DOE 27/02/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará
A queda no volume de pares é ilustrada no gráfico abaixo.
41
133
173
Volume de pares vendidos
(Milhões de pares)
2014
2015
Mercado interno
Exportação
52
153
205
46
134
180
2016
40
124
164
2017
45
126
171
2013
51
166
216
2018
O perfil da exportação permaneceu estável em número de pares oscilando
entre 23% e 26% do total de pares vendidos.
Participação % no volume de pares
2014
2015
25%
75%
25%
75%
2016
2017
Mercado interno
Exportação
24%
76%
2013
23%
77%
23%
77%
26%
74%
2018
Receita bruta por par
(R$)
2014
2015
2016
2017
Mercado interno
Exportação
Total
2013
2018
13,60
12,29
13,27
14,12
15,91
14,58
15,13
15,33
15,18
16,67
13,81
15,92
12,96
11,17
12,54
16,36
16,22 16,33
Conforme dados da MDIC/SECEX/ABICALÇADOS, as exportações
brasileiras de calçados em 2018 vs. 2017, apresentaram crescimento de
0,2% no preço médio por par exportado em dólar, e queda de 10,5% na
receita em dólar e 10,8% no volume de pares vendidos. A Grendene teve
crescimento de 2,5% no preço médio do par exportado em dólar, queda de
7,6% na receita de exportação em dólar e queda de 9,9% no volume de pares
exportados. A nossa participação nas exportações brasileiras de calçados,
quando comparado 2018 vs. 2017, ficou em 35,7% nos volumes de pares e
18,4% de participação do total exportado em dólar, mantendo a liderança
nos volumes de pares nas exportações brasileiras de calçados pelo 16º ano
consecutivo. 2. Receita líquida de vendas
R$ milhões
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Var.
18/17
CAGR
18/13
Receita
bruta de
vendas
2.711,4 2.720,3 2.631,8 2.483,0 2.727,7 2.825,0 3,6%
0,8%
Mercado
interno
2.146,9 2.077,7 1.899,8 1.870,3 2.106,6 2.168,0 2,9%
0,2%
Exportação
564,5
642,6
732,0
612,7
621,1
657,0 5,8%
3,1%
Deduções
das vendas (524,1) (487,0) (429,0) (437,9) (475,7) (491,6) 3,3% (1,3%)
Devoluções
e impostos
s/vendas
(393,3) (383,0) (336,4) (346,7) (372,6) (385,3) 3,4% (0,4%)
Descontos
concedidos
a clientes
(130,8) (104,0) (92,6) (91,2) (103,1) (106,3) 3,1% (4,1%)
Receita
líquida
de vendas 2.187,3 2.233,3 2.202,8 2.045,1 2.252,0 2.333,4 3,6%
1,3%
Receita líquida de vendas
(R$ milhões)
2014
2.045
2015
2016
2017
2.252
2.187
2.233
2013
2.203
2018
2.333
3. Custo dos produtos vendidos: Em 2018 enfrentamos diversas pressões
nos custos provocadas, em grande parte, pela volatilidade cambial e a greve
nos transportes. Além dos fretes, afetados pela greve, os itens como colas,
adesivos, resinas, tintas, pigmentos e embalagens de uma maneira indireta
sofrem os efeitos da variação cambial provocando uma inflação nos custos.
Os preços de vários insumos cresceram além dos índices inflacionários no
período de maio a agosto quando então alguns itens como a resina de PVC
começaram a cair (no mercado internacional). Claro que estes preços de
insumos afetam os preços médios de estoques e aparecem no CPV à medida
que os estoques giram, no nosso caso, em média 85 dias. Não obstante, nos
últimos cinco anos, com toda a volatilidade cambial, elevação do salário
mínimo e pressões inflacionárias no país nosso custo unitário (por par
vendido) cresceu 5,1% a.a., inferior às taxas de inflação no período e ao
crescimento de 5,4% a.a. na receita bruta por par. Durante todo este período
(CAGR) o CPV total cresceu 0,6% a.a., inferior ao crescimento da receita
líquida (cresceu 1,3% a.a.). Estes números são indicativos de ganho de
produtividade e demonstram que os custos associados à maior ociosidade
foram compensados. Entendemos que a disciplina nos custos é fator
fundamental em nossos resultados.
R$ milhões
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Var.
18/17
CAGR
18/13
Custo dos
produtos
vendidos 1.193,6 1.207,4 1.134,9 1.048,6 1.151,2 1.227,3 6,6%
0,6%
R$ por par
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Var.
18/17
CAGR
18/13
Custo dos
produtos
vendidos/
par
5,52
5,89
6,29
6,41
6,71
7,09 5,7%
5,1%
CPV
(R$ milhões)
2014
2015
1.207
2016
1.049
2017
1.151
2013
1.194
1.135
2018
1.227
CPV - por par
(R$)
2014
5,89
2015
6,29
2016
6,41
2017
6,71
2013
5,52
2018
7.09
4. Lucro bruto: Em 2018, mesmo com a pressão dos custos, evidenciada
pelo crescimento de 6,6% no CPV total, acima da variação do crescimento
do volume de pares de 1% e do crescimento de 5,7% no CPV/par e da
dificuldade de aumentar a receita líquida via aumento de preços, o Lucro
Bruto cresceu 0,5% mas, com queda de 1,5 p.p. na margem bruta.
R$
milhões
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Var.
18/17
CAGR
18/13
Lucro
bruto
993,7 1.025,9 1.067,9 996,5 1.100,8 1.106,1
0,5%
2,2%
Margem
bruta
45,4% 45,9% 48,5% 48,7% 48,9% 47,4% (1,5 p.p). 2,0 p.p.
2014
2015
1.026
1.068
1.101
2013
994
2016
2017
997
45,4%
45,9%
48,5%
48,7%
48,9%
47,4%
Lucro bruto (R$ milhões)
Margem bruta (%)
2018
1.106
5. Despesas operacionais (DVG&A): 5.1. Despesas com vendas: As
despesas comerciais da Companhia são predominantemente variáveis na
forma de fretes - que subiram em 2018, licenciamentos - alguns afetados
pela variação cambial, comissões, publicidade e marketing mantendo-se ao
longo do período em aproximadamente 24% da receita líquida.
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XI Nº042 | FORTALEZA, 27 DE FEVEREIRO DE 2019
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