DOE 03/07/2018 - Diário Oficial do Estado do Ceará
efetivamente gerada e a energia contratada). Tais
variações fora dos limites implicam no registro por
estimativa de ativos ou passivos contratuais. A
administração da Companhia entende que a análise
do atendimento a estes limites é uma estimativa
significativa. � �est�o de risco financeiro � �.�
�atores de risco financeiro � As atividades da
Companhia a expõem a riscos financeiros e
regulatórios. O programa de gestão de risco global
da Companhia se concentra na imprevisibilidade
dos mercados financeiros e busca minimizar
potenciais efeitos adversos no desempenho
financeiro da Companhia. Durante os exercícios
findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, a
Companhia não celebrou contratos que possam ser
considerados como instrumentos derivativos. A
gestão de risco é realizada pelo setor financeiro da
Companhia, segundo as políticas aprovadas pela
Diretoria. O setor financeiro da Companhia
identifica, avalia e protege a Companhia contra
eventuais riscos financeiros. A Diretoria estabelece
princípios para a gestão de risco global, bem como
para áreas específicas. Risco de mercado - Esse
risco é oriundo da possibilidade de a Companhia
incorrer em perdas por causa de flutuações nas taxas
de juros que aumentem as despesas financeiras
relativas a empréstimos e financiamentos captados
no mercado. A Companhia monitora continuamente
as taxas de juros de mercado com o objetivo de
avaliar a eventual necessidade de contratação de
operações para proteger-se contra o risco de
volatilidade dessas taxas. Riscos regulató rios - As
atividades da Companhia, assim como de seus
concorrentes são regulamentadas e fiscalizadas pela
ANEEL. Qualquer alteração no ambiente
regulatório poderá exercer impacto sobre as
atividades da Companhia. Risco de crédito - O
risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de
caixa, depósitos em bancos e outras instituições
financeiras, bem como de exposições de crédito,
incluindo contas a receber em aberto. Os recebíveis
tem risco considerado baixo considerando as
características do cliente da Companhia (CCEE).
Risco de liquidez - � o risco de a Companhia não
dispor de recursos líquidos suficientes para honrar
seus compromissos financeiros, em decorr�ncia de
descasamento de prazo ou de volume entre os
recebimentos e pagamentos previstos.Para
administrar a liquidez do caixa, são estabelecidas
premissas de desembolsos e recebimentos futuros,
sendo monitoradas diariamente pela área de
Tesouraria. A tabela abaixo analisa os passivos
financeiros da Companhia, por faixas de
vencimento, correspondentes ao período
remanescente no balanço patrimonial até a data
contratual do vencimento. Os valores divulgados
na tabela são os saldos contábeis em 31 de
dezembro de 2017 e 2016.
Menos de
Entre um e Acima de
um ano dois anos três anos
Em 31/12/2017
Emprésts.e financs. 3.272
3.294
56.756
Fornecedores
1.182
Partes relacionadas
456
Em 31/12/2016
Emprésts.e financs. 6.017
7.712
55.935
Fornecedores
590
Partes relacionadas
53
4.2 Gestão de capital - Os objetivos da Companhia
ao administrar seu capital são os de salvaguardar
a capacidade de continuidade da Companhia para
oferecer retorno aos acionistas e benefícios �s
outras partes interessadas, além de manter uma
estrutura de capital ideal para reduzir esse custo.
Para manter ou ajustar a estrutura de capital da
Companhia, a administração pode, ou propõe, nos
casos em que os acionistas t�m de aprovar, rever
a política de pagamento de dividendos, devolver
capital aos acionistas ou, ainda, emitir novas
ações ou vender ativos para reduzir, por exemplo,
o nível de endividamento. Condizente com outras
companhias do setor, a Companhia monitora
o capital com base no índice de alavancagem
financeira. Esse índice corresponde � dívida
líquida expressa como percentual do capital total.
A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total
de empréstimos (incluindo empréstimos de curto
e longo prazos, conforme demonstrado no balanço
patrimonial), subtraído do montante de caixa e
equivalentes de caixa. O capital total é apurado
através da soma do patrimônio líquido, conforme
demonstrado no balanço patrimonial, com a dívida
líquida. Os índices de alavancagem financeira em
31 de dezembro de 2017 e 2016:
2017
2016
Total dos empréstimos (Nota 11) 63.322 69.664
Menos: caixa e equivalentes
de caixa (Nota 6)
(14.446)
(13.283)
Dívida líquida (a)
48.876 56.381
Total do patrimônio líquido
40.731 37.772
Total do capital (b)
89.607 94.153
�ndice de alavancagem
financeira - � (a / b)
55�
60�
4.3 Estimativa do valor justo - A Companhia
não possui ativos ou passivos mensurados a valor
justo. Entretanto, pressupõe-se que os saldos de
caixa e equivalentes de caixa, das contas a receber
de clientes e contas a pagar aos fornecedores pelo
valor contábil, menos a perda (impairment) no
caso de contas a receber, esteja próxima de seus
valores justos.
� �nstrumentos financeiros
2017
2016
Empréstimos e recebíveis
Caixa e equivs.de caixa (Nota 6) 14.446 13.283
Contas garantias (Nota 11)
7.510 2.890
Contas a receber (Nota 7)
1.975 1.886
23.931 18.059
Outros passivos financeiros
Emprésts.e financs.(Nota 11)
63.322 69.664
Fornecedores (Nota 10)
1.182
590
64.504 70.254
6 Caixa e equivalentes de caixa
2017
2016
Disponibilidades:
Fundo fixo
1
1
Bradesco S.A.
15
10
Banco do Nordeste do Brasil � BNB 48
15
Santander S.A.
4
3
68
29
Aplicações financeiras (a):
Banco do Nordeste do Brasil � BNB
4.850
Santander S.A.
14.378 8.404
14.378 13.254
Total caixa e equivals.de caixa
14.446 13.283
(a) As aplicações financeiras são remuneradas
a uma taxa média de 101� do CDI, e por não
haver restrições ao resgate antecipado dos valores
aplicados e sujeitas a um insignificante risco de
mudança de valor, as aplicações foram consideradas
equivalentes de caixa. 7 Contas a receber - De
acordo com o contrato de energia de reserva � CER,
o valor a ser faturado mensalmente é calculado
linearmente em relação � quantidade anual
contratada, independente da quantidade de energia
efetivamente disponibilizada. A energia contratada
é igual ao montante de energia associado ao leilão
vencido pela Companhia. A partir do segundo
quadri�nio, a energia contratada será o valor
médio anual do montante efetivamente produzido
pela Companhia desde o primeiro quadri�nio
até o termino do quadri�nio anterior, limitado ao
montante de energia associado ao leilão vencido.
Conforme o CER, a apuração do saldo acumulado da
energia (energia faturada e o montante efetivamente
disponibilizado) será feita em dois processos, um
ao final de cada ano contratual e outro ao final de
cada quadri�nio, sendo que no último ano de cada
quadri�nio, ambos processos serão realizados. O
saldo acumulado de energia, anualmente apurado,
observará a faixa de tolerância a qual limita a
geração a uma margem inferior a até 10� (dez
por cento) abaixo do valor da energia contratada
referente ao período considerado e uma margem
superior de até 30� (trinta por cento) acima do
valor da energia contratada aplicável no mesmo
período. Sendo a geração que supere estes limites
considerada fora da faixa de tolerância. Os valores
a receber em 31 de dezembro de 2017 e de 2016,
estão assim compostos:
2017
2016
Contas a receber referente
a venda de energia (a)
1.975 1.886
Total circulante
1.975 1.886
(a) Refere-se � venda de energia elétrica para
a CCEE relativa ao faturamento dos parques
eólicos. Não existem valores de contas a receber
vencidos nos períodos apresentados. Além disso,
não há histórico de perdas com as contas a receber
da Companhia, portanto não se faz necessária a
constituição de provisão para créditos de liquidação
duvidosa.
8 Partes relacionadas
Ativo circulante
Operação
2017
2016
Eólica Icaraí Ger e Com de Energia S.A
Nota de débito (a)
2
1
Eólica Mar e Terra �er e Com de Energia S.A
Nota de débito (a)
3
1
Eólica Bela Vista �er e Com de Energia S.A
Nota de débito (a)
230
1
Ventos de São Tomé �olding S.A.
Nota de débito (a)
21
12
Ventos de Santa Brígida I Energias Renováveis
Nota de débito (a)
3
Ventos de Santa Brígida II energias Renováveis
Nota de débito (a)
5
Ventos de Santa Brígida III energias Renováveis
Nota de débito (a)
5
Ventos de Santa Brígida IV energias Renováveis
Nota de débito (a)
5
Ventos de Santa Brígida V energias Renováveis
Nota de débito (a)
5
Ventos de Santa Brígida VI energias Renováveis
Nota de débito (a)
5
Ventos de Santa Brígida VII energias Renováveis
Nota de débito (a)
5
Ventos de São Tito �olding
Nota de débito (a)
73
8
Ventos de Santa Joana II Energias Renováveis
Nota de débito (a)
6
9
Ventos de Santa Joana VIII Energias Renováveis
Nota de débito (a)
6
9
Ventos de Santa Joana �IV Energias Renováveis
Nota de débito (a)
6
9
Ventos de Santa Joana VI Energias Renováveis
Nota de débito (a)
6
9
Ventos de Santo Onofre I Energias Renováveis
Nota de débito (a)
6
9
Ventos de Santo Onofre II Energias Renováveis
Nota de débito (a)
6
9
Ventos de Santo Onofre III Energias Renováveis
Nota de débito (a)
6
9
Cúbico Brasil
Nota de débito (a)
998
Outros
Nota de débito (a)
11
44
1.413
130
Passivo circulante
Operação
2017
2016
Ventos de Santa Brígida VII energias Renováveis
Nota de débito (a)
2
2
MS Participações Societárias S.A
Nota de débito (a)
447
47
Eólica Mar e Terra �er e Com de Energia S.A.
Nota de débito (a)
2
Eólica Bela Vista �er e Com de Energia S.A
Nota de débito (a)
6
Ventos de Santo Onofre I Energias Renováveis S.A.
1
2
456
53
a) Refere-se ao saldo decorrente do acordo de compartilhamento de despesas entre as empresas
participantes do mesmo grupo econômico. Remuneração do pessoal chave da Administração - Os
administradores da Companhia são executivos do acionista controlador e por esse motivo seus honorários
são pagos pelo acionista.
9 Imobilizado e intangí vel
2017
2016 Taxas anuais
Depreciação Saldo Saldo
de depre-
Custo Acumulada
Líquido
Líquido ciação (�)
Aerogeradores e estrutura do parque eólico (a) 110.575
(20.716) 89.859 93.421
5
Outros bens em operação
890
(613)
277
326
10 a 20
Obras em andamento
70
70
Desmobilização
3.060
(600) 2.460 2.614
5
Projetos
3.795
(667) 3.128 3.319
5
Total
118.390
(22.596) 95.794 99.680
180
DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº122 | FORTALEZA, 03 DE JULHO DE 2018
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