DOE 17/04/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará
CSP - Companhia Siderúrgica do Pecém
adotar o CPC 06(R2) - Arrendamentos a partir de 1º de janeiro de 2019. A Companhia avaliou o potencial impacto que a aplicação inicial da norma terá
sobre as demonstrações financeiras, conforme descrito abaixo. Os impactos reais da adoção da norma a partir de 1º de janeiro de 2019 poderão mudar
porque: • as novas políticas contábeis estão sujeitas à mudança até que a Companhia apresente suas primeiras demonstrações financeiras que incluam
a data da aplicação inicial. O CPC 06 (R2) introduz um modelo único de contabilização de arrendamentos no balanço patrimonial para arrendatários.
Um arrendatário reconhece um ativo de direito de uso que representa o seu direito de utilizar o ativo arrendado e um passivo de arrendamento que
representa a sua obrigação de efetuar pagamentos do arrendamento. Isenções estão disponíveis para arrendamentos de curto prazo e itens de baixo valor.
A contabilidade do arrendador permanece semelhante à norma atual, isto é, os arrendadores continuam a classificar os arrendamentos em financeiros ou
operacionais. A Companhia reconhecerá novos ativos e passivos para seus arrendamentos operacionais. A natureza das despesas relacionadas àqueles
arrendamentos mudará porque a Companhia reconhecerá um custo de depreciação de ativos de direito de uso e despesa de juros sobre obrigações de
arrendamento. A Companhia anteriormente reconhecia uma despesa linear de arrendamento operacional durante o prazo do arrendamento.
Transição - A Companhia aplicará o CPC 06(R2) inicialmente em 1º de janeiro de 2019, utilizando a abordagem retrospectiva modificada. Portanto, o
efeito cumulativo da adoção do CPC 06(R2) será reconhecido como um ajuste no saldo de abertura dos lucros ou prejuízos acumulados em 1º de janeiro
de 2019, sem atualização das informações comparativas. A Companhia planeja aplicar o expediente prático com relação à definição de contrato de
arrendamento na transição. Isso significa que aplicará o CPC 06(R2) a todos os contratos celebrados antes de 1º de janeiro de 2019 que eram identificados
como arrendamentos de acordo com o CPC 06(R1) e a ICPC 03. A administração da Companhia já avaliou o impacto estimado que a aplicação inicial do
CPC 06(R2) terão em suas demonstrações financeiras, baseando em avaliações realizadas até a data da emissão destas demonstrações financeiras e está
resumida a seguir:
Pagamentos mínimos residuais futuros de arrendamentos mercantis
Efeito
Até 1 ano
48.887
Entre um a cinco anos
39.529
Total
88.416
Alguns exemplos de ativos que estão na presente estimativa são máquinas e equipamentos relacionados à operação, bem como veículos de transporte de
pessoas e de movimentação de cargas. Os impactos reais da adoção das normas em 1º de janeiro de 2019 podem ser diferentes, pois a Administração da
Companhia não finalizou os testes e a avaliação das novas políticas contábeis e estão sujeitas a alterações até que a Companhia apresente suas primeiras
demonstrações financeiras que incluam a data de aplicação inicial.
Outras normas - As seguintes normas alteradas e interpretações não deverão ter um impacto significativo nas demonstrações financeiras: • ICPC 22
Incerteza sobre Tratamentos de Tributos sobre o Lucro. • Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto
(Alterações no CPC 18(R2) / IAS 28).• Alterações no Plano, Reduções ou Liquidação do Plano (Alterações no CPC 33 / IAS 19).
8 Caixa e equivalentes de caixa
2018
2017
Caixa e bancos no país
603
1.618
Aplicações financeiras no país
382.602
654.798
Aplicações financeiras no exterior
577.652
358.592
960.857
1.015.008
O caixa da Companhia é alocado no Brasil e no exterior seguindo premissas de utilização por tipo de moeda. As aplicações financeiras são apresentadas
ao custo acrescido do rendimento auferido e buscam rentabilidade de mercado, sendo a parte em Reais indexada à taxa dos Certificados de Depósito
Interbancário (“taxa DI” ou “CDI”) e a parte em Dólar, em time deposits e overnight, tendo como contraparte bancos de primeira linha, classificados como
emissores de baixo risco de acordo com a tabela Moodys para avaliação de risco. As aplicações financeiras correspondem a investimentos de curtíssimo
prazo e possuem liquidez imediata. Os recursos mantidos em aplicações no exterior podem mitigar o risco cambial do saldo de caixa no curto prazo.
9 Contas a receber
2018
2017
Mercado interno
Clientes - terceiros
12.888
11.986
12.888
11.986
Mercado externo
Clientes - terceiros
102.559
213.678
Clientes - partes relacionadas
318.623
80.221
421.182
293.899
(-) Provisão para perdas esperadas de
créditos de liquidação duvidosa
(705)
-
433.365
305.885
Circulante
424.634
301.508
Não circulante
8.731
4.377
Em 31 de dezembro de 2018 a Companhia identificou risco de crédito das contas a receber e constituiu provisão para créditos de liquidação duvidosa no
valor de R$ 705. Em 2017 não foi necessária provisão para esta finalidade. A movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de contas a
receber de clientes é a seguinte:
2018
Saldo Inicial
-
(-) Perdas estimadas
(705)
Recuperação de créditos
-
Saldo Final
(705)
A composição de contas a receber de clientes
por vencimento é a seguinte:
2018
2017
Vencidos
32.543
707
Valores a vencer:
Até 30 dias
386.847
300.163
Entre 31 e 60 dias
5.874
213
Acima de 61 dias
8.806
4.802
(-) Provisão para créditos de liquidação
duvidosa
(705)
-
433.365
305.885
Para maiores informações relacionadas à PCLD vide Nota 26.a
10 Estoques - Os estoques estão compostos da seguinte forma:
2018
2017
Produtos acabados
159.868
236.817
Produtos semiacabados
101.589
80.088
Subprodutos
118.146
186.581
Matérias primas
135.246
134.340
Consumíveis
275.124
253.252
Peças de reposição
29.990
33.958
Adiantamentos a fornecedores
11.611
196
Importações em trânsito
440.283
155.288
1.271.856
1.080.520
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XI Nº073 | FORTALEZA, 17 DE ABRIL DE 2019
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