DOE 17/04/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            não cancelável. As despesas com arrendamento debitadas na demonstração 
do resultado, durante o exercício, estão divulgadas na Nota 21. Em 31 de 
dezembro de 2018, o Grupo mantém vigentes contratos de arrendamento de 
terras, compostos da seguinte forma:
 
 
Pagamento 
Pagamento 
Índices
 
Prazo 
fixo mensal 
variável mensal 
reajuste
Brígida I 
 20 anos  
 
10  
IPC-A
Brígida II 
 20 anos 
 
 22  
IPC-A
Brígida III  
20 anos  
 
19  
IPC-A
Brígida IV 
 20 anos  
 
19 
 IPC-A
Brígida V  
20 anos  
 
20  
IPC-A
Brígida VI  
20 anos 
 
 18  
IPC-A
Brígida VII  
20 anos 
 2  
21 
 IPC-A
20 Receita líquida de vendas - Consolidado
 
2018  
2017
Receita bruta de vendas:
Venda de energia  
119.649  
114.333
Impostos sobre vendas:
Pis / Cofins  
(4.367)  
(4.182)
Total  
115.282  
110.151
A receita reconhecida em 2018 e em 2017 foi gerada pelas controladas, de 
acordo com os contratos de energia de reserva firmados com a CCEE. 
21 Custo operacional e despesas administrativas
 
Controladora 
Controladora
 
2018  
2017  
2018  
2017
Depreciações e amortizações  
 
 (45.711)  (45.420)
Encargos de uso do sistema
 de transmissão – CUST  
 
 
(5.875) 
 (5.091)
Arrendamentos  
 
 
(1.599) 
 (1.703)
Apoio operacional e manutenção (a)  
 
 (17.319) 
 (7.833)
Gastos com pessoal  
 
 
(925) 
 (1.372)
Serviços de terceiros  
 
 
(827)  
(1.259)
Despesas com seguros  
 
 
(1.565)  
(1.103)
Despesas tributárias  
 
(5)  
(211)  
(308)
Despesas gerais  
 
 
(105) 
 (12)
Outras receitas  
 
 
33 
Doações (b) 
 (2.234) 
 
 (2.234)  
(90)
Total  
    
(5)  (76.338)  (64.191)
Classificados como:
Custos de operação  
 
 (73.926)  (63.819)
Despesas gerais e administrativas  
 
(5) 
 (211)  
(308)
Doações 
 (2.234)  
 
(2.234) 
Outras receitas (despesas)  
    
    
33  
(64)
Total 
 (2.234)  
(5)  (76.338)  (64.191)
(a) Reflexo do ajuste de baixas de peças de reposição descritas na movimentação 
do imobilizado na Nota 12. (b) Em 2018 refere-se a construções e reformas na 
comunidade, em atendimento a cláusula de projetos sociais do empréstimo do 
BNDES. Em 2017 refere-se a doação de peças por Ventos de Santo Onofre 
I, todas participantes do mesmo grupo econômico.
22 Receitas e despesas financeiras
 
Controladora 
Controladora
 
2018  
2017  
2018  
2017
Despesas financeiras
Juros sobre empréstimos
 e financiamentos  
(62.871)  (65.279)  (62.871)  (65.279)
Despesas bancárias  
(131)  
(110)  
(315)  
(287)
Amortização do custo de captação  (1.499)  (3.993)  (1.499) 
 (1.231)
Atualização prov.p/desmobilização  
 
 
(1.254) 
Impostos sobre recs.financeiras  
(1.025)  (1.132)  (1.115)  
(1.217)
Outras despesas financeiras  
(3.866)  
100)  (1.276) 
 (3.105)
Total de despesas financeiras 
 (69.392)  (70.614)  (68.330)  (71.119)
Receitas financeiras
Rendimentos de aplics.financeiras  
2.005 
 2.950  
3.285  
3.818
Juros de cessão de recebíveis (a)  
17.599  
21.127 
 
Juros ativos 
 128 
 262  
772 
 1.162
Outras receitas financeiras  
    
    
14  
67
Total de receitas financeiras  
19.732  
24.339 
 4.071  
5.047
Resultado financeiro, líquido  
(49.660)  (46.275)  (64.259)  (66.072)
(a) Refere-se aos juros decorrentes do contrato de cessão de recebíveis com 
as investidas (Nota 9)
23 Imposto de renda e contribuição social
 
Controladora 
Controladora
 
2018  
2017  
2018  
2017
Prejuízo líquido antes
 do IR e CS  
(35.552)  (30.324)  (25.315)  (20.112)
(+) Adições  
22.084  
 
(i)  
(i)
(-) Exclusões temporárias (ii)  
(36.191)  (15.956)  
(i)  
(i)
(=) Prejuízo fiscal  
(49.659) (46.280)  
(i)  
(i)
IRPJ – 15% e adicional 10%  
    
    
306  
282
Redução IRPJ Benefício
 fiscal (iii) (Nota 2.14)  
    
    
(306)  
(282)
Total 
    
     
    
 
CSLL – 9%  
    
    
136  
119
(i) Em 31 de dezembro de 2018 a controladora obteve prejuízo de R$ 35.552 
(2017: R$ 30.324). As entidades controladas obtiveram lucro contábil de R$ 
26.580 (2017: R$ 26.171) antes das eliminações gerando uma base de cálculo 
para o IRPJ e CSLL de R$ 1.514 (gera despesa de IR/ CS no consolidado, 
antes dos incentivos fiscais, de R$ 442).  (ii) As exclusões no consolidado 
referem-se basicamente as diferenças temporárias da depreciação. (iii) A 
redução de incentivos fiscais se refere à redução do IRPJ com base no lucro 
da exploração. O imposto de Renda e a Contribuição Social constantes na 
Demonstração de Resultado do Exercício se referem também ao IR e CSLL 
diferidos. Tal valor foi calculado com base na diferença do prazo da depreciação 
contábil e fiscal.
 
2018  
2017
Exclusões (depreciação) acumulado  
90.221  
60.020
IRPJ – 15% e adicional 10%  
22.052  
14.669
CSLL – 9%  
8.120  
5.402
Saldo passivo acumulado  
30.172  
20.071
Efeito no resultado do exercício  
10.101  
10.093
24 Cobertura de seguros – Consolidado (não auditado) - Em 31 de dezembro 
de 2018, a Companhia possuía cobertura de seguros contra danos materiais, 
lucros cessantes e responsabilidade civil geral, no montante de R$ 920.892 
que a Administração entende ser suficiente para cobrir eventuais perdas. 
 
Diretora Financeira: Maiza Rodrigues Ponte Parente e Contador: Antônio 
Werk Rodrigues Pereira CRC-CE 016296/O-8.
Relatório do auditor independente sobre as demonstraçõesfinanceiras 
Aos Administradores e Acionistas Ventos de São Tomé Holding S.A. 
Opinião - Examinamos as demonstrações financeiras individuais da 
Ventos de São Tomé Holding S.A. (“Companhia” ou “Controladora”), 
que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2018 e 
as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das 
mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício 
findo nessa data, assim como as demonstrações financeiras consolidadas da 
Ventos de São Tomé Holding S.A.e suas controladas (“Consolidado”) que 
compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 
2018 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultado 
abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o 
exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, 
incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as 
demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em 
todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Ventos 
de São Tomé Holding S.A. e da Ventos de São Tomé Holding S.A.e suas 
controladas em 31 de dezembro de 2018, o desempenho de suas operações 
e os seus respectivos fluxos de caixa bem como o desempenho consolidado 
de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa consolidados para o 
exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no 
Brasil.  Base para opinião  - Nossa auditoria foi conduzida de acordo com 
as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, 
em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada 
“Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras 
individuais e consolidadas”. Somos independentes em relação à Companhia 
e suas controladas, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos 
no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais 
emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as 
demais responsabilidades éticas conforme essas normas. Acreditamos que 
a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar 
nossa opinião. Responsabilidades da administração e da governança pelas 
demonstrações financeiras individuais e consolidadas - A administração 
da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das 
demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas 
contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou 
como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras 
livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou 
erro. Na elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, 
a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia 
continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados 
com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração 
das demonstrações financeiras individuais e consolidadas , a não ser que a 
administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não 
tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. 
Os responsáveis pela governança da Companhia e suas controladas são 
aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das 
demonstrações financeiras. Responsabilidades do auditor pela auditoria 
das demonstrações financeiras individuais e consolidadas - Nossos 
objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras 
individuais e consolidadas, tomadas em conjunto, estão livres de distorção 
relevante, independentemente se causada por fraudeou erro, e emitir relatório 
de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de 
segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as 
normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais 
distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de 
fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em 
conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões 
econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações 
financeiras. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas 
brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional 
e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: • 
Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações 
financeiras individuais e consolidadas, independentemente se causada por 
fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em 
resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada 
e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de 
distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de 
erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, 
conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. • 
Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para 
planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas 
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XI Nº073  | FORTALEZA, 17 DE ABRIL DE 2019

                            

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