DOE 03/07/2018 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            Ventos de Santa Joana II, Ventos de Santa Joana VI, Ventos de Santa Joana 
VIII, Ventos de Santa Joana XIV, Ventos de Santo Onofre I, Ventos de Santo 
Onofre II, Ventos de Santo Onofre III. Em conjunto, a Companhia e suas 
Controladas são denominadas “Grupo” ou “Consolidado”, possui capacidade 
instalada de 210 MW e entraram em operação em 18 de dezembro de 2015. 
A Companhia é controlada pela Cubico Brasil S.A. Capital circulante 
líquido -  Em 31 de dezembro de 2017, o grupo apresentou capital circulante 
líquido negativo de R$ 18.768 (2016 - R$ 95.220), devido principalmente 
ao saldo entre empréstimos e financiamentos e fornecedores. O Grupo faz 
parte do Grupo Cubico e, em linha com os objetivos estratégicos, possui 
acesso aos recursos necessários para honrar os compromissos do Grupo 
em caso de eventuais necessidades de caixa. O Grupo possui compromisso 
formal de sua controladora de prover, caso necessário, suporte financeiro 
para o bom andamento de suas operações. O Grupo possui junto à Agência 
Nacional de Energia Elétrica – ANEEL as seguintes autorizações e registros 
de geração:
 
 
 Capacidade  
Energia
 
 
 
Instalada  assegurada
 
Estado  Cidade  
MW  MWh/ano  
Início  Término
Joana II  
PI  Simões  
30  
125.268  09/2015  09/2035
Joana VI  
PI  Simões  
30  
132.638  09/2015  09/2035
Joana VIII  
PI  Simões  
30  
136.656  09/2015  09/2035
Joana XIV  
PI  Simões  
30  
128.772  09/2015  09/2035
Onofre I  
PI  Simões  
30  
140.160  09/2015  09/2035
Onofre II  
PI  Simões  
30  
139.284  09/2015  09/2035
Onofre III  
PI  Simões  
30  
146.292  09/2015  09/2035
A emissão destas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, foi 
aprovada pela diretoria em 29 de Março de 2018. (a) Contrato de Energia 
de Revenda – CER - As investidas da Companhia firmaram Contratos 
de Energia de Reserva – CER, na modalidade de quantidade de energia 
elétrica com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (“CCEE”). 
Pelo referido contrato, as investidas da Companhia se comprometem a 
vender a totalidade de sua energia gerada à CCEE. Com base no contrato, 
as investidas da Companhia passaram a faturar valores fixos, mensais, 
correspondente ao valor definido em cada contrato. Eventuais diferenças 
entre o valor recebido e o valor de energia elétrica efetivamente gerada 
são compensadas financeiramente a cada ano. Os critérios de apuração são 
definidos contratualmente, mediante um limite de tolerância entre a energia 
efetivamente gerada e energia contratada. O limite contratual aceito, sem a 
incidência de penalidades ou bônus, é equivalente ao fornecimento de 90% a 
130% da energia contratada de um ano, apurada ao final de cada quadriênio. 
Nestes casos, o desvio positivo ou negativo entre a energia fornecida e a 
energia contratada é reconhecida no ativo ou passivo, respectivamente, 
mediante a aplicação do preço contratual vigente sobre o MWh apurado. 
Eventuais diferenças entre o fornecimento de energia elétrica e a energia 
contratada serão compensadas a cada quadriênio contratual, sendo que o 
primeiro quadriênio encerrou-se em 30 de junho de 2017; Caso a energia 
fornecida seja inferior a 90% da energia contratada, será aplicada a penalidade, 
equivalente a 15% do preço contratual vigente sobre o montante em MWh 
que for inferior aos 90%. Caso a energia fornecida seja superior a 130% da 
energia contratada, a Companhia receberá 70% sobre o valor do contrato 
que exceder aos 130%. Em ambos os casos, o acerto financeiro ocorre a 
partir de julho do ano corrente até junho do ano subsequente, mediante 
liquidação das faturas mensais emitidas pela Companhia à CCEE. Até 31 
de dezembro de 2017, a Companhia não possui nenhum efeito significativo, 
além dos valores já registrados, a ser reconhecido em decorrência dos 
critérios mencionados anteriormente. (b) Reapresentação das cifras 
comparativas -  As demonstrações financeiras individuais e consolidadas 
de 31 de dezembro de 2016, apresentadas para fins de comparação, foram 
ajustadas e estão sendo reapresentadas. Em 2017, foram identificados ajuste 
de exercícios anteriores, relacionados à retificação de erros das seguintes 
naturezas: Consolidado: no registro em complemento de provisão de certas 
aquisições de imobilizado em contrapartida de fornecedores no montante 
de R$ 5.112, registradas no exercício findo em 31 de dezembro de 2016, 
além de ajustes menores nas contas de arrendamento e os impactos desses 
efeitos sobre o imposto de renda e contribuição social e sobre os dividendos 
propostos no exercício. Controladora: efeitos sobre o investimento e os 
dividendos a receber na controladora Na Demonstração dos fluxos de caixa, 
controladora e consolidado, foram identificadas a necessidade de correções 
entre movimentações de contas a receber e partes relacionadas.
Conciliação do balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016:
Controladora  
Original  Ajuste  Reapresentado
Ativo circulante 
100.566  
33  
100.599
Ativo não circulante 
770.469  
1  
770.470
Total do ativo 
871.035  
34  
871.069
Passivo circulante 
91.217  
 
91.217
Passivo não circulante 
653.658  
 
653.658
Patrimônio líquido  
126.160  
34  
126.194
Total dos passivos e patrimônio  
871.035  
34  
871.069
Consolidado  
Original  Ajuste  Reapresentado
Ativo circulante 
30.035  
121  
30.156
Ativo não circulante 
919.313  (5.112)  
914.201
Total do ativo 
949.348  (4.991)  
944.357
Passivo circulante 
135.949  
(10.573)  
125.376
Passivo não circulante 
687.239  
5.548  
692.787
Patrimônio líquido  
126.160  
34  
126.194
Total dos passivos e patrimônio  
949.348  (4.991)  
944.357
Conciliação da demonstração de resultado do exercício em 31/12/2016:
Controladora  
Original  Ajuste  Reapresentado
Despesas gerais e administrativas  
(260)  
(1)  
(261)
Equivalência patrimonial  
26.896  
35  
26.931
Consolidado  
Original  Ajuste  Reapresentado
Custos de operação  
(57.321)  
(87)  
(57.408)
I.R. e contribuição social correntes  
(756)  
121  
(635)
Conciliação da demonstração dos fluxos de caixa do exercício em 
31/12/2016:
Controladora  
Original  Ajuste  Reapresentado
Prejuízo antes do I.R. e
 da contribuição social  
(31.749)  
34  
(31.715)
Depreciação  
790  
142  
932
Resultado de equivalência patrimonial  (26.896)  
(35)  
(26.931)
Contas a pagar  
8.186  (8.186)
Outros passivos  
 
8.186  
8.186
Outras obrigações  
49 
 (49) 
Juros pagos  
(59.499)  19.863  
(39.636)
Fluxo de caixa das ativids.de financiamento
Custos de empréstimos pagos
 (a apropriar)  
(24.912)  
(142)  
(25.054)
Pag, de empréstimo/financiamento  
(14.425)  
(19.863)  
(34.288)
Partes relacionadas  
 
49  
49
Consolidado  
Original  Ajuste  Reapresentado
Fluxo de caixa das atividades operacionais
Prejuízo antes do I.R. e da
 contribuição social  
(20.593)  
(87)  
(20.680)
Depreciação  
44.470  
(9)  
44.461
Fornecedores  
(63.456)  71.116  
7.660
Contas a pagar  
12.042  
(12.042) 
Outros passivos  
 12.247  
12.247
Outras obrigações  
(78)  
78 
Juros pagos  
(59.499)  19.863  
(39.636)
IR e CSLL pagos  
(756)  
121  
(635)
Fluxo de cx.das ativs.de Investimento
Adições ao Imobil.e ao Intangível  
(40.623)  
(71.161)  
(111.784)
Fluxo de cx.das ativs,de financiamento
Custos de emprésts.pagos (a apropriar)  (24.912)  
(142)  
(25.054)
Pagamento de emprést./financiamento  (14.425)  
(19.863)  
(34.288)
Considerando que os ajustes foram todos relacionados ao exercício de 2016, 
não se faz necessário a abertura da terceira coluna do balanço. 2 Apresentação 
das informações contábeis e principais políticas contábeis adotadas - As 
principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações 
financeiras estão definidas abaixo. O exercício social da Companhia se encerra 
no dia 31 de dezembro de cada ano. 2.1 Base de preparação - (a) 
Demonstrações financeiras individuais e consolidadas - As demonstrações 
financeiras individuais e consolidadas foram preparadas conforme as práticas 
contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos 
Contábeis (CPC) e evidenciam todas as informações relevantes próprias das 
demonstrações financeiras, e somente elas, as quais estão consistentes com 
as utilizadas pela administração na sua gestão. A preparação de demonstrações 
financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o 
exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo 
de aplicação das políticas contábeis. Aquelas áreas que requerem maior nível 
de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais 
premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras 
estão divulgadas na Nota 3. (b) Moeda funcional e de apresentação - As 
demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcional 
da Companhia. Todas as informações financeiras apresentadas estão em 
milhares de Reais, exceto quando indicado em outra forma. 2.2 Caixa e 
equivalentes de caixa - Caixa e equivalentes de caixa incluem dinheiro em 
caixa, depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta 
liquidez, com vencimentos originais de até três meses (com risco insignificante 
de mudança de valor). 2.3 Contas a receber - As contas a receber de clientes 
são inicialmente reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, 
mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de 
juros. Na prática, são reconhecidas pela valorização da energia fornecida, em 
MWh, pela tarifa vigente do Contrato de Energia de Reserva – CER (Nota 
1). Caso a energia fornecida seja inferior à energia contratada no período de 
apuração do Contrato de Energia de Reserva - CER, o valor excedente 
recebido é registrado como adiantamento de clientes. 2.4 Imobilizado - Os 
itens do imobilizado são demonstrados ao custo histórico de aquisição. O 
custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis necessários para 
preparar o ativo para o uso pretendido pela administração, excluindo custos 
de financiamentos. A Companhia inclui no valor contábil de um item do 
imobilizado o custo de peças de reposição somente quando for provável que 
esse custo lhe proporcione futuros benefícios econômicos.  A depreciação 
dos ativos é calculada usando o método linear considerando os seus custos 
e seus valores residuais durante a vida útil estimada limitada ao prazo de 
concessão, a taxas anuais variáveis descritas na Nota 10, levando em 
consideração a vida útil estimada dos bens. O valor contábil de um ativo é 
imediatamente reduzido ao seu valor recuperável, quando o valor contábil 
do ativo é maior do que seu valor recuperável estimado (Nota 2.5). 2.5 
Provisões para perdas por impairment em ativos não financeiros - Os 
ativos que estão sujeitos a amortização são revisados para a verificação de 
impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem 
que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é 
reconhecida quando o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável, 
o qual representa o maior valor entre o valor justo de um ativo menos seus 
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO X Nº122  | FORTALEZA, 03 DE JULHO DE 2018

                            

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