DOE 08/04/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará
A vencer
31/12/2018
31/12/2017
1 a 30 dias
141.974
214.799
31 a 60 dias
80.727
71.817
61 a 90 dias
37.424
36.335
Acima de 90 dias
28.338
30.479
Vencidos
-
45
Total
288.463
353.475
Risco de liquidez
Risco de liquidez é o risco de que a Companhia encontre dificuldades para cumprir as obrigações associadas aos seus passivos financeiros, que são
liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abordagem da Companhia na administração de liquidez é a de garantir, que
sempre haja liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem causar perdas inaceitáveis
ou prejudicar a reputação da Companhia.
A Companhia acompanha minuciosamente seu fluxo de caixa através de testes de estresses periódicos, o que permite, além do cumprimento das
obrigações financeiras, a realização de operações de curto prazo no mercado financeiro, para rentabilizar as sobras de caixa.
As maturidades contratuais dos principais instrumentos financeiros estão demonstradas a seguir:
Em 31 de dezembro de 2018
Valor
contábil
Valor
contratual
1 ano ou menos
Entre 1 e 2 anos
Entre 2 e
e 5 anos
Acima de
5 anos
Caixa e equivalentes de caixa (Nota 4)
118.197
118.197
118.197
-
-
-
Contas a receber de clientes (Nota 5)
324.324
324.324
324.324
-
-
-
Fornecedores (Nota 13)
1.098.830
1.098.830
1.098.830
-
-
-
Financiamentos e empréstimos (Nota 14)
954.404
954.404
522.181
255.542
168.149
8.532
Em 31 de dezembro de 2017
Valor
contábil
Valor
contratual
1 ano ou menos
Entre 1 e 2 anos
Entre 2 e
e 5 anos
Acima de
5 anos
Caixa e equivalentes de caixa (Nota 4)
82.019
82.019
82.019
-
-
-
Contas a receber de clientes (Nota 5)
412.750
412.750
412.750
-
-
-
Fornecedores (Nota 13)
999.625
999.625
999.625
-
-
-
Financiamentos e empréstimos (Nota 14)
678.914
678.914
184.944
353.256
118.397
22.317
Debêntures (Nota 15)
34.462
34.667
34.667
-
-
-
Risco de mercado
Risco de mercado é o risco de que alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio, taxas de juros e nos preços das mercadorias,
tenham impacto nos ganhos da Companhia ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco
de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno.
A Administração entende que, no contexto da Companhia, todos os riscos de mercados, acima citados, estão mitigados e referem-se aos riscos
relacionados ao aumento dos preços dos medicamentos e às oscilações das taxas de juros e de câmbio.
Gestão de capital
A política da Administração é manter uma sólida base de capital para manter a confiança do investidor, credor e mercado e manter o desenvolvimento
futuro do negócio. A Diretoria monitora o retorno sobre o capital, que foi definido como os resultados de atividades operacionais divididos pelo
patrimônio líquido total. A Diretoria também monitora o nível de dividendos para seus acionistas.
O índice de alavancagem é como demonstrado abaixo:
31/12/2018 31/12/2017
Empréstimos, financiamentos e debêntures
954.404
713.376
Operações com derivativos
(28.248)
(6.527)
Empréstimos, financiamentos e debêntures, líquidas de operações com derivativos
926.156
706.849
(-) Caixa e equivalentes de caixa
(118.197)
(82.019)
Dívida líquida
807.959
624.830
Patrimônio líquido
1.031.295
941.267
Índice de alavancagem
0,78
0,66
Risco de oscilação nos preços
O risco relacionado ao aumento dos preços das mercadorias junto aos fornecedores e laboratórios está mitigado, pois a situação é controlada pela
Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), ou seja, o aumento de preços ocorre apenas anualmente.
Risco de taxa de juros
Decorre da possibilidade da Companhia sofrer ganhos ou perdas por oscilações nas taxas de juros incidentes sobre seus ativos e passivos financeiros.
Visando a mitigação desse tipo de risco, a Companhia busca diversificar a captação de recursos em termos de taxas prefixadas ou pós-fixadas e, em
determinadas circunstâncias, são efetuadas operações de swaps para travar o custo financeiro das operações.
As variações das taxas de juros da economia afetam tanto os ativos quanto os passivos financeiros da Companhia. Abaixo demonstramos os
impactos dessas variações na rentabilidade dos investimentos financeiros e no endividamento em moeda nacional da Companhia, atreladas ao CDI.
A sensibilidade dos ativos e passivos financeiros da Companhia foi demonstrada em dois cenários além do provável.
Apresentamos um cenário com taxas nominais verificadas em 31 de dezembro de 2018 (saldo contábil tendo por base o CDI de fechamento 6,40%
a.a.) e o cenário provável considerado pela Administração, que corresponde à projeção da curva do CDI considerando o fechamento base de 31
de dezembro de 2018, de acordo com a curva de juros da BM&F Bovespa para o CDI (entre janeiro de 2019 e janeiro de 2029) e ainda mais dois
cenários com apreciação de 25% (Cenário I) e 50% (Cenário II) dos indexadores.
Análise de sensibilidade de taxa de juros
A seguir, demonstramos os efeitos no resultado em função das apreciações em 31 de dezembro de 2018:
Instituições financeiras e modalidades
Risco (taxa)
Saldo contábil
Cenário provável
Cenário I 25%
Cenário II 50%
Financiamentos e empréstimos
Alta do CDI
834.128
(2.895)
(13.346)
(26.692)
Aplicações financeiras
Baixa do CDI
41.888
-
(670)
(1.340)
A seguir, demonstramos os efeitos no resultado em função das apreciações em 31 de dezembro de 2017:
Instituições financeiras e modalidades
Risco (taxa)
Saldo contábil
Cenário provável
Cenário I 25%
Cenário II 50%
Financiamentos e empréstimos
Alta do CDI
129.693
(5.827)
(9.518)
(13.209)
Debêntures
Alta do CDI
34.462
(24)
(623)
(1.223)
Aplicações financeiras
Baixa do CDI
12.275
9
(205)
(419)
De acordo com as análises apresentadas, a Companhia apuraria despesa nos cenários Provável, I e II.
Risco cambial
A Companhia não fica sujeita ao risco de aumento ou decréscimo do dólar, em virtude de ter trocado a sua exposição passiva de moeda estrangeira
para CDI + taxa pré, transformando, assim, o custo da dívida (vide Nota 14) para moeda e taxa de juros locais, variando entre CDI + 0,72 a 1,94%
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XI Nº066 | FORTALEZA, 08 DE ABRIL DE 2019
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