DOE 08/04/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará

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DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016
(Em Milhares de Reais) 
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EXERCÍCIOS FINDOS EM 
31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
 
Ajustes de exercícios anteriores
Prejuízo líquido do exercício
Reserva de Retenção de Lucros
Capital Social
 
Compensação de prejuízos:
 104.448
Saldos em 31 de dezembro de 2017
104.448
Saldos em 31 de dezembro de 2016
104.448
Saldos em 31 de dezembro de 2015
 
Reserva legal 
 
Prejuízo líquido do exercício
 
-
Reserva Legal
326
326
 (326)
 
 
(24.557)
Reserva de Retenção 
de Lucro
24.557
24.557
 
 2.673
(30.879)
24.557
(52.901)
Prejuízos de 
Lucros
(61.388)
(30.509)
326
 (19.069)
Reservas de Lucros 
1. Contexto operacional: EIT Construções S.A. (“Companhia”) é 
uma sociedade anônima de capital fechado, com sede na cidade de 
Jaguaruana, Estado do Ceará, e tem como objetivo social, a atuação 
em todos os ramos da engenharia. 1.1 - Recuperação Judicial: No 
início do mês de abril de 2016, a empresa ingressou com pedido 
de processamento de Recuperação Judicial, processo de número 
0005231-74.2016.8.01.0108, com tramitação perante a Vara Única 
da Comarca de Jaguaruana-CE, onde se encontra sediada sua matriz. 
1.2- PERT: No ano de 2017 a empresa fez a adesão ao PERT no 
âmbito da Receita Federal e Procuradoria da Fazenda Nacional. 
2. Resumo das práticas contábeis: As principais políticas contábeis 
adotadas na preparação dessas demonstrações contábeis estão 
descritas a seguir. As políticas foram aplicadas de modo consistente 
em todos os exercícios apresentados, salvo indicação contrária.As 
demonstrações contábeis da Companhia foram preparadas e estão 
sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no 
Brasil. As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas 
incluídas na legislação societária brasileira e os Pronunciamentos, 
as Orientações e as Interpretações Técnicas do Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis (CPC). 2.1. Moeda funcional: As 
demonstrações financeiras foram elaboradas em milhares de Reais, 
moeda funcional, de acordo com as práticas contábeis adotadas 
no Brasil, os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações 
emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). 2.2. 
Base de mensuração: As demonstrações contábeis foram preparadas 
com base no custo histórico, com exceção dos seguintes itens:
● Instrumentos financeiros – mensurados a valor justo por meio do 
resultado;
● Contingências;
● Investimentos.
A preparação das demonstrações contábeis requer o uso de certas 
estimativas críticas. Este fato também exige que a Administração da 
Companhia exerça uma maior capacidade de julgamento na aplicação. 
Como o julgamento da Administração envolve a determinação de 
estimativas relacionadas à probabilidade de eventos futuros, os 
resultados reais eventualmente podem divergir dessas estimativas. 
Na preparação das demonstrações contábeis, a Companhia adotou 
algumas variáveis e premissas derivadas de sua experiência histórica, 
dentre outros fatores que entende como razoáveis e relevantes. Os 
resultados poderiam ser distintos dos estimados sobre premissas, 
variáveis ou condições diferentes, mas as áreas onde julgamentos 
e estimativas significativos foram feitos na preparação de tais 
demonstrações contábeis. 2.3.  Caixa e equivalentes de caixa: Caixa 
e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários e 
outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos 
originais de até três meses e com risco insignificante de mudança de 
valor. 2.4. Ativos financeiros - 2.4.1. - Classificação: A Companhia 
classifica seus ativos financeiros sob a categoria empréstimos e 
recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os 
ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a 
classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial 
da contratação. Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros 
não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, não 
cotados em um mercado ativo. São incluídos no circulante, exceto 
aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de 
emissão do balanço (estes são classificados como não circulantes). 
Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem “Contas 
a receber de clientes”, e “Caixa e equivalentes de caixa” (Notas 2.5, 
e 2.3). 2.4.2. Reconhecimento e mensuração: Os empréstimos e 
recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método 
da taxa de juros efetiva. 2.4.3. Compensação de instrumentos 
financeiros: Ativos e passivos financeiros são compensados e o 
valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um 
direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos 
e há uma intenção de liquidá-los em uma base líquida, ou realizar 
o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. 2.4.4. Impairment de 
ativos não financeiros: Os ativos que estão sujeitos à depreciação 
ou à amortização são revisados para a verificação de impairment 
sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o 
valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment 
é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede 
seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor 
justo de um ativo menos os custos de venda e o valor em uso. Para 
fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis 
mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis 
separadamente (Unidades Geradoras de Caixa – UGC). 2.5  Contas 
a receber de clientes: Contas a receber de clientes correspondem aos 
valores a receber pela prestação dos serviços executados até a data das 
demonstrações financeiras, ainda que representem valores parciais de 
contratos de obras em execução naquelas datas. São registradas ao 
valor justo e classificadas como Contas a receber de clientes, pois 
apresentam pagamentos fixos e determináveis e não são cotados 
em mercado ativo. Subsequentemente, é mensurado pelo custo 
amortizado menos a provisão para risco de crédito (impairment). A 
Provisão para riscos de crédito é calculada com base na análise de 
riscos dos créditos, que contempla o histórico de perdas, a situação 
individual dos clientes, a situação ao qual pertencem, as garantias 
reais para os débitos e a avaliação dos consultores jurídicos. Em 
função da análise descrita, não houve necessidade de constituição de 
provisão. 2.6 Consórcios: De acordo com o CPC 19 (R2) - Negócios 
em Conjunto as participações em consórcios são classificadas como 
operação em conjunto e consequentemente têm seus ativos, passivos, 
receitas e despesas reconhecidas linha a linha nas contas do balanço 
patrimonial e da demonstração do resultado, na proporção do 
percentual de participação no consórcio.
Os Consórcios dos quais a companhia participa:
Consórcio                                          Líder/Sócia        % Participação
Consórcio EIT – Edeconsil –PB       Líder                   33,34%
Consórcio BRT Belém                      Líder                   50,00%
Consórcio Barragem Fronteiras        Sócia                   50,00%
2.7 Direitos sub-rogados a receber: Decorrentes, substancialmente, 
de direitos sobre processos judiciais de discussão administrativa e 
direitos sobre contas a receber sub-rogados pela Controladora EIT 
Empresa Industrial Técnica S.A., conforme Laudo de Avaliação 
elaborado por peritos independentes. 2.8 Demais ativos circulantes 
e não circulantes: Os demais ativos circulantes e não circulantes são 
demonstrados aos valores de custo ou realização, incluindo, quando 
aplicáveis, os rendimentos auferidos. 2.9 Intangível: Decorrente a 
transferências de acervos técnicos documentais, conforme Laudo 
dos peritos independentes. 2.10 Imobilizado: Os bens do ativo 
imobilizado estão demonstrados ao valor de custo, deduzido de 
depreciação e perda por redução ao valor recuperável, se aplicável. 
São registrados como parte dos custos das imobilizações em 
andamento, no caso de ativos qualificáveis, os custos de empréstimos 
capitalizados. Tais imobilizações são classificadas nas categorias 
adequadas do imobilizado quando concluídas e prontas para o uso 
pretendido. As depreciações são reconhecidas com base na vida útil 
estimada de cada ativo pelo método linear ou outra base sistemática 
representativa do momento em que os benefícios econômicos são 
usufruídos. A vida útil dos ativos imobilizados é avaliada anualmente 
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XI Nº066  | FORTALEZA, 08 DE ABRIL DE 2019

                            

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