DOE 17/04/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            ser medido de forma confiável. O valor contábil 
do componente que tenha sido reposto por outro é 
baixado. Os custos de manutenção no dia-a-dia 
do imobilizado são reconhecidos no resultado 
conforme incorridos. Ganhos e perdas na 
alienação de um item do imobilizado são apurados 
pela comparação entre os recursos advindos da 
alienação com o valor contábil do imobilizado, e 
são reconhecidos líquidos dentro de outras 
receitas no resultado. Depreciações: Itens do 
ativo imobilizado são depreciados a partir da data 
em que estão disponíveis para uso, ou no caso de 
ativos construídos internamente, a partir do dia 
em que a construção é finalizada e o ativo está 
disponível para uso. A depreciação é calculada 
sobre o custo dos ativos imobilizados ou outro 
valor substituto do custo. A depreciação é 
reconhecida no resultado baseando-se no método 
linear com relação às vidas úteis estimadas já que 
esse método é o que mais reflete o padrão de 
consumo de benefícios econômicos futuros 
incorporados no ativo. Terrenos não são 
depreciados. As taxas utilizadas estão de acordo 
com o Manual de Controle Patrimonial do Setor 
Elétrica (“MCPSE”), aprovado pelas Resoluções 
Normativas nº 367/2009 e 474/2012 pela ANEEL. 
Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os 
valores residuais são revistos a cada encerramento 
de exercício e eventuais ajustes são reconhecidos 
como mudança de estimativas contábeis. 2.8 
Receitas e despesas financeiras: Para todos os 
instrumentos financeiros avaliados ao custo 
amortizado e ativos financeiros que rendem juros, 
classificados como ativos financeiros ao valor 
justo, a receita ou despesa financeira é 
contabilizada utilizando-se a taxa de juros efetiva, 
que desconta exatamente os pagamentos ou 
recebimentos futuros estimados de caixa ao longo 
da vida estimada do instrumento financeiro ou em 
um período de tempo mais curto, quando 
aplicável, ao valor contábil liquido do ativo ou 
passivo financeiro. A receita de juros é incluída na 
rubrica receita financeira, na demonstração do 
resultado. As despesas financeiras abrangem 
despesas com juros sobre empréstimos, ajustes de 
desconto a valor presente das provisões e, 
variações no valor justo de ativos financeiros 
mensurados pelo valor justo por meio do 
resultado. Custos de empréstimo que não são 
diretamente atribuíveis à aquisição, construção 
ou produção de um ativo qualificável são 
mensurados no resultado pelo método de juros 
efetivos. 2.9 Normas, alterações e interpretações 
que entraram em vigor em 2018: Adoção CPC 47 
/ IFRS 15: Receitas de Contratos com Clientes. 
Substitui o CPC 30 / IAS 18 Receitas, o CPC 17 / 
IAS 11 Contratos de Construção e interpretações 
relacionadas. A Companhia adotou o CPC 47 / 
IFRS 15 a partir de 1º de janeiro de 2018, usando 
o método de efeito cumulativo (sem expedientes 
práticos), com efeito de adoção inicial da norma 
reconhecida na data da aplicação inicial (ou seja, 
1º de janeiro de 2018). A adoção do CPC 47 / 
IFRS 15 não teve um efeito significativo nas 
políticas contábeis da Companhia visto que a 
Companhia encontra-se em fase pré-operacional.
Adoção CPC 48 / IFRS 9 - Instrumentos 
Financeiros: A Companhia adotou inicialmente o 
CPC 48 / IFRS 9 Instrumentos financeiros, a 
partir de 1º de janeiro de 2018. O CPC 48 / IFRS 
9 estabelece requerimentos para reconhecer e 
mensurar ativos financeiros, passivos financeiros 
e alguns contratos de compra ou venda de itens 
não financeiros. Esta norma substitui o CPC 38 / 
IAS 
39 
Instrumentos 
Financeiros: 
Reconhecimento e Mensuração. O CPC 48 / IFRS 
9 retém em grande parte os requerimentos 
existentes no CPC 38 / IAS 39 para a classificação 
e mensuração de passivos financeiros. No entanto, 
ele elimina as antigas categorias do CPC 38 / IAS 
39 para ativos financeiros: mantidos até o 
vencimento, 
empréstimos 
e 
recebíveis 
e 
disponíveis para venda. A adoção do CPC 48 / 
IFRS 9 não teve um efeito significativo nas 
políticas contábeis da Companhia. A Companhia 
não possui instrumentos financeiros derivativos. 
Adicionalmente, não se espera que as seguintes 
novas normas ou modificações possam ter um 
impacto 
significativo 
nas 
demonstrações 
contábeis da Companhia: • IFRS 16 Operações de 
arrendamento mercantil; • IFRS 17 Contratos de 
seguro; • Interpretação IFRIC 22 Transações em 
moeda 
estrangeira 
e 
adiantamento 
de 
contraprestação; e • Interpretação IFRIC 23 
Incerteza sobre o tratamento dos tributos sobre a 
renda. O Comitê de Pronunciamentos Contábeis 
ainda não emitiu pronunciamento contábil ou 
alteração 
nos 
pronunciamentos 
vigentes 
correspondentes a todas as novas IFRS. Portanto, a 
adoção antecipada dessas IFRS não é permitida 
para entidades que divulgam as suas demonstrações 
contábeis de acordo com as práticas contábeis 
adotadas no Brasil.
3. Gerenciamento de riscos: A Administração é 
responsável pelo estabelecimento e supervisão 
da estrutura de gerenciamento de risco da 
Companhia. As políticas de gerenciamento de 
risco são estabelecidas para identificar, analisar 
e definir limites e controles apropriados, e para 
monitorar riscos e aderência aos limites. (i) 
Risco operacional: O risco operacional está 
relacionado com a paralisação de parte ou de todo 
o fornecimento esperado relacionado ao parque 
eólico. (ii) Risco de crédito: O risco de crédito 
de saldos com bancos e instituições financeiras 
é administrado pela tesouraria da Companhia de 
acordo com a política por este estabelecida. Os 
recursos excedentes são investidos apenas em 
instituições financeiras autorizadas e aprovadas 
pela controladoria, avalizadas pela Diretoria 
Executiva, respeitando limites de crédito definidos, 
os quais são estabelecidos a fim de minimizar a 
concentração de riscos e, assim, mitigar o prejuízo 
financeiro no caso de potencial falência de uma 
contraparte. (iii) Risco de liquidez: Risco de 
liquidez é o risco em que a Companhia irá encontrar 
dificuldades em cumprir com as obrigações 
associadas com seus passivos financeiros que são 
liquidados com pagamentos à vista ou com outro 
ativo financeiro. A abordagem da Companhia na 
administração de liquidez é de garantir, o máximo 
possível, que sempre tenha liquidez suficiente 
para cumprir com suas obrigações ao vencerem, 
sob condições normais e de estresse, sem causar 
perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a 
reputação da Companhia. A Companhia possui 
ativos financeiros representados por caixa que 
resultam diretamente das integralizações dos 
acionistas. A Companhia não efetua aplicações de 
caráter especulativo, em derivativos ou quaisquer 
outros ativos de risco. A Companhia não possui 
em 31 de dezembro de 2018 e 2017 exposições 
financeiras atreladas à moeda estrangeira. (iv) 
Risco de mercado: Risco de mercado é o risco 
que alterações nos preços de mercado, tais como 
as taxas de câmbio, taxas de juros e preços de 
ações, têm nos ganhos da Companhia ou no 
valor de suas participações em instrumentos 
financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco 
de mercado é gerenciar e controlar as exposições 
a riscos de mercados, dentro de parâmetros 
aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno. 
A Administração da Companhia não efetua 
investimentos em ativos financeiros que possam 
gerar oscilações relevantes nos seus preços de 
mercado.
4. Caixas e equivalentes de caixa
  
 
2018 
2017
Bancos 
 
1.841 
1.488
Aplicações financeiras 
 
740 100.172
Total  
 
2.581 101.660
Aplicações financeiras correspondem a operações 
realizadas junto às instituições financeiras 
que operam no mercado financeiro nacional e 
possuem baixo risco de crédito, são remuneradas 
pela variação do Certificado de Depósito 
Interbancário (CDI) e estão disponíveis para 
utilização nas operações da Companhia, ou seja, 
são ativos financeiros com liquidez imediata. 
Estas operações têm vencimentos inferiores a 3 
meses da data de contratação e com compromisso 
de recompra pelo emissor.
5. Depósitos judiciais
  
 
2018 
2017
Depósitos judiciais (a) 
 445.985 
-
Total  
 445.985 
-
(a) Refere-se aos valores depositados em juízo, 
os quais são atualizados monetariamente, e ainda 
não levantados pela Companhia ou pela parte 
contrária no processo judicial.
6. Imobilizado
  
 
2018 
2017
Adiantamento compra terra 
 
452.373  
452.373 
 
Obras em andamento  
 
84.812 
51.512
Torres Anemométricas  
 
1.287.546 
-
Edificações, obras civis e benfeitorias 
 
263.028 
-
Máquinas e equipamentos 
 
5.290 
-
Total 
 
2.093.049 
503.885
Movimentação do imobilizado
  
 
2017 
Adições 
Depreciação 
2018
Adiantamento compra terra 
 
452.373 
- 
- 
452.373
Obras em andamento (a) 
 
51.512 
33.300 
- 
84.812
Torres Anemométricas (b) 
 
- 
1.312.706 
(25.160) 
1.287.546
Edificações, obras civis e benfeitorias 
 
- 
266.616 
(3.588) 
263.028
Máquinas e equipamentos 
 
- 
5.300 
(10) 
5.290
Total 
 
503.885 
1.617.922 
(28.758) 
2.093.049
(a) Refere-se à prestação de serviço de consultoria para certificação da energia em função da fase pré-
operacional da Companhia.
(b) Refere-se à compra de torres anemométricas e solarimétricas para estudos e medições da energia 
eólica.
7. Fornecedores
  
 
2018 
2017
Cisa Trading Ltda. 
 
- 
7.020
Serviços Aereos Industriais
 Especializados Sai Ltda 
 
687 
-
Total 
 
687 
7.020
8. Patrimônio líquido: Em 31 de dezembro de 
2018, o capital social subscrito é de R$ 8.130.000 
(R$ 3.395.000 em 2017) e está representado por 
8.130.000 ações ordinárias nominativas e sem 
valor nominal. O capital social integralizado é 
de R$ 7.477.000 (R$ 2.576.000 em 2017) e está 
representado por 7.477.000 ações ordinárias 
nominativas e sem valor nominal. a) Aumento 
de capital: De acordo com Assembleia Geral 
Extraordinária - AGE de 28 de março de 2018, foi 
subscrito capital no montante de R$ 1.735.000 em 
sua totalidade e integralizado capital no montante 
de R$ 173.500 em sua totalidade com moeda 
funcional da Companhia com entrada em caixa e 
equivalente de caixa. De acordo com Assembleia 
Geral Extraordinária - AGE de 26 de outubro de 
2018, foi subscrito capital no montante de R$ 
3.000.000 em sua totalidade e integralizado capital 
no montante de R$ 1.949.000 em sua totalidade 
com moeda funcional da Companhia com entrada 
em caixa e equivalente de caixa. No exercício de 
2018, foram realizadas integralizações de capital 
conforme boletins de integralizações no montante 
de R$ 2.778.500.
9. Prejuízos fiscais: Em 31 de dezembro de 2018 
e 2017, a Companhia possuía saldos de prejuízos 
ficais a compensar:
  
 
2018 
2017
Prejuízos fiscais 
 (3.079.626) (532.734)
202
DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XI Nº073  | FORTALEZA, 17 DE ABRIL DE 2019

                            

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