DOE 22/01/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará
continua …
… continuação
YPIÓCA INDUSTRIAL DE BEBIDAS S.A.
analisa se existem evidências de que o valor
contábil de um ativo não será recuperado. Caso
se identifique tais evidências, a Companhia estima
o valor recuperável do ativo. O valor recuperável
de um ativo é o maior valor entre: (a) seu valor
justo menos custos que seriam incorridos para
vendê-lo, e (b) seu valor em uso. O valor em uso
é equivalente aos fluxos de caixa descontados
(antes dos impostos) derivados do uso contínuo do
ativo até o final da sua vida útil. A Administração
da Companhia, com base em estudo e na redução
do volume de produção de líquidos na planta
industrial, identificou necessidade de constituição
de provisão para redução a valor recuperável,
nas demonstrações financeiras referentes ao
exercício findo em 31/12/2016. 4.16. Novas
normas e interpretações ainda não adotadas:
Algumas novas normas, alterações de normas
e interpretações são efetivas para exercícios
iniciados após 01/01/2016, e não foram adotadas
na preparação destas demonstrações financeiras.
Aquelas que podem ser relevantes para a
Companhia estão mencionadas abaixo. CPC 48 -
Instrumentos Financeiros: O CPC 48, divulgado
em 22/12/2016, elaborado a partir do IFRS 9 –
Financial Instruments, substitui as orientações
existentes na IAS 39 Financial Instruments. O CPC
48 inclui orientação revista sobre a classificação
e mensuração de instrumentos financeiros, um
novo modelo de perda esperada de crédito para
o cálculo da redução ao valor recuperável de
ativos financeiros e novos requisitos sobre a
contabilização de hedge. A norma mantém as
orientações existentes sobre o reconhecimento e
desreconhecimento de instrumentos financeiros
da IAS 39. O CPC 48 é efetivo para exercícios
iniciados em ou após 01/01/2018. A Companhia
efetuou as análises necessárias e não identificou
impactos significativos referente a adoção. CPC
48 – Receita de Contrato com Cliente: O CPC
48 divulgado em 22/12/2016, elaborado a partir
do IFRS 15, exige que uma entidade reconheça o
montante da receita refletindo a contraprestação
que ela espera receber em troca do controle desses
bens ou serviços. A nova norma vai substituir
a maior parte da orientação detalhada sobre o
reconhecimento de receita que existe atualmente
quando for adotada. A nova norma é aplicável a
partir de ou após 01/01/2018. A norma poderá ser
adotada de forma retrospectiva, utilizando uma
abordagem de efeitos cumulativos. A Companhia
efetuou as análises necessárias e não identificou
impactos significativos referente a adoção. CPC
06 (R2) – Operações de Arrendamento Mercantil:
A nova norma apresenta um modelo único de
arrendamento mercantil, que representa uma
mudança significativa em relação à contabilização
atualmente utilizada no IAS17. Os arrendadores
reconheçam quase todos os contratos nos seus
balanços patrimoniais, refletindo o seu direito
de usar o ativo durante um determinado período
e o passivo associado para refletir os pagamentos
do aluguel. O reconhecimento de juros sobre o
passivo de arrendamento e a amortização do ativo
são agora exigidos na Demonstração do Resultado.
A nova norma é aplicável a partir de 01/01/2019,
com reapresentação de dados comparativos para
2018. 5. Caixa e equivalentes de caixa
2016
2015
Caixa Bancos
21.906
3.778
21.906
3.778
6. Contas a receber de clientes
Composição dos saldos
2016
2015
Clientes nacionais
901
1.827
Clientes partes relacionadas
(Nota 15)
76.275
24.787
77.176
26.614
(-) Provisão para redução ao
valor recuperável de clientes
(429)
(1.314)
76.747
25.300
Composição
da
carteira
por
idade
de
vencimento
2016
2015
Duplicatas a vencer
393
487
Vencidas até 60 dias
76
26
Vencidas entre 61 e 90 dias
3
–
Vencidas há mais de 180 dias
429
1.314
Partes relacionadas
76.275
24.787
77.176
26.614
O monitoramento da adequação da provisão
para redução do valor recuperável de clientes
é feito regularmente pela Administração. O
critério utilizado pela Companhia para cálculo
da provisão para redução do valor recuperável de
clientes é 100% dos títulos vencidos acima de 180
dias. A movimentação da provisão para créditos
de liquidação duvidosa para o exercício findo em
31/12/2016 e de 2015 está assim representada:
Saldo em 31/12/2015
1.314
Constituição de provisão
(885)
Saldo em 31/12/2016
429
7. Estoques
2016
2015
Estoque em poder de terceiros
16.213 36.246
Matéria-prima e embalagem
116.534 90.208
Provisão para perda de produto
acabado (*)
(99) (1.337)
Uso e consumo
564
401
Adiantamento a fornecedores de
estoques
4.077
7.471
Material de manutenção
2.001
1.733
Estoque em trânsito
4.773
236
Formação de destilado
605
821
144.668 135.779
(*) o grupo de estoque de produtos acabados
sofre uma redução no saldo ao final do exercício
com a movimentação de vendas desse período,
representado, desta forma, uma provisão para
possíveis perdas de estoque. Estoque em poder
de terceiros: A companhia investiu no parque
de tancagem e a partir de 2016 começou a
retirar todo o estoque que tínhamos em poder
de terceiros para armazená-lo dentro da própria
Companhia. Esse estoque refere-se na sua
maior parte destilado simples de cana (cachaça
no estado bruto). Matéria-prima: O estoque
de matéria prima é representado por 91% dos
estoques de destilado simples de cana (cachaça
no estado bruto), 6% de material de embalagem
e o saldo remanescente composto por extrato de
carvalho, glicose e outros insumos.
8. Impostos a recuperar
2016
2015
ICMS
20.359
16.754
IRRF
43
34
COFINS
284
187
PIS
13
–
2016
2015
20.699
16.975
Circulante
1.207
10.150
Não circulante
19.492
6.826
9. Imobilizado – a. Composição dos saldos
2016
Custo
Impair-
ment
Depre-
ciação
acumu-
lada Líquido
Terrenos
15.082
–
–
15.082
Imóveis
11.120
(582)
(829)
9.709
Edifícios
33.903 (11.805) (1.963)
20.135
Máquinas e
equipamentos 98.576 (50.142) (8.289)
40.145
Móveis e
utensílios
1.243
(291)
(257)
695
Veículos
5.307
(1.648)
3.659
Instalações
10.083 (7.037)
(411)
2.635
Computadores
e periféricos
883
(33)
(369)
481
Ferramentas
1.047
(519)
(165)
363
Outros
13.968
(274) (5.656)
8.038
Imobilizado em
andamento
15.116
(799)
–
14.317
206.328 (71.482) (19.587) 115.259
2015
Custo
Deprecia-
ção acu-
mulada Líquido
Terrenos
16.644
–
16.644
Imóveis
11.115
(642)
10.473
Edifícios
26.471
(2.214)
24.257
Máquinas e
equipamentos
66.078
(10.299)
55.779
Móveis e utensílios
1.100
(246)
854
Veículos
4.456
(1.328)
3.127
Instalações
6.527
(506)
6.022
Computadores e
periféricos
626
(272)
354
Ferramentas
1.102
(170)
932
Outros
14.046
(3.025)
11.021
Imobilizado em
andamento
52.197
–
52.197
200.362
(18.702) 181.660
b. Movimentação do custo e depreciação acumulada
Custo – 2016
Saldo Inicial
Adições
Baixa
Impairment
Saldo Final
Terrenos
16.644
–
(1.563)
–
15.081
Imóveis
11.115
101
(9)
(668)
10.539
Edifícios
26.471
9.411
(615)
(13.168)
22.099
Máquinas e equipamentos
66.078
37.217
(3.162)
(51.700)
48.433
Móveis e utensílios
1.100
319
(167)
(301)
951
Veículos
4.456
1.462
(610)
–
5.308
Instalações
6.527
3.813
(196)
(7.099)
3.045
Computadores e periféricos
626
305
(46)
(35)
850
Ferramentas
1.162
50
(10)
(614)
588
Outros
13.986
0
(12)
(340)
13.634
Imobilizado em andamento
52.197
9.460
(46.541)
(799)
14.317
200.362
62.139
(52.931)
(74.724)
134.845
Custo – 2015
Saldo Inicial
Adições
Baixa
Transferências
Saldo Final
Terrenos
16.644
–
–
–
16.644
Imóveis
10.066
1.049
–
–
11.115
Edifícios
20.975
1.688
(73)
3.881
26.471
Máquinas e equipamentos
51.399
1.143
(517)
14.053
66.078
Móveis e utensílios
897
261
(90)
32
1.100
Veículos
3.412
–
(96)
1.139
4.456
Instalações
2.381
1.830
2.316
6.527
Computadores e periféricos
486
156
(113)
97
626
Ferramentas
1.108
22
(14)
45
1.162
Outros
11.226
3.475
(935)
220
13.986
Imobilizado em andamento
48.502
25.878
–
(22.183)
52.197
167.097
35.503
(1.838)
(399)
200.362
Depreciação acumulada – 2016
Saldo
Inicial
Adi-
ções Baixa
Saldo
Final % a.a
Imóveis
(642)
(268)
81
(829) 4 - 10
Edifícios (2.214)
(973) 1.224 (1.963) 4 - 10
Máquinas e
equipa-
mentos (10.299) (4.149) 6.159 (8.289) 5 - 10
Móveis e
utensílios
(246)
(103)
91
(257) 10 - 33
Veículos
(1.328)
(695)
376 (1.647) 20 - 25
Depreciação acumulada – 2016
Saldo
Inicial
Adi-
ções Baixa
Saldo
Final % a.a
Instalações (506)
(350)
445
(411) 4 - 10
Computa-
dores e
periféricos (272)
(144)
47
(369) 20 - 33
Ferramentas (170)
(91)
96
(165) 10 - 33
Outros
(3.025) (2.725)
93 (5.656) 5 - 10
(18.702) (9.498) 8612 (19.586)
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XI Nº016 | FORTALEZA, 22 DE JANEIRO DE 2019
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