DOE 27/03/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            J.MACÊDO S.A. E CONSOLIDADO
Companhia Aberta - CNPJ nº 14.998.371/0001-19
consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de 
contribuição social, limitada a 30% do lucro real.
A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os 
impostos correntes e diferidos.
Imposto de renda e contribuição social diferidos
A Companhia, fundamentada na expectativa de geração de lucros tributáveis 
futuros, reconhece os créditos tributários sobre prejuízos fiscais, despesas 
não dedutíveis temporariamente e bases negativas da contribuição social 
que não possuem prazo prescricional e cuja compensação está limitada a 
30% dos lucros anuais tributáveis.
O imposto diferido é reconhecido em relação às diferenças temporárias 
entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os 
correspondentes valores usados para fins de tributação.
A mensuração do imposto diferido reflete as consequências tributárias que 
seguiriam a maneira sob a qual a Companhia espera, ao final do período de 
elaboração das demonstrações contábeis, recuperar ou liquidar o valor 
contábil de seus ativos e passivos. Para propriedades para investimento que 
são mensuradas ao valor justo, existe a presunção de que o valor contábil 
das propriedades para investimento será recuperado por venda não refutada.
O imposto diferido é mensurado com base nas alíquotas que se espera 
aplicar às diferenças temporárias quando elas forem revertidas, baseando-se 
nas alíquotas que foram decretadas até a data de elaboração das 
demonstrações contábeis.
Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito 
legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e sejam referentes a 
impostos cobrados pela mesma autoridade tributária e sobre a mesma 
 
entidade sujeita à tributação, ou sobre entidades tributáveis distintas, mas 
que exista a intenção de liquidar os impostos correntes passivos e ativos 
 
em uma base líquida ou os ativos e passivos fiscais serão realizados 
 
simultaneamente.
Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido 
em relação aos prejuízos fiscais, créditos fiscais e diferenças temporárias 
dedutíveis não utilizados na extensão em que seja provável que lucros 
futuros tributáveis estarão disponíveis, contra os quais serão utilizados.
Ativos de imposto de renda e contribuição social diferidos são revisados a 
cada data de elaboração das demonstrações contábeis e são reduzidos na 
extensão em que sua realização não seja mais provável.
3.4 Subvenções governamentais
Subvenções governamentais são reconhecidas quando há razoável certeza 
de que o benefício será recebido e que todas as correspondentes condições 
serão satisfeitas. O detalhamento sobre as subvenções governamentais da 
Companhia consta na Nota 20.
3.5 Estoques
Os estoques são avaliados com base no custo histórico de aquisição e 
produção, ou pelo valor realizável líquido, dos dois, o menor.
Os custos incorridos para levar cada produto à sua atual localização e 
condição são contabilizados da seguinte forma:
Matérias-primas - Custo de aquisição segundo o custo médio.
Produtos acabados e em elaboração - Custo dos materiais diretos e mão de 
obra e uma parcela proporcional das despesas gerais indiretas de fabricação 
com base na capacidade operacional normal.
O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda no curso normal 
dos negócios, menos os custos estimados de conclusão e os custos estimados 
necessários para a realização da venda.
A Companhia registra provisão para perdas de estoques em função da data 
de validade dos produtos, de produtos avariados e/ou obsoletos.
3.6 Imobilizado
Reconhecimento e mensuração
Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou 
construção, deduzido de depreciação acumulada e quaisquer perdas 
acumuladas por redução ao valor recuperável (impairment). O custo de 
certos itens do imobilizado em 1º de janeiro de 2009, data de transição da 
Companhia para o CPC (IFRS), foi determinado com base em seu valor 
justo naquela data.
O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um 
ativo. O custo de ativos construídos pela própria Companhia inclui:
• O custo de materiais e mão de obra direta;
• Quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e condição 
necessários para que esses sejam capazes de operar da forma pretendida 
pela Administração;
• Os custos de desmontagem e de restauração do local onde estes ativos 
estão localizados; e
• Custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis.
Quaisquer ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado são 
reconhecidos no resultado.
Custos subsequentes
Gastos subsequentes são capitalizados apenas quando é provável que 
benefícios econômicos futuros associados com os gastos sejam auferidos 
pela Companhia.
Depreciação
A depreciação é calculada para amortizar o custo de itens do ativo 
imobilizado, menos seus valores residuais estimados, utilizando o método 
linear baseado na vida útil estimada dos itens. Ativos arrendados são 
depreciados pelo menor período entre a vida útil estimada do bem e o prazo 
do contrato, a não ser que seja razoavelmente certo que a Companhia obterá 
a propriedade do bem ao final do prazo de arrendamento.
As vidas úteis estimadas do ativo imobilizado estão divulgadas na Nota 13.
Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos 
a cada data de balanço e ajustados caso seja apropriado.
3.7 Propriedades para investimento
Propriedade para investimento é a propriedade mantida para auferir receita 
de aluguel ou valorização de capital ou para ambos, mas não para venda no 
curso normal dos negócios, utilização na produção ou fornecimento de 
produtos ou serviços ou para propósitos administrativos.
Propriedades para investimento são inicialmente mensuradas ao custo, 
incluindo custos da transação. O valor contábil inclui o custo de reposição 
de parte de uma propriedade para investimento existente à época em que o 
custo for incorrido se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos, 
excluindo os custos do serviço diário dessa propriedade.
Após o reconhecimento inicial, propriedades para investimento são 
apresentadas ao valor justo, que reflete as condições de mercado na data das 
demonstrações contábeis. Ganhos ou perdas resultantes de variações do 
valor justo das propriedades para investimento são incluídos na 
demonstração do resultado no período em que forem geradas.
Propriedades para investimento são baixadas quando vendidas ou quando a 
propriedade para investimento deixa de ser permanentemente utilizada e 
não se espera nenhum benefício econômico futuro da sua venda. A diferença 
entre o valor líquido obtido da venda e o valor contábil do ativo é reconhecida 
na demonstração do resultado no período da baixa.
Transferências são feitas para a conta de propriedade para investimento, ou 
desta conta, apenas quando houver uma mudança no seu uso.
3.8 Ativos intangíveis
Ativos intangíveis adquiridos separadamente são mensurados ao custo no 
momento do seu reconhecimento inicial. Após o reconhecimento inicial, os 
ativos intangíveis são apresentados ao custo, menos amortização acumulada 
e perdas acumuladas de valor recuperável. Ativos intangíveis gerados 
internamente, excluindo custos de desenvolvimento, não são capitalizados 
 
e o gasto é refletido na demonstração do resultado no exercício em que 
 
for incorrido.
A avaliação de vida útil indefinida é revisada anualmente para determinar se 
essa avaliação continua a ser justificável. Caso contrário, a mudança na vida 
útil de indefinida para definida é feita de forma prospectiva.
Ganhos ou perdas resultantes da baixa de um ativo intangível são 
mensurados como a diferença entre o valor líquido obtido da venda e o valor 
contábil do ativo, sendo reconhecidos na demonstração do resultado no 
momento da baixa do ativo.
3.9 Perda por redução ao valor recuperável de ativos financeiros e não 
 
financeiros
Ativos financeiros
Em cada data de apresentação das demonstrações contábeis, é analisado se 
existem evidências objetivas que determinem se o valor contábil de um 
ativo financeiro, ou grupo de ativos financeiros, não será recuperado. Caso 
sejam identificadas tais evidências, estima-se o valor recuperável do ativo. 
Essas evidências devem refletir que um evento de perda teve um efeito 
negativo nos fluxos de caixa futuros projetados e que podem ser estimados 
de uma maneira confiável.
A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode 
incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, 
indicações de que o devedor ou o emissor entrará em processo de falência, 
ou o desaparecimento de um mercado ativo para um título, entre outras.
É considerada evidência de perda de valor para recebíveis tanto no nível 
individualizado como no nível coletivo. Todos os recebíveis individualmente 
significativos são avaliados quanto à perda de valor específico.
Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva, utiliza-se 
tendências históricas da probabilidade de inadimplência, do prazo de 
recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o 
julgamento da Administração quanto às premissas, se as condições 
econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente 
serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas.
Ativos não financeiros (exceto estoques, propriedades para investimentos e 
impostos diferidos)
A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com 
o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, 
operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de 
seu valor recuperável. Sendo tais evidências identificadas e o valor contábil 
líquido exceder o valor recuperável, é constituída provisão para 
desvalorização, ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável.
O valor recuperável de um ativo ou de determinada unidade geradora de 
caixa é definido como sendo o maior entre o valor em uso e o valor justo 
menos custos de venda.
Na estimativa do valor em uso do ativo, os fluxos de caixa futuros estimados 
são descontados ao seu valor presente, utilizando uma taxa de desconto 
antes dos impostos que reflita o custo médio ponderado de capital para a 
indústria em que opera a unidade geradora de caixa. O valor justo 
menos custos de venda é determinado, sempre que possível, com base em 
contrato de venda firme em uma transação em bases comutativas, entre 
partes conhecedoras e interessadas, ajustado por despesas atribuíveis à 
venda do ativo, ou, quando não há contrato de venda firme, com base no 
Notas explicativas às demonstrações contábeis - 31 de dezembro de 2018 
(Valores expressos em milhares de reais)
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XI Nº058  | FORTALEZA, 27 DE MARÇO DE 2019

                            

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