DOE 12/04/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará
atenção para a Nota Explicativa no 1 às demonstrações financeiras, que
indica que a Companhia incorreu no prejuízo de R$ 39.124 mil durante o
exercício findo em 31 de dezembro de 2018, e, nessa data, o passivo
circulante da Companhia excedeu o total do ativo circulante em R$ 66.004
mil. Esses eventos ou condições, em conjunto com outros assuntos descritos
na Nota Explicativa no 1, indicam a existência de incerteza relevante que
pode levantar dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade
operacional da Companhia. Nossa opinião não contém ressalva relacionada
a esse assunto. Ênfase: Conforme mencionado na Nota Explicativa no 9 às
demonstrações financeiras, a Companhia mantém transações envolvendo
montantes relevantes com as empresas Transnordestina Logística S.A. e a
Companhia Siderúrgica Nacional, parte relacionada controladora da
Companhia, respectivamente, representadas principalmente por contratos
de mútuo e de cessão de créditos, efetuados com base em condições
negociadas entre a Companhia e as respectivas empresas. Nossa opinião
não contém ressalva relacionada a esse assunto. Principais assuntos de
auditoria: Os Principais Assuntos de Auditoria (“PAA”) são aqueles que,
em nosso julgamento profissional, foram os mais significativos em nossa
auditoria do exercício corrente. Esses assuntos foram tratados no contexto
de nossa auditoria das demonstrações financeiras como um todo e na
formação de nossa opinião sobre estas demonstrações financeiras e,
portanto, não expressamos uma opinião separada sobre estes assuntos.
Além do assunto descrito na seção “Incerteza relevante relacionada com a
continuidade operacional”, determinamos que os assuntos descritos a seguir
são os principais assuntos de auditoria a serem comunicados em nosso
relatório. Valor recuperável do ativo imobilizado Nota Explicativa nº 10.
Motivo pelo qual o assunto foi considerado um PAA: O imobilizado é o
ativo mais representativo da Companhia, sobre o qual em períodos
anteriores, a Administração identificou indicadores de sua não
recuperabilidade, e assim, procedeu com os testes de recuperabilidade
destes ativos, que confirmaram esta questão, resultando no registro de uma
provisão para redução ao valor recuperável que em 31 de dezembro de
2018, foi estimada no montante de R$ 279.991 mil. Os testes efetuados pela
Companhia requerem o exercício de julgamentos relevantes sobre
determinadas premissas, tais como estimativa de taxas de crescimento, de
margens operacionais, dos fluxos de caixa futuros e das taxas de descontos
desses fluxos de caixas. Devido às incertezas inerentes ao processo de
determinação das estimativas que são a base para o reconhecimento da
provisão para não recuperabilidade, bem como o fato de qualquer mudança
nas estimativas poderá impactar de forma relevante o montante desses
ativos e, consequentemente, as demonstrações financeiras como um todo,
consideramos esse assunto novamente significativo no exercício corrente
para a nossa auditoria. Como o assunto foi tratado na auditoria das
demonstrações financeiras. Nossos procedimentos de auditoria incluíram,
entre outros: • Avaliações e entendimentos dos processos, controles
operacionais e projeções de fluxos de caixa futuros incluídas no teste de
recuperabilidade preparado pela Companhia; • Com o apoio dos nossos
especialistas em finanças corporativas avaliamos as projeções e avaliação
econômicas e financeiras, a metodologia de cálculo, as premissas e
abordagem técnica utilizada no estudo que suportam as análises de
recuperabilidade. Comparamos informações externas com expectativas de
mercado, bem como efetuamos a comparação das informações internas com
expectativas de anos anteriores e outras informações históricas; • Discussões
com a administração sobre os critérios utilizados para determinação dos
fluxos de caixa e esclarecimentos quanto a determinadas premissas
utilizadas nos cálculos; • Realizamos uma análise de sensibilidade sobre
essas premissas; • Verificamos a razoabilidade da divulgação efetuada pela
Companhia. Com base na abordagem de auditoria e nos procedimentos
efetuados, entendemos que os critérios e premissas adotados pela
Companhia para avaliação da recuperabilidade e a divulgação das
estimativas relacionadas foram adequados no contexto das demonstrações
contábeis tomadas em conjunto. Outros assuntos: Demonstração do Valor
Adicionado: A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) referente ao
exercício findo em 31 de dezembro de 2018, elaborada sob a responsabilidade
da Administração da Companhia, e apresentada como informação
suplementar para fins de IFRS, foi submetida a procedimentos de auditoria
executados em conjunto com a auditoria das demonstrações contábeis da
Companhia. Para a formação de nossa opinião, avaliamos se essa
demonstração está conciliada com as demonstrações contábeis e registros
contábeis, conforme aplicável, e se a sua forma e conteúdo estão de acordo
com os critérios definidos no Pronunciamento Técnico CPC 09 -
Demonstração do Valor Adicionado. Em nossa opinião, essa demonstração
do valor adicionado foi adequadamente elaborada, em todos os aspectos
relevantes, segundo os critérios definidos nesse pronunciamento técnico e
são consistentes em relação às demonstrações contábeis tomadas em
conjunto. Outras informações que acompanham as demonstrações
financeiras e o relatório do auditor: A Administração da Companhia é
responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da
Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras não
abrange o Relatório da Administração e não expressamos ou expressaremos
qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório. Em conexão
com a auditoria das demonstrações financeiras, nossa responsabilidade é ler
o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está,
de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com
nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparentam estar
distorcidas de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado,
concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração,
somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este
respeito. Responsabilidades da Administração e da governança pelas
demonstrações financeiras: A Administração da Companhia é responsável
pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de
acordo com as e as práticas contábeis adotadas no Brasil e com normas
internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International
Accounting Standards Board (IASB), assim como pelos controles internos
que ela determinou como necessários para permitir a elaboração destas
demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente
se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras,
a Administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia
continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados
com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na
elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a Administração
pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha
nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os
responsáveis pela governança da Companhia são aqueles com
responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das
demonstrações financeiras. Responsabilidades do auditor independente
pela auditoria das demonstrações financeiras: Nossos objetivos são
obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em
conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada
por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião.
Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de
que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais
de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes.
As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas
relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar,
dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários
tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte da
auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de
auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo
profissional ao longo da auditoria. Além disso: • Identificamos e avaliamos
os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras,
independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos
procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtivemos
evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa
opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude
é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de
burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações
falsas intencionais; • Obtivemos entendimento dos controles internos
relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria
apropriados nas circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos
opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia; • Avaliamos
a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das
estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração;
• Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base
contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de
auditoria obtidas, se existe uma incerteza relevante em relação a eventos ou
condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade
de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos que existe uma
incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de
auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou
incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas.
Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas
até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem
levar a Companhia a não mais se manterem em continuidade operacional;
• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das
demonstrações financeiras, inclusive as divulgações, e se as demonstrações
financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de
maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.
Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre
outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das
constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências
significativas nos controles internos que identificamos durante nossos
trabalhos. Fornecemos também aos responsáveis pela governança
declaração de que cumprimos com as exigências éticas relevantes, incluindo
os requisitos aplicáveis de independência, e comunicamos todos os
eventuais
relacionamentos
ou
assuntos
que
poderiam
afetar,
consideravelmente, nossa independência, incluindo, quando aplicável, as
respectivas salvaguardas. Dos assuntos que foram objeto de comunicação
com os responsáveis pela governança, determinamos aqueles que foram
considerados como mais significativos na auditoria das demonstrações
financeiras do exercício corrente e que, dessa maneira, constituem os
principais assuntos de auditoria. Descrevemos esses assuntos em nosso
relatório de auditoria, a menos alguma que lei ou regulamento tenha
proibido a divulgação pública do assunto, ou quando, em circunstâncias
extremamente raras, determinarmos que o assunto não deve ser comunicado
em nosso relatório porque as consequências adversas de tal comunicação
podem, dentro de uma perspectiva razoável, superar os benefícios da
comunicação para o interesse público.
Recife, 26 de março de 2019
Nelson Fernandes Barreto Filho
CT CRC 1SP-151.079/O-0 “S” - CE
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CRC 2SP-025.583/O-1 “S” - CE
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XI Nº070 | FORTALEZA, 12 DE ABRIL DE 2019
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