DOE 15/03/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            nos 2,5, 14, 15 e 16): A Companhia possui registrado ativo imobilizado, 
intangível e ativos contratuais no montante de R$ 2.421.539 mil, em 31 de 
dezembro de 2018 referente a investimentos realizados oriundos do direito 
de concessão de distribuição de energia elétrica. A Administração avalia, 
no mínimo anualmente, o risco de impairment desses ativos, baseado no 
método do valor em uso ou em modelo financeiro de fluxo de caixa 
descontado, o qual exige que a Administração adote algumas premissas 
baseadas em informações geradas por seus relatórios internos, no qual 
envolve julgamento significativo sobre os resultados futuros do negócio, 
em que qualquer ajuste nas premissas utilizadas pode gerar efeitos 
significativos na avaliação e impactos nas demonstrações contábeis da 
Companhia tomadas em conjunto. Resposta da auditoria ao assunto de 
avaliação de impairment de ativo imobilizado, intangível e ativos 
contratuais (Notas Explicativas nos 2,5, 14, 15 e 16): Nossos 
procedimentos de auditoria incluíram a avaliação das previsões de fluxo de 
caixa futuro da unidade geradora de caixa (CGU) preparadas pela 
Administração e o processo usado na sua elaboração, inclusive a 
comparação com os seus planos mais recentes de negócios. Questionamos 
as principais premissas da Administração para as taxas de crescimento de 
longo prazo nas previsões, por meio da comparação com previsões 
econômicas e setoriais, e a taxa de desconto, avaliando o custo de capital 
para a Companhia. Ao determinarmos a extensão de mudanças nas 
premissas que seriam necessárias individual ou coletivamente, para resultar 
em impairment do ativo imobilizado e intangível, consideramos a 
probabilidade de ocorrência dessas alterações nas principais premissas. 
Avaliamos também a adequada divulgação nas notas explicativas às 
demonstrações contábeis. Nossos trabalhos revelaram que as premissas e a 
metodologia de avaliação do fluxo de caixa futuro utilizadas estão 
razoavelmente consistentes com a prática do mercado, assim como em 
relação ao período anterior e o plano de negócios da Companhia. 
Reconhecimento de benefícios pós emprego (Notas Explicativas nos 2.8 
e 23): A Companhia possui benefícios pós-emprego no qual a obrigação é 
calculada com base na estimativa do valor do benefício futuro que os 
empregados receberão como retorno pelos serviços prestados. Em virtude 
da complexidade e subjetividade na estimativa decorrente da avaliação 
atuarial dos planos de saúde e benefício, conforme requerido pelo CPC 33 
– Benefício pós–emprego, a Companhia possui risco quanto a adequada 
mensuração e contabilização dos passivos decorrente a benefícios pós-
emprego. Resposta da auditoria ao assunto de Reconhecimento de 
benefícios pós emprego (Notas Explicativas nos 2.8 e 23): Os nossos 
procedimentos de auditoria incluíram o envolvimento de especialista 
atuarial na revisão da estimativa e metodologia utilizada para cálculo dos 
benefícios e a aplicação de testes detalhados de inspeção, com base em 
amostragem, das bases que suportam os registros contábeis realizados. 
Assim como a revisão da adequada divulgação das Notas Explicativas nº 
2.8 e 23 às demonstrações contábeis. Baseados no resultado dos 
procedimentos de auditoria sumarizados acima, consideramos apropriadas 
os julgamentos, estimativas e divulgações preparadas pela Administração 
incluídas nas Notas Explicativas n° 2.8 e 23 relacionadas ao reconhecimento 
e mensuração dos saldos de benefícios pós emprego, no contexto das 
demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Outros assuntos: 
Demonstrações do valor adicionado: As demonstrações do valor 
adicionado (DVA) referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 
2018, elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia, 
e apresentadas como informação suplementar para fins de IFRS, foram 
submetidas a procedimentos de auditoria executados em conjunto com a 
auditoria das demonstrações contábeis da Companhia. Para a formação de 
nossa opinião, avaliamos se essas demonstrações estão conciliadas com as 
demonstrações contábeis e registros contábeis, conforme aplicável, e se a 
sua forma e conteúdo estão de acordo com os critérios definidos no 
Pronunciamento Técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado. 
Em nossa opinião, essas demonstrações do valor adicionado foram 
adequadamente elaboradas, em todos os aspectos relevantes, segundo os 
critérios definidos nesse Pronunciamento Técnico e são consistentes em 
relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Outras 
informações que acompanham as demonstrações contábeis e o relatório 
do auditor: A Administração da Companhia é responsável por essas outras 
informações que compreendem o Relatório da Administração.  Nossa 
opinião sobre as demonstrações contábeis não abrange o Relatório da 
Administração referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2018 e 
não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse 
relatório. Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis, nossa 
responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, 
considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as 
demonstrações contábeis ou com o nosso conhecimento obtido na auditoria 
ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com 
base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no 
Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não 
temos nada a relatar a este respeito. Responsabilidade da Administração 
e da governança pelas demonstrações contábeis: A Administração é 
responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações 
contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos 
controles internos que ela determinou como necessários para permitir a 
elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, 
independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das 
demonstrações contábeis, a Administração é responsável pela avaliação da 
capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando 
aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e 
o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a 
não ser que a Administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas 
operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o 
encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da 
Companhia são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo 
de elaboração das demonstrações contábeis. Responsabilidades do 
auditor pela auditoria das demonstrações contábeis: Nossos objetivos 
são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas 
em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se 
causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa 
opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas, não, uma 
garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras 
e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções 
relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou 
erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em 
conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as 
decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas 
demonstrações contábeis. Como parte da auditoria realizada de acordo 
com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos 
julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da 
auditoria. Além disso:  Identificamos e avaliamos os riscos de distorção 
relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada 
por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria 
em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria 
apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não 
detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o 
proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os 
controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas 
intencionais;  Obtemos entendimento dos controles internos relevantes 
para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados 
às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre 
a eficácia dos controles internos da Companhia;  Avaliamos a adequação 
das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas 
contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração; 
 
Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base 
contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de 
auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou 
condições que possam levantar dúvida significativa em relação à 
capacidade de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos 
que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório 
de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis 
ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem 
inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de 
auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou 
condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manter em 
continuidade operacional;  Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o 
conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se as 
demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e os 
eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. 
Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre 
outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das 
constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências 
significativas nos controles internos que identificamos durante nossos 
trabalhos. Fornecemos também aos responsáveis pela governança 
declaração de que cumprimos com as exigências éticas relevantes, 
incluindo os requisitos aplicáveis de independência, e comunicamos todos 
os eventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar, 
consideravelmente, nossa independência, incluindo, quando aplicável, as 
respectivas salvaguardas. Dos assuntos que foram objeto de comunicação 
com os responsáveis pela governança, determinamos aqueles que foram 
considerados como mais significativos na auditoria das demonstrações 
contábeis do exercício corrente e que, desta forma, constituem os 
principais assuntos de auditoria. Descrevemos esses assuntos em nosso 
relatório de auditoria, a menos que lei ou regulamento tenha proibido 
divulgação pública do assunto, ou quando, em circunstâncias extremamente 
raras, determinarmos que o assunto não deve ser comunicado em nosso 
relatório porque as consequências adversas de tal comunicação podem, 
dentro de uma perspectiva razoável, superar os benefícios da comunicação 
para o interesse público. Fortaleza, 19 de fevereiro de 2019. BDO RCS 
Auditores Independentes SS - CRC 2 CE 001465/F-4. Jairo da Rocha 
Soares - Contador CRC 1SP 120458/O-6 –S- CE.
COMPANHIA ENERGÉTICA DO CEARÁ - COELCE
CNPJ/MF nº 07.047.251/0001-70 - Companhia Aberta
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Estado do Ceara – Prefeitura Municipal de Palhano – Errata ao Aviso de Licitação. A Comissão Permanente de Licitação torna publico que estará 
realizando no próximo dia 29 de Março de 2019, às 13h000min, na modalidade Pregão Presencial nº 2019.03.07.02 - SEINFRA, cujo objeto é contratação 
para prestação de serviços de manutenção de motores elétricos, bombas diversas, destinadas ao funcionamento das unidades de abastecimento de água 
das Comunidades Rurais do Município de Palhano - CE. O edital estará disponível no sitio eletrônico www.tcm.ce.gov.br/licitacoes ou na sede da Rua 
Possidônio Barreto, 330, Centro.  Washington Aluísio de Oliveira - Pregoeiro. Palhano (CE), 15 de Março de 2019.
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XI Nº052  | FORTALEZA, 15 DE MARÇO DE 2019

                            

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