DOE 22/03/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            Sede: Av. Dr. Silas Munguba, 5.700 - Fortaleza - Ceará - Capital Aberto - CNPJ nº 07.237.373/0001-20
comunicando a situação de liquidez da empresa à administração por meio 
de relatórios diários.
O relatório diário de gestão dos riscos de mercado e de liquidez contempla, 
dentre outros elementos, o índice de liquidez do Banco, representado 
pela razão das disponibilidades sobre os compromissos previstos para os 
próximos 90 dias. As disponibilidades que integram a base de cálculo desse 
índice são compostas por reservas bancárias e pela parcela de alta liquidez 
dos depósitos interfinanceiros, das operações compromissadas e da carteira 
própria de títulos.
Especi�cação
��.�2.2��8 ���
��.�2.2��� ���
Índice de 
Liquidez
Na data-base
978,89
831,55
Média dos últimos 12 
meses
965,33
669,88
Máximo dos últimos 
12 meses
1.460,41
1.033,35
Mínimo dos últimos 12 
meses
720,43
503,67
d) Risco de Mercado
Risco de mercado é a possibilidade de perda do valor econômico dos ativos 
e/ou de elevação do valor econômico dos passivos, assim como a redução 
de receitas financeiras e elevação de despesas financeiras, resultantes de 
variações em fatores como taxas de juros, taxas de câmbio, preços de ações 
e de commo�ities.
Na gestão dos riscos de mercado, o Banco adota metodologias e instrumentos 
validados pelo mercado, tais como:
a. Value at Ris� (VaR) de operações ativas e passivas das carteiras de 
negociação;
b.variação no valor econômico dos instrumentos financeiros (�EVE) da 
carteira bancária;
c. variação do resultado da intermediação financeira (�NII) da carteira 
bancária;
d.mapa de requerimentos mínimos de capital;
e. relatório de exposição cambial;
f. análise de sensibilidade;
g. testes de estresse;
h.testes de aderência (backtesting); e
i. relatórios de acompanhamento dos limites estabelecidos para as parcelas 
de exposição a riscos de mercado.
Constitui atividade importante da gestão dos riscos de mercado a 
elaboração de relatórios gerenciais diários, trimestrais e anuais, destinados à 
administração e disponíveis aos órgãos reguladores e de controle. Referidos 
relatórios contêm, dentre outras, informações detalhadas e análises sobre 
os níveis de exposição das carteiras de negociação e bancária, níveis de 
exposição cambial e índices de liquidez.
Além desses relatórios, o monitoramento dos limites de exposição ao risco 
de mercado e de liquidez contempla um sistema de alerta, operacionalizado 
com o intuito de imprimir maior tempestividade às informações gerenciais 
necessárias à tomada de decisão pelas instâncias competentes, baseado nos 
procedimentos abaixo:
�imites de Exposição ao Risco
Procedimento de Controle
• 1% (um por cento) do valor do 
Patrimônio de Referência (PR) 
como 
possibilidade 
de 
perda 
máxima da Carteira de Negociação;
• 15% (quinze por cento) do valor 
do Patrimônio de Referência (PR) 
nível I, como limite máximo para 
o resultado da variação no valor 
econômico 
dos 
instrumentos 
financeiros (�EVE) utilizado para 
mensurar o risco de taxas de juros 
da carteira bancária (IRRBB);
• 15% (quinze por cento) do valor 
do Patrimônio de Referência (PR) 
nível I, como limite máximo para o 
resultado da variação do resultado 
da intermediação financeira (�NII) 
utilizado para mensurar o risco de 
taxas de juros da carteira bancária 
(IRRBB);
• 5% (cinco por cento) do valor do 
Patrimônio de Referência (PR), 
como limite máximo de exposições 
em moeda estrangeira.
Caso o nível de exposição seja 
superior a 80% do limite, a área de 
gestão de riscos emite alerta para a 
área financeira;
Análise de Sensibilidade
Atendendo à determinação constante na Instrução CVM nº 475, de 
17.12.2008, realizou-se análise de sensibilidade, com vistas à identificação 
dos principais tipos de riscos capazes de gerar perdas ao Banco, 
considerando-se cenários alternativos para o comportamento dos diversos 
fatores de risco das operações que compõem as carteiras de Negociação e 
Bancária, cujos resultados são apresentados no quadro abaixo: 
Carteira/Fator de 
Risco
Tipo de Risco
Cenário 1
��rov�vel�
Cenário 2
��ariação de 2���
Cenário 3
��ariação de ����
Saldo
Saldo
Perda
Saldo
Perda
Carteira de �egociação
Juros Prefixados
Aumento da taxa de juros
6.253.341
6.243.766
(9.575)
6.234.347
(18.994)
Carteira �anc�ria
Cupom de Dólar
Redução do cupom
(59.699)
(61.624)
(1.925)
(63.677)
(3.978)
Cupom de Euro
Aumento do cupom
(895)
(895)
-
(896)
(1)
Cupom de IGP
Aumento do cupom
100.005
94.602
(5.403)
89.687
(10.318)
Cupom de IPCA
Redução do cupom
(324.849)
(476.899)
(152.050)
(651.557)
(326.708)
Cupom de TJLP
Aumento do cupom
424.726
422.464
(2.262)
420.234
(4.492)
Cupom de TR
Aumento do cupom
(2.399.621)
(2.424.218)
(24.597)
(2.443.046)
(43.425)
Juros Prefixados
Aumento da taxa de Juros
2.439.610
2.405.570
(34.040)
2.377.012
(62.598)
Para efeito dos cálculos acima, no cenário 1, que configura a situação mais provável, foram considerados os saldos líquidos das carteiras, em valores 
marcados a mercado a partir de taxas coletadas na B3 - Brasil, Bolsa, Balcão S.A. Para a construção dos cenários 2 e 3, aplicaram-se variações de 25% 
e 50%, respectivamente, nos fatores de risco de mercado considerados, estimando-se novos saldos líquidos para as carteiras. As perdas constituem as 
diferenças entre os saldos do cenário 1 e os saldos dos cenários 2 e 3.
Também foi realizada análise de sensibilidade para as operações de swa� e seus respectivos objetos de �e�ge, apresentada nos demonstrativos abaixo: 
�ature�a da Operação
Tipo de Risco
Instrumento
Financeiro
Cenário 1
��rov�vel�
Cenário 2
��ariação de 2���
Cenário 3
 ��ariação de ����
Derivativos para Hedge
Aumento da taxa 
referencial B3 S.A 
 DI x Dólar 
�wa� Dólar x DI
1.172.812
1.164.866
1.157.027
Passivo em ME
1.158.990
(1.151.138)
(1.143.391)
Exposição Líquida
13.822
13.728
13.636
Foram analisadas as perdas de valor de mercado na exposição líquida nos 
cenários 2 e 3 em relação ao cenário 1, decorrentes de um possível aumento 
estressado do cupom cambial nas operações em moeda estrangeira.
O método empregado na análise de sensibilidade das operações de �e�ge
consistiu na mensuração de variações da exposição líquida marcada a 
mercado entre as operações passivas indexadas ao dólar e as pontas ativas 
em dólar das operações de swa�. A exposição líquida foi calculada para três 
cenários, permitindo a comparação entre eles. O cenário 1 utiliza as taxas de 
mercado, representando a situação atual para os fatores de exposição a risco, 
tendo como base as taxas divulgadas pela B3. Os cenários 2 e 3 são obtidos 
aplicando-se choques no cupom cambial utilizado no cenário 1, conforme 
descrição a seguir:
Cenário 1 – aplicação de 100% da taxa de swa� DI x Dólar. 
Cenário 2 – aplicação de 125% da taxa de swa� DI x Dólar.
Cenário 3 – aplicação de 150% da taxa de swa� DI x Dólar.
e) Risco Operacional
O risco operacional é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes 
de eventos externos ou de falha, deficiência ou inadequação de processos 
internos, pessoas, ou sistemas, incluindo o risco legal.
A gestão do risco operacional é atividade permanente que exige o 
comprometimento e o envolvimento de todos os gestores, empregados e 
colaboradores, e tem como objetivo primordial mitigar a possibilidade e o 
impacto das perdas operacionais. 
O sistema de gerenciamento de risco operacional corporativo visa dar suporte 
ao cumprimento da política corporativa, em observância aos princípios 
de governança, bem como atender à regulamentação estabelecida pelo 
Conselho Monetário Nacional (CMN), seguindo o calendário estabelecido 
pela supervisão bancária. 
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XI Nº056  | FORTALEZA, 22 DE MARÇO DE 2019

                            

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