DOU 10/10/2025 - Diário Oficial da União - Brasil

                            Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152025101000076
76
Nº 194, sexta-feira, 10 de outubro de 2025
ISSN 1677-7042
Seção 1
178. O preço médio de venda de fios de aço no mercado interno cresceu entre P1 e P2 e entre P2 e P3, aumentando 9,1% e 19,8%, respectivamente. Porém, a partir de P3,
passou a apresentar queda crescente, de 6,9% entre P3 e P4 e de 19% entre P4 e P5. Como resultado, houve queda de 1,4% se considerado todo o período sob análise (P1 a P5).
179. Já em relação ao mercado externo, o preço médio de venda apresentou queda em quase todos os períodos analisados: 3,7% de P1 para P2, 7,2% de P3 para P4 e 7,5%
de P4 para P5. No entanto, entre P2 e P3, a alta de 29,1% foi capaz de levar o somatório de todo o período analisado (P1 a P5) a um resultado favorável de alta de 6,7%.
6.1.2.2. Dos resultados e das margens
180. A tabela a seguir apresenta a demonstração de resultados e as margens de lucro associadas para o período de análise, obtidas com a venda do produto similar no mercado
interno.
Demonstrativo de Resultado no Mercado Interno e Margens de Rentabilidade
[CONFIDENCIAL] / [RESTRITO]
.
.P1
.P2
.P3
.P4
.P5
P1 - P5
Demonstrativo de Resultado (em Mil Reais)
.A. Receita Líquida - Mercado Interno
.100,0
.151,5
.193,6
.164,8
.138,9
[ R ES T R I T O ]
.Variação
.-
.51,5%
.27,8%
.(14,9%)
.(15,7%)
+ 38,9%
.B. Custo do Produto Vendido - CPV
.100,0
.135,8
.167,4
.149,0
.136,2
[ CO N F I D E N C I A L ]
.Variação
.-
.35,8%
.23,3%
.(11,0%)
.(8,6%)
+ 36,2%
.C. Resultado Bruto {A-B}
.100,0
.1070,2
.1727,4
.1.088,9
.297,3
[ CO N F I D E N C I A L ]
.Variação
.-
.970,1%
.61,4%
.(37,0%)
.(72,7%)
+ 197,3%
.D. Despesas Operacionais
.100,0
.120,9
.171,8
.141,1
.94,3
[ CO N F I D E N C I A L ]
.Variação
.-
.20,9%
.42,1%
.(17,8%)
.(33,2%)
(5,7%)
.D1. Despesas Gerais e Administrativas
.100,0
.112,1
.255,4
.280,6
.249,4
[ CO N F I D E N C I A L ]
.D2. Despesas com Vendas
.100,0
.98,7
.138,3
.147,3
.151,5
[ CO N F I D E N C I A L ]
.D3. Resultado Financeiro (RF)
.100,0
.146,0
.76,6
.-473,8
.-487,6
[ CO N F I D E N C I A L ]
.D4. Outras Despesas (Receitas) Operacionais (OD)
.100,0
.135,1
.183,1
.184,4
.93,2
[ CO N F I D E N C I A L ]
.E. Resultado Operacional {C-D}
.(100,0)
.366,6
.627,1
.345,6
.10,0
[ CO N F I D E N C I A L ]
.Variação
.-
.466,6%
.71,1%
.(44,9%)
.(97,1%)
+ 109,9%
.F. Resultado Operacional (exceto RF)
{C-D1-D2-D4}
.(100,0)
.426,0
.708,6
.330,8
.(45,4)
[ CO N F I D E N C I A L ]
.Variação
.-
.525,9%
.66,4%
.(53,3%)
.(113,7%)
+ 54,6%
.G. Resultado Operacional (exceto RF e OD)
{C-D1-D2}
.(100,0)
.2554,7
.4092,3
.2285,6
.136,0
[ CO N F I D E N C I A L ]
.Variação
.-
.2.654,7%
.60,2%
.(44,1%)
.(94,0%)
+ 236,0%
Margens de Rentabilidade (%)
.H. Margem Bruta {C/A}
.100,0
.694,1
.882,4
.652,9
.211,8
[ CO N F I D E N C I A L ]
.Variação
.[ CO N F I D E N C I A L ]
.[ CO N F I D E N C I A L ]
.[ CO N F I D E N C I A L ]
.[ CO N F I D E N C I A L ]
.[ CO N F I D E N C I A L ]
[ CO N F I D E N C I A L ]
.I. Margem Operacional {E/A}
.(100,0)
.239,4
.321,2
.209,1
.6,1
[ CO N F I D E N C I A L ]
.Variação
.[ CO N F I D E N C I A L ]
.[ CO N F I D E N C I A L ]
.[ CO N F I D E N C I A L ]
.[ CO N F I D E N C I A L ]
.[ CO N F I D E N C I A L ]
[ CO N F I D E N C I A L ]
.J. Margem Operacional (exceto RF)
{ F/ A }
.(100,0)
.282,8
.369,0
.203,5
.(34,5)
[ CO N F I D E N C I A L ]
.Variação
.[ CO N F I D E N C I A L ]
.[ CO N F I D E N C I A L ]
.[ CO N F I D E N C I A L ]
.[ CO N F I D E N C I A L ]
.[ CO N F I D E N C I A L ]
[ CO N F I D E N C I A L ]
.K. Margem Operacional (exceto RF e OD)
{G/A}
.(100,0)
.1716,7
.2150,0
.1416,7
.100,0
[ CO N F I D E N C I A L ]
.Variação
.[ CO N F I D E N C I A L ]
.[ CO N F I D E N C I A L ]
.[ CO N F I D E N C I A L ]
.[ CO N F I D E N C I A L ]
.[ CO N F I D E N C I A L ]
[ CO N F I D E N C I A L ]
181. Como já observado, a receita líquida da indústria doméstica oriunda de vendas de fios de aço no mercado interno apresentou um saldo final de alta de 38,9% para todo
o período analisado (de P1 a P5), tendo atingido seu ápice em P3. A partir desse período, o indicador se deteriorou, registrando quedas de 14,9% entre P3 e P4 e de 15,7% de P4 a
P5.
182. O CPV teve altas nos dois primeiros intervalos - de 35,8% entre P1 e P2 e de 23,3% entre P2 e P3 - e quedas nos dois últimos - de 11% entre P3 e P4 e de 8,6% entre
P4 e P5.
183. Dessa forma, o resultado bruto da indústria doméstica no mercado interno foi de alta de 970,1% entre P1 e P2 e de 61,4% entre P2 e P3. Nos intervalos seguintes, o
resultado bruto apresentou contrações de 37% de P3 para P4 e de 72,7% de P4 para P5. No total dos períodos analisados (de P1 a P5), o resultado correspondeu a uma alta de
197,3%.
184. O mesmo movimento de pico em P3 seguido de deterioração se repete no resultado operacional, que registrou aumentos de 466,6% de P1 para P2 e de 71,1% de P2 para
P3. Em seguida, as contrações foram de 44,9% de P3 para P4 e de 97,1% de P4 para P5. No total de P1 a P5, o resultado operacional registrou aumento de 109,9%.
185. Relativamente ao resultado operacional, exceto receitas financeiras, a tendência foi análoga: aumentos de 525,9% de P1 para P2 e de 66,4% de P2 para P3, a partir de
quando os intervalos seguintes passam a registrar quedas sucessivas: 53,3% entre P3 e P4 e 113,7% entre P4 e P5. Comparando-se os extremos da série, houve aumento de 54,6% em P5
em relação a P1.
186. Em relação ao resultado operacional, exceto receitas financeiras e outras despesas, constaram-se aumentos de 2.654,7% de P1 para P2 e de 60,2% de P2 para P3. Nos
intervalos seguintes houve inversão da tendência, com quedas consecutivas de 44,1% de P3 para P4 e de 94,0% de P4 para P5. Analisando os extremos da série, houve aumento de 236,0%
em P5 comparativamente a P1.
187. As margens também se deterioraram a partir de P3: a margem bruta teve uma variação positiva de [CONFIDENCIAL] p.p. entre P1 e P2 e de [CONFIDENCIAL] p.p. entre P2
e P3. Em seguida, a margem bruta apresentou variações negativas de [CONFIDENCIAL] p.p. entre P3 e P4 e de [CONFIDENCIAL] p.p. entre P4 e P5. De P1 a P5, a margem bruta variou
positivamente [CONFIDENCIAL] p.p. A margem operacional variou de forma semelhante: aumentos de [CONFIDENCIAL] p.p. de P1 para P2 e de [CONFIDENCIAL] p.p. de P2 para P3. Em
seguida, houve quedas sucessivas de [CONFIDENCIAL] p.p. de P3 para P4 e de [CONFIDENCIAL] p.p. de P4 para P5. Na comparação de P5 em relação a P1, a margem operacional aumentou
[CONFIDENCIAL] p.p.. No que tange à margem operacional, exceto receitas financeiras, houve aumentos de [CONFIDENCIAL] p.p. e de [CONFIDENCIAL] p.p. de P1 para P2 e de P2 para P3,
respectivamente. Na sequência, houve sucessivas quedas de [CONFIDENCIAL] p.p. e de [CONFIDENCIAL] p.p. de P3 para P4 e de P4 para P5, respectivamente. De P1 a P5, o indicador
aumentou [CONFIDENCIAL] p.p. Em relação à margem operacional, exceto receitas financeiras e outras despesas, os aumentos foram de [CONFIDENCIAL] p.p. de P1 para P2 e de
[CONFIDENCIAL] p.p. de P2 para P3. Na sequência registraram-se quedas de [CONFIDENCIAL] p.p. de P3 para P4 e de [CONFIDENCIAL] p.p. de P4 para P5. Neste último período,
comparativamente a P1, houve aumento de [CONFIDENCIAL] p.p.
188. Dessa forma, a demonstração de resultados e das margens de lucro associadas demonstram P3 como o período em que os indicadores alcançaram os maiores patamares
da série. A partir de P4, esses parâmetros começaram a se deteriorar, sofrendo quedas sucessivas até P5.
189. A tabela a seguir apresenta a demonstração de resultado unitária para o período de análise:
Demonstrativo de Resultado no Mercado Interno por Unidade (R$/t)
[CONFIDENCIAL] / [RESTRITO]
.
.P1
.P2
.P3
.P4
.P5
P1 - P5
.A. Receita Líquida - Mercado Interno
.100,0
.109,1
.130,7
.121,8
.98,6
[ R ES T R I T O ]
.Variação
.-
.9,1%
.19,8%
.(6,9%)
.(19,0%)
(1,4%)
.B. Custo do Produto Vendido - CPV
.100,0
.97,8
.113,1
.110,1
.96,7
[ CO N F I D E N C I A L ]
.Variação
.-
.(2,2%)
.15,6%
.(2,6%)
.(12,2%)
(3,3%)
.C. Resultado Bruto {A-B}
.100,0
.770,6
.1166,4
.804,7
.211,1
[ CO N F I D E N C I A L ]
.Variação
.-
.670,6%
.51,4%
.(31,0%)
.(73,8%)
+ 111,1%
.D. Despesas Operacionais
.100,0
.87,1
.116,0
.104,3
.67,0
[ CO N F I D E N C I A L ]
.Variação
.-
.(12,9%)
.33,2%
.(10,1%)
.(35,8%)
(33,0%)
.D1. Despesas Gerais e Administrativas
.100,0
.80,7
.172,4
.207,4
.177,1
[ CO N F I D E N C I A L ]
.D2. Despesas com Vendas
.100,0
.71,1
.93,4
.108,8
.107,6
[ CO N F I D E N C I A L ]
.D3. Resultado Financeiro (RF)
.100,0
.105,1
.51,7
.(350,1)
.(346,2)
[ CO N F I D E N C I A L ]
.D4. Outras Despesas (Receitas) Operacionais (OD)
.100,0
.97,3
.123,7
.136,3
.66,2
[ CO N F I D E N C I A L ]
.E. Resultado Operacional {C-D}
.(100,0)
.264,0
.423,5
.255,4
.7,1
[ CO N F I D E N C I A L ]
.Variação
.-
.364,0%
.60,4%
.(39,7%)
.(97,2%)
+ 107,1%
.F. Resultado Operacional (exceto RF)
{C-D1-D2-D4}
.(100,0)
.306,7
.478,5
.244,4
.(32,2)
[ CO N F I D E N C I A L ]
.Variação
.-
.406,7%
.56,0%
.(48,9%)
.(113,2%)
+ 67,8%
.G. Resultado Operacional (exceto RF e OD)
{C-D1-D2}
.(100,0)
.1.839,9
.2.763,7
.1.689,3
.96,6
[ CO N F I D E N C I A L ]
.Variação
.-
.1.939,7%
.50,2%
.(38,9%)
.(94,3%)
+ 196,6%
190. A receita líquida unitária no mercado interno apresentou a seguinte variação: aumentos de 9,1% de P1 a P2 e de 19,8% de P2 a P3. Nos intervalos seguintes ocorreram
sucessivas quedas, de 6,9% e de 19,0%, de P3 a P4 e de P4 a P5, respectivamente. No acumulado de P1 a P5, a receita líquida unitária no mercado interno contraiu 1,4%.
191. O CPV unitário diminuiu 3,3% entre P1 e P5, tendo registrado quedas nos dois últimos períodos, de 2,6% (P3 a P4) e de 12,2% (P4 a P5). Ademais, foi registrada alta apenas
de P2 a P3, de 15,6%.
192. O resultado bruto unitário obteve alta até P3, sendo 670,6% de P1 para P2 e 51,4% de P2 para P3. Nos intervalos seguintes o indicador passou a se deteriorar, registrando
quedas de 31,0% (P3 a P4) e 73,8% no último período (P4 a P5). No total da série (de P1 a P5), houve alta de 111,1%.
193. O resultado operacional cresceu nos dois primeiros intervalos, passando a se deteriorar a partir de P3. De P3 para P4 o resultado operacional caiu 39,7% e, no intervalo
seguinte, 97,2%. Comparando-se P5 em relação a P1, houve aumento de 107,1% no indicador.
194. O resultado operacional unitário exclusive o resultado financeiro e o resultado operacional unitário exclusive o resultado financeiro e outras despesas/receitas apresentaram
seus melhores resultados em P3, vindo a se degradar a partir de então. O resultado operacional exceto resultado financeiro contraiu 48,9% e 113,2% nos dois últimos intervalos. Já o
resultado operacional exceto resultado financeiro e outras despesas/receitas apresentou piora de 38,9% e de 94,3%, de P3 para P4 e de P4 para P5, respectivamente. Considerando o período
de análise de indícios de dano, de P1 a P5 o resultado operacional unitário exclusive o resultado financeiro apresentou aumento de 67,8%, enquanto o resultado operacional unitário
exclusive o resultado financeiro e outras despesas/receitas operacionais, aumento de 196,6%.
6.1.2.3. Do fluxo de caixa, do retorno sobre investimentos e da capacidade de captar recursos
195. Com relação aos próximos indicadores a serem analisados, cumpre salientar que se referem às atividades totais da indústria doméstica e não somente às operações
relacionadas ao produto similar doméstico.

                            

Fechar