DOE 22/01/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará

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… continuação
Ypióca Industrial de Bebidas S.A.
estimados necessários para se concretizar a venda. 
As provisões para estoques de baixa rotatividade 
ou obsoletos são constituídas quando consideradas 
necessárias 
pela 
Administração. 
4.10. 
Imobilizado: (i) Reconhecimento e mensuração: 
Itens do imobilizado são mensurados pelo custo 
histórico de aquisição ou construção, deduzido de 
depreciação acumulada e perdas de redução ao 
valor recuperável (impairment) acumuladas, 
quando necessário. O custo inclui gastos que são 
diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. O 
custo de ativos construídos pela própria entidade 
inclui o custo de materiais e mão de obra direta, 
quaisquer outros custos para colocar o ativo no 
local e condição necessários para que esses sejam 
capazes de operar da forma pretendida pela 
Administração, além dos custos de empréstimos 
sobre ativos qualificáveis. O software comprado 
que seja parte integrante da funcionalidade de um 
equipamento é capitalizado como parte daquele 
equipamento. Quando partes de um item do 
imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são 
registradas como itens individuais (componentes 
principais) de imobilizado. Ganhos e perdas na 
alienação de um item do imobilizado são apurados 
pela comparação entre os recursos advindos da 
alienação com o valor contábil do imobilizado, e 
são reconhecidos líquidos dentro de outras 
receitas/despesas 
no 
resultado. 
(ii) 
Custos 
subsequentes: O custo de reposição de um 
componente do imobilizado é reconhecido no 
valor contábil do item caso seja provável que os 
benefícios econômicos incorporados dentro do 
componente irão beneficiar a Cia. e que o seu 
custo possa ser medido de forma confiável. O 
valor contábil do componente que tenha sido 
reposto por outro é baixado. Os custos de 
manutenção no dia-adia do imobilizado são 
reconhecidos no resultado conforme incorridos. 
(iii) Depreciação: A depreciação é calculada para 
amortizar o custo de itens do ativo imobilizado, 
menos seus valores residuais estimados, utilizando 
o método linear baseado na vida útil estimada dos 
itens. A depreciação é geralmente reconhecida no 
resultado. Terrenos não são depreciados. As vidas 
úteis estimadas para os exercícios corrente e 
comparativo são as seguintes:  2014 – 2013: 
Edifícios: 10 – 25 anos; Imóveis: 10 – 25 anos; 
Máquinas e equipamentos: 10 – 20 anos; 
Instalações: 10 – 20 anos; Ferramentas: 3 – 10 
anos; Móveis e utensílios: 3 – 10 anos; Veículos: 4 
– 5 anos; Computadores e periféricos: 3 – 5 anos; 
Outros: 10 – 20 anos; Os métodos de depreciação, 
as vidas úteis e os valores residuais são revistos a 
cada data de balanço e ajustados caso seja 
apropriado. 4.11. Ativos intangíveis e ágio: Os 
ativos intangíveis que possuem vida útil definida 
são amortizados considerando a sua utilização 
efetiva. A vida útil estimada é revisada ao final de 
cada exercício. A despesa de amortização dos 
ativos intangíveis com vida definida é reconhecida 
na demonstração do resultado, na rubrica de 
despesa consistente com a funcionalidade do ativo 
intangível. O ágio registrado é oriundo de uma 
incorporação reversa no qual a controlada Ypióca 
Industrial de Bebidas S.A. incorporou a Cinter 
International Brands Indústria e Comércio Ltda. O 
ágio é mensurado pelo custo, deduzido das perdas 
acumuladas por redução ao valor recuperável, 
quando necessário. Os ativos intangíveis são 
amortizados por um prazo de cinco anos, definido 
com base no tempo de vida útil estimado, 
correspondendo a softwares, cujo registro é feito 
na demonstração do resultado do período na 
rubrica de amortizações. O método utilizado para 
amortização reflete o padrão de consumo pela 
entidade dos benefícios econômicos futuros. A 
vida útil é aferida pelo período em que a Cia. tem 
a capacidade de cobrar o pleno uso da 
infraestrutura até o final do período dessa licença. 
A vida útil e o valor residual são revistos a cada 
encerramento de exercício financeiro e adequados 
de acordo com a necessidade. a. Gastos 
subsequentes: Os gastos subsequentes são 
capitalizados somente quando eles aumentam os 
benefícios econômicos futuros incorporados no 
ativo específico aos quais se relacionam. Todos os 
outros gastos são reconhecidos no resultado 
conforme incorridos. 4.12. Ativos financeiros: A 
Cia. possui os seguintes ativos financeiros não 
derivativos: empréstimos e recebíveis. Os ativos 
financeiros são reconhecidos inicialmente na data 
de negociação, pelo valor justo por meio de 
resultado, na qual a Cia. se torna uma das partes 
das disposições contratuais do instrumento. A Cia. 
desreconhece um ativo financeiro quando os 
direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo 
expiram, ou quando transfere os direitos ao 
recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre 
um ativo financeiro em uma transação no qual 
essencialmente todos os riscos e benefícios da 
titularidade do ativo financeiro são transferidos. 
Os ativos e passivos financeiros são compensados 
e o valor líquido apresentado no balanço 
patrimonial quando, somente quando, a Cia. tenha 
o direito legal de compensar os valores e tenha a 
intenção de liquidar em uma base líquida ou de 
realizar 
o 
ativo 
e 
liquida 
o 
passivo 
simultaneamente. 
Posteriormente 
ao 
reconhecimento 
inicial, 
os 
instrumentos 
financeiros não derivativos são mensurados 
conforme descrito a seguir: (i) Empréstimos e 
recebíveis: 
Esses 
ativos 
são 
reconhecidos 
inicialmente pelo valor justo acrescido de 
quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o 
reconhecimento 
inicial, 
os 
empréstimos 
e 
recebíveis são medidos pelo custo amortizado 
utilizando do método dos juros efetivos. Os 
empréstimos e recebíveis compreendem caixa e 
equivalentes de caixa, contas a receber de clientes 
e outros recebíveis. (ii) Caixa e equivalente de 
caixa: Incluem numerário em espécie, depósitos 
bancários disponíveis e aplicações financeiras de 
curto prazo com alta liquidez, vencíveis em até 
três meses, contados da data de contratação 
original, prontamente conversíveis em um 
montante conhecido de caixa e com risco 
insignificante de mudança de valor. (iii) Passivos 
financeiros não derivativos: Passivos financeiros 
não derivativos são reconhecidos inicialmente 
pelo valor justo deduzidos de quaisquer custos de 
transação atribuíveis. Após o reconhecimento 
inicial, esses passivos financeiros são mensurados 
pelo custo amortizado utilizando o método dos 
juros efetivos. 4.13. Capital social: Ações 
ordinárias com valor nominal são classificadas 
como patrimônio líquido. Os dividendos mínimos 
obrigatórios, conforme definido em estatuto, são 
reconhecidos como passivo. O excesso de 
dividendos a serem distribuído é classificado 
como 
dividendos 
adicionais 
propostos 
no 
patrimônio 
líquido. 
4.14. 
Provisão 
para 
recuperação dos ativos: Conforme determinações 
do CPC 01, a Cia. analisa a recuperação dos ativos 
de vida longa, principalmente o ativo imobilizado 
e o intangível. Na data de cada encerramento das 
demonstrações financeiras, a Cia. analisa se 
existem evidências de que o valor contábil de um 
ativo não será recuperado. Caso se identifique tais 
evidências, a Cia. estima o valor recuperável do 
ativo. O valor recuperável de um ativo é o maior 
valor entre: (a) seu valor justo menos custos que 
seriam incorridos para vendê-lo, e (b) seu valor 
em uso. O valor em uso é equivalente aos fluxos 
de caixa descontados (antes dos impostos) 
derivados do uso contínuo do ativo até o final da 
sua vida útil. A Administração da Cia. não 
identificou necessidade de constituição de 
provisão para redução a valor recuperável nas 
demonstrações financeiras referentes ao exercício 
findo em 31/12/2014. 4.15. Determinação do 
ajuste a valor presente: Foi realizada a análise 
específica quanto a efeitos de ajuste a valor 
presente das contas do ativo e do passivo, não 
sendo apurado efeito significativo ou relevante. 
Os ativos e passivos monetários de longo prazo 
não estão sujeitos a descontos a valor presente. 
4.16. Novas normas e interpretações ainda não 
adotadas: Algumas novas normas, alterações de 
normas e interpretações são efetivas para 
exercícios iniciados após 01/01/2015, e não foram 
adotadas na preparação destas demonstrações 
financeiras. Aquelas que podem ser relevantes 
para a Cia. estão mencionadas abaixo. A Cia. não 
planeja adotar estas normas de forma antecipada. 
IFRS 9 Financial Instruments (Instrumentos 
Financeiros): A IFRS 9, publicada em julho de 
2014, substitui as orientações existentes na IAS 39 
Financial 
Instruments: 
Recognition 
and 
Measurement 
(Instrumentos 
Financeiros: 
Reconhecimento e Mensuração). A IFRS 9 inclui 
orientação revista sobre a classificação e 
mensuração de instrumentos financeiros, um novo 
modelo de perda esperada de crédito para o 
cálculo da redução ao valor recuperável de ativos 
financeiros 
e 
novos 
requisitos 
sobre 
a 
contabilização de hedge. A norma mantém as 
orientações existentes sobre o reconhecimento e 
desreconhecimento de instrumentos financeiros 
da IAS 39. A IFRS 9 é efetiva para exercícios 
iniciados em ou após 01/01/2018. A Cia. está 
avaliando os efeitos que a IFRS 9 vai ter nas 
demonstrações financeiras e nas suas divulgações. 
IFRS 15 Revenue from Contracts with Customers 
(Receita de Contratos com Clientes): A IFRS 15 
exige que uma entidade reconheça o montante da 
receita refletindo a contraprestação que ela espera 
receber em troca do controle desses bens ou 
serviços. A nova norma vai substituir a maior 
parte 
da 
orientação 
detalhada 
sobre 
o 
reconhecimento de receita que existe atualmente 
nas IFRS quando for adotada. A nova norma é 
aplicável a partir de ou após 01/01/2018. A norma 
poderá ser adotada de forma retrospectiva, 
utilizando uma abordagem de efeitos cumulativos. 
A Cia. está avaliando os efeitos que a IFRS 15 vai 
ter nas demonstrações financeiras e nas suas 
divulgações. 
As 
normas 
brasileiras 
de 
contabilidade 
emitidas 
pelo 
Comitê 
de 
Pronunciamentos Contábeis não permitem a 
adoção antecipada das normas mencionadas 
acima.
5. Caixa e equivalentes de caixa
2014
2013
Caixa
–
2
Bancos
2.141
676
2.141
678
6. Contas a receber de clientes
Composição dos saldos
2014
2013
Clientes nacionais
2.361
3.524
Clientes partes relacionadas  
(Nota 16)
22.558 26.131
24.919 29.655
(-) Provisão para redução ao 
valor recuperável de clientes
(1.439)
(905)
23.480 28.750
Composição 
da 
carteira 
por 
idade 
de 
venci
mento
2014
2013
Duplicatas a vencer
344
164
Vencidas até 60 dias
180
275
Vencidas entre 61 e 90 dias
–
587
Vencidas entre 91 e 120 dias
–
344
Vencidas entre 121 e 180 dias
262
247
Vencidas há mais de 180 dias
1.575
1.906
Partes relacionadas
22.558 26.133
24.919 29.656
O monitoramento da adequação da provisão para 
redução do valor recuperável de clientes é feito 
regularmente pela Administração. O critério 
utilizado pela Cia. para cálculo da provisão 
para redução do valor recuperável de clientes 
é 100% dos títulos vencidos acima de 180 dias. 
A movimentação da provisão para créditos de 
liquidação duvidosa para o exercício findo em 
31/12/2014 e de 2013 está assim representada:
Saldo em 31/12/2013
905
Constituição de provisão
534
Saldo em 31/12/2014
1.439
7. Estoques
2014
2013
Estoque em poder de terceiros
48.687 45.429
Matéria-prima e embalagem
64.802 41.458
Produto acabado
1.282
1.261
Uso e consumo
375
1.485
Adiantamento a fornecedores 
de estoques
2.868
2.320
Material de manutenção
577
247
Estoque em trânsito
361
–
Cultura em formação
1.031
418
119.983 92.618
Estoque em poder de terceiros: Refere-se a 
cachaça em 98% a destilado simples de cana 
(cachaça no estado bruto), parte do produto é 
de produção própria, a qual posteriormente é 
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XI Nº016  | FORTALEZA, 22 DE JANEIRO DE 2019

                            

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