DOE 16/04/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            VENTOS  DE  SANTA  DIANA  ENERGIAS  RENOVÁVEIS  S.A.
CNPJ:13.346.086/0001-50
Senhores 
Acionistas: Submetemos ao exame de V.Sas. o Relatório da 
Administração e as Demonstrações 
Contábeis da empresa Ventos de Santa Diana Energias Renováveis S.A. relativos ao exercício findo 
em 31 de dezembro de 2018. Maracanaú, 15 de março de 2019.
Balanço patrimonial Em 31 de dezembro de 2018 e 2017
(Valores expressos em reais)
Demonstração do resultado Exercícios
findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017
(Valores expressos em reais)
Relatório da administração
Demonstração das mutações no patrimônio líquido Exercícios findo
 em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Valores expressos em reais)
   
 
Capital social 
Capital a 
Prejuízos 
   
 
subscrito 
integralizar 
acumulados 
Total
Saldos em 31 de dezembro de 2016 
 
2.430.000 
(1.628.000) 
(810.439) 
(8.439)
Capital subscrito 
 
 
 
 
Integralização de capital 
 
- 
419.500 
- 
419.500
Prejuízo do exercício 
 
- 
- 
(344.378) 
(344.378)
Saldos em 31 de dezembro de 2017 
 
2.430.000 
(1.208.500) 
(1.154.817) 
66.683
Capital subscrito 
 
2.000.000 
(2.000.000) 
- 
-
Integralização de capital 
 
- 
2.338.500 
- 
2. 338.500
Prejuízo do exercício 
 
- 
- 
(503.152) 
(503.152)
Saldos em 31 de dezembro de 2018 
 
4.430.000 
(870.000) 
(1.657.969) 
1.902.031
   
 Notas  
2018  
2017
Ativo
Circulante
 Caixa e equivalentes
  de caixa 
 
4  
2.031  
22.823
 Tributos a recuperar 
  
66  
66
 Despesas antecipadas 
  
806  
-
   
 
  
2.903  
22.889
Não circulante
 Imobilizado 
 
5 1.912.986  
44.274
 Intangível 
 
6  154.586  
-
   
 
  
2.067.572  
44.274
Total do ativo 
 
 2.070.475  
67.163
  
 
Notas 
2018  
2017
Passivo 
 
 
Circulante
 Fornecedores 
 
7  
149.370  
-
 Tributos a pagar  
  
9.789  
480
 Partes relacionadas 12  
9.285  
-
  
 
  
168.444  
480
Patrimônio líquido
 Capital social 
 
8  3.560.000  1.221.500
 Prejuízos acumulados   
(1.657.969) (1.154.817)
  
 
  1.902.031  
66.683
Total do passivo e
 patrimônio líquido 
 
  2.070.475  
67.163
   
 
Notas  
2018  
2017
Despesas operacionais
 Despesas gerais e
  administrativas 
 
10  
(499.804) (342.184)
Prejuízo antes do resul-
 tado financeiro 
 
  
(499.804)  
(342.184)
Resultado financeiro
 Receitas financeiras 
 
11  
1  
-
 Despesas financeiras 
11  
(3.349)  
(2.194)
   
 
  
(3.348)  
(2.194)
 Prejuízo do exercício 
  
(503.152)  
(344.378)
Demonstração do resultado abrangente
Exercícios findos em
31 de dezembro de 2018 e 2017
(Valores expressos em reais)
  
 
2018  
2017
Prejuízo do exercício 
 
(503.152)  
(344.378)
Outros resultados
 abrangentes 
 
-  
-
Resultado abrangente do
 exercício 
 
(503.152)  
(344.378)
Demonstração dos fluxos de caixa Exercícios 
findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017
(Valores expressos em reais)
   
 
2018  
2017
Fluxos de caixa das atividades
 operacionais
 Prejuízo do exercício 
 (503.152)  (344.378)
 Depreciação 
 
34.072  
-
(Acréscimo) decréscimo
 de ativos e passivos
 Créditos a receber 
 
(806)  
-
 Fornecedores 
 
149.370  
-
 Tributos a pagar 
 
9.309  
(220)
 Partes relacionadas 
 
9.285  
(9.788)
Caixa líquido nas atividades
 operacionais 
 (301.922)  (354.386)
Fluxos de caixa das atividades
 de investimentos
 Aquisição de
  imobilizado 
 
(1.902.784)  (44.274)
 Aquisição de intangível  (154.586)  
-
Caixa líquido nas atividades
 de investimento 
 
(2.057.370)  (44.274)
Fluxo de caixa das atividades
 de financiamento
 Integralização de capital  2.338.500  419.500
Caixa líquido nas atividades
 de financiamento 
 2.338.500  419.500
(Redução) aum. do caixa
 e equivalentes de caixa 
 (20.792)  
20.840
Demonstração do aum. (redução)
 do caixa e equiv. de caixa
 No início do exercício 
 
22.823  
1.983
 No fim do exercício 
 
2.031  
22.823
Variação do caixa e equi-
 valentes de caixa 
 (20.792)  
20.840
Notas explicativas às demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2018 e 2017
(Valores expressos em reais)
1. Contexto operacional: A Ventos de Santa Diana Energias Renováveis S.A, “Companhia”, situado 
na Rod. Doutor Mendel Steinbruch, S/N , Km 08, sala 51 - Distr. Industrial, com sede em Maracanaú, 
Estado do Ceará, foi constituída em 22 de Fevereiro de 2011 e até a presente data não entrou em fase 
operacional. Para entrar em fase operacional a Companhia depende de reunir todos os pré-requisitos 
para participação de Leilão promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL e se 
sagrar vencedora para que possa obter autorização para estabelecer-se como produtor independente de 
energia elétrica. A Companhia tem por objeto social a geração, como produtor independente, de energia 
elétrica, a partir de fontes alternativas, predominantemente a eólica, destinada à comercialização na 
modalidade de produção independente de energia; e para consecução do objeto social, a implantação, 
administração e operação de centrais geradoras, bem como o desenvolvimento de projetos, a prestação 
de serviços de consultoria. A Companhia encontra-se em fase pré-operacional e no decorrer desta 
fase, seus acionistas cobrem as suas necessidades de caixa na forma de capital ou adiantamentos para 
permitir a liquidação de obrigações futuras referentes a conclusão da fase de instalação até que a 
operação atinja seu equilíbrio.
2. Base de preparação e principais práticas contábeis: 2.1 Declaração de conformidade: As 
Demonstrações contábeis foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil 
incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). 
Adicionalmente, a Companhia considerou as orientações emanadas da Orientação Técnica OCPC 07, 
emitida pelo CPC em novembro de 2014, na preparação das suas Demonstrações contábeis. Desta 
forma, as informações relevantes próprias das Demonstrações contábeis estão sendo evidenciadas, e 
correspondem às utilizadas pela Administração na sua gestão. A emissão das demonstrações contábeis 
foi autorizada pela Diretoria em 28 de fevereiro de 2019. 2.2 Moeda funcional e moeda de apresentação: 
Essas demonstrações contábeis estão apresentadas em Reais, que é a moeda funcional da Companhia. 
Todos os saldos foram arredondados para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra 
forma. 2.3 Uso de estimativas e julgamento: A preparação das Demonstrações contábeis requer que a Administração faça julgamentos, estimativas e adote 
premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir 
dessas estimativas. As estimativas e premissas são revisadas de forma contínua. As revisões das estimativas contábeis são reconhecidas prospectivamente. 
As informações sobre julgamentos críticos e incertezas referentes as políticas contábeis adotadas que apresentam efeitos sobre os valores reconhecidos 
nas Demonstrações contábeis estão incluídas nas notas explicativas. 2.4 Base de mensuração: As demonstrações contábeis foram preparadas com base no 
custo histórico. 2.5 Instrumentos financeiros: A Companhia classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: mensurados ao custo amortizado, 
mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes e mensurados ao valor justo por meio do resultado. A classificação de seus ativos 
financeiros é feita no reconhecimento inicial e de acordo com a finalidade para a qual foram adquiridos. Em 31 de dezembro de 2018, a Companhia não 
possuía ativos financeiros classificados nas categorias de valor justo por meio de outros resultados abrangentes e mensurados ao valor justo por meio do 
resultado. A Companhia classifica seus passivos financeiros mensurados ao custo amortizado. A classificação depende da finalidade para a qual os passivos 
financeiros foram assumidos. Os passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. 
Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método da taxa efetiva dos juros. Ativos e 
passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os 
valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los em uma base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. Os principais ativos 
financeiros reconhecidos pela Companhia são: caixa e equivalentes de caixa. Os principais passivos financeiros reconhecidos pela Companhia são: 
fornecedores e partes relacionadas. 2.6 Redução ao valor recuperável (impairment): A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos 
com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda 
de seu valor recuperável. Sendo tais evidências identificadas e o valor contábil líquido exceder o valor recuperável, é constituída provisão para 
desvalorização ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. O valor recuperável de um ativo ou de determinada unidade geradora de caixa é 
definido como sendo o maior entre o valor em uso e o valor líquido de venda. Na estimativa do valor em uso do ativo, os fluxos de caixa futuros estimados 
são descontados ao seu valor presente, utilizando uma taxa de desconto antes dos impostos que reflita o custo médio ponderado de capital para a indústria 
em que opera a unidade geradora de caixa. O valor líquido de venda é determinado, sempre que possível, com base em contrato de venda firme em uma 
transação em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, ajustado por despesas atribuíveis à venda do ativo, ou, quando não há contrato 
de venda firme, com base no preço de mercado de um mercado ativo, ou no preço da transação mais recente com ativos semelhantes. 2.7 Ativo imobilizado: 
Os itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção. O custo de ativos construídos inclui o custo de materiais e mão 
de obra direta, quaisquer outros custos para colocar o ativo no local, custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis e condição necessários para que 
esses sejam capazes de operar da forma pretendida pela Administração. O custo de reposição de um componente do imobilizado é reconhecido no valor 
170
DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XI Nº072  | FORTALEZA, 16 DE ABRIL DE 2019

                            

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