DOE 22/03/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará
unidades de atendimento hospitalar, conforme notas explicativas nº 24 e 9,
itens “b” e “i”. A natureza das despesas relacionadas àqueles arrendamentos
mudará porque o Grupo reconhecerá um custo de depreciação de ativos de
direito de uso e despesa de juros sobre obrigações de arrendamento. O Grupo
anteriormente reconhecia uma despesa de arrendamento operacional durante
o prazo do arrendamento, e reconhecia ativos e passivos na medida em que
havia uma diferença temporal entre os pagamentos efetivos de arrendamentos
e as despesas reconhecidas.
5 Segmentos operacionais - A Companhia e suas controladas atuam no
setor de saúde suplementar e direciona em sua estratégia a prestação dos
serviços de forma verticalizada, em que o atendimento ao beneficiário é
prioritariamente realizado em rede própria de atendimento, e proporciona
uma assistência médica e odontológica, operando em apenas um segmento
operacional, cujos resultados operacionais e financeiros são regularmente
revistos pelo Conselho de Administração de forma agregada, sobre a qual
conduz sua tomada de decisões. Embora o Grupo tenha em sua estrutura
diversos hospitais, clínicas e outras unidades de atendimento, eles funcionam
como executores dos serviços demandados pelos clientes dos planos de
saúde e odontológicos da operadora pertencente ao Grupo, dentro do modelo
integrado de verticalização, no qual o objetivo final é maximizar a geração de
valor consolidado (operadora de planos de saúde + unidades de atendimento
médico) para seus acionistas. A Administração determinou que o Conselho de
Administração é o Chief Operating Decision Maker (CODM). Este recebe e
analisa informações sobre os resultados operacionais e financeiros do negócio
e toma as decisões estratégicas, uso de tecnologias e estratégias de marketing
para diferentes produtos e serviços de forma centralizada. Toda receita do
Grupo é derivada de clientes localizados geograficamente no Brasil e não há
concentração de vendas por contrato de clientes. Além disso, todos os ativos
circulantes do Grupo estão localizados no Brasil.
6 Aplicações financeiras - a. Resumo da classificação das aplicações
Controladora
31/12/2018
Operação compromissada (b)
104.193
Fundo de investimento de
renda fixa – Não exclusivos (d.1)
1.205.899
Outros
75
Total
1.310.167
Circulante
104.193
Não circulante
1.205.974
Total
1.310.167
Consolidado
31/12/2018
31/12/2017
Certificados de Depósitos Bancários (a)
-
40.404
3.388.006
1.301.724
Operação compromissada (b)
234.361
353.721
Certificados de depósitos bancários (a)
504.905
341.390
Fundo de investimento de renda fixa
- Ativos garantidores (c)
407.135
368.181
Fundos de investimento de renda
fixa - Exclusivos (d.2)
507.248
-
Fundo de investimento de renda
fixa - Não Exclusivos (d.1)
1.732.676
238.411
Outros
1.681
21
Total
3.388.006
1.342.128
Circulante
702.363
802.814
Não circulante
2.685.643
539.314
Total
3.388.006
1.342.128
(a) Certificados de Depósitos Bancários (CDB) são remunerados a taxa
média mensal de 100,6% a 101,3% do CDI (100,8% a 101,9% em 2017) com
vencimentos entre janeiro de 2019 e março de 2022. (b) A Compromissada
consiste, basicamente, na compra de títulos públicos, com compromisso de
recompra por parte da instituição financeira, com prazo definido e taxa média
mensal de 100,1% a 101,5% de CDI (99,7% a 101,5% do CDI em 2017) com
vencimento entre janeiro de 2019 e agosto de 2020. (c) Fundo de Investimento
de renda fixa – Ativos Garantidores são utilizados para lastrear as provisões
técnicas da operadora de assistência à saúde, conforme detalhado na Nota
Explicativa nº 13. Seus rendimentos médios mensais variaram ao longo do
ano entre 97,8% e 104,1% do CDI. (d) Composto por duas modalidades de
fundos, conforme segue: d.1. Cotas de fundos de investimentos de renda
fixa não exclusivos, os quais possuem a maioria de seus investimentos em
títulos públicos, com rentabilidade média bruta de impostos de 0,52% ao mês
(0,81% em 2017). Essas aplicações não possuem vencimento. d.2. Aplicados
em dois fundos exclusivos, administrados e geridos pelo Banco do Brasil e
Banco Santander. Estes fundos aplicaram seus recursos em cotas de outros
fundos administrados pelos bancos gestores. As políticas de investimentos
dos fundos exclusivos determinam a concentração dos recursos em ativos
financeiros com baixo risco de crédito (classificação ANBIMA). A taxa de
administração é de 0,06% e de 0,05% para os fundos administrados pelo
Banco do Brasil e Banco Santander, respectivamente. O aumento da rubrica
foi principalmente em função da entrada de recursos, fruto da operação de
abertura de capital mencionada na Nota Explicativa nº 17.
b. Movimentação das aplicações financeiras
Controladora
Saldo em 31/12/2017
-
(+) Aplicações
4.683.242
(-) Resgates (a)
(3.450.571)
(+) Rendimentos
77.496
Saldo em 31/12/2018
1.310.167
Consolidado
Saldo em 01/01/2017
999.602
(+) Aplicações
491.054
(-) Resgates (a)
(256.628)
(+) Rendimentos
108.100
Saldo em 31/12/2017
1.342.128
(+) Aplicações
6.965.642
(+) Saldo de aplicação de controladas adquiridas
776
(-) Resgates (a)
(5.093.942)
(+) Rendimentos
173.402
Saldo em 31/12/2018
3.388.006
(a) Parte relevante dos resgates ocorre devido ao vencimento do título,
sendo reaplicados em papéis novamente até que haja investimento em ativos
operacionais.
7 Contas a receber de clientes
O saldo desse grupo de contas refere-se, basicamente, a valores a receber dos
conveniados dos planos de saúde da Companhia, conforme segue:
Consolidado
2018
2017
Planos médico-hospitalares
(Reapresentado)
Planos coletivos (a)
78.948
79.314
Planos individuais (b)
104.218
76.443
Convênios e particulares (c)
8.319
7.061
Subtotal
191.485
162.818
Provisão para perdas (d)
(38.738)
(19.770)
Total
152.747
143.048
(a) Planos de saúde com cobertura médico-hospitalar contratados por pessoas
jurídicas. (b) Planos de saúde com cobertura médico-hospitalar contratados
por pessoas físicas. (c) Serviços prestados pelas unidades da rede hospitalar
para entidades conveniadas e clientes particulares. (d) A provisão para perdas
ao valor recuperável do contas a receber é constituída com base na avaliação
de atrasos a partir do histórico efetivo da realização de perdas sobre a carteira
de clientes. Essa estimativa representa a expectativa de não recebimentos da
Companhia. A composição dos valores a receber por idade de vencimento
é conforme segue:
Consolidado
2018
2017
(Reapresentado)
A vencer
57.575
57.875
Vencidos
Até 30 dias
63.380
48.570
De 31 a 60 dias
22.672
19.422
De 61 a 90 dias
12.698
10.944
Há mais de 90 dias
35.160
26.007
Total
191.485
162.818
A movimentação da provisão para perdas no valor recuperável do contas a
receber é como segue:
Consolidado
2018
2017
Saldos no início do exercício
19.770
38.383
Constituições
148.680
104.817
Baixas, líquidas (a)
(129.712)
(123.430)
Total
38.738
19.770
(a) Referente aos cancelamentos de contratos de clientes efetivados no período
em decorrência de inadimplência. O Grupo não possui concentração de receita
e sua base de clientes é bastante pulverizada. No exercício de 2018, o principal
cliente representou apenas 1,6% (1,6% em 2017) da receita líquida, enquanto
os 10 maiores clientes representaram 6,2% (6,9 % em 2017) da receita líquida
no mesmo período. Não há nenhum cliente que tenha representado mais de
5% da receita líquida nos períodos findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017.
8 Despesas de comercialização diferidas
Consolidado
2018
2017
Comissões diferidas com plano de saúde - Circulante
103.766 105.331
Comissões diferidas com
plano de saúde - Não Circulante
121.624 88.523
Total
225.390 193.854
Está informado a seguir o tempo médio ponderado de permanência dos
contratos (em meses) na carteira de clientes, aplicado sobre a base dos
contratos ativos que tenham gerado despesas de comissões:
2018
2017
Contratos individuais
32
26
Contratos coletivos
56
43
9 Transações e saldos com partes relacionadas
Os principais saldos ativos e passivos em 31 de dezembro de 2018 e 2017,
assim como as transações que influenciaram o resultado, relativas a operações
com partes relacionadas, estão apresentadas abaixo:
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XI Nº056 | FORTALEZA, 22 DE MARÇO DE 2019
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