DOE 22/01/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará

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Ypióca Industrial de Bebidas S.A.
demonstrações 
financeiras. 
4.1. 
Receita 
operacional: A receita compreende o valor justo 
da contraprestação recebida ou a receber pela 
comercialização de produtos no curso normal das 
atividades da Companhia. A receita é apresentada 
líquida dos impostos, das devoluções, dos 
abatimentos e dos descontos. A receita operacional 
é reconhecida quando (i) os riscos e benefícios 
mais significativos inerentes a propriedade dos 
bens forem transferidos para o comprador, que 
ocorre no momento da entrega, (ii) for provável 
que os benefícios econômicos financeiros fluirão 
para a Companhia, (iii) os custos associados e a 
possível devolução de mercadorias puderem ser 
estimados de maneira confiável, (iv) não haja 
envolvimento contínuo com os bens vendidos e 
(v) o valor da receita operacional possa ser 
mensurado de maneira confiável. 4.2. Subvenções 
governamentais: Subvenções governamentais 
são reconhecidas no resultado quando há 
segurança razoável de que a subvenção será 
recebida e que as condições estabelecidas para o 
benefício serão cumpridas pela Companhia. 
Posteriormente, são destinadas para reserva de 
incentivos fiscais no patrimônio líquido, conforme 
Pronunciamento Técnico CPC 07 – Subvenções e 
Assistências 
Governamentais. 
4.3. 
Receitas 
financeiras e despesas financeiras: As receitas e 
despesas financeiras compreendem: • receita de 
juros; • despesa de juros; e • ganhos/perdas 
líquidos de variação cambial sobre ativos e 
passivos financeiros. Receita e a despesa de juros 
são reconhecidas no resultado através do método 
dos juros efetivos. 4.4. Transações em moeda 
estrangeira: Os ativos e passivos monetários em 
moeda estrangeira foram convertidos para a 
moeda funcional pela taxa de cambio da data do 
fechamento. Os ganhos e as perdas de variações 
nas taxas de câmbio sobre os ativos e passivos 
monetários foram reconhecidos na demonstração 
de resultado. 4.5. Benefícios a empregados: 
Obrigações de benefícios de curto prazo a 
empregados são reconhecidas como despesas de 
pessoal conforme o serviço correspondente seja 
prestado. O passivo é reconhecido pelo montante 
que se espera que será pago se a Companhia tem 
uma obrigação legal ou construtiva presente de 
pagar esse montante em função de serviço passado 
prestado pelo empregado, e a obrigação possa ser 
estimada de maneira confiável. A Companhia não 
possui nenhum benefício aos empregados que 
sejam considerados de longo prazo. 4.6. 
Provisões: Uma provisão é reconhecida, em 
função de um evento passado, se a Companhia 
tem uma obrigação legal ou construtiva que possa 
ser estimada de maneira confiável, e é provável 
que um recurso econômico seja exigido para 
liquidar a obrigação. 4.7. Imposto de renda e 
contribuição social: O imposto de renda e a 
contribuição social do exercício corrente são 
calculados com base nas alíquotas de 15%, 
acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro 
tributável excedente de R$ 240 para imposto de 
renda e 9% sobre o lucro tributável para 
contribuição social sobre o lucro líquido, e 
consideram a compensação de prejuízos fiscais e 
base negativa de contribuição social, limitada a 
30% do lucro tributável anual. A despesa com 
imposto de renda e contribuição social compreende 
os impostos correntes. O imposto corrente é 
reconhecido no resultado a menos que estejam 
relacionados à combinação de negócios, ou a itens 
diretamente reconhecidos no patrimônio líquido 
ou em outros resultados abrangentes. (i) Imposto 
corrente: O imposto corrente é o imposto a pagar 
ou a receber estimado sobre o lucro ou prejuízo 
tributável do exercício e qualquer ajuste aos 
impostos a pagar com relação aos exercícios 
anteriores. Ele é mensurado com base nas taxas de 
impostos 
decretadas 
ou 
substantivamente 
decretadas na data do balanço. 4.8. Contas a 
receber de clientes e outros créditos: As contas a 
receber de clientes são registradas inicialmente 
pelo valor justo e subsequentemente pelo custo 
amortizado. A Companhia registra uma provisão 
para redução ao valor recuperável que representa 
suas estimativas de perdas incorridas referente ao 
saldo do contas a receber. 4.9. Estoques: Os 
estoques são avaliados com base no custo histórico 
de aquisição e produção, ou pelo valor realizável 
líquido, dos dois o menor. O custo dos estoques é 
atribuído pelo uso do critério do custo médio 
ponderado e inclui todos os custos de aquisição e 
de transformação, bem como outros custos 
incorridos para trazer os estoques à sua condição e 
localização 
atuais. 
No 
caso 
de 
produtos 
industrializados, em processo e acabados, o 
estoque inclui os gastos gerais de fabricação com 
base na capacidade normal de produção. Valor 
realizável líquido é o preço de venda estimado no 
curso normal dos negócios deduzido dos custos 
estimados para sua conclusão e dos gastos 
estimados necessários para se concretizar a venda. 
As provisões para estoques de baixa rotatividade 
ou obsoletos são constituídas quando consideradas 
necessárias 
pela 
Administração. 
4.10.
Imobilizado: (i) Reconhecimento e mensuração: 
Itens do imobilizado são mensurados pelo custo 
histórico de aquisição ou construção, deduzido de 
depreciação acumulada e perdas de redução ao 
valor recuperável (impairment) acumuladas, 
quando necessário. O custo inclui gastos que são 
diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. O 
custo de ativos construídos pela própria entidade 
inclui o custo de materiais e mão de obra direta, 
quaisquer outros custos para colocar o ativo no 
local e condição necessários para que esses sejam 
capazes de operar da forma pretendida pela 
Administração, além dos custos de empréstimos 
sobre ativos qualificáveis. O software comprado 
que seja parte integrante da funcionalidade de um 
equipamento é capitalizado como parte daquele 
equipamento. Quando partes de um item do 
imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são 
registradas como itens individuais (componentes 
principais) de imobilizado. Ganhos e perdas na 
alienação de um item do imobilizado são apurados 
pela comparação entre os recursos advindos da 
alienação com o valor contábil do imobilizado, e 
são reconhecidos líquidos dentro de outras 
receitas/despesas no resultado. (ii) Custos 
subsequentes: O custo de reposição de um 
componente do imobilizado é reconhecido no 
valor contábil do item caso seja provável que os 
benefícios econômicos incorporados dentro do 
componente irão beneficiar a Companhia e que o 
seu custo possa ser medido de forma confiável. O 
valor contábil do componente que tenha sido 
reposto por outro é baixado. Os custos de 
manutenção no dia-a-dia do imobilizado são 
reconhecidos no resultado conforme incorridos. 
(iii) Depreciação: A depreciação é calculada para 
amortizar o custo de itens do ativo imobilizado, 
menos seus valores residuais estimados, utilizando 
o método linear baseado na vida útil estimada dos 
itens. A depreciação é geralmente reconhecida no 
resultado. Terrenos não são depreciados. As vidas 
úteis estimadas para os exercícios corrente e 
comparativo são as seguintes:
2017 – 2016
Edifícios
10-25 anos
Imóveis
10-25 anos
Máquinas e equipamentos
10-20 anos
Instalações
10-20 anos
Ferramentas
3-10 anos
Móveis e utensílios
3-10 anos
Veículos
4-5 anos
Computadores e periféricos
3-5 anos
Outros
10-20 anos
Os métodos de depreciação, as vidas úteis e 
os valores residuais são revistos a cada data 
de balanço e ajustados caso seja apropriado. 
Anualmente a Companhia realiza, com suporte 
de uma empresa especializada, um trabalho 
que envolve o inventário físico detalhado, 
emplaquetamento para identificação patrimonial 
dos ativos, conciliação físico-contábil e estudo de 
vidas úteis e vidas úteis remanescentes sobre os 
bens móveis e imóveis de propriedade da Ypióca.
4.11. Ativos intangíveis: Os ativos intangíveis 
que possuem vida útil definida são amortizados 
considerando a sua utilização efetiva. A vida útil 
estimada é revisada ao final de cada exercício. 
A despesa de amortização dos ativos intangíveis 
com vida definida é reconhecida na demonstração 
do resultado, na rubrica de despesa consistente 
com a funcionalidade do ativo intangível. Os 
ativos intangíveis são amortizados por um prazo 
de cinco anos, definido com base no tempo de 
vida útil estimado, correspondendo a softwares, 
cujo registro é feito na demonstração do 
resultado do período na rubrica de amortizações. 
O método utilizado para amortização reflete o 
padrão de consumo pela entidade dos benefícios 
econômicos futuros. A vida útil é aferida pelo 
período em que a Companhia tem a capacidade 
de cobrar o pleno uso da infraestrutura até o 
final do período dessa licença. A vida útil e o 
valor residual são revistos a cada encerramento 
de exercício financeiro e adequados de acordo 
com a necessidade. 4.12. Ativos financeiros: A 
Companhia possui os seguintes ativos financeiros 
não derivativos: empréstimos e recebíveis. Os 
ativos financeiros são reconhecidos inicialmente 
na data de negociação, pelo valor justo por meio 
de resultado, na qual a Companhia se torna 
uma das partes das disposições contratuais do 
instrumento. A Companhia desreconhece um 
ativo financeiro quando os direitos contratuais 
aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando 
transfere os direitos ao recebimento dos fluxos 
de caixa contratuais sobre um ativo financeiro 
em uma transação no qual essencialmente todos 
os riscos e benefícios da titularidade do ativo 
financeiro são transferidos. Os ativos e passivos 
financeiros são compensados e o valor líquido 
apresentado no balanço patrimonial quando, 
somente quando, a Companhia tenha o direito 
legal de compensar os valores e tenha a intenção 
de liquidar em uma base líquida ou de realizar 
o ativo e liquida o passivo simultaneamente. 
Posteriormente ao reconhecimento inicial, os 
instrumentos financeiros não derivativos são 
mensurados conforme descrito a seguir: (i) 
Empréstimos e recebíveis: Esses ativos são 
reconhecidos inicialmente pelo valor justo 
acrescido de quaisquer custos de transação 
atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os 
empréstimos e recebíveis são medidos pelo 
custo amortizado utilizando do método dos 
juros efetivos. Os empréstimos e recebíveis 
compreendem caixa e equivalentes de caixa, 
contas a receber de clientes e outros recebíveis 
(exemplo: venda de sucata de vidro e papelão, 
ativo imobilizado). (ii) Caixa e equivalente 
de caixa: Incluem numerário em espécie, 
depósitos bancários disponíveis e aplicações 
financeiras de curto prazo com alta liquidez, 
vencíveis em até três meses, contados da data de 
contratação original, prontamente conversíveis 
em um montante conhecido de caixa e com risco 
insignificante de mudança de valor. 4.13. Passivos 
financeiros não derivativos: Passivos financeiros 
não derivativos são reconhecidos inicialmente 
pelo valor justo deduzidos de quaisquer custos 
de transação atribuíveis. Após o reconhecimento 
inicial, esses passivos financeiros são mensurados 
pelo custo amortizado utilizando o método 
dos juros efetivos. 4.14. Capital social: Ações 
ordinárias com valor nominal são classificadas 
como patrimônio líquido. Os dividendos mínimos 
obrigatórios, conforme definido em estatuto, 
são reconhecidos como passivo. O excesso de 
dividendos a serem distribuído é classificado como 
dividendos adicionais propostos no patrimônio 
líquido. 4.15. Provisão para recuperação dos 
ativos: Conforme determinações do CPC 01, a 
Companhia analisa a recuperação dos ativos de 
vida longa, principalmente o ativo imobilizado 
e o intangível. Na data de cada encerramento 
das demonstrações financeiras, a Companhia 
analisa se existem evidências de que o valor 
contábil de um ativo não será recuperado. Caso 
se identifique tais evidências, a Companhia 
estima o valor recuperável do ativo. O valor 
recuperável de um ativo é o maior valor entre: 
(a) seu valor justo menos custos que seriam 
incorridos para vendê-lo, e (b) seu valor em uso. 
O valor em uso é equivalente aos fluxos de caixa 
descontados (antes dos impostos) derivados do 
uso contínuo do ativo até o final da sua vida útil. 
A Administração da Companhia não identificou 
necessidade de constituição de provisão para 
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XI Nº016  | FORTALEZA, 22 DE JANEIRO DE 2019

                            

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