DOE 16/04/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            VENTOS  DE  SANTA  ROSA  ENERGIAS  RENOVÁVEIS  S.A.
CNPJ: 23.694.692/0001-10
Senhores 
Acionistas: Submetemos ao exame de V.Sas. o Relatório da 
Administração e as Demonstrações 
Contábeis da empresa Ventos de Santa Rosa Energias Renováveis S.A. relativos ao exercício findo 
em 31 de dezembro de 2018. Maracanaú, 15 de março de 2019.
Balanço patrimonial Em 31 de dezembro de 2018 e 2017
(Valores expressos em reais)
Demonstração do resultado Exercícios
findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017
(Valores expressos em reais)
Relatório da administração
Demonstração das mutações no patrimônio líquido Exercícios findo
 em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Valores expressos em reais)
   
 
Capital social 
Capital a 
Prejuízos 
   
 
subscrito 
integralizar 
acumulados 
Total
Saldos em 31 de dezembro de 2016 
 
10.000 
(8.500) 
(175) 
1.325
Capital subscrito 
 
40.000 
(40.000) 
- 
-
Integralização de capital 
 
- 
15.500 
- 
15.500
Prejuízo do exercício 
 
- 
- 
(14.740) 
(14.740)
Saldos em 31 de dezembro de 2017 
 
50.000 
(33.000) 
(14.915) 
2.085
Capital subscrito 
 
2.310.000 
(2.310.000) 
- 
-
Integralização de capital 
 
- 
1.488.500 
- 
1.488.500
Prejuízo do exercício 
 
- 
- 
(271.590) 
(271.590)
Saldos em 31 de dezembro de 2018 
 
2.360.000 
(854.500) 
(286.505) 
1.218.995
   
 Notas  
2018  
2017
Ativo
Circulante
 Caixa e equivalentes 
  de caixa 
 
4  
3.353  
2.085
   
 
  
3.353  
2.085
Não circulante
 Imobilizado 
 
5 1.223.505  
-
   
 
  
1.223.505  
-
Total do ativo 
 
 1.226.858  
2.085
  
 
Notas  
2018  
2017
Passivo 
 
 
Circulante
 Partes relacionadas 10  
2.117  
-
 Obrigações fiscais 
  
5.746  
-
  
 
  
7.863  
-
Patrimônio líquido
 Capital social 
 
6  1.505.500  
17.000
 Prejuízos acumulados   (286.505)  
(14.915)
  
 
  1.218.995  
2.085
Total do passivo e
 patrimônio líquido 
  1.226.858  
2.085
   
 Notas  
2018  
2017
Despesas operacionais
 Despesas gerais e
  administrativas 
 
8  (270.165)  (14.302)
Prejuízo antes do resul-
 tado financeiro 
 
  (270.165)  (14.302)
 Result. financ. líquido 
9  
(1.425)  
(438)
Prejuízo do exercício 
9  (271.590)  (14.740)
Demonstração do resultado abrangente
Exercícios findos em
31 de dezembro de 2018 e 2017
(Valores expressos em reais)
  
 
2018  
2017
Prejuízo do exercício 
 (271.590)  (14.740)
Outros resultados
 abrangentes 
 
-  
-
Resultado abrangente do
 exercício 
 (271.590)  (14.740)
Demonstração dos fluxos de caixa Exercícios 
findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017
(Valores expressos em reais)
   
 
2018  
2017
Fluxos de caixa das atividades
 operacionais
 Prejuízo do exercício 
 (271.590)  (14.740)
 Ajustes para conciliar o resultado
  as disponibilidades geradas pelas
  atividades operacionais
 Depreciação 
 
19.525  
-
(Acréscimo) decréscimo
 de ativos e passivos
 Obrigações fiscais 
 
5.746  
-
 Partes relacionadas 
 
2.117  
-
 Adiant. a fornecedores 
 
-  
319
Caixa líquido nas atividades
 operacionais 
 (244.202)  (14.421)
Fluxos de caixa das atividades
 de investimento
 Aquis. de imobilizado 
 
(1.243.030) 
-
Caixa líquido nas
 atividades de investimento  
(1.243.030) 
-
Fluxo de caixa das atividades
 de financiamento
 Integraliz. de capital 
 1.488.500  
15.500
Caixa líquido nas ativi-
 dades de financiamento 
 1.488.500  
15.500
Acréscimo no caixa e
 equivalentes de caixa 
 
1.268  
1.079
Demonstração do aum. no
 caixa e equiv. de caixa
 No início do exercício 
 
2.085  
1.006
 No fim do exercício 
 
3.353  
2.085
Variação do caixa e
 equivalentes de caixa 
 
1.268  
1.079
Notas explicativas às demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2018 e 2017
(Valores expressos em reais)
1.Contexto operacional: A Companhia, com sede em Maracanaú, situado na Rod. Doutor Mendel 
Steinbruch, S/N - KM 08 - Sala 203- Distrito Industrial, Estado do Ceará, foi constituída em 06 de 
Outubro de 2015 e até a presente data não entrou em fase operacional. A Companhia tem como objeto 
social a geração, como produtor independente, de energia elétrica, a partir de fontes alternativas, 
predominantemente, a eólica destinada à comercialização na modalidade de produção independente 
de energia e, para consecução do objeto social, a implantação, administração e operação de centrais 
geradoras, bem como o desenvolvimento de projetos, a prestação de serviços de consultoria. Nesta 
fase pré-operacional, os acionistas têm coberto necessidades de caixa da Companhia na forma de 
aportes de capital ou adiantamentos, conforme necessário para permitir a liquidação de obrigações 
futuras. Adicionalmente, os acionistas da Companhia garantem, se necessário, o suporte financeiro, 
pelos próximos 360 dias.
2. Base de preparação e principais práticas contábeis: 2.1 Declaração de conformidade: As 
demonstrações contábeis foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil incluindo 
os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). Adicionalmente, a 
Companhia considerou as orientações emanadas da Orientação Técnica OCPC 07, emitida pelo CPC 
em novembro de 2014, na preparação das suas demonstrações contábeis. Desta forma, as informações 
relevantes próprias das demonstrações contábeis estão sendo evidenciadas, e correspondem às 
utilizadas pela Administração na sua gestão. A emissão das demonstrações contábeis foi autorizada 
pela Diretoria em 28 de fevereiro de 2019. 2.2 Moeda funcional e moeda de apresentação: Essas 
demonstrações contábeis estão apresentadas em Reais, que é a moeda funcional da Companhia. Todos 
os saldos foram arredondados para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. 2.3 
Uso de estimativas e julgamento: A preparação das demonstrações contábeis requer que a Administração 
faça julgamentos, estimativas e adote premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e 
despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. As estimativas e premissas são revisadas de forma contínua. As revisões das estimativas 
contábeis são reconhecidas prospectivamente. As informações sobre julgamentos críticos e incertezas referentes as políticas contábeis adotadas que 
apresentam efeitos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações contábeis estão incluídas nas notas explicativas. 2.4 Base de mensuração: As 
demonstrações contábeis foram preparadas com base no custo histórico. 2.5 Instrumentos financeiros: A Companhia classifica seus ativos financeiros sob 
as seguintes categorias: mensurados ao custo amortizado, mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes e mensurados ao valor 
justo por meio do resultado. A classificação de seus ativos financeiros é feita no reconhecimento inicial e de acordo com a finalidade para a qual foram 
adquiridos. Em 31 de dezembro de 2018, a Companhia não possuía ativos financeiros classificados nas categorias de valor justo por meio de outros 
resultados abrangentes e mensurados ao valor justo por meio do resultado. A Companhia classifica seus passivos financeiros mensurados ao custo 
amortizado. A classificação depende da finalidade para a qual os passivos financeiros foram assumidos.  Os passivos financeiros são reconhecidos 
inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos 
pelo custo amortizado através do método da taxa efetiva dos juros. Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço 
patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los em uma base líquida, ou 
realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. O principal ativo financeiro reconhecido pela Companhia corresponde a caixa e equivalentes de 
caixa. O principal passivo financeiro reconhecido pela Companhia corresponde a partes relacionadas. 2.6 Redução ao valor recuperável (impairment): A 
Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, 
operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Sendo tais evidências identificadas e o valor contábil 
líquido exceder o valor recuperável, é constituída provisão para desvalorização ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. O valor recuperável 
de um ativo ou de determinada unidade geradora de caixa é definido como sendo o maior entre o valor em uso e o valor líquido de venda. Na estimativa 
do valor em uso do ativo, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao seu valor presente, utilizando uma taxa de desconto antes dos impostos 
que reflita o custo médio ponderado de capital para a indústria em que opera a unidade geradora de caixa. O valor líquido de venda é determinado, sempre 
que possível, com base em contrato de venda firme em uma transação em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, ajustado por 
despesas atribuíveis à venda do ativo, ou, quando não há contrato de venda firme, com base no preço de mercado de um mercado ativo, ou no preço da 
transação mais recente com ativos semelhantes. 2.7 Ativo imobilizado: Os itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou 
construção. O custo de ativos construídos inclui o custo de materiais e mão de obra direta, quaisquer outros custos para colocar o ativo no local, custos de 
empréstimos sobre ativos qualificáveis e condição necessários para que esses sejam capazes de operar da forma pretendida pela Administração. O custo 
de reposição de um componente do imobilizado é reconhecido no valor contábil do item caso seja provável que os benefícios econômicos incorporados 
dentro do componente irão gerar benefícios futuros e que o seu custo possa ser medido de forma confiável. O valor contábil do componente que tenha sido 
reposto por outro é baixado. Os custos de manutenção no dia-a-dia do imobilizado são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Ganhos e perdas 
na alienação de um item do imobilizado são apurados pela comparação entre os recursos advindos da alienação com o valor contábil do imobilizado, e são 
167
DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XI Nº072  | FORTALEZA, 16 DE ABRIL DE 2019

                            

Fechar