DOE 22/01/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará

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… continuação
Ypióca Industrial de Bebidas S.A.
evidências, a Cia. estima o valor recuperável do 
ativo. O valor recuperável de um ativo é o maior 
valor entre: (a) seu valor justo menos custos que 
seriam incorridos para vendê-lo, e (b) seu valor 
em uso. O valor em uso é equivalente aos fluxos 
de caixa descontados (antes dos impostos) 
derivados do uso contínuo do ativo até o final da 
sua vida útil. A Administração da Cia. não 
identificou necessidade de constituição de 
provisão para redução a valor recuperável, além 
dos ajustes em saldos de ágio e IRPJ diferido, nas 
demonstrações financeiras referentes ao exercício 
findo em 31/12/2015. 4.16. Determinação do 
ajuste a valor presente: Foi realizada a análise 
específica quanto a efeitos de ajuste a valor 
presente das contas do ativo e do passivo, não 
sendo apurado efeito significativo ou relevante. 
Os ativos e passivos monetários de longo prazo 
não estão sujeitos a descontos a valor presente. 
4.17. Novas normas e interpretações ainda não 
adotadas: Algumas novas normas, alterações de 
normas e interpretações são efetivas para 
exercícios iniciados após 01/01/2015, e não foram 
adotadas na preparação destas demonstrações 
financeiras. Aquelas que podem ser relevantes 
para a Cia. estão mencionadas abaixo. CPC 48 – 
Instrumentos Financeiros: O CPC 48, divulgado 
em 22/12/2016, elaborado a partir do IFRS 9 – 
Financial Instruments, substitui as orientações 
existentes na IAS 39 Financial Instruments. O 
CPC 48 inclui orientação revista sobre a 
classificação e mensuração de instrumentos 
financeiros, um novo modelo de perda esperada 
de crédito para o cálculo da redução ao valor 
recuperável de ativos financeiros e novos 
requisitos sobre a contabilização de hedge. A 
norma mantém as orientações existentes sobre o 
reconhecimento 
e 
desreconhecimento 
de 
instrumentos financeiros da IAS 39. O CPC 48 é 
efetivo para exercícios iniciados em ou após 
01/01/2018. A Cia. efetuou as análises necessárias 
e não identificou impactos significativos referente 
a adoção. CPC 48 – Receita de Contrato com 
Cliente: O CPC 48 divulgado em 22/12/2016, 
elaborado a partir do IFRS 15, exige que uma 
entidade reconheça o montante da receita 
refletindo a contraprestação que ela espera receber 
em troca do controle desses bens ou serviços. A 
nova norma vai substituir a maior parte da 
orientação detalhada sobre o reconhecimento de 
receita que existe atualmente quando for adotada. 
A nova norma é aplicável a partir de ou após 
01/01/2018. A norma poderá ser adotada de forma 
retrospectiva, utilizando uma abordagem de 
efeitos cumulativos. A Cia. efetuou as análises 
necessárias 
e 
não 
identificou 
impactos 
significativos referente a adoção. CPC 06 (R2) – 
Operações de Arrendamento Mercantil: A nova 
norma 
apresenta 
um 
modelo 
único 
de 
arrendamento mercantil, que representa uma 
mudança significativa em relação à contabilização 
atualmente utilizada no IAS17. Os arrendadores 
reconheçam quase todos os contratos nos seus 
balanços patrimoniais, refletindo o seu direito de 
usar o ativo durante um determinado período e o 
passivo associado para refletir os pagamentos do 
aluguel. O reconhecimento de juros sobre o 
passivo de arrendamento e a amortização do ativo 
são agora exigidos na Demonstração do Resultado. 
A nova norma é aplicável a partir de 01/01/2019, 
com reapresentação de dados comparativos para 
2018.
5. Caixa e equivalentes de caixa
2015
2014
Bancos
3.778
2.141
3.778
2.141
6. Contas a receber de clientes
Composição dos saldos
2015
2014
Clientes nacionais
1.827
2.361
Clientes partes relacionadas 
(Nota 16)
24.787 22.558
26.614 24.919
(-) Provisão para redução ao 
valor recuperável de clientes
(1.314) (1.439)
25.300 23.480
Composição da carteira por 
idade de vencimento
2015
2014
Duplicatas a vencer
487
344
Vencidas até 60 dias
26
180
Composição da carteira por 
idade de vencimento
2015
2014
Vencidas entre 121 e 180 dias
–
262
Vencidas há mais de 180 dias
1.314
1.575
Partes relacionadas
24.787
22.558
26.614
24.919
O monitoramento da adequação da provisão para 
redução do valor recuperável de clientes é feito 
regularmente pela Administração. O critério 
utilizado pela Cia. para cálculo da provisão 
para redução do valor recuperável de clientes 
é 100% dos títulos vencidos acima de 180 dias. 
A movimentação da provisão para créditos de 
liquidação duvidosa para o exercício findo em 
31/12/2015 e de 2014 está assim representada:
Saldo em 31/12/2014
1.439
Constituição de provisão
(125)
Saldo em 31/12/2015
1.314
7. Estoques
2015
2014
Estoque em poder de terceiros
36.246
48.687
Matéria-prima e embalagem
90.208
64.802
Produto acabado (*)
(1.337)
1.282
Uso e consumo
401
375
Adiantamento a fornecedores 
de estoques
7.471
2.868
Material de manutenção
1.733
577
Estoque em trânsito
236
361
Formação de destilado
821
1.031
135.779 119.983
(*) o grupo de estoque de produtos acabados sofre 
uma redução no saldo ao final do exercício com a 
movimentação de vendas desse período e possuía 
nessa mesma época uma provisão para possíveis 
perdas de estoque de R$ 3.200. Estoque em poder 
de terceiros: Refere-se a destilado simples de 
cana (cachaça no estado bruto – aproximadamente 
70% do saldo), parte do produto é de produção 
própria, a qual posteriormente é remetida para 
armazenagem em terceiros e parte é adquirida 
do fornecedor Agropaulo Agroindustrial S.A., o 
saldo remanescente refere-se a itens de produto 
acabado armazenado em terceiros. Matéria-
prima: O estoque de matéria prima é representado 
por 76% dos estoques de destilado simples de 
cana (cachaça no estado bruto), 12% de material 
de embalagem e o saldo remanescente composto 
por extrato de carvalho, glicose e outros insumos.
8. Impostos a recuperar
2015
2014
ICMS (a)
16.754
15.241
IRRF
34
34
COFINS
187
225
PIS
–
4
16.975
15.504
Circulante
10.150
14.369
Não circulante
6.826
1.135
(a) Tributos referente a notas fiscais de remessa 
para armazenagem em depósitos de terceiros e na 
medida em que os estoques retornam para a Cia. o 
saldo de ICMS é realizado. 9. Ativo fiscal diferido 
– O IRPJ e CSLL diferidos têm a seguinte origem:
Adições e (exclusões) temporárias
2014
Provisão para redução ao valor recupe-
rável do contas a receber
181
Depreciação Lei 11.638/07
(545)
Amortização do ágio
(2.456)
Outras adições temporárias
646
(2.174)
Prejuízos fiscais
IRPJ e CSLL diferidos s/ prej. fiscal (*)
12.060
9.886
Saldo do ativo fiscal diferido
Total de IRPJ Diferido Ativo
Total de IRPJ Diferido Ativo s/ Adições 
e (exclusões) temporárias
(2.076)
Total de IRPJ Diferido Ativo s/ 
prejuízos fiscais
20.160
18.084
Total de CSLL Diferida Ativa
2014
Total de CSLL Diferida Ativa s/ Adi-
ções e (exclusões) temporárias
(748)
Total de CSLL Diferida Ativa s/ 
prejuízos fiscais
7.258
6.510
24.594
(*) Para o exercício findo em 31/12/2015, a 
Cia., fundamentada na expectativa de geração 
de lucros tributáveis futuros, determinada em 
estudo técnico aprovado pela Administração, 
deixou de reconhecer os créditos tributários sobre 
prejuízos fiscais do IRPJ e bases negativas de 
CSLL de exercícios anteriores, que não possuem 
prazo prescricional e cuja compensação estava 
limitada a 30% dos lucros anuais tributáveis. Com 
base em Laudos de Impairment, a administração 
concluiu que a Cia. não possui, em suas projeções 
atualizadas, a capacidade de realização do Imposto 
Diferido, requeridos pelos critérios do CPC 32 – 
Tributos sobre o Lucro, para reconhecimento do 
ativo, portanto, esses saldos foram baixados na 
sua totalidade com contrapartida no resultado na 
mesma linha do Imposto diferido.
10. Imobilizado – a. Composição dos saldos:
2015
Custo
Depreciação 
 
acumulada Líquido
Terrenos
16.644
16.644
Imóveis
11.115
(642)
10.473
Edifícios
26.471
(2.214)
24.257
Máquinas e equi-
pamentos
66.078
(10.299)
55.779
Móveis e uten-
sílios
1.100
(246)
854
Veículos
4.456
(1.328)
3.127
Instalações
6.527
(506)
6.022
Computadores e 
periféricos
626
(272)
354
Ferramentas
1.102
(170)
932
Outros
14.046
(3.025)
11.021
Imobilizado em 
andamento
52.197
52.197
200.362
(18.702) 181.660
2014
Custo
Depreciação 
 
acumulada Líquido
Terrenos
16.644
16.644
Imóveis
10.586
(864)
9.722
Edifícios
21.402
(1.828)
19.574
Máquinas e equi-
pamentos
53.992
(8.986)
45.006
Móveis e uten-
sílios
936
(203)
733
Veículos
3.745
(1.067)
2.678
Instalações
2.475
(302)
2.173
Computadores e 
periféricos
527
(296)
231
Ferramentas
1.109
(56)
1.053
Outros
11.206
(783)
10.423
Imobilizado em 
andamento
48.503
48.503
171.125
(14.385) 156.740
b. Movimentação do custo e depreciação acumulada
Custo – 2015
Saldo Inicial Adições
Baixa Transferências Saldo Final
% a.a
Terrenos
16.644
–
–
–
16.644
–
Imóveis
10.066
1.049
–
–
11.115
4 – 10
Edifícios
20.975
1.688
(73)
3.881
26.471
4 – 10
Máquinas e equipamentos
51.399
1.143
(517)
14.053
66.078
5 – 10
Móveis e utensílios
897
261
(90)
32
1.100 10 – 33
Veículos
3.412
–
(96)
1.139
4.456 20 – 25
Instalações
2.381
1.830
2.316
6.527
4 – 10
Computadores e periféricos
486
156
(113)
97
626 20 – 33
Ferramentas
1.108
22
(14)
45
1.162 10 – 33
Outros
11.226
3.475
(935)
220
13.986
5 – 10
Imobilizado em andamento
48.502
25.878
–
(22.183)
52.197
167.097
35.503 (1.838)
(399)
200.362
(*) O saldo residual de transferências corresponde ao valor transferido para o intangível.
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XI Nº016  | FORTALEZA, 22 DE JANEIRO DE 2019

                            

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