DOE 17/04/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            de caixa. De acordo com Assembleia Geral Extraordinária - AGE de 12 
de junho de 2018, foi subscrito capital no montante de R$ 1.925.000 e 
integralizado capital nesta data no montante de R$ 192.500 com moeda 
funcional da Companhia com entrada em caixa e equivalente de caixa. De 
acordo com Assembleia Geral Extraordinária - AGE de 13 de setembro de 
2018, foi subscrito capital no montante de R$ 10.000 e integralizado capital 
nesta data no montante de R$ 88 com moeda funcional da Companhia com 
entrada em caixa e equivalente de caixa. De acordo com Assembleia Geral 
Extraordinária - AGE de 26 de outubro de 2018, foi subscrito capital no 
montante de R$ 43.803.910 e integralizado capital nesta data no montante 
de R$ 14.081.628 com moeda funcional da Companhia com entrada em 
caixa e equivalente de caixa. No exercício de 2018, foram realizadas 
integralizações de capital conforme boletins de integralizações no montante 
de R$ 4.405.912 com entrada em caixa e equivalente de caixa.
8. Prejuízos fiscais: Em 31 de dezembro de 2018 e 2017, a Companhia 
possuía saldos de prejuízos ficais a compensar:
  
 
2018 
2017
Prejuízos fiscais 
 
(769.078) 
(3.215)
9. Despesas gerais e administrativas 
 
2018 
2017
Taxas e emolumentos 
 
(21.871) 
(697)
Indenizações 
 
(41.291) 
-
Seguros 
 
(932) 
-
Depreciação 
 
(2.068) 
-
Despesas com cartório 
 
(37.571) 
(47)
Compartilhamento de despesa 
 
(658.049) 
(262)
Serviços de terceiros 
 
(7.176) 
(1.388)
Outras despesas operacionais 
 
(1.355) 
-
Total  
 
(770.313) 
(2.394)
10. Resultado financeiro 
 
2018 
2017
Receitas financeiras 
 
 Rendimentos aplicações financeiras 
 
3.553 
13
Outras receitas financeiras 
 
2 
-
  
 
3.555 
13
Despesas financeiras 
 
Juros pagos 
 
(2) 
-
Multas 
 
(751) 
-
Tarifas bancárias 
 
(1.567) 
(834)
  
 
(2.320) 
(834)
Total 
 
1.235 
(821)
11. Partes relacionadas: Os principais saldos de ativos e passivos em 31 
de dezembro de 2018 e 2017, bem como as transações que influenciaram os 
resultados dos exercícios, decorrem de transações da Companhia, as quais 
estão descritas abaixo:
Em 31 de dezembro 2017 
Passivo   
 Fornecedores (a) 
 
 
262
Resultado 
 Compartilhamento de despesas (a) 
 
 
262
Em 31 de dezembro 2018 
Passivo   
Fornecedores (a) (b) 
 
 
142.018
Resultado 
 Compartilhamento de despesas (a) 
 
 
658.049
(a) A Companhia possui operações com partes relacionadas decorrente do 
contrato de compartilhamento de despesas firmado com a Casa dos Ventos 
Energias Renováveis S.A.
(b) A Companhia possui operações referente a despesas compartilhadas em 
condomínio com a Ventos de São Bento Energias Renováveis S.A.
12. Instrumentos financeiros: Os principais instrumentos financeiros 
contratados com terceiros discriminam-se como segue:
a. Valor justo dos instrumentos financeiros não derivativos
  
 
2018 
2017
  
 
Valor  Valor de  
Valor  Valor de
  
 
contábil  mercado  
contábil  
mercado
  
  
    
 
Caixas e equiv. de caixa 
 1.534.296  1.534.296  
3.476  
3.476
Adiantamento a fornecedor  15.024.732  
15.024.732  
-  
-
Fornecedores 
 
(2.452)  
(2.452)  
-  
-
Partes relacionadas 
 (142.018)  (142.018)  
(262)  
(262)
Total 
 16.414.558  
16.414.558  
3.214  
3.214
13. Seguros: A Companhia adota a política de contratar cobertura de seguros 
para os bens sujeitos a riscos por montantes considerados suficientes para 
cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. As 
premissas de risco adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo 
de uma auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não 
foram examinadas pelos nossos auditores independentes.
14. Eventos subsequentes: Em 30 de novembro de 2018, a Companhia 
formalizou contrato de financiamento celebrado com o Banco do Nordeste 
do Brasil S.A. no valor de R$ 183.435.636, a serem providos com recursos 
do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) para 
aplicação na aquisição de bens e realização de serviços. Os encargos da 
operação correspondem a taxa de juros dos fundos constitucionais (TFC), 
apurada mensalmente. As liberações relativas ao contrato de financiamento 
só serão efetuadas a partir do exercício de 2019, sem apresentar maiores 
impactos ao exercício objeto dessas demonstrações contábeis.
A Diretoria.  Contador responsável:
Eugênio Pacelli Mendonça Dupin - CRC- SP 201976/O-1 T-CE
Relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis
Aos Administradores e Acionistas da Ventos de Santo Eloy Energias Renováveis S.A. (Companhia em fase pré-operacional). Maracanaú - CE.
Opinião: Examinamos as demonstrações contábeis da Ventos de Santo Eloy Energias Renováveis S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço 
patrimonial em 31 de dezembro de 2018 e as respectivas demonstrações do resultado e do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos 
fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Em nossa opinião 
as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Ventos de 
Santo Eloy Energias Renováveis S.A. em 31 de dezembro de 2018, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela 
data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Base para opinião: Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e 
internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades 
do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à Companhia de acordo com os princípios éticos relevantes 
previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade e cumprimos 
com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para 
fundamentar nossa opinião. Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações contábeis: A Administração é responsável 
pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos 
que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada 
por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações contábeis, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar 
operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das 
demonstrações contábeis a não ser que a Administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa 
realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Companhia são aqueles com responsabilidade pela supervisão do 
processo de elaboração das demonstrações contábeis. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis: Nossos objetivos 
são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada 
por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que 
a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As 
distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de 
uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis. Como parte de uma auditoria 
realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional, e mantemos ceticismo profissional ao 
longo da auditoria. Além disso: • Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada 
por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada 
e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, 
já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. • Obtemos 
entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados nas circunstâncias, mas não com 
o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia. • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a 
razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração. • Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, 
da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe uma incerteza relevante em relação a eventos 
ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos que existe 
incerteza relevante devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir 
modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a 
data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manter em continuidade operacional. • Avaliamos 
a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as 
correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsáveis pela 
governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as 
eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Fortaleza, 18 de fevereiro de 2019. ERNST & 
YOUNG - Auditores Independentes S.S. - CRC-2SP015199/O-6. Ana Sampaio Forte Leal - Contadora CRC CE019456/O-7.
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XI Nº073  | FORTALEZA, 17 DE ABRIL DE 2019

                            

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