DOE 16/04/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            entre a energia gerada e a energia contratada, que 
será faturado conforme contrato CER. Os valores 
classificados no circulante se referem a geração 
fora da faixa de tolerância e os classificados no não 
circulante a geração dentro da faixa de tolerância, 
que serão apurados ao final do quadriênio contratual 
a findar-se em 31 de junho de 2020.
 
2018  2017
Câmara de Comercialização
de Energia (a)  
7.339  4.242
Total  
7.339  4.242
Circulante  
4.153  3.240
Não circulante  
3.186  1.002
Total  
7.339  4.242
14 Outros passivos 
2018  2017
Fianças a pagar – Bradesco (a)  
624  1.369
Outros  
23  
38
Total  
647  1.407
Circulante  
647  783
Não circulante  
    624
Total  
647  1.407
(a) Refere-se a provisão para pagamento de 
fianças garantidoras das obrigações mantidas pela 
Companhia junto ao BNB. 
15 Provisão para desmobilização - A Companhia 
assumiu obrigações de retirada de ativos decorrentes 
de exigências contratuais e legais relacionadas a 
arrendamento do terreno onde o empreendimento 
eólico está localizado. A provisão foi reconhecida 
do início da operação do parque e foi mensurada ao 
seu valor justo sendo revisada periodicamente. Os 
custos de desmobilização do ativo são capitalizados 
como parte do valor contábil do ativo relacionado 
e serão depreciados pelo prazo de concessão do 
parque eólico. Em 31 de dezembro de 2018 o saldo 
total da provisão para desmobilização de ativos 
era de R$ 3.408 (2017: R$ 3.169), registrada no 
passivo não circulante.
16 Patrimônio líquido (a) Capital social - O 
capital social subscrito e integralizado em 31 de 
dezembro de 2018 e 2017 é de R$20.286 e está 
representado por 27.438.095 ações ordinárias, 
todas nominativas, sem valor nominal com direito 
a voto nas Assembleias Gerais da Companhia. 
Acionista  
Capital  
Ações  
%
MS Participações
 Societárias S.A.  
20.286  27.438.095  100
(b) Aumento e redução de Capital - A Assembleia 
Geral poderá, a qualquer tempo, aumentar o número 
de ações ordinárias e/ou criar preferenciais de uma 
classe ou mais, resgatáveis ou não, sem guardar 
proporção com as demais ações, observadas as 
normas do Estatuto. (c) Destinação dos lucros 
- Conforme estatuto social, os lucros apurados 
correspondentes a cada exercício social serão 
destinados da seguinte forma: 5% (cinco por cento) 
do lucro líquido serão destinados para constituição 
da reserva legal que não excederá a 20% (vinte por 
cento) do capital social; 5% (cinco por cento) serão 
distribuídos aos acionistas na forma de dividendos 
mínimos obrigatórios; o saldo remanescente, se 
houver, poderá ser destinado à formação de reserva 
para equalização de dividendos que será limitada 
a 50%(cinquenta por cento) do capital social ou 
ser retido visando atender as necessidades de 
aplicação de capital estipuladas em orçamento 
geral da Companhia. Em 31 de dezembro de 2018, 
a Administração propôs a destinação de R$1.000, 
a título de dividendo adicional proposto, o qual 
está sujeito à deliberação pelos acionistas em 
Assembleia Geral.
17 Receita líquida de venda de energia
 
2018  
2017
Receita bruta de vendas
Venda de energia (a)  
10.448  10.878
Impostos sobre vendas
Pis / Cofins  
(381)  
(402)
Total  
10.067  10.476
(a) Energia vendida junto a Câmara de 
Comercialização de Energia Elétrica pelo contrato 
de energia de reserva. 18 Custo operacional e 
despesas administrativas
 
2018  
2017
Depreciações  
(4.392)  (4.398)
Encargos de uso do sistema
 de transmissão – CUST (a)  
(1.184)  (1.190)
Arrendamentos  
(241)  
(290)
Apoio operacional
 e manutenção (b)  
(4.511)  (2.449)
Gastos com pessoal  
(460) 
 (155)
Serviços de terceiros  
(592) 
 (676)
Despesas com seguros  
(167)  
(115)
Despesas tributárias  
(5) 
Despesas gerais  
(18)  
(20)
Total  
(11.570)  (9.293)
Classificados como:
Custos de operação  
(11.565)  (9.293)
Desps.gerais e administrativas  
(5) 
 
 
 
Total  
(11.570)  (9.293)
(a) Refere-se a encargos que se tornaram devidos 
a partir do momento que o Parque Eólico entrou 
em operação. (b) Reflexo do ajuste de baixas de 
peças de reposição descritas na movimentação do 
imobilizado na Nota 10. 
19 Receitas e despesas financeiras 2018  2017
Despesas financeiras
Juros sobre empréstimos e
 financiamentos  
(2.329)  
(2.548)
Despesas bancárias  
(12)  
(13)
Amortização de custos de captação  (599)  (503)
Pis/Cofins sobre receitas financeiras  (41) 
Atualização provisão desmobilização  
(239) 
Outras despesas financeiras  
(177)  
(77)
Total de despesas financeiras  
(3.397)  
(3.141)
Receitas financeiras
Rendimentos de aplics.financeiras  
867  1.196
Juros ativos  
15  
60
Outras receitas financeiras  
3 
 
 
 
Total de receitas financeiras  
885  1.256
Resultado financeiro, líquido  
(2.512)  
(1.885)
20 Imposto de renda e contribuição social
 
2018  2017
Prejuízo antes do imposto de
 renda e da contribuição social  
(4.015)  (702)
(+) Adições  
654  
351
(-) Exclusões temporárias (i)  
(2.252)  
(2.510)
(=) Prejuízo fiscal  
(5.613)  
(2.861)
(i) As exclusões referem-se basicamente as diferenças 
temporárias da depreciação O imposto de Renda e a 
Contribuição Social constantes na Demonstração de 
Resultado do Exercício se referem também ao IR e 
CSLL diferidos. Tal valor foi calculado com base na 
diferença do prazo da depreciação contábil e fiscal.
 
2018  2017
Exclusões (depreciação) acumulado  8.923  6.943
IRPJ – 15% e adicional 10%  
2.157  1.686
CSLL – 9%  
803  
625
Saldo passivo acumulado  
2.960  2.311
Efeito no resultado do exercício  
649  
754
21 Compromissos – arrendamento mercantil 
operacional - A Companhia arrenda o terreno 
no qual o parque eólico opera segundo contrato 
de arrendamento operacional não cancelável. Os 
termos do arrendamento são de 28 anos, renovável 
no término do período de arrendamento à taxa de 
mercado. As despesas com arrendamento debitadas 
na demonstração do resultado, durante o exercício, 
estão divulgadas na Nota 18. 22 Cobertura de 
seguros (não auditado) - Em 31 de dezembro de 
2018, a Companhia possuía cobertura de seguros 
contra riscos operacionais no montante de R$ 
103.431 os quais a Administração entende que as 
coberturas representam valores suficientes para 
cobrir eventuais perdas.Diretora Financeira: Maiza 
Rodrigues Ponte Parente e Contador: Antônio Werk 
Rodrigues Pereira CRC-CE 016296/O-8.
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Aos Administradores e Acionistas Eólica Icaraí Geração e Comercialização de Energia S.A. Opinião - Examinamos as demonstrações financeiras da Eólica 
Icaraí Geração e Comercialização de Energia S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2018 e as respectivas 
demonstrações do resultado, demonstrações do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo 
nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações 
financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Eólica Icaraí Geração e 
Comercialização de Energia S.A. em 31 de dezembro de 2018, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa 
data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.  Base para opinião - Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e 
internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades 
do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Companhia, de acordo com os princípios éticos relevantes 
previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as 
demais responsabilidades éticas conforme essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa 
opinião. Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras - A administração da Companhia é responsável pela 
elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que 
ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada 
por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar 
operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das 
demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa 
realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Companhia são aqueles com responsabilidade pela supervisão do 
processo de elaboração das demonstrações financeiras. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras - Nossos objetivos 
são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada 
por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que 
a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As 
distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro 
de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte da auditoria 
realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo 
da auditoria. Além disso: • Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por 
fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e 
suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que 
a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. • Obtemos entendimento 
dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de 
expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia. • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade 
das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. • Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil 
de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam 
levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos 
chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, 
se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, 
138
DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XI Nº072  | FORTALEZA, 16 DE ABRIL DE 2019

                            

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