422 VIP3, SX7331 TG, NS73 VIP3, Syn555 VIP3, SS191S TG, SW8044 VIP3, Syn488 VIP3, Syn455 VIP3, SX7331 VIP2, SX7991 TLTG Viptera, SX8555 VIP3, SS183E VIP3, SS184E VIP3, SS181E VIP3, SW8054 VIP3, SS182E VIP3, SW8074 VIP3, SS194E VIP3, SS192E VIP3, SS201E VIP3, SS204E VIP3, SS203E VIP2, SS2121E VIP3, SS215S VIP3, SW8004 VIP3, SS211S VIP3, NS45 VIP3, SS193E VIP3, SYN505 VIP3, SS2110E VIP2, SS2112E VIP3, SS2113E VIP3, SS2120E VIP3, SS219E VIP3, GNZ7740 VIP3, LG36799 VIP3, SS171E VIP3, SS213E VIP3, SS214E VIP3, SS207E VIP3, SS228E VIP3, SS224E VIP3, SS223E VIP3, SS221E TG, SS222E, SS2211S VIP3, SS2210E VIP3, SS2226E VIP3, SS225S VIP3, SS226E VIP3, SS227E VIP3, SS229E VIP3, SZ7634 VIP3, SS2223S VIP3, SS236E VIP3, SS2219E VIP3, SS2331S VIP3, SS235E VIP3, SS2118E VIP3, SS2222E VIP3, SS2218E VIP3, SS2217E VIP3, SS2215E VIP3, SS237E VIP3, SS2318E VIP3, SS238S TG, HL22091VIP3, HL22066VIP3, SS2312E VIP3, SS2317E VIP3. GRUPO II ADISA GENÉTICA E MELHORAMENTO: AD Pérola, AD103bg, AD105bg, AD182bg, AD189bg, AD305bg, AD341bg, DC103g, DC510g, AD Cristal, AD189, 10W30, Greenbull, AD109bg; AGROPLANTA SEMENTES: AGR 90, AGR 10, AGR VEREDA, AGR 40, AGR 20, AGR 30, AGR 50; AVANTI SEEDS: AV 3132; CORTEVA AGRISCIENCE DO BRASIL LTDA - BARUERI (ALPHAVILLE): DP138200398; DI SOLO SEMENTES MELHORADAS LTDA: AL Bandeirante, Mucuripe, Copacabana; EMBRAPA MILHO E SORGO: BR 106, BR 206, BR 451, BR 473, BR 5011 (Sertanejo), BRS 2022, BRS 4103, BRS 4154, BRS Caimbé, BRS Sol da Manhã, BRS 4104, BRS 3046, BRS 1060, BRS 3040, BRS 3042, BRS 4105, BRS 4107, BRS 2107, BRS 3042 VTPRO2; FRANCISLEI VITTI RAPOSO: Taurus, ÓRION, DG 20F301 I, DG 20F302 I, PHD20F07, DG 20F90; HELIX SEMENTES E MUDAS LTDA: BM 709PRO2, SHS7990, SHS7990PRO2, BM 709, BM 3066, SHS7990PRO3, BM709PRO3, BM709BTMAX, BM3066BTMAX, S H S 7 9 9 0 BT M A X ; HYBRI SEEDS: HBR599 Up; LONGPING HIGH-TECH BIOTECNOLOGIA LTDA: FS710PWU, MG711PWU; M & M PESQUISA E DESENVOLVIMENTO LTDA: MM21wx, MM38wx, MM42wx; MHATRIZ PESQUISA AGRÍCOLA: PR 1150; MONSANTO DO BRASIL LTDA: ADV 9275RR2, ADV 9434RR2, ADV 9434PRO2, AG 8 6 0 0 P R O 4 ; NOVACERES SEMENTES: CERES 412, CERES 405, CERES 410VIP3; PRIMAIZ SEMENTES LTDA: PZ3165 VTPRO3, PZ2041 VTPRO3; PV SEMENTES: PV 3 MAJESTOSO; RONALDO TORRES VIANNA: RVM 20, RVM 30, RVM 40, RVM 20 G, RVM 30 G, RVM 40 G, RVM 20 PRO3, RVM 30 PRO3, RVM 20 VIP3, ZSB 2222, ZSB 2232 VIP3, ZSB 2242 VIP3, ZSB 3222, ZSB 3232 G, ZSB 3212 PRO3, ZSB 3242 VIP3, ZSB 1212; SECRETARIA DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTO - CATI/DSMM: AL Bandeirante, Al Bianco, AL Paraguaçu, AL Piratininga, CATIVERDE 02; SEMEALI SEMENTES HIBRIDAS LTDA: XB 6012, XB 7116; SEMENTES BONAMIGO LTDA: BNSBANDEIRANTES; SEMENTES SELEGRÃOS: ROBUSTO; SYNGENTA SEEDS LTDA: NS77PRO2, BALU 761, Balu 184, SG 6418; TROPIGENE COMECIAL AGRICOLA LTDA ME: AGRI340, AGRI330, AGRI320. GRUPO III DI SOLO SEMENTES MELHORADAS LTDA: DSS 1001; HELIX SEMENTES E MUDAS LTDA: BM 3063PRO2, BM3063BTMAX; JOSE FERNANDO MARTINS BORGES: RG 01, RG 03; NOVACERES SEMENTES: CERES 310TG; PRIMAIZ SEMENTES LTDA: PZ3161 VTPRO2. Notas: 1. Informações específicas sobre as cultivares indicadas devem ser obtidas junto aos respectivos obtentores/mantenedores. 2. Devem ser utilizadas no plantio sementes produzidas em conformidade com a legislação brasileira sobre sementes e mudas (Lei nº 10.711, de 5 de agosto de 2003, e Decreto nº 10.586, de 18 de dezembro de 2020). 5. RELAÇÃO DOS MUNICÍPIOS APTOS AO CULTIVO, PERÍODOS INDICADOS PARA SEMEADURA E PERÍODOS ACEITOS DE EMERGÊNCIA NOTA: Para culturas anuais, o ZARC faz avaliações de risco para períodos decendiais (10 dias) de semeadura e assume que a emergência ocorra, majoritariamente, em até 10 dias após a semeadura. Para os casos excepcionais em que a emergência ocorrer com 11 ou mais dias de atraso em relação a semeadura, deve-se considerar como referência o risco do decêndio imediatamente anterior ao da emergência identificada. A relação dos municípios aptos ao cultivo e os períodos indicados para implantação da cultura estão disponibilizados no Painel de Indicação de Riscos no site do Ministério da Agricultura e Pecuária, conforme o Art. 6º da Portaria MAPA nº 412, de 30 de dezembro de 2020. Para consultar o Zarc Milho, deve-se acessar o "Zarc Oficial" e selecionar os campos obrigatórios para obter o resultado da pesquisa, conforme indicado abaixo: 1. Safra: "2025/2026"; 2. Cultura: "Milho 1ª Safra"; 3. Outros Manejos: "Sequeiro"; 4. Clima: "Não se aplica"; 5. Grupo: Selecionar o grupo desejado; 6. Solo: Selecionar o tipo de solo desejado; 7. UF: "BA". PORTARIA SPA/MAPA Nº 175, DE 23 DE MAIO DE 2025 Aprova o Zoneamento Agrícola de Risco Climático - ZARC para a cultura do milho 1ª safra no estado do Ceará, ano-safra 2025/2026. O SECRETÁRIO DE POLÍTICA AGRÍCOLA, no uso de suas atribuições e competências estabelecidas pelo Decreto nº 11.332, de 1º de janeiro de 2023, e observado, no que couber, o contido no Decreto nº 9.841 de 18 de junho de 2019, na Portaria MAPA nº 412 de 30 de dezembro de 2020, na Instrução Normativa nº 16, de 9 de abril de 2018, e na Instrução Normativa SPA/MAPA nº 2, de 9 de novembro de 2021, do Ministério da Agricultura e Pecuária, resolve: Art. 1º Fica aprovado o Zoneamento Agrícola de Risco Climático para a cultura do milho 1ª safra no estado do Ceará, ano-safra 2025/2026, conforme anexo. Art. 2º Esta Portaria tem vigência específica para o ano-safra definido no art. 1º e entra em vigor na data da sua publicação no DOU. GUILHERME CAMPOS JÚNIOR ANEXO 1. NOTA TÉCNICA Vários fatores contribuem para a produtividade do milho (Zea mays L.), sendo os mais importantes a disponibilidade de água, a interceptação de radiação solar pelo dossel, a eficiência metabólica e de translocação de fotossintatos para os grãos. Em cultivos não irrigados, a disponibilidade de água para a lavoura varia segundo a distribuição da precipitação na região, a época de plantio e a quantidade de água disponível no solo. A quantidade de água disponível também varia para cada tipo de solo. Os solos mais arenosos, poucos profundos ou com baixo teor de matéria orgânica, geralmente apresentam menor capacidade de fornecimento de água para as plantas. A fase mais crítica para a cultura, em relação ao déficit hídrico, é a de enchimento de grãos. Para a obtenção de boas produtividades a cultura do milho necessita de precipitação entre 500 a 800 mm de água, bem distribuídos durante o ciclo fenológico; temperatura média diária superior a 15ºC, livres de geadas, temperatura média noturna acima de 12,8ºC e abaixo de 25ºC; temperatura no período próximo e durante o florescimento, entre 15ºC a 30ºC e ausência de déficit hídrico. Objetivou-se, com o Zoneamento Agrícola de Risco Climático, identificar os municípios aptos e os períodos de plantio com menor risco climático para o cultivo do milho no Estado. As melhores datas para o plantio do milho foram determinadas utilizando-se um modelo de balanço hídrico das culturas, para períodos de dez dias. Ressalta-se que por se tratar de um modelo agroclimático, parte-se do pressuposto de que não ocorrerão limitações quanto à fertilidade dos solos e danos às plantas devido à ocorrência de pragas e doenças. O balanço hídrico foi estimado com o uso das seguintes variáveis climáticas e agronômicas: a) precipitação pluvial e temperatura - utilizaram-se séries preferencialmente com 30 anos de dados. Somente em regiões com escassez de séries de dados de longa duração foram consideradas séries com um mínimo de 15 anos de dados diários, chegando a um total de 3.500 séries pluviométricas aproveitáveis. b) evapotranspiração potencial - estimadas médias decendiais pelo método de Hargreaves e Samani adaptado e recalibrado para a estimativa da evapotranspiração de referência diária com uma calibração geral para todo o Brasil; c) ciclo e fase fenológica da cultura - para a cultura do milho foram analisados os comportamentos das cultivares dos Grupos I, II e III. Para efeito de simulação do balanço hídrico da cultura, o ciclo da cultivar foi dividido em 4 fases, quais sejam: Fase I - Germinação/Emergência; Fase II - Crescimento/Desenvolvimento; Fase III - Florescimento/Enchimento de Grãos e Fase IV - Maturação. A duração média dos ciclos e de suas respectivas fases fenológicas está apresentada em tabela abaixo: . .Grupos .Ciclo médio (dias) .Variação de ciclo considerada (dias) .Fase I .Fase II .Fase III .Fase IV . .Grupo I .100 .< 110 .15 .35 .30 .20 . .Grupo II .120 .110 a 130 .15 .45 .40 .20 . .Grupo III .140 .> 130 .15 .55 .50 .20 Obs: A colheita de grãos deve ser realizada tão logo o grão atinja o ponto de colheita com umidade adequada para essa operação. d) coeficiente de cultura - foram utilizados valores médios para períodos decendiais determinados em experimentação no campo para cada região de adaptação; e e) reserva útil de água no solo - foi estimada em função da profundidade efetiva das raízes do milho, sendo considerado um valor médio representativo em torno de 0,45m, e da de Água Disponível (AD) dos solos em três categorias. Foram considerados os solos Tipo 1 (textura arenosa), Tipo 2 (textura média) e Tipo 3 (textura argilosa), resultando em capacidade de armazenamento de água total de até 30 mm, 47 mm e 72 mm, respectivamente. As simulações do balanço hídrico foram realizadas para períodos decendiais. O modelo estimou os índices de satisfação da necessidade de água (ISNA), definido como sendo a relação existente entre evapotranspiração real (ETr) e a evapotranspiração máxima (ETm) para cada fase fenológica da cultura e para cada estação pluviométrica. A estes foram aplicadas funções frequências para obtenção das frequências de 80%, 70% e 60% de ocorrência dos índices. Assim, no estudo foi analisado o atendimento à demanda e oferta hídrica por meio do ISNA observado nas fases de germinação de estabelecimento do sistema (Fase I) e de florescimento e enchimento de grão da cultura do milho (Fase III), obedecendo aos critérios apresentados na tabela abaixo: . Sistema Safra .Fases Críticas - ISNA . . . .Fase 1 .Fase 3 . .Milho solteiro .1ª safra (Principal) .0,6 .0,55 Adicionalmente foram avaliados riscos associados às condições térmicas e excesso hídrico, quais sejam: a) temperatura mínima média decendial acima de 10ºC durante as fases de emergência e estabelecimento, crescimento vegetativo, florescimento e desenvolvimento de grãos; b) risco de ocorrência de geadas por meio da probabilidade de ocorrência de valores de temperaturas mínimas menores ou iguais a 2°C observadas no abrigo meteorológico e c) risco de excesso de chuva na colheita, baseado na frequência de ocorrência de 6 ou mais dias de chuva no decêndio final do ciclo. Considerou-se apto para o cultivo do milho - 1ª safra, o município que apresentou, no mínimo, 20% de sua área com condições climáticas dentro dos critérios considerados.Fechar