DOE 22/03/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            Sede: Av. Dr. Silas Munguba, 5.700 - Fortaleza - Ceará - Capital Aberto - CNPJ nº 07.237.373/0001-20
PARECER DO CONSELHO FISCAL
O Conselho Fiscal do Banco do Nordeste do Brasil S.A., no uso de suas 
atribuições legais e estatutárias, procedeu ao exame do Relatório da 
Administração, do Balanço Patrimonial, das Demonstrações do Resultado, 
das Mutações do Patrimônio Líquido, dos Fluxos de Caixa e do Valor 
Adicionado do Banco do Nordeste do Brasil S.A., relativos ao exercício 
findo em 31 de dezembro de 2018, os quais foram aprovados, nesta data, 
pelo Conselho de Administração.
Com base nos exames efetuados, nas informações e esclarecimentos 
recebidos no decorrer do exercício e no Relatório dos Auditores 
Independentes – ERNST � �O�NG A�DITORES INDEPENDENTES 
S.S., sem ressalvas, nesta data expedido, o Conselho Fiscal opina que o 
Relatório da Administração e as Demonstrações Contábeis estão em 
condições de serem encaminhados para deliberação da Assembleia Geral 
Ordinária dos Acionistas.
�ortale�a �CE�� �2 de março de 2���.
O CONSELHO FISCAL
RESUMO E CONCLUSÕES DO RELATÓRIO DO COMITÊ DE 
AUDITORIA
� � Introdução
O Comitê de Auditoria é um órgão colegiado estatutário de assessoramento 
ao Conselho de Administração regulamentado pela Lei 13.303/2016, pelo 
Decreto 8.945/2016 e pela Resolução CMN 3.198/2004. O Regimento 
Interno e o endereço eletrônico do Comitê de Auditoria do BNB estão 
disponíveis na internet em www.bnb.gov.br, na área “Institucional - Sobre o 
Banco - Relação com os Acionistas - Comitê de Auditoria”.
Compete ao Comitê de Auditoria avaliar a qualidade e a integridade das 
Demonstrações Financeiras, a independência e a qualidade dos trabalhos 
dos auditores externos e da Auditoria Interna, bem como a qualidade e a 
efetividade do Sistema de Controles Internos e da gestão de riscos.
Os administradores do Banco do Nordeste do Brasil são responsáveis por 
elaborar e garantir a integridade das Demonstrações Financeiras, gerir os 
riscos, manter Sistema de Controles Internos efetivos e zelar pela 
conformidade das atividades às normas legais e regulamentares.
Em conformidade com as normas aplicáveis, compete à Auditoria Externa 
avaliar a qualidade e a adequação do sistema de controles internos e emitir 
opinião, sustentada em procedimentos e padrões estabelecidos em normas 
que regem o exercício da profissão, sobre as Demonstrações Financeiras.
Compete à Auditoria Interna monitorar, avaliar e aferir, de forma 
independente, a qualidade do sistema de controles internos e da gestão de 
riscos do Banco, assim como certificar o atendimento aos requerimentos 
legais aplicáveis.
2 � �tividades
Em cumprimento às suas atribuições e competências, o Comitê realizou 
reuniões mensais com o Conselho de Administração e com o Conselho 
Fiscal, além de diversas reuniões regulares com o Comitê de Riscos e 
de Capital, com a Diretoria Executiva e com executivos e gestores das 
principais áreas do Banco. Nessas ocasiões, foram abordados os principais 
assuntos de cada área, incluindo, dentre outros, temas relacionados a 
controle interno, aspectos contábeis, carteira de crédito, provisões, gestão 
de riscos, resultado atuarial, transações com partes relacionadas, ética, 
recomendações da auditoria interna e de órgãos externos de fiscalização. 
Quando aplicável, foram feitas recomendações de aprimoramento. �ouve 
também reuniões periódicas com as Auditorias Interna e Externa, quando 
foram abordados, dentre outros, os respectivos planejamentos e resultados 
dos principais trabalhos realizados.
3 - Conclusões 
Com base nas atividades desenvolvidas no âmbito das suas competências, o 
Comitê de Auditoria concluiu que:
Sistema de Controles Internos
O Sistema de Controles Internos do Banco do Nordeste do Brasil 
mantém-se, de forma geral, capaz de identificar fatores adversos e é 
adequado ao porte e complexidade dos negócios do Banco. Referido sistema 
continua sendo objeto de melhorias, não obstante existam medidas que 
demandarão tempo adicional e monitoramento permanente para atingir os 
resultados propostos.
A administração do Banco continua atuando na revisão do modelo de 
atendimento das demandas envolvendo Tecnologia da Informação, tendo 
em vista os potenciais impactos nas operações e resultados do Banco, bem 
como a necessidade de cumprimento tempestivo das recomendações de 
auditoria interna e de órgãos de fiscalização externa.
A cultura de controles e integridade continua evoluindo, inclusive no que diz 
respeito à política de consequências. Sobre isso, é de se destacar a melhoria 
alcançada nos �ndices Médios de Conformidade dos produtos – IMC.
Mantém-se como necessária a evolução da atuação da segunda camada, 
no que se refere às ações de controles internos, inclusive para considerar 
as necessidades de melhoria já identificadas internamente e por órgãos de 
fiscalização e controle. Registre-se, por oportuno, que o assunto está sendo 
objeto de encaminhamento pela Diretoria Executiva.
Com relação ao ciclo “inventário de processos – identificação de processos 
críticos – identificação de riscos – estabelecimento de pontos de controle”, 
verificou-se avanço quanto ao mapeamento de processos, inclusive com 
definição de metodologia específica para a determinação dos processos 
críticos do Banco. A atenção atualmente recai sobre os arranjos necessários 
para garantir que ao mapeamento de processos seja integrada a identificação 
de riscos, o estabelecimento de pontos de controle e a garantia de observância 
da conformidade com leis, regulamentação e normas internas.
Auditoria Interna 
A Auditoria Interna desempenha suas funções com independência, 
objetividade, qualidade e efetividade. Seu desempenho vem mostrando 
melhorias, ao tempo em que medidas adicionais vêm sendo implementadas, 
como as relacionadas à otimização e padronização de processos e a 
metodologias e sistemas de aprimoramento da qualidade dos trabalhos 
e de fortalecimento dos controles internos. No seu escopo de atuação 
estão contidas as determinações decorrentes dos requerimentos legais e 
regulamentares.
Auditoria Externa 
Não foram identificados fatos relevantes que pudessem comprometer a 
efetividade da atuação, objetividade e independência da Ernst � �oung 
Auditores Independentes S/s.
Demonstrações Financeiras 
A elaboração das Demonstrações Financeiras do 2º semestre de 2018 ocorreu 
em conformidade com a legislação societária aplicável e com as normas do 
Conselho Monetário Nacional, do Banco Central do Brasil e da Comissão de 
Valores Mobiliários e refletem, em todos os aspectos relevantes, a situação 
patrimonial e financeira do Banco. 
�ortale�a �CE�� �2 de março de 2���
O Comitê de Auditoria
FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE - FNE
��ei n� �.82�� de 2�.��.��8��
������O� ��TRI�O�I�I�
Exerc�cios �ndos em �� de De�em�ro de  2��8 e de 2���
��alores em R� �il�
A T I V O
31.12.2018
31.12.2017
CIRCULANTE
38.305.319
34.485.070
  DISPONIBILIDADES 
(Nota 4.b.1)
15.332.039 
16.718.997 
  REC�RSOS COMPROMETIDOS COM OPERA��ES DE CRÉDITO
(Nota 4.b.1)
9.243.890 
5.871.579 
  VALORES A RECEBER-CEF-EQ�ALI�. BON�S ADIMPL-
PROFROTA
68
55
  CRÉDITOS VINC�LADOS
222
349 
    Crédito Rural - Proagro a Receber
222
349 
  DEVEDORES POR REPASSES
60.660
47.511 
    Devedores por Repasses-Outras Instituições
60.660
47.511 
  OPERA��ES DE CRÉDITO
(Nota 4.b.2 e Nota 6)
13.658.646
11.836.851 
    Financiamentos
6.801.680
5.571.892 
    Financiamentos a Exportação
162.821
92.281 
    Financiamentos de Infraestrutura e Desenvolvimento
298.878 
345.184
134
DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XI Nº056  | FORTALEZA, 22 DE MARÇO DE 2019

                            

Fechar