DOE 08/05/2018 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, 
elas são registradas como itens separados 
(componentes principais) de imobilizado. 
Quaisquer ganhos e perdas na alienação de um
item do imobilizado são reconhecidos no resultado. 
Custos subsequentes - Custos subsequentes são 
capitalizados apenas quando é provável que 
benefícios econômicos futuros associados com os
gastos serão auferidos. (ii) Depreciação - A 
depreciação é calculada pelo método linear, a taxas
 médias anuais variáveis, levando em consideração 
a vida útil estimada dos bens e também a 
orientação do órgão regulador. Os ativos estão 
sendo depreciados por essas taxas, desde que a
vida útil estimada dos bens não ultrapasse o prazo
da autorização, quando, então, são depreciados 
por este prazo. As vidas úteis estimadas do ativo
imobilizado são as seguintes:- Torres 
anenométricas...5 anos; - Máquinas e 
equipamentos...16 anos; - Móveis e utensílios...16 
anos; - Computadores e periféricos...6 anos. Os 
métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores 
residuais são revistos a cada data de balanço e
ajustados caso seja apropriado.d. Licenças 
ambientais - As licenças ambientais prévias e de
instalação, obtidas na fase de planejamento do
empreendimento são reconhecidas como custo dos
parques eólicos. e. Redução ao valor recuperável 
- O imobilizado tem o seu valor recuperável 
testado, no mínimo, anualmente, caso haja 
indicadores de perda de valor. f. Fornecedores - 
Contas a pagar aos fornecedores são obrigações a 
pagar por bens ou serviços que foram adquiridos 
no curso normal dos negócios e são classificadas 
como passivo circulantes se a obrigação devida 
tiver vencimento inferior ao prazo de doze meses
da data do balanço. Os valores são registrados 
inicialmente pelo cuto histórico, que se aproxima
substancialmente de seu valor justo. g. 
Empréstimos e financiamentos - Os 
financiamentos são reconhecidos inicialmente pelo
valor da transação, abrangendo o valor original do
recurso obtido com a instituição financeira 
acrescida de eventuais custos de transação, e,
subsequentemente, são demonstrados pelo custo
amortizado. As despesas com juros são 
reconhecidas com base no método da taxa de juros
 efetiva e incluídas em despesas financeiras. Os 
financiamentos são classificados como passivo 
circulante, a menos que a Companhia tenha um 
direito incondicional de diferir a liquidação do 
passivo no prazo superior de doze meses a contar 
da data de encerramento do balanço. Capitalização 
dos custos dos financiamentos - Os custos dos
financiamentos atribuíveis ao contrato de 
empréstimos e financiamentos são capitalizados 
durante a fase de construção de acordo com o CPC 
20 (R1) - Custos de empréstimos. h. Provisões - 
Uma provisão é reconhecida no balanço quando 
a Companhia possui uma obrigação legal ou 
constituída como resultado de um evento passado, 
e for mais provável que não que um recurso 
econômico seja requerido para saldar a obrigação. 
As provisões são registradas tendo como base as
melhores estimativas do risco envolvido. As 
provisões para contingências são reconhecidas 
contabilmente sempre que a perda for avaliada 
como provável o que ocasionaria uma provável 
saída de recursos financeiros necessários à 
liquidação das obrigações e, também, quando os
montantes envolvidos forem mensuráveis com 
suficiente segurança, levando-se em conta a 
posição dos assessores jurídicos da Companhia. 
 
i. Imposto de renda e contribuição social - O 
Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e 
a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido 
(CSLL) do exercício corrente são calculados com
base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional 
de 10% sobre a base presumida excedente de R$
240 para imposto de renda e de 9% sobre a base
presumida para contribuição social sobre o lucro
líquido. j. Outros passivos circulantes e não
circulantes - São demonstrados pelo valor justo,
acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes 
encargos e das variações monetárias incorridos.
k. Capital social - O capital social está composto
em sua totalidade por ações ordinárias, nominativas
e sem valor nominal. l. Novas normas e 
interpretações ainda não adotadas - Uma série
de novas normas, alterações de normas e
interpretações são efetivas para exercícios iniciados
após 1º de janeiro de 2017, e por opção da 
companhia, não foram adotadas de forma antecipada
 na elaboração destas demonstrações. Aquelas que
podem ser relevantes para a entidade, estão 
mencionadas abaixo: IFRS 9 Financial Instruments 
(Instrumentos Financeiros) que será adotada à partir
de 1º de Janeiro de 2018. A IFRS 9 substitui as
orientações existentes na IAS 39 (CPC 38) 
Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e 
Mensuração. A IFRS 9 inclui novos modelos para 
a classificação e mensuração de instrumentos 
financeiros e a mensuração de perdas esperadas de
crédito para ativos financeiros e contratuais, como
também novos requisitos sobre a contabilização de
hedge. A nova norma mantém as orientações 
existentes sobre o reconhecimento e 
desreconhecimento de instrumentos financeiros da
IAS 39. A IFRS 9 foi aprovada pelo Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis em 4 de novembro de
2016 através do Pronunciamento CPC 48 - 
Instrumentos Financeiros, sendo efetiva para 
exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 
2018, com adoção antecipada permitida somente 
para demonstrações financeiras de acordo com as
 IFRSs. IFRS 15 Revenue from Contracts with 
Customers (Receita de Contratos com Clientes) que
será adotada à partir de 1º de Janeiro de 2018. A 
IFRS 15 introduz uma estrutura abrangente para 
determinar se e quando uma receita é reconhecida, 
e como a receita é mensurada. A IFRS 15 substitui 
as atuais normas para o reconhecimento de receitas,
 incluindo o CPC 30 (IAS 18) Receitas, CPC 17 (IAS
11) Contratos de Construção e a CPC 30 Interpretação
A (IFRIC 13) Programas de Fidelidade com o 
Cliente. A IFRS 15 foi aprovada pelo Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis em 4 de novembro de
2016 através do Pronunciamento CPC 47 - Receita 
de contrato com cliente, sendo efetiva para 
exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 
2018, com adoção antecipada permitida somente 
para demonstrações financeiras de acordo com as 
IFRSs. IFRS 16 Leases (Arrendamento) que será 
adotada à partir de 1º de Janeiro de 2019. A IFRS 
16 introduz um modelo único de contabilização de
arrendamentos no balanço patrimonial para 
arrendatários. Um arrendatário reconhece um ativo
de direito de uso que representa o seu direito de
 utilizar o ativo arrendado e um passivo de arrendamento
 que representa a sua obrigação de efetuar pagamentos 
do arrendamento. Isenções opcionais estão disponíveis 
para arrendamentos de curto prazo e itens de baixo 
valor. A contabilidade do arrendador permanece 
semelhante à norma atual, isto é, os arrendadores 
continuam a classificar os arrendamentos em 
financeiros ou operacionais. A IFRS 16 substitui as 
normas de arrendamento existentes, incluindo o CPC 
06 (IAS 17) Operações de Arrendamento Mercantil e
o ICPC 03 (IFRIC 4, SIC 15 e SIC 27) Aspectos 
Complementares das Operações de Arrendamento 
Mercantil. A norma é efetiva para períodos anuais 
com início em ou após 1º de janeiro de 2019.  A 
Companhia em 31 de Dezembro de 2017 encontrava-
se em fase pré-operacional, não carecendo nesta data 
de análise de métodos de transição. A entidade está 
avaliando os impactos da aplicação desta norma. Não 
concluímos o processo de avaliação e mensuração do 
impacto futuro resultante da adoção do CPC 48/IFRS 
9 Instrumentos financeiros, CPC 47/IFRS 15 e CPC 
06/IFRS16 Leases.  4 Caixa e equivalentes de caixa
 
2017 
2016
 Caixas e bancos  
12 
 9 
 Aplics.financeiras CDB CDI  
46.272  2.000 
Total  
46.284 
2.009 
As aplicações financeiras referem-se substancialmente 
a certificados de depósitos bancários (CDB), 
são remuneradas com base em cotas de fundo 
de investimento que tem como objetivo alcançar 
a variação média do Certificado de Depósito 
Interbancário (CDI) que foi de 9,93 % a.a. em 
2017 (14 % a.a. em 2016) , e são aplicações de 
alta liquidez e prontamente conversíveis em um 
montante conhecido de caixa, estão sujeitas a um
insignificante risco de mudança de valor e são feitas
em investimentos de baixo risco. A exposição da
Companhia a riscos de taxas de juros são divulgadas
na nota explicativa 12.
5 Imobilizado 
2017 
2016
Torres anenométricas  
275 
 402
Máquinas e equipamentos 
1 
-
Móveis e utensílios 
28 
-
Computadores e periféricos 
23 
 2 
Imobilizações em andamento  
114.874 35.841 
Adiantamento p/fornecedores 
264.302  95.963 
Custos p/demobiliz.de ativos 
5.290 
-
Gastos com implementação  
40.623  15.665 
Total 
425.416 147.873 
Movimentação do ativo imobilizado 
Taxa 
31/12/ 
 
 
Transfe 
Custo  
depreciação a.a. 
2016 Adições 
Baixas 
rências 31/12/2017
Torres anenométricas  
 
634  
-  
-  
-  
634 
Máquinas e equipamentos 
 
-  
1  
-  
-  
1 
Móveis e utensílios 
 
-  
28  
-  
-  
28 
Computadores e periféricos 
 
4  
21  
-  
-  
25 
Imobilizações em andamento  
 
35.841  
62.005  
(16)  
17.045  
114.875 
Adiantamento para fornecedores (**) 
 
95.962  185.402  
- (17)  - (17.045)  
264.302 
Gastos com implementação  
 
15.665  
26.517  
(1.560)  
(1.019)  
40.622 
Custos para desmobilização de ativos (*) 
 
-  
5.290  
- 
- 
5.290 
  
  148.106  279.264   (1.593)  
-  
425.777 
Depreciação 
  
 
 
 
 
Torres anenométricas  
2,86% 
(233)  
(127)  
-     
- 
(360) 
Máquinas e equipamentos  
6,25% 
-     
-     
-     
-     
- 
 
 
 
Móveis e Utensilios 
6,25% 
-     
-     
-     
-     
- 
 
 
 
Computadores e periféricos 
16,67% 
-     
(1)  
-     
-     
(1) 
  
  
(233)  
( 128)  
-     
 -     
 (361) 
Total do Imobilizado 
 147.873    279.136  
(1.593)  
-  
425.416
 
Taxa 
31/12/ 
 
 
Transfe 
Custo  
depreciação a.a. 
2015 Adições 
Baixas 
rências 31/12/2016
 Torres anenométricas  
 
634  
-  
- 
- 
634 
Máquinas e equipamentos 
 
  -   
-  
- 
- 
- 
Móveis e utensílios 
 
  -   
-  
- 
- 
- 
Computadores e periféricos 
 
   -   
4  
- 
- 
4 
Imobilizações em andamento  
 
828  
30.160  
(9)  
4.862  
35.841 
Adiantamento para fornecedores 
 
16.062  
86.827  
(2.065)  
(4.862)  
95.962 
Gastos com implementação 
 
7.623 
8.225 
(183) 
- 
15.665 
Custos para desmobilização de ativos (*) 
 
  -   
  -   
- 
- 
-
 
      25.147     125.216   (2.257)  
- 
148.106 
Depreciação 
  
      
      
 
 
 
 
 
 
 
Torres anenométricas  
2,86% 
  -   
(233)  
- 
- 
  (233) 
Máquinas e equipamentos  
6,25% 
-     
-     
-     
 -     
- 
 
 
 
Móveis e Utensilios 
6,25% 
-     
-     
-     
 -     
- 
 
 
 
Computadores e periféricos 
16,67% 
- 
- 
- 
-    
-
 
 
 -     
(233)  
-     
 -         (233) 
Total do Imobilizado 
 
25.147  124.983  
(2.257)  
- 
147.873 
(*) Com a finalidade de estimar os custos de desmobilização da Usina Eólica de propriedade da Companhia, 
a entidade promoveu o a elaboração de estudo visando obtenção de provisão adequada a realidade 
do empreendimento na data de elaboração destas demonstrações. Visando maior conservadorismo
 a estruturação deste valor, a administração da companhia promoveu a contratação de laudo a ser 
164
DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO X Nº084  | FORTALEZA, 08 DE MAIO DE 2018

                            

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