item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens separados (componentes principais) de imobilizado. Quaisquer ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado são reconhecidos no resultado. Custos subsequentes - Custos subsequentes são capitalizados apenas quando é provável que benefícios econômicos futuros associados com os gastos serão auferidos. (ii) Depreciação - A depreciação é calculada pelo método linear, a taxas médias anuais variáveis, levando em consideração a vida útil estimada dos bens e também a orientação do órgão regulador. Os ativos estão sendo depreciados por essas taxas, desde que a vida útil estimada dos bens não ultrapasse o prazo da autorização, quando, então, são depreciados por este prazo. As vidas úteis estimadas do ativo imobilizado são as seguintes:- Torres anenométricas...5 anos; - Máquinas e equipamentos...16 anos; - Móveis e utensílios...16 anos; - Computadores e periféricos...6 anos. Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada data de balanço e ajustados caso seja apropriado.d. Licenças ambientais - As licenças ambientais prévias e de instalação, obtidas na fase de planejamento do empreendimento são reconhecidas como custo dos parques eólicos. e. Redução ao valor recuperável - O imobilizado tem o seu valor recuperável testado, no mínimo, anualmente, caso haja indicadores de perda de valor. f. Fornecedores - Contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no curso normal dos negócios e são classificadas como passivo circulantes se a obrigação devida tiver vencimento inferior ao prazo de doze meses da data do balanço. Os valores são registrados inicialmente pelo cuto histórico, que se aproxima substancialmente de seu valor justo. g. Empréstimos e financiamentos - Os financiamentos são reconhecidos inicialmente pelo valor da transação, abrangendo o valor original do recurso obtido com a instituição financeira acrescida de eventuais custos de transação, e, subsequentemente, são demonstrados pelo custo amortizado. As despesas com juros são reconhecidas com base no método da taxa de juros efetiva e incluídas em despesas financeiras. Os financiamentos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo no prazo superior de doze meses a contar da data de encerramento do balanço. Capitalização dos custos dos financiamentos - Os custos dos financiamentos atribuíveis ao contrato de empréstimos e financiamentos são capitalizados durante a fase de construção de acordo com o CPC 20 (R1) - Custos de empréstimos. h. Provisões - Uma provisão é reconhecida no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, e for mais provável que não que um recurso econômico seja requerido para saldar a obrigação. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. As provisões para contingências são reconhecidas contabilmente sempre que a perda for avaliada como provável o que ocasionaria uma provável saída de recursos financeiros necessários à liquidação das obrigações e, também, quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança, levando-se em conta a posição dos assessores jurídicos da Companhia. i. Imposto de renda e contribuição social - O Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) do exercício corrente são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre a base presumida excedente de R$ 240 para imposto de renda e de 9% sobre a base presumida para contribuição social sobre o lucro líquido. j. Outros passivos circulantes e não circulantes - São demonstrados pelo valor justo, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridos. k. Capital social - O capital social está composto em sua totalidade por ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. l. Novas normas e interpretações ainda não adotadas - Uma série de novas normas, alterações de normas e interpretações são efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2017, e por opção da companhia, não foram adotadas de forma antecipada na elaboração destas demonstrações. Aquelas que podem ser relevantes para a entidade, estão mencionadas abaixo: IFRS 9 Financial Instruments (Instrumentos Financeiros) que será adotada à partir de 1º de Janeiro de 2018. A IFRS 9 substitui as orientações existentes na IAS 39 (CPC 38) Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. A IFRS 9 inclui novos modelos para a classificação e mensuração de instrumentos financeiros e a mensuração de perdas esperadas de crédito para ativos financeiros e contratuais, como também novos requisitos sobre a contabilização de hedge. A nova norma mantém as orientações existentes sobre o reconhecimento e desreconhecimento de instrumentos financeiros da IAS 39. A IFRS 9 foi aprovada pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis em 4 de novembro de 2016 através do Pronunciamento CPC 48 - Instrumentos Financeiros, sendo efetiva para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018, com adoção antecipada permitida somente para demonstrações financeiras de acordo com as IFRSs. IFRS 15 Revenue from Contracts with Customers (Receita de Contratos com Clientes) que será adotada à partir de 1º de Janeiro de 2018. A IFRS 15 introduz uma estrutura abrangente para determinar se e quando uma receita é reconhecida, e como a receita é mensurada. A IFRS 15 substitui as atuais normas para o reconhecimento de receitas, incluindo o CPC 30 (IAS 18) Receitas, CPC 17 (IAS 11) Contratos de Construção e a CPC 30 Interpretação A (IFRIC 13) Programas de Fidelidade com o Cliente. A IFRS 15 foi aprovada pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis em 4 de novembro de 2016 através do Pronunciamento CPC 47 - Receita de contrato com cliente, sendo efetiva para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018, com adoção antecipada permitida somente para demonstrações financeiras de acordo com as IFRSs. IFRS 16 Leases (Arrendamento) que será adotada à partir de 1º de Janeiro de 2019. A IFRS 16 introduz um modelo único de contabilização de arrendamentos no balanço patrimonial para arrendatários. Um arrendatário reconhece um ativo de direito de uso que representa o seu direito de utilizar o ativo arrendado e um passivo de arrendamento que representa a sua obrigação de efetuar pagamentos do arrendamento. Isenções opcionais estão disponíveis para arrendamentos de curto prazo e itens de baixo valor. A contabilidade do arrendador permanece semelhante à norma atual, isto é, os arrendadores continuam a classificar os arrendamentos em financeiros ou operacionais. A IFRS 16 substitui as normas de arrendamento existentes, incluindo o CPC 06 (IAS 17) Operações de Arrendamento Mercantil e o ICPC 03 (IFRIC 4, SIC 15 e SIC 27) Aspectos Complementares das Operações de Arrendamento Mercantil. A norma é efetiva para períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2019. A Companhia em 31 de Dezembro de 2017 encontrava- se em fase pré-operacional, não carecendo nesta data de análise de métodos de transição. A entidade está avaliando os impactos da aplicação desta norma. Não concluímos o processo de avaliação e mensuração do impacto futuro resultante da adoção do CPC 48/IFRS 9 Instrumentos financeiros, CPC 47/IFRS 15 e CPC 06/IFRS16 Leases. 4 Caixa e equivalentes de caixa 2017 2016 Caixas e bancos 12 9 Aplics.financeiras CDB CDI 46.272 2.000 Total 46.284 2.009 As aplicações financeiras referem-se substancialmente a certificados de depósitos bancários (CDB), são remuneradas com base em cotas de fundo de investimento que tem como objetivo alcançar a variação média do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) que foi de 9,93 % a.a. em 2017 (14 % a.a. em 2016) , e são aplicações de alta liquidez e prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa, estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor e são feitas em investimentos de baixo risco. A exposição da Companhia a riscos de taxas de juros são divulgadas na nota explicativa 12. 5 Imobilizado 2017 2016 Torres anenométricas 275 402 Máquinas e equipamentos 1 - Móveis e utensílios 28 - Computadores e periféricos 23 2 Imobilizações em andamento 114.874 35.841 Adiantamento p/fornecedores 264.302 95.963 Custos p/demobiliz.de ativos 5.290 - Gastos com implementação 40.623 15.665 Total 425.416 147.873 Movimentação do ativo imobilizado Taxa 31/12/ Transfe Custo depreciação a.a. 2016 Adições Baixas rências 31/12/2017 Torres anenométricas 634 - - - 634 Máquinas e equipamentos - 1 - - 1 Móveis e utensílios - 28 - - 28 Computadores e periféricos 4 21 - - 25 Imobilizações em andamento 35.841 62.005 (16) 17.045 114.875 Adiantamento para fornecedores (**) 95.962 185.402 - (17) - (17.045) 264.302 Gastos com implementação 15.665 26.517 (1.560) (1.019) 40.622 Custos para desmobilização de ativos (*) - 5.290 - - 5.290 148.106 279.264 (1.593) - 425.777 Depreciação Torres anenométricas 2,86% (233) (127) - - (360) Máquinas e equipamentos 6,25% - - - - - Móveis e Utensilios 6,25% - - - - - Computadores e periféricos 16,67% - (1) - - (1) (233) ( 128) - - (361) Total do Imobilizado 147.873 279.136 (1.593) - 425.416 Taxa 31/12/ Transfe Custo depreciação a.a. 2015 Adições Baixas rências 31/12/2016 Torres anenométricas 634 - - - 634 Máquinas e equipamentos - - - - - Móveis e utensílios - - - - - Computadores e periféricos - 4 - - 4 Imobilizações em andamento 828 30.160 (9) 4.862 35.841 Adiantamento para fornecedores 16.062 86.827 (2.065) (4.862) 95.962 Gastos com implementação 7.623 8.225 (183) - 15.665 Custos para desmobilização de ativos (*) - - - - - 25.147 125.216 (2.257) - 148.106 Depreciação Torres anenométricas 2,86% - (233) - - (233) Máquinas e equipamentos 6,25% - - - - - Móveis e Utensilios 6,25% - - - - - Computadores e periféricos 16,67% - - - - - - (233) - - (233) Total do Imobilizado 25.147 124.983 (2.257) - 147.873 (*) Com a finalidade de estimar os custos de desmobilização da Usina Eólica de propriedade da Companhia, a entidade promoveu o a elaboração de estudo visando obtenção de provisão adequada a realidade do empreendimento na data de elaboração destas demonstrações. Visando maior conservadorismo a estruturação deste valor, a administração da companhia promoveu a contratação de laudo a ser 164 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº084 | FORTALEZA, 08 DE MAIO DE 2018Fechar