DOU 22/10/2025 - Diário Oficial da União - Brasil

                            Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152025102200055
55
Nº 202, quarta-feira, 22 de outubro de 2025
ISSN 1677-7042
Seção 1
666. As tabelas seguintes apresentam os volumes, valores e preços CIF das importações totais de fios de náilon, bem como suas variações, no período de investigação
de dano à indústria doméstica. Ressalte-se que, doravante, menções a "origem investigada" referem-se às importações de fios de náilon da produtora/exportadora chinesa
Huading.
Importações Totais (em T)
[ R ES T R I T O ]
.
.P1
.P2
.P3
.P4
.P5
P1 - P5
.China (Huading)
.100,0
.115,0
.187,1
.186,0
.237,2
[ R ES T . ]
.Total (sob análise)
.100,0
.115,0
.187,1
.186,0
.237,2
[ R ES T . ]
.Taipé Chinês
.100,0
.88,2
.88,7
.76,5
.99,5
[ R ES T . ]
.Israel
.100,0
.74,3
.141,8
.120,8
.111,9
[ R ES T . ]
.Vietnã
.100,0
.74,6
.73,0
.59,2
.53,3
[ R ES T . ]
.Colômbia
.100,0
.44,4
.68,4
.55,2
.56,9
[ R ES T . ]
.Indonésia
.100,0
.92,9
.145,4
.84,3
.118,4
[ R ES T . ]
.China (Outras produtoras/exportadoras)
.100,0
.392,2
.1839,5
.1371,2
.993,3
[ R ES T . ]
.Coreia do Sul
.100,0
.38,7
.118,1
.36,6
.39,2
[ R ES T . ]
.Outras(*)
.100,0
.104,0
.102,0
.65,4
.58,7
[ R ES T . ]
.Total (exceto sob análise)
.100,0
.77,3
.99,0
.77,3
.82,2
[ R ES T . ]
.Total Geral
.100,0
.89,3
.126,9
.111,7
.131,3
[ R ES T . ]
Fonte: RFB; Elaboração: DECOM
(*) Demais países: Índia, Itália, Hong Kong, Tailândia, Romênia, Estados Unidos, Espanha, Alemanha, Argentina, Japão, Turquia, Portugal, Bangladesh, México e Países Baixos
(Holanda).
667. Observou-se que o volume das importações brasileiras da produtora/exportadora chinesa Huading cresceu 15,0% de P1 para P2 e aumentou 62,6% de P2 para P3.
Nos períodos subsequentes, houve redução de 0,6% entre P3 e P4, e considerando o intervalo entre P4 e P5 houve crescimento de 27,6%. Ao se considerar todo o período de
análise, o volume das importações brasileiras da origem investigada revelou variação positiva de 137,2% em P5, comparativamente a P1.
668. Com relação à variação de volume das importações brasileiras das demais origens ao longo do período em análise, houve redução de 22,7% entre P1 e P2, enquanto
de P2 para P3 é possível detectar ampliação de 28,1%. De P3 para P4 houve diminuição de 21,9%, e entre P4 e P5, o indicador registrou elevação de 6,3%. Ao se considerar
toda a série analisada, o indicador de volume das importações brasileiras das demais origens apresentou contração de 17,9%, considerado P5 em relação ao início do período
avaliado (P1).
669. Avaliando a variação de importações brasileiras totais no período analisado, entre P1 e P2 verifica-se diminuição de 10,7%. É possível verificar ainda uma elevação
de 42,2% entre P2 e P3, enquanto que de P3 para P4 houve redução de 12,0%, e entre P4 e P5, o indicador mostrou ampliação de 17,5%. Analisando-se todo o período, as
importações brasileiras totais apresentaram expansão da ordem de 31,3%, considerado P5 em relação a P1.
Valor das Importações Totais (em CIF USD x1.000)
[ R ES T R I T O ]
.
.P1
.P2
.P3
.P4
.P5
P1 - P5
.China (Huading)
.100,0
.100,7
.225,1
.212,3
.219,8
[ R ES T . ]
.Total (sob análise)
.100,0
.100,7
.225,1
.212,3
.219,8
[ R ES T . ]
.Taipé Chinês
.100,0
.75,7
.108,8
.89,5
.94,5
[ R ES T . ]
.Israel
.100,0
.65,5
.135,5
.147,0
.134,4
[ R ES T . ]
.Vietnã
.100,0
.65,5
.88,6
.70,4
.47,9
[ R ES T . ]
.Colômbia
.100,0
.37,8
.83,5
.63,8
.53,4
[ R ES T . ]
.Indonésia
.100,0
.81,6
.171,2
.107,6
.110,0
[ R ES T . ]
.China (Outras produtoras/exportadoras)
.100,0
.316,0
.2091,5
.1513,8
.766,4
[ R ES T . ]
.Coreia do Sul
.100,0
.31,2
.119,0
.42,8
.36,1
[ R ES T . ]
.Outras(*)
.100,0
.95,0
.110,2
.85,8
.66,1
[ R ES T . ]
.Total (exceto sob análise)
.100,0
.66,9
.114,5
.97,1
.86,3
[ R ES T . ]
.Total Geral
.100,0
.77,3
.148,3
.132,4
.127,1
[ R ES T . ]
Fonte: RFB; Elaboração: DECOM
(*) Demais países: Índia, Itália, Hong Kong, Tailândia, Romênia, Estados Unidos, Espanha, Alemanha, Argentina, Japão, Turquia, Portugal, Bangladesh, México e Países Baixos
(Holanda).
670. Observou-se que o valor CIF (mil US$) das importações brasileiras da origem investigada cresceu 0,7% de P1 para P2 e aumentou 123,6% de P2 para P3. Nos
períodos subsequentes, houve redução de 5,7% entre P3 e P4, e considerando o intervalo entre P4 e P5 houve crescimento de 3,5%. Ao se considerar todo o período de análise,
o indicador de valor CIF (mil US$) das importações brasileiras da origem investigada revelou variação positiva de 119,8% em P5, comparativamente a P1.
671. Com relação à variação de valor CIF (mil US$) das importações brasileiras do produto das demais origens ao longo do período em análise, houve redução de 33,1%
entre P1 e P2, enquanto que de P2 para P3 é possível detectar ampliação de 71,1%. De P3 para P4 houve diminuição de 15,2%, e entre P4 e P5, o indicador sofreu queda de
11,2%. Ao se considerar toda a série analisada, o indicador de valor CIF (mil US$) das importações brasileiras do produto das demais origens apresentou contração de 13,7%,
considerado P5 em relação ao início do período avaliado (P1).
672. Avaliando a variação de valor CIF (mil US$) total das importações brasileiras no período analisado, entre P1 e P2 verifica-se diminuição de 22,7%. É possível verificar
ainda uma elevação de 92,0% entre P2 e P3, enquanto que de P3 para P4 houve redução de 10,8%, e entre P4 e P5, o indicador revelou retração de 4,0%. Analisando-se todo
o período, valor CIF (mil US$) total das importações brasileiras apresentou expansão da ordem de 27,1%, considerado P5 em relação a P1.
Preço das Importações Totais (em CIF USD / T)
[ R ES T R I T O ]
.
.P1
.P2
.P3
.P4
.P5
P1 - P5
.China
.100,0
.87,5
.120,4
.114,2
.92,6
[ R ES T . ]
.Total (sob análise)
.100,0
.87,5
.120,4
.114,2
.92,6
[ R ES T . ]
.Taipé Chinês
.100,0
.85,9
.122,7
.117,0
.95,0
[ R ES T . ]
.Israel
.100,0
.88,2
.95,6
.121,7
.120,0
[ R ES T . ]
.Vietnã
.100,0
.87,8
.121,4
.119,1
.89,8
[ R ES T . ]
.Colômbia
.100,0
.85,0
.122,1
.115,7
.93,8
[ R ES T . ]
.Indonésia
.100,0
.87,8
.117,8
.127,7
.92,9
[ R ES T . ]
.China (Outras produtoras/exportadoras)
.100,0
.80,6
.113,8
.110,4
.77,2
[ R ES T . ]
.Coreia do Sul
.100,0
.80,6
.100,8
.116,8
.92,0
[ R ES T . ]
.Outras(*)
.100,0
.91,3
.108,1
.131,2
.112,6
[ R ES T . ]
.Total (exceto sob análise)
.100,0
.86,6
.115,7
.125,7
.105,1
[ R ES T . ]
.Total Geral
.100,0
.86,5
.116,9
.118,5
.96,8
[ R ES T . ]
Fonte: RFB; Elaboração: DECOM
(*) Demais países: Índia, Itália, Hong Kong, Tailândia, Romênia, Estados Unidos, Espanha, Alemanha, Argentina, Japão, Turquia, Portugal, Bangladesh, México e Países Baixos
(Holanda).
673. Já o preço médio (CIF US$/t) das importações brasileiras da origem investigada diminuiu 12,5% de P1 para P2 e aumentou 37,5% de P2 para P3. Nos períodos subsequentes, houve
redução de 5,1% entre P3 e P4, e considerando o intervalo entre P4 e P5 houve diminuição de 18,8%. Ao se considerar todo o período de análise, o indicador de preço médio (CIF US$/t) das
importações brasileiras da origem investigada revelou variação negativa de 7,4% em P5, comparativamente a P1.
674. Com relação à variação de preço médio (CIF US$/t) das importações brasileiras das demais origens ao longo do período em análise, houve redução de 13,4% entre P1 e P2, enquanto
que de P2 para P3 é possível detectar ampliação de 33,6%. De P3 para P4 houve crescimento de 8,7%, e entre P4 e P5, o indicador sofreu queda de 16,4%. Ao se considerar toda a série analisada,
o indicador de preço médio (CIF US$/t) das importações brasileiras das demais origens apresentou expansão de 5,1%, considerado P5 em relação ao início do período avaliado (P1).
675. Avaliando a variação de o preço médio das importações brasileiras totais no período analisado, entre P1 e P2 verifica-se diminuição de 13,5%. É possível verificar ainda uma elevação
de 35,1% entre P2 e P3, enquanto que de P3 para P4 houve crescimento de 1,4%, e entre P4 e P5, o indicador revelou retração de 18,3%. Analisando-se todo o período, o preço médio das importações
brasileiras totais apresentou contração da ordem de 3,2%, considerado P5 em relação a P1.
5.2 Do mercado brasileiro e da evolução das importações
676. Primeiramente, destaque-se que, como não houve consumo cativo por parte da indústria doméstica, o consumo nacional aparente (CNA) e o mercado brasileiro de fios de náilon se
equivalem. A peticionária informou, ainda, que não realizou serviço de industrialização para terceiros (tolling) durante o período de investigação de dano.
677. Para dimensionar o mercado brasileiro de fios de náilon, foram consideradas as quantidades vendidas no mercado interno informadas pela indústria doméstica, líquidas de
devoluções, bem como as quantidades importadas totais apuradas com base nos dados de importação fornecidos pela RFB, apresentadas no item anterior. As vendas internas da indústria doméstica
incluem apenas as vendas de fabricação própria. A indústria doméstica não realizou importação do produto durante o período de investigação de dano.
678. Em razão da estimativa de que a indústria doméstica representa 53,5% da produção nacional e da ausência da informação de vendas da produtora Radici, estimou-se, para fins de
início, que o volume de vendas dos outros produtores domésticos representou 46,5% das vendas do produto similar nacional em cada período de análise de continuação/retomada de dano.
Do Mercado Brasileiro e da Evolução das Importações (em T)
[ R ES T R I T O ]
.
.P1
.P2
.P3
.P4
.P5
P1 - P5
.Mercado Brasileiro
.Mercado Brasileiro {A+B+C}
.100,0
.91,8
.125,2
.108,7
.115,1
[ R ES T . ]
.A. Vendas Internas - Indústria Doméstica
.100,0
.96,7
.121,8
.102,6
.83,4
[ R ES T . ]
.B. Vendas Internas - Outras Empresas
.100,0
.96,7
.121,8
.102,6
.83,4
[ R ES T . ]
.C. Importações Totais
.100,0
.89,3
.126,9
.111,7
.131,3
[ R ES T . ]
.C1. Importações sob Análise
.100,0
.115,0
.187,1
.186,0
.237,2
[ R ES T . ]
.C2. Importações -Outras Origens
.100,0
.77,3
.99,0
.77,3
.82,2
[ R ES T . ]
.Participação no Mercado Brasileiro
.Participação das Vendas Internas da Indústria Doméstica {A/(A+B+C)}
.100,0
.105,5
.97,2
.94,5
.72,4
[ R ES T . ]
.Participação das Vendas Internas de Outras Empresas {B/(A+B+C)}
.100,0
.105,1
.96,8
.94,3
.72,2
[ R ES T . ]
.Participação das Importações Totais {C/(A+B+C)}
.100,0
.97,3
.101,4
.102,9
.114,2
[ R ES T . ]
.Participação das Importações sob Análise {C1/(A+B+C)}
.100,0
.125,2
.149,1
.171,0
.205,7
[ R ES T . ]
.Participação das Importações - Outras Origens {C2/(A+B+C)}
.100,0
.84,1
.79,0
.71,0
.71,2
[ R ES T . ]

                            

Fechar