DOE 15/03/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            Em seguida, apresenta-se a análise de sensibilidade estabelecida com o uso 
de cenários e projeções em relação a eventos futuros relativos ao comporta-
mento do swap da Companhia:
Cenário + 25% Cenário + 50%
Contrato
Prová-
vel
Cená-
rio
Efeito
 líquido
no resul-
tado
Cená-
rio
Efeito
 líquido
no resul-
tado
BB Agropecuário - Subcrédito B 5.076
6.297
1.221
7.502
6.281
Swap Ponta Ativa
(4.996) (6.199)
(1.203) (7.384)
(6.181)
Swap Ponta Passiva
5.922
5.922
–
5.922
5.922
Itaú CCB
3.572
4.430
858
5.276
4.418
Swap Ponta Ativa
(3.555) (4.409)
(854) (5.250)
(4.396)
Swap Ponta Passiva
3.945
3.945
–
3.945
3.945
Debêntures 5ª Emissão -
  1ª Série (CEAR15)
24.850 30.172
5.322
35.421 30.099
Total
34.814 40.158
5.344
45.432 40.088
Conforme demonstrado acima, as variações do CDI sobre a parcela da dívida 
coberta pelo swap são compensadas inteiramente pelo resultado oposto 
de sua ponta ativa. 32. Compromissos. Os compromissos relacionados a 
contratos de longo prazo com a compra de energia acontecerão nos valores 
de R$ 3.043.922 em 2019, R$ 3.125.887 em 2020, R$ 3.278.789 em 2021, 
R$ 3.397.878 em 2022 e R$ 56.742.545 após 2022. 33. Participação nos 
resultados. O montante dessa participação no período de 31 de dezembro 
de 2018 foi de R$ 17.230 (R$ 14.664 em 31 de dezembro de 2017). 34. 
Cobertura de seguros. Os principais ativos em serviço da Companhia 
estão segurados por uma apólice de risco operacional e também o seguro 
de responsabilidade civil que faz parte do programa de seguros corporativos 
do Grupo Enel Brasil. A Administração da Companhia considera que os 
montantes são adequados.
Data de vigência
Impor-
tância
Limite
máximo de
Riscos
De
Até
segurada 
(R$)
garantia
sinistro (R$)
Risco operacional
01/11/201831/10/2019
1.091.249
185.253
Responsabilidade civil 01/11/201831/10/2019
N/A
741.012
COMPANHIA ENERGÉTICA DO CEARÁ - COELCE
CNPJ/MF nº 07.047.251/0001-70 - Companhia Aberta
DIRETORIA EXECUTIVA
Diretor Presidente - Roberto Zanchi; Diretor Financeiro e de Relações com 
Investidores - Teobaldo José Cavalcante Leal; Diretor de Recursos Humanos 
e Organização - Carlos Ewandro Naegele Moreira; Diretor de Relações 
Institucionais - José Nunes de Almeida Neto; Diretora de Comunicação 
- Janaina Savino Vilella Carro; Diretor de Regulação - Luiz Antonio 
Correa Gazulha Junior; Diretora Jurídica - Déborah Meirelles Rosa Brasil; 
Diretora de Compras - Margot Frota Cohn Pires; Diretor Administrativo 
e de Planejamento e Controle - Teobaldo José Cavalcante Leal; Diretor 
de Operações de Infra-Estrutura e Redes - José Távora Batista; Diretor de 
Planejamento e Engenharia - Fernando Andrade; Diretora de Mercado - 
Márcia Sandra Roque Vieira Silva.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 
Presidente: Mário Fernando de Melo Santos; Vice-Presidente: José Nunes 
de Almeida Neto. Conselheiros Efetivos: Monica Hodor; Ramón Francisco 
Castañeda Ponce; Francesco Amadei; Cristine de Magalhães Marcondes; 
Francisco Honório Pinheiro Alves; Fernando Antonio de Moura Avelino; 
Fernando Augusto Macedo de Melo; Aurelio Ricardo Bustilho de Oliveira; 
Anna Brogi.
CONSELHO FISCAL
Conselheiros Efetivos: Antonio Cleber Uchoa Cunha; Jorge Parente Frota 
Junior; Julio Sergio Cardozo.
Contador Responsável: Franklin Natanael da Silva – CRC RJ 093216/O-0
RELAÇÕES COM INVESTIDORES
Isabel Regina Barroso de Alcântara - brasil.investorrelations@enel.com
RELATÓRIO 
DO 
AUDITOR 
INDEPENDENTE 
SOBRE 
AS 
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. Aos Acionistas, Conselheiros e 
Diretores da Companhia Energética do Ceará - Coelce Fortaleza - CE. 
Opinião sobre as demonstrações contábeis. Examinamos as demonstrações 
contábeis da Companhia Energética do Ceará - Coelce (“Companhia”), 
que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2018 e as 
respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das 
mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo 
nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o 
resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações 
contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos 
relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia Energética do 
Ceará - Coelce em 31 de dezembro de 2018, o desempenho de suas operações 
e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as 
práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de 
relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards 
Board (IASB). Base para opinião sobre as demonstrações contábeis: 
Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e 
internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com 
tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades 
do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes 
em relação à Companhia, de acordo com os princípios éticos relevantes 
previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas 
profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos 
com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. 
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada 
para fundamentar nossa opinião.  Principais assuntos de auditoria: 
Principais assuntos de auditoria são aqueles que, em nosso julgamento 
profissional, foram os mais significativos em nossa auditoria do exercício 
corrente. Esses assuntos foram tratados no contexto de nossa auditoria das 
demonstrações contábeis como um todo e na formação de nossa opinião 
sobre essas demonstrações contábeis e, portanto, não expressamos uma 
opinião separada sobre esses assuntos. Reconhecimento de receita (Notas 
Explicativas nos 2.11 e 27): A receita compreende o valor justo da 
contraprestação recebida ou a receber das atividades de venda de energia 
elétrica, sendo reconhecidas mensalmente com base na prestação do serviço. 
Os riscos observados referem-se: (i) Critério de reconhecimento de receita, 
em decorrência da adoção do IFRS 15/CPC 47; (ii) Reconhecimento de 
receita fora de período de competência e/ou lançamento por erro ou fraude; 
(iii) Lançamento da fatura se dê por valores maiores do que o efetivamente 
estabelecido na tabela de preço vigente à época; Estimativa utilizada para o 
reconhecimento dos valores de eletricidade fornecidos aos consumidores 
entre a data da última leitura do medidor e o final do ano (“fornecimento não 
faturado”). Resposta da auditoria ao assunto de reconhecimento de 
receita (Notas Explicativas nos 2.11 e 27): Nossos procedimentos de 
auditoria incluíram a conferência em detalhe dos critérios de reconhecimento 
de receitas que suportam o registro das faturas ao longo do exercício e 
confirmamos que estão consistentes de acordo com as práticas contábeis 
brasileiras e internacionais; efetuamos testes detalhados, com base em 
amostragem estatística, que compreendeu seleção dos lançamentos contábeis 
registrados no faturamento, examinando faturas de energia e os respectivos 
pagamentos; efetuamos teste global de receita de venda de energia elétrica; 
confrontamos com a tabela vigente aplicável ao ciclo tarifário e para a receita 
estimada (“fornecimento não faturado”) realizamos procedimentos analíticos 
utilizando dados reais para nos permitir definir as expectativas quanto ao 
nível estimado de receita comparando isso com a estimativa da Companhia. 
Nós também avaliamos os pressupostos da Companhia relativos ao volume e 
preço utilizado na determinação do nível de receita estimada e a sua adequada 
divulgação nas notas explicativas às demonstrações contábeis. Baseados nos 
procedimentos de auditoria sumarizados acima, não foram identificadas 
distorções materiais no reconhecimento da receita da Companhia. Portanto, 
consideramos que as políticas de reconhecimento de receitas são apropriadas 
para suportar os julgamentos, estimativas e informações incluídas nas 
demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Provisão estimada para 
créditos de liquidação duvidosa (Notas Explicativas nos 2.3 e 7): A 
estimativa da provisão estimada para créditos de liquidação duvidosa 
envolve um elevado nível de julgamento por parte da Administração. A 
determinação da provisão estimada para créditos de liquidação duvidosa 
envolve a avaliação de várias premissas e fatores internos e externos, 
incluindo nível de inadimplência, política de renegociação e parcelamentos e 
cenário econômico atual e prospectivo. Esse julgamento considera diversas 
premissas na determinação das provisões. A Administração da Companhia, 
durante o exercício de 2018, em decorrência da adoção do IFRS 9/CPC 48, 
readequou sua política contábil de mensuração e divulgação da provisão 
estimada para créditos de liquidação duvidosa às políticas realizadas pela 
área de gestão de crédito. Resposta da auditoria ao assunto de provisão 
estimada para créditos de liquidação duvidosa (Notas Explicativas nos 
2.3 e 7): Os nossos procedimentos de auditoria incluíram a avaliação da nova 
estimativa definida pela Administração para constituição de provisão 
estimada para créditos de liquidação duvidosa, realização de recalculo 
matemático da referida provisão e desafiamos o julgamento da Administração 
decorrente a estimativa definida onde foram totalizados todos os créditos, 
independente se vencidos ou a vencer, dos consumidores com faturas 
registradas como provisão estimada para crédito de liquidação duvidosa 
(“efeito arrasto”). Avaliamos esse total como parte de nossa avaliação de 
risco de distorções significativas nas demonstrações contábeis. Com base nas 
evidências obtidas por meio dos procedimentos acima sumarizados, 
consideramos que são aceitáveis a estimativa da provisão estimada ara 
créditos de liquidação duvidosa, bem como as divulgações nas Notas 
Explicativas nos 2.3 e 7 no contexto das demonstrações contábeis, tomadas 
em conjunto. Reconhecimento de ativos e passivos regulatórios (Nota 
Explicativa nº10): As receitas de energia elétrica das distribuidoras devem 
considerar uma tarifa (após revisão e homologação da ANEEL) capaz de 
garantir o equilíbrio econômico-financeiro da concessão.  Em virtude disso, 
a Companhia registra ativos e/ou passivos regulatórios decorrente da 
diferença entre os custos incorridos e o valor da tarifa recebida no último no 
reajuste tarifário (cobertura tarifária). Em virtude da complexidade e detalhes 
específicos aplicáveis ao setor elétrico, a Companhia possui risco quanto a 
adequada mensuração e contabilização dos ativos e passivos regulatórios. 
Resposta da auditoria ao assunto de reconhecimento de ativos e passivos 
regulatórios (Nota Explicativa nº 10): Os nossos procedimentos de 
auditoria consideraram a avaliação dos ativos e passivos regulatórios 
registrados com base nas regulamentações expedidas pela Agência Nacional 
de Energia Elétrica – ANEEL, a aplicação de testes detalhados de inspeção, 
com base em amostragem, das bases que suportam os registros contábeis 
realizados. Assim como a revisão da adequada divulgação da Nota 
Explicativa nº 10 às demonstrações contábeis. Com base no resultado dos 
procedimentos de auditoria efetuados sobre os ativos e passivos regulatórios, 
consideramos que os critérios e premissas adotadas para reconhecimento dos 
referidos ativos e passivos regulatórios, são aceitáveis, no contexto das 
demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Avaliação de impairment 
de ativo imobilizado, intangível e ativos contratuais (Notas Explicativas 
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XI Nº052  | FORTALEZA, 15 DE MARÇO DE 2019

                            

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