DOE 01/04/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará
A Companhia e suas controladas não efetuam aplicações de caráter especulativo, em derivativos ou em quaisquer outros ativos de risco. Os resultados
obtidos com estas operações estão condizentes com as políticas e estratégias definidas pela Administração da Companhia.
Os valores de realização estimados de ativos e passivos financeiros da Companhia e das suas controladas foram determinados por meio de informações
disponíveis no mercado e metodologias apropriadas de avaliações. Julgamentos foram requeridos na interpretação dos dados de mercado para produzir as
estimativas dos valores de realização mais adequada. Como consequência, as estimativas a seguir não indicam, necessariamente, os montantes que poderão
ser realizados no mercado de troca corrente. O uso de diferentes metodologias de mercado pode ter um efeito material nos valores de realização estimados.
A Companhia e suas controladas podem utilizar derivativos para minimizar certos riscos que julgarem aceitáveis em decorrência dos seus perfis. Ao minimizar
um risco, a Companhia e suas controladas auferem uma receita financeira em troca de compensar a contraparte na ocorrência de um evento específico.
Os derivativos são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo e os respectivos custos de transação são reconhecidos no resultado quando incorridos.
As políticas de administração de risco da Companhia foram estabelecidas pelo Conselho de Administração a fim de identificar e analisar riscos enfrentados
pela Companhia, para estabelecer apropriados limites de riscos e controles e monitorar riscos e aderência aos limites. Políticas de gerenciamento de riscos
e sistemas são revisadas regularmente para refletir mudanças nas condições de mercado e nas atividades da Companhia.
O Comitê de Auditoria e o Conselho de Administração da Companhia acompanham como a Administração monitora a aderência às políticas e procedimentos
de administração de risco, e revisa a adequação do modelo de administração de risco em relação aos riscos aceitos pela Companhia.
a) Classificação dos instrumentos financeiros
Controladora
2018
2017
Valor justo
Mensurado
Valor justo
Mensurado
através do
pelo custo
através do
pelo custo
resultado
amortizado
Saldos
resultado
amortizado
Saldos
Ativo
Caixa e equivalentes de caixa
-
55.859
55.859
2.896
42.929
45.825
Aplicações financeiras
306.202
-
306.202
117.921
-
117.921
Operações com derivativos
2.628
-
2.628
-
-
-
Contas a receber de clientes
-
387.091
387.091
-
378.268
378.268
Mútuo a receber
-
141.883
141.883
-
131.629
131.629
Passivo
Financiamentos e empréstimos
-
1.229.517
1.229.517
-
842.855
842.855
Fornecedor
-
65.709
65.709
-
46.848
46.848
Operações com derivativos
49.345
-
49.345
8.864
-
8.864
Conta corrente
-
-
-
-
459
459
Consolidado
2018
2017
Valor justo
Mensurado
Valor justo
Mensurado
através do
pelo custo
através do
pelo custo
resultado
amortizado
Saldos
resultado
amortizado
Saldos
Ativo
Caixa e equivalentes de caixa
-
88.211
88.211
2.896
84.382
87.278
Aplicações financeiras
306.558
-
306.558
126.782
-
126.782
Operações com derivativos
2.628
-
2.628
-
-
-
Contas a receber de clientes
-
455.643
455.643
-
457.462
457.462
Mútuo a receber
-
128.013
128.013
-
74.321
74.321
Passivo
Financiamentos e empréstimos
-
1.400.830
1.400.830
-
985.152
985.152
Fornecedor
-
93.449
93.449
-
68.245
68.245
Operações com derivativos
49.937
-
49.937
8.864
-
8.864
Conta corrente
-
-
-
-
459
459
A classificação dos instrumentos financeiros está apresentada no quadro acima e, de acordo com avaliação da Administração, não existem instrumentos
financeiros classificados em outras categorias além das informadas.
b) Valor justo
Em atendimento ao Pronunciamento Técnico CPC 40 - Instrumentos financeiros: Evidenciação, em 31 de dezembro de 2018, os valores justos dos
investimentos com cotação pública foram baseados nos preços atuais de compra.
Para os ativos financeiros sem mercado ativo ou cotação pública, a Administração estabeleceu o valor justo através de técnicas de avaliação. Essas técnicas
incluem o uso de operações recentes contratadas com terceiros, a referência a outros instrumentos que são substancialmente similares, a análise de fluxos
de caixa descontados que faz o maior uso possível de informações geradas pelo mercado e contam com o mínimo possível com informações geradas pela
administração da própria entidade.
O CPC 46 – Mensuração do Valor Justo define o valor justo como o montante pelo qual um ativo poderia ser trocado, ou um passivo liquidado, entre
partes com conhecimento do negócio e interesse em realizá-lo, em uma transação em que não há favorecidos, bem como estabelece uma hierarquia para
três níveis a serem utilizados para mensuração do valor justo, a saber:
· Nível 1 - preços negociados (sem ajustes) em mercados ativos para ativos idênticos ou passivos;
· Nível 2 - inputs diferentes dos preços negociados em mercados ativos incluídos no Nível 1 que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente
(como preços) ou indiretamente (derivados dos preços); e
· Nível 3 - inputs para o ativo ou passivo que não são baseados em variáveis observáveis de mercado (inputs não observáveis).
Um mercado é visto como ativo se os preços cotados estiverem pronto e regularmente disponíveis a partir de uma bolsa, agência reguladora, entre outros,
e aqueles preços representarem transações de mercado reais e que ocorram regularmente em bases puramente comerciais, sendo assim, o valor justo dos
instrumentos financeiros negociados em mercados ativos é baseado nos preços de mercado, cotados na data do balanço, estando incluído no Nível 1.
O valor justo dos instrumentos financeiros que não são negociados em mercados ativos (por exemplo, derivativos de balcão) é determinado mediante o
uso de técnicas de avaliação.
Essas técnicas de avaliação maximizam o uso dos dados adotados pelo mercado onde está disponível e confia o menos possível nas estimativas específicas
da Companhia.
Se todas as informações relevantes exigidas para o valor justo de um instrumento forem fornecidas pelo mercado, o instrumento estará incluído no Nível
2. Caso as informações sejam oriundas de dados internos da Companhia, o instrumento estará incluído no nível 3.
A Companhia e suas controladas mantinham certos ativos cuja mensuração ao valor justo é requerida em bases recorrentes. Estes ativos referem-se a
investimentos em títulos privados. Os ativos e passivos da Companhia mensurados a valor justo em bases recorrentes e sujeitos a divulgação, conforme
os requerimentos do CPC 46 em 31 de dezembro de 2018 e 2017:
Continuação do Balanço Patrimonial da Vicunha Têxtil S.A.
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XI Nº061 | FORTALEZA, 01 DE ABRIL DE 2019
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