DOE 17/04/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            VENTOS  DE  SANTA  LÉIA  ENERGIAS  RENOVÁVEIS  S.A.
CNPJ: 17.875.381/0001-55
Senhores 
Acionistas: Submetemos ao exame de V.Sas. o Relatório da 
Administração e as Demonstrações 
Contábeis da empresa Ventos de Santa Léia Energias Renováveis S.A. relativos ao exercício findo 
em 31 de dezembro de 2018. Maracanaú, 15 de março de 2019.
Balanço patrimonial Em 31 de dezembro de 2018 e 2017
(Valores expressos em reais)
Demonstração do resultado Exercícios
findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017
(Valores expressos em reais)
Relatório da administração
Demonstração das mutações no patrimônio líquido Exercícios findo
 em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Valores expressos em reais)
   
 
Capital social 
Capital a 
Prejuízos 
   
 
subscrito 
integralizar 
acumulados 
Total
Saldos em 31 de dezembro de 2016 
 
2.350.000 
(460.500) 
(1.457.969) 
431.531
Capital subscrito 
 
1.045.000 
(1.045.000) 
- 
-
Capital integralizado 
 
- 
686.500 
- 
686.500
Prejuízo do exercício 
 
- 
- 
(532.734) 
(532.734)
Saldos em 31 de dezembro de 2017 
 
3.395.000 
(819.000) 
(1.990.703) 
585.297
Capital subscrito 
 
4.735.000 
(4.735.000) 
- 
-
Capital integralizado 
 
- 
4.901.000 
- 
4.901.000
Prejuízo do exercício 
 
- 
- 
(3.079.626) (3.079.626)
Saldos em 31 de dezembro de 2018 
 
8.130.000 
(653.000) 
(5.070.329) 
2.406.671
   
 Notas  
2018  
2017
Ativo
Circulante
 Caixa e equivalentes 
  de caixa 
 
4  
2.581  101.660
 Tributos a recuperar 
  
671  
18
 Despesas judiciais  
5  445.985  
-
   
 
  449.237  101.678
Não circulante
 Imobilizado 
 
6 2.093.049  503.885
   
 
 2.093.049  503.885
Total do ativo 
 
 2.542.286  605.563
  
 
Notas  
2018  
2017
Passivo 
 
 
Circulante
 Fornecedores 
 
7  
687  
7.020
 Partes relacionadas 11  
134.703  
-
 Obrigações fiscais 
  
225  
13.246
  
 
  
135.615  
20.266
Patrimônio líquido
 Capital social 
 
9  7.477.000  2.576.000
 Prejuízos acumulados   
(5.070.329)  
(1.990.703)
  
 
  2.406.671  
585.297
Total do passivo e
 patrimônio líquido 
  2.542.286  
605.563
   
 
Notas  
2018  
2017
Despesas operacionais
 Despesas gerais e
  administrativas  
10  
(3.074.559) (530.053)
Prejuízo antes do resul-
 tado financeiro 
 
  
(3.074.559)  
(530.053)
 Resultado financeiro 11  
(5.067)  
(2.681)
Prejuízo do exercício 
  
(3.079.626)  
(532.734)
Demonstração do resultado abrangente
Exercícios findos em
31 de dezembro de 2018 e 2017
(Valores expressos em reais)
  
 
2018  
2017
Prejuízo do exercício 
(3.079.626)  
(532.734)
Outros resultados
 abrangentes 
 
-  
-
Resultado abrangente do
 exercício 
(3.079.626)  
(532.734)
Demonstração dos fluxos de caixa Exercícios 
findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017
(Valores expressos em reais)
   
 
2018  
2017
Fluxos de caixa das atividades
 operacionais
 Prejuízo do exercício 
 
(3.079.626)  (532.734)
 Depreciação 
 
28.758  
(Acréscimo) decréscimo
 de ativos e passivos
 Tributos a recuperar 
 
(654)  
618
 Depósitos judiciais 
 (445.985)  
-
 Fornecedores 
 
(6.333)  
7.020
 Partes relacionadas 
 
134.703  
(4.769)
 Obrigações fiscais 
 (13.021)  
(4.468)
Caixa líquido nas atividades
 operacionais 
 
(3.382.158)  (534.333)
Fluxos de caixa das atividades
 de investimento
 Aquisição de
  imobilizado 
 
(1.617.922)  (51.512)
Caixa líquido nas atividades
 de investimento 
 
(1.617.922)  (51.512)
Fluxo de caixa das atividades
 de financiamento
 Integralização de capital  4.901.000  686.500
Caixa líquido nas atividades
 de financiamento 
 4.901.000  686.500
Acréscimo (decréscimo) do
 caixa e equiv. de caixa 
 
(99.080  100.655
Demonstração do aum. (redução)
 do caixa e equiv. de caixa
 No início do exercício 
 
101.661  
1.006
 No fim do exercício 
 
2.581  101.661
Variação do caixa e equi-
 valentes de caixa 
 (99.080)  100.655
Notas explicativas às demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2018 e 2017
(Valores expressos em reais)
1. Contexto operacional: A Ventos de Santa Léia Energias Renováveis S.A., “Companhia”, situado 
na Rod. Doutor Mendel Steinbruch, S/N , Km 08, sala 144 - Distr. Industrial, com sede em Maracanaú, 
Estado do Ceará, foi constituída em 27 de dezembro de 2012 e até a presente data não entrou em fase 
operacional. Para entrar em fase operacional a Companhia depende de reunir todos os pré-requisitos 
para participação de Leilão promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica -ANEEL e se 
sagrar vencedora para que possa obter autorização para estabelecer-se como produtor independente de 
energia elétrica. A Companhia tem por objeto social a geração, como produtor independente, de energia 
elétrica, a partir de fontes alternativas, predominantemente a eólica, destinada à comercialização na 
modalidade de produção independente de energia; e para consecução do objeto social, a implantação, 
administração e operação de centrais geradoras, bem como o desenvolvimento de projetos, a prestação 
de serviços de consultoria de Projetos Eólicos. A Companhia encontra-se em fase pré-operacional 
e no decorrer desta fase, seus acionistas cobrem as suas necessidades de caixa na forma de capital 
ou adiantamentos para permitir a liquidação de obrigações futuras referentes a conclusão da fase de 
instalação até que a operação atinja seu equilíbrio.
2. Base de preparação e principais práticas contábeis: 2.1 Declaração de conformidade: As 
demonstrações contábeis foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil incluindo 
os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). Adicionalmente, a 
Companhia considerou as orientações emanadas da Orientação Técnica OCPC 07, emitida pelo CPC 
em novembro de 2014, na preparação das suas demonstrações contábeis. Desta forma, as informações 
relevantes próprias das demonstrações contábeis estão sendo evidenciadas, e correspondem às 
utilizadas pela Administração na sua gestão. A emissão das demonstrações contábeis foi autorizada 
pela Diretoria em 15 de março de 2019. 2.2 Moeda funcional e moeda de apresentação: Essas demonstrações contábeis estão apresentadas em Reais, que 
é a moeda funcional da Companhia. Todos os saldos foram arredondados para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. 2.3 Uso de 
estimativas e julgamento: A preparação das demonstrações contábeis requer que a Administração faça julgamentos, estimativas e adote premissas que 
afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas 
estimativas. As estimativas e premissas são revisadas de forma contínua. As revisões das estimativas contábeis são reconhecidas prospectivamente. As 
informações sobre julgamentos críticos e incertezas referentes as políticas contábeis adotadas que apresentam efeitos sobre os valores reconhecidos nas 
demonstrações contábeis estão incluídas nas notas explicativas. 2.4 Base de mensuração: As demonstrações contábeis foram preparadas com base no custo 
histórico. 2.5 Instrumentos financeiros: A Companhia classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: mensurados ao custo amortizado, 
mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes e mensurados ao valor justo por meio do resultado. A classificação de seus ativos 
financeiros é feita no reconhecimento inicial e de acordo com a finalidade para a qual foram adquiridos. Em 31 de dezembro de 2018, a Companhia não 
possuía ativos financeiros classificados nas categorias de valor justo por meio de outros resultados abrangentes e mensurados ao valor justo por meio do 
resultado. A Companhia classifica seus passivos financeiros mensurados ao custo amortizado. A classificação depende da finalidade para a qual os passivos 
financeiros foram assumidos.  Os passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. 
Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método da taxa efetiva dos juros.Ativos e 
passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os 
valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los em uma base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. Oprincipal ativo 
financeiro reconhecido pela Companhia corresponde a  caixa e equivalentes de caixa. Os principais passivos financeiros reconhecidos pela Companhia 
são: fornecedores e partes relacionadas. 2.6 Redução ao valor recuperável (impairment): A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos 
ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou 
perda de seu valor recuperável.  Sendo tais evidências identificadas e o valor contábil líquido exceder o valor recuperável, é constituída provisão para 
desvalorização ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. O valor recuperável de um ativo ou de determinada unidade geradora de caixa é 
definido como sendo o maior entre o valor em uso e o valor líquido de venda. Na estimativa do valor em uso do ativo, os fluxos de caixa futuros estimados 
são descontados ao seu valor presente, utilizando uma taxa de desconto antes dos impostos que reflita o custo médio ponderado de capital para a indústria 
em que opera a unidade geradora de caixa. O valor líquido de venda é determinado, sempre que possível, com base em contrato de venda firme em uma 
transação em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, ajustado por despesas atribuíveis à venda do ativo, ou, quando não há contrato 
de venda firme, com base no preço de mercado de um mercado ativo, ou no preço da transação mais recente com ativos semelhantes. 2.7 Ativo imobilizado: 
Os itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção. O custo de ativos construídos inclui o custo de materiais e mão 
de obra direta, quaisquer outros custos para colocar o ativo no local, custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis e condição necessários para que 
esses sejam capazes de operar da forma pretendida pela Administração. O custo de reposição de um componente do imobilizado é reconhecido no valor 
contábil do item caso seja provável que os benefícios econômicos incorporados dentro do componente irão gerar benefícios futuros e que o seu custo possa 
201
DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XI Nº073  | FORTALEZA, 17 DE ABRIL DE 2019

                            

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