DOE 21/03/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            provisões não dedutíveis e receitas não tributáveis temporariamente, e foram 
registrados considerando a sua expectativa de realização. Segue composição 
do imposto de renda e da contribuição social diferidos:
 
31/12/2017 
31/12/2016
 
IR 
CSLL 
IR CSLL
Decorrentes da aplicação do ICPC 01 
130 
82 
24 
3
Total 
130 
82 
24 
3
15. Instrumentos Financeiros: a) Políticas e categorias dos instrumentos 
financeiros: A Sociedade entende que os instrumentos financeiros, 
reconhecidos pelo seu valor contábil, são substancialmente similares aos que 
seriam obtidos se fossem negociados no mercado, aproximando-se de seu 
valor justo. Não é prática da Sociedade contratar instrumentos financeiros 
para fins especulativos. Em 31/12/2017 e 31/12/2016, a Sociedade não 
detinha instrumentos financeiros derivativos ou outros instrumentos de riscos 
semelhantes. A classificação dos instrumentos financeiros da Sociedade é 
apresentada a seguir:
 
Valor Contábil e Valor Justo
 
31/12/2017 
31/12/2016
Ativos financeiros 
 
(Reapresentado)
Caixa e equivalentes de caixa 
281 
1.752
Contas a Receber de cliente 
1.531 
3.002
Partes Relacionadas 
7.492 
6.877
Depósitos vinculados 
21.595 
450
Passivos financeiros
Empréstimos e financiamentos 
61.382 
55.790
Fornecedores 
721 
2.283
Contas a Pagar 
11.537 
152
Parte Relacionada 
31.871 
23.908
Dividendos 
251 
251
Classificação dos instrumentos financeiros: a) Os instrumentos financeiros 
são classificados como Ativos financeiros, tendo como categorias: (I) 
empréstimos e recebíveis; (II) mensurados ao valor justo através do 
resultado; (III) mantidos até o vencimento; e (IV) disponíveis para venda. A 
classificação é realizada com base nos seguintes critérios: (I) Empréstimos 
e recebíveis: ativos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis que 
não são cotados em mercado ativo. Tais ativos financeiros são registrados 
ao custo histórico pelo método do custo amortizado. (II) Mensurados ao 
valor justo através do resultado: (i) mantidos para negociação no curto 
prazo; (ii) designados ao valor justo com o objetivo de confrontar os efeitos 
do reconhecimento de receitas e despesas a fim de se obter informação 
contábil mais relevante e consistente; ou (iii) derivativos. Esses ativos são 
registrados pelos respectivos valores justos e, para qualquer alteração na 
mensuração, a contrapartida é o resultado. (III) Mantidos até o vencimento: 
não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis com vencimentos 
definidos e intenção de se manter até o vencimento, com registro pelo custo 
histórico, método do custo amortizado. (IV) Disponíveis para venda: não se 
enquadram nas classificações supramencionadas ou são designados como 
disponíveis para venda. O registro é realizado aos respectivos valores justos 
e, para qualquer alteração na mensuração, a contrapartida é o patrimônio 
líquido. b) Passivos financeiros, tendo como categorias: (I) mensurados ao 
valor justo através do resultado; e (II) mensurados ao custo amortizado. A 
classificação é realizada conforme os seguintes critérios: (I) Mensurados 
ao valor justo através do resultado: (i) mantidos para negociação no curto 
prazo; (ii) designados ao valor justo com o objetivo de confrontar os efeitos 
do reconhecimento de receitas e despesas a fim de se obter informação 
contábil mais relevante e consistente; ou (iii) derivativos. Registrados pelos 
respectivos valores justos e, qualquer alteração na mensuração subsequente 
dos valores justos, a contrapartida é o resultado. A Sociedade não possui 
ativos financeiros nessa categoria. (II) Mensurados ao custo amortizado: 
não se enquadram na classificação supramencionada e são reconhecidos 
e amortizados seguindo essencialmente o método do custo amortizado. 
c) Exposição a riscos de taxas de juros: A Sociedade está exposta a riscos 
normais de mercado, relacionados às variações da Taxa de Juros de Longo 
Prazo – TJLP e variação do CDI. d) Concentração de risco de crédito: 
Decorre da possibilidade de perdas decorrentes de inadimplência de suas 
contrapartes ou de instituições financeiras depositárias de recursos. Para 
mitigar esses riscos, adota-se como prática a análise das situações financeira 
e patrimonial de suas contrapartes, assim como a definição de limites de 
crédito e acompanhamento das posições em aberto. No que tange às 
instituições financeiras, apenas realiza operações com instituições de baixo 
risco avaliadas por agências de “rating”. e) Risco de estrutura de capital (ou 
risco financeiro): Decorre da escolha entre capital próprio (aportes de capital 
e retenção de lucros) e capital de terceiros que a Sociedade faz para financiar 
suas operações (estrutura de capital). Para mitigar os riscos de liquidez 
e otimizar o custo médio ponderado do capital, monitora-se os níveis de 
endividamento e o cumprimento de cláusulas contratuais. f) Valor contábil 
e valor justo dos instrumentos financeiros: em 31/12/2017 e 31/12/2016 
aproximam-se do valor justos dos ativos e passivos correspondentes, 
tendo em vista os prazos e a natureza das transações. g) Risco de 
vencimento antecipado de empréstimos e financiamentos: proveniente do 
descumprimento de cláusulas contratuais restritivas, presentes nos contratos 
de empréstimos da Sociedade com o BNDES, as quais estão mencionadas na 
notas explicativa nº 10. h) Análise de Sensibilidade para exposição de taxa 
de juros: para os empréstimos da Sociedade a exposição está relacionada à 
variação da TJLP, tendo sido realizadas análises de sensibilidade em relação 
a variações nesta taxa de juros, estimando cenários entre 5% e 7%. Tais 
taxas foram estressadas com aumento e redução em 25% e 50%, servindo de 
parâmetro para os testes de sensibilidade dos cenários adversos, conforme 
demonstrado no quadro.
Quadro demonstrativo de análise de sensibilidade
 
Saldo em 
 
Cenário 
Cenário 
Cenário 
Cenário 
Cenário
 
31/12/2017 
Risco 
(-50%) 
(-25%) 
Provável 
(+25%) 
(+50%)
   Saldo de aplicações financeiras 
280 Rendimentos em FI (6,89%) 
289 
294 
300 
305 
310
   Saldo de aplicações financeiras (vinculadas) 
21.595 
Variação do CDI (6,89%) 
22.288 
22.686 
23.083 
23.481 
23.878
   Saldo de empréstimos e financiamentos 
(34.502) 
TJLP (7%) + 3,00% 
(35.995) 
(36.900) 
(37.804) 
(38.708) 
(39.613)
16. Receita:  
31/12/2017 31/12/2016
Receita bruta/ Venda de Energia 
8.172 
18.374
Subtotal 
8.172 
18.374
Pis e Cofins 
(300) 
(671)
Total 
7.872 
17.703
17. Despesas por Natureza: Despesas por natureza para os exercícios 
findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016:
 
31/12/2017 
31/12/2016
 
 
(Reapresentado)
Apoio operacional 
(705) 
(406)
Depreciação e Amortização 
(6.558) 
(7.272)
Despesas com Pessoal 
(1.043) 
(1.009)
Fruição 
(670) 
(648)
Impostos e Taxas 
(2.235) 
(2.077)
Outros 
(611) 
(319)
Penalidades Contratuais 
- 
(86)
Perda na baixa de Ativos 
(2.945) 
(6.252)
Seguros 
(147) 
(130)
Serviços profissionais contratados 
(26) 
(36)
Total 
(14.940) 
(18.235)
18. Resultado Financeiro:  
31/12/2017 
31/12/2016
Receitas financeiras
Rendimento de aplicação financeira 
829 
71
Outras 
44 
-
Subtotal 
873 
71
Despesas financeiras/ Despesas bancárias 
(7) 
(7)
Juros pagos a fornecedores 
- 
(9)
Juros sobre financiamento 
(4.563) 
(5.041)
Juros sobre mútuo 
- 
(1)
Juros pagos outros 
(2.255) 
(742)
Juros s/ multas impostos 
(235) 
(397)
Multas pagas  
- 
(1)
Amortização do Custo de Transação 
(45) 
(106)
Subtotal 
(7.104) 
(6.303)
Total 
(6.231) 
(6.232)
19. Aprovação das Demonstrações Financeiras: Essas demonstrações 
financeiras foram aprovadas pela Diretoria e autorizadas para emissão em 
14 de janeiro de 2019.
Marcio Lopes Almeida – Diretor Geral 
Maria Simony Correia Dias – CRC/CE 023696/O-0.
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Estado do Ceará – Prefeitura Municipal de Eusébio - Decreto Nº 731, de 11 de Março de 2019. Altera  o  Decreto  nº  729,  de  06  de  fevereiro  de  2019 
 
que dispõe  sobre  a  forma  e  os  prazos  para  pagamento  do Imposto  Predial  e  Territorial  Urbano  -  IPTU,  exercício  de 2019, e dá outras providências. 
O Prefeito Municipal de Eusébio, no uso das atribuições que lhe confere o art. 56, inciso IV, da Lei Orgânica do Município de Eusébio e art. 146 da Lei 
Complementar nº 36 de 30 de outubro de 2017 – Código Tributário Municipal. Decreta: Art.  1º.  O  Decreto  nº  729,  de  06  de  fevereiro  de  2019,  passa  a 
vigorar  com  as  seguintes alterações: “Art.  1º.  O  pagamento  do  Imposto  Predial  Territorial  Urbano  –  IPTU  relativo  ao exercício de 2019 será efetuado 
até o dia 10 de abril de 2019, para os casos descritos no inciso I, § 1° do art. 146 da Lei Complementar nº 36, de 30 de outubro de 2017, com 10% de desconto 
para o pagamento de parcela única, condicionado à adimplência até 31 de dezembro do ano anterior. Art.  2º  O  contribuinte  do  IPTU  poderá  efetuar  o 
pagamento  do  crédito  tributário devido,  relativo  ao  exercício  de  2019  em  08  (oito)  parcelas  iguais  e  consecutivas  com  o vencimento da primeira e 
segunda parcela no dia 10 de abril de 2019 e as subsequentes, no dia 10 de cada mês, até outubro. §1°…… §2°……” Art. 2º. Este Decreto entra em vigor na 
data de sua publicação. Paço da Prefeitura Municipal de Eusébio, em 11 de março de 2019. Registre-se e publique-se. Acilon Gonçalves Pinto Junior - 
Prefeito Municipal.
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Estado do Ceará –  Câmara Municipal de Boa Viagem - Tomada de Preços Nº 2019.01.001-CMBV - Aviso de Reabertura. A Presidente da Comissão 
Permanente de Licitação da Câmara Municipal de Boa Viagem/CE, Rita de Cássia de Sousa, designada pela portaria n.º 001/2019, de 02 de janeiro de 2019, 
torna público, a todas as empresas participantes do referido certame, que a reabertura do mesmo será  dia 22 de março de 2019 às 09:00 horas. Boa Viagem 
– Ceará, 20 de Março de 2019. Rita de Cássia de Sousa - Presidente da CPL.
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XI Nº055  | FORTALEZA, 21 DE MARÇO DE 2019

                            

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