DOE 21/03/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            e incorporam as alterações trazidas pela Lei no 11.638/07 e no 11.941/09. 
2.2 Base de elaboração: As demonstrações financeiras foram preparadas 
com base no custo histórico como base de valor. O custo histórico geralmente 
é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos. 2.3 
Moeda funcional e de apresentação: As demonstrações financeiras 
individuais da Sociedade são apresentadas em reais (R$), que é a moeda 
funcional e de apresentação. 2.4 Principais estimativas e julgamentos 
contábeis críticos: A preparação das demonstrações financeiras exige que a 
Administração da Companhia faça julgamentos e adote estimativas e 
premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores 
reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Por definição, as 
estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos 
resultados reais. Desta forma, a Administração da Companhia revisa as 
estimativas e premissas adotadas de maneira contínua. Os ajustes oriundos 
no momento destas revisões são reconhecidos no período em que as 
estimativas são revisadas e aplicadas de maneira prospectiva. As contas 
contábeis que requerem a adoção de premissas e estimativas, que estão 
sujeitas a um maior grau de incertezas e que podem resultar em um ajuste 
material são: • Impostos a recuperar • Impostos diferidos • Imobilizado • 
Intangível • Riscos trabalhistas, cíveis e fiscais 2.5 Demonstração do valor 
adicionado (“DVA”): A Companhia elaborou as demonstrações do valor 
adicionado (“DVA”) individual e consolidada nos termos do pronunciamento 
técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado, as quais são 
apresentadas como parte integrante das demonstrações financeiras de acordo 
com as práticas contábeis adotadas no Brasil e como informação suplementar 
às demonstrações financeiras em IFRS. 3. Resumo das Principais Práticas 
Contábeis: As principais políticas contábeis adotadas pela Sociedade 
apresentam-se como segue: a) Caixa e equivalentes de caixa: compreendem 
saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de três 
meses ou menos a partir da data da contratação, os quais estão sujeitos a um 
risco insignificante de alteração no valor justo e são utilizados pela 
Companhia na gestão das obrigações de curto prazo b) Imobilizado: 
registrados ao custo histórico de aquisição ou construção. Os ativos estão 
deduzidos de depreciação acumulada e das perdas por recuperação, quando 
aplicável. A depreciação é calculada pelo método linear, por categoria de 
bem, às taxas anuais que representam a vida útil-econômica estimada desses 
bens. O resultado na alienação ou na retirada de um item do ativo imobilizado 
é determinado pela diferença entre o valor da venda e o saldo contábil do 
ativo e é reconhecido no resultado do exercício. c) Provisão para redução ao 
provável valor de realização dos ativos não circulantes ou de longa duração: 
A Sociedade e suas controladas analisam periodicamente a existência de 
evidências de não realização do valor contábil de um ativo. Caso sejam 
identificadas tais evidências, a Sociedade e suas controladas estimam o valor 
recuperável do ativo (“impairment”) para determinar eventual provisão para 
trazer os saldos contábeis aos valores de realização. A Administração revisa 
a recuperabilidade do valor contábil dos ativos não circulantes ou de longa 
duração, principalmente o intangível mantido e utilizado nas operações da 
Sociedade. O objetivo é o de determinar e avaliar a ocorrência de eventos 
que indiquem que o valor contábil de um ativo ou grupo de ativos poderá não 
ser recuperado. Os ativos são agrupados e avaliados com base nos fluxos de 
caixa descontados do negócio projetados para o período correspondente à 
vida remanescente estimada dos ativos, considerando o prazo do contrato de 
venda de energia de 20 anos. Uma perda é reconhecida com base no 
montante pelo qual o valor contábil excede o valor provável de recuperação 
de um ativo de longa duração. O valor provável de recuperação é determinado 
como sendo o maior valor entre (a) o valor de venda estimado dos ativos 
menos os custos estimados para venda e (b) o valor em uso, determinado 
pelo valor presente esperado dos fluxos de caixa futuros do ativo ou da 
unidade geradora de caixa. Quando uma provisão para redução ao provável 
valor recuperável é revertida em períodos subsequentes, o valor contábil do 
ativo é aumentado para refletir a estimativa revisada do valor de realização. 
O valor da reversão da provisão para redução ao provável valor de realização 
dos ativos está limitado ao valor da provisão constituída em períodos 
anteriores, e é registrado no resultado do período em que houve a revisão da 
estimativa. d) Instrumentos financeiros: Ativos financeiros: Os ativos 
financeiros são classificados dentro das seguintes categorias: ativo financeiro 
mensurado ao valor justo por meio do resultado; ativos financeiros mantidos 
até o vencimento, ativos financeiros disponíveis para venda e empréstimos e 
recebíveis. Esta classificação depende da natureza e do propósito do ativo 
financeiro, que é determinada no seu reconhecimento inicial. O ativo 
financeiro deve ser reconhecido na data de sua negociação. Normalmente, os 
investimentos com vencimento menor que 90 dias na data de sua aquisição 
qualificam-se como equivalentes de caixa. As disponibilidades estão 
demonstradas pelo custo acrescido da remuneração auferida. Passivos 
financeiros: Os passivos financeiros são reconhecidos quando a Sociedade e 
suas controladas possuem uma obrigação presente (legal ou construtiva) 
resultante de um evento passado, cuja obrigação será requerida a ser 
liquidada, e cujo montante da obrigação é estimada de forma confiável. O 
montante reconhecido como uma provisão é a melhor estimativa do valor 
requerido para liquidar a obrigação na data do balanço, levando em conta os 
riscos e incertezas da obrigação. A Sociedade e suas controladas baixam os 
passivos financeiros quando, as obrigações são extintas. e) Reconhecimento 
da receita: O resultado das operações é apurado em conformidade com o 
regime contábil de competência de exercício e, portanto, inclui o 
fornecimento de energia efetivamente realizado. A receita de venda inclui 
somente os ingressos brutos de benefícios econômicos recebidos ou a 
receber pela Sociedade. f) Imposto de renda e contribuição social: A provisão 
para imposto de renda é constituída à alíquota de 15%, acrescida do adicional 
de 10% sobre o lucro tributável anual excedente. A contribuição social foi 
calculada à alíquota de 9% sobre o lucro tributável anual. O imposto de 
renda e a contribuição social diferidos foram calculados com base nas 
diferenças temporárias no reconhecimento de receitas e despesas para fins 
contábeis e fiscais, quando for provável a realização com lucros tributáveis 
futuros. As controladas apuram estes impostos no regime de lucro presumido. 
g) Prejuízo por ação: Calculado com base na quantidade de ações existentes 
nas datas dos balanços. h) Novas normas e interpretações vigentes já 
emitidas e ainda não adotadas: • IFRS 9 - Instrumentos Financeiros. A IFRS 
9 introduz novas exigências para classificar e mensurar os ativos financeiros. 
A Sociedade possui instrumentos financeiros mantidos até o vencimento 
(categoria extinta pela nova norma) e irá avaliar os impactos a serem 
causados. Quanto ao modelo de “impairment” (de perda incorrida para perda 
esperada), a Sociedade avalia os impactos a serem causados. Vigente a partir 
de 01/01/2018. • IFRS 15 - Receitas de contratos com clientes. A nova norma 
estabelece critérios para o reconhecimento de receitas com clientes. A 
Sociedade não acredita que a aplicação dessas alterações terá impacto 
relevante sobre suas demonstrações financeiras. Vigente a partir de 
01/01/2018. • Alterações à IAS 1 / CPC 26 (R1) - Iniciativa de divulgação. 
As alterações à norma oferecem orientações com relação à aplicação do 
conceito de materialidade na prática. A Sociedade não acredita que a 
aplicação dessas alterações terá impacto relevante sobre suas demonstrações 
financeiras. Vigente a partir de 01/01/2016. • Alterações às IAS 16 / CPC 27 
e IAS 38 / CPC 4 (R1) - Esclarecimentos dos métodos aceitáveis de 
depreciação e amortização. As alterações proíbem o uso do método de 
depreciação baseada na receita e introduzem a premissa refutável de que a 
receita não é uma base apropriada para determinar a amortização (com 
exceções). A Sociedade não acredita que a aplicação dessas alterações terá 
impacto relevante sobre suas demonstrações financeiras. Vigente a partir de 
01/01/2016. • Modificações as IFRSs Melhorias anuais nas IFRSs ciclo 
2012-2014. As alterações à IFRS 7 / CPC 40 (R1) fornecem orientações 
adicionais para esclarecer se um contrato de serviços constitui envolvimento 
contínuo em um ativo transferido para fins das divulgações necessárias com 
relação a ativos transferidos. A Sociedade não acredita que a aplicação dessa 
alteração terá efeito relevante sobre suas demonstrações financeiras. 
4. Caixa e Equivalentes de Caixa: 
31/12/2017 31/12/2016
Caixa e bancos - depósitos à vista 
391 
253
Total 
391 
253
5. Aplicações Financeiras Vículadas: 
31.12.17 
31.12.16
 
 (Reapresentado)
Vínculo com período de repactuação da dívida (*) 20.961 
2.132
Total 
20.961 
2.132
Circulante 
20.961 
2.132
(*) Referem-se a recursos com liberação condicionada à assinatura dos 
aditivos de repactuação da dívida com a Caixa Econômica Federal, com 
previsão de liberação em maio de 2018.
6. Contas A Receber: 
31/12/2017 31/12/2016
Energia faturada (a) 
1.858 
1.628
Ajuste de energia (b) 
- 
3.767
Total 
1.858 
5.396
Circulante 
1.858 
1.795
Não circulante 
- 
3.601
    Total 
1.858 
5.396
(a) Refere-se à venda de energia elétrica para a CCEE (Câmara de 
Comercialização de Energia Elétrica) relativa ao faturamento de dezembro 
dos anos de 2017 e 2016. (b) Somatório das diferenças apuradas entre a 
energia efetivamente gerada e a energia contratada apurada conforme o 
Contrato de Energia de Reserva: dentro da faixa de tolerância e fora da faixa 
de tolerância. A energia apurada dentro da faixa de tolerância será realizada 
no quadriênio, e a energia apurada fora da faixa de tolerância será realizada 
no mês posterior ao fechamento anual do contrato.
7. Impostos A Recuperar: 
31/12/2017 31/12/2016
IRPJ e CSLL a recuperar 
2 
2
IRRF a recuperar 
84 
38
Total 
86 
40
8. Despesas Antecipadas:  
31/12/2017 31/12/2016
Prêmios de seguros a apropriar (a) 
118 
122
Total 
118 
122
Circulante 
118 
122
(a) Refere-se basicamente a apólices de seguros em 31/12/2017 e de 2016. 
A Sociedade possui cobertura de seguros relacionadas à operação do 
empreendimento nos seguintes montantes: 
 
 Importância
Riscos 
Data de vigência 
segurada
Risco Operacional 
01/12/2015 a 01/12/2018 
126.428
Responsabilidade Civil - Obras 
01/12/2013 a 01/12/2018 
2.350
9. Imobilizado:  
 
 
31.12.17 
 31.12.16
 
Taxas anuais 
 
Depreciação 
Valor 
Valor
 
depreciação-% Custo acumulada líquido líquido
 
 
 
 
 (Reapre-
 
 
 
 
 sentado)
Instalações 
10 
166 
(1) 
165 
-
Computadores e periféricos 
20 
55 
(26) 
30 
40
Móveis e utensílios 
10 
4 
(1) 
3 
2
Máquinas e equipamentos 
10 
8 
(1) 
7 
8
Ferramenta e acessórios 
10 
5 
(1) 
4 
5
Peças sobressalentes 
5 
89 
- 
89 
89
Aerogeradores 
5 104.380 
(15.590) 88.790 
96.153
Obras Civis e Edificações 
5 12.477 
(1.834) 10.642 
11.265
Linha de Transmissão 
5 12.223 
(1.793) 10.430 
11.041
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XI Nº055  | FORTALEZA, 21 DE MARÇO DE 2019

                            

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