DOE 25/04/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            continua...
...continuação obrigações de crédito a Companhia, sem recorrer a ações como a 
realização da garantia (se houver alguma); ou - o ativo financeiro estiver 
vencido há mais de 180 dias. A Companhia não tem histórico de 
inadimplência de seus ativos financeiros, adicionalmente, com relação às 
aplicações financeiras, a Companhia somente aplica em bancos de primeira 
linha e em aplicações que não apresentam risco significativo de perda por 
estarem garantidas pelo Fundo Garantidor de Crédito. Ativos financeiros 
com problemas de recuperação: Em cada data de balanço, a Companhia 
deve avaliar se os ativos financeiros contabilizados pelo custo amortizado 
estão com problemas de recuperação. Um ativo financeiro possui “problemas 
de recuperação” quando ocorrem um ou mais eventos com impacto 
prejudicial nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro. 
Evidência objetiva de que ativos financeiros tiveram problemas de 
recuperação inclui os seguintes dados observáveis: - quebra de cláusulas 
contratuais, tais como inadimplência ou atraso de mais de 180 dias; - 
reestruturação de um valor devido a Companhia em condições que não seria 
aceita em condições normais; - a probabilidade que o devedor entrará em 
falência ou passará por outro tipo de reorganização financeira; ou - o 
desaparecimento de mercado ativo para o título por causa de dificuldades 
financeiras. (ii) Ativos não financeiros: O valor recuperável de um ativo ou 
unidade geradora de caixa é o maior entre o valor em uso e o valor justo 
menos despesas de venda. Ao avaliar o valor em uso, os fluxos de caixa 
futuros estimados são descontados aos seus valores presentes através da taxa 
de desconto antes de impostos que reflita as condições vigentes de mercado 
quanto ao período de recuperabilidade do capital e os riscos específicos do 
ativo. Para a finalidade de testar o valor recuperável, os ativos que não 
podem ser testados individualmente são agrupados juntos no menor grupo 
de ativos que gera entrada de caixa de uso contínuo que são em grande parte 
independentes dos fluxos de caixa de outros ativos ou grupo de Ativos. Uma 
perda por redução ao valor recuperável é reconhecida caso o valor contábil 
de um ativo ou sua unidade operadora de caixa exceda seu valor recuperável 
estimado. Perdas de valor são reconhecidas no resultado. A Cia. não 
identificou nenhum indicador para ativos não financeiros com vida útil 
definida para o qual devesse reconhecer provisão para redução ao valor 
recuperável. f. Imposto de renda e contribuição social correntes: O 
imposto de renda e a contribuição social do exercício são calculados com 
base no lucro presumido. Lucro presumido: Calculado com base na 
presunção de lucro sobre a receita bruta, nas alíquotas de 8% para IRPJ e 
12% para CSLL para geração de energia. Sobre a presunção de lucros, 
aplica-se as mesmas alíquotas do lucro real, sendo elas: 15%, acrescidas do 
adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$240 (Base anual) 
para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social. 
Lucro real: O imposto de renda e a contribuição social do exercício correntes 
são calculados com base nas alíquotas anuais de 15%, acrescidas do 
adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 (base anual) 
para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social 
sobre o lucro líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e a 
base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real. g. 
Provisões: As provisões são reconhecidas quando a Cia. tem uma obrigação 
presente, legal ou não formalizada, como resultado de eventos passados e é 
provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação 
e uma estimativa confiável do valor possa ser feita. h. Receitas e despesas 
financeiras: As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre 
aplicações financeiras e juros ativos decorrente de direitos da Cia.. A receita 
de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. i. 
Novas normas e interpretações: Uma série de novas normas serão efetivas 
para exercícios iniciados após 1º/01/2019. A Cia. não adotou essas alterações 
na preparação destas demonstrações financeiras. Espera-se que as seguintes 
normas não tenham um impacto significativo nas demonstrações financeiras 
da Cia. no período de adoção inicial. CPC 06 (R2) - Arrendamentos: A Cia. 
deverá adotar o CPC 06 (R2) - Arrendamentos a partir de 1º/01/2019. A Cia. 
avaliou o potencial impacto que a aplicação inicial do CPC 06 (R2) terá 
sobre as demonstrações financeiras, conforme descrito abaixo. Os impactos 
reais da adoção da norma a partir de 1º/01/2019 poderão mudar porque: as 
novas políticas contábeis estão sujeitas à mudança até que a Cia. apresente 
suas primeiras demonstrações financeiras que incluam a data da aplicação 
inicial. O CPC 06 (R2) introduz um modelo único de contabilização de 
arrendamentos no balanço patrimonial para arrendatários. Um arrendatário 
reconhece um ativo de direito de uso que representa o seu direito de utilizar 
o ativo arrendado e um passivo de arrendamento que representa a sua 
obrigação de efetuar pagamentos do arrendamento. O ativo de direito de uso 
é amortizado linearmente de acordo com a vida útil do respectivo ativo 
subjacente, o passivo é amortizado de acordo com o pagamento das 
contraprestações, reconhecendo as respectivas despesas financeiras com 
base no método da taxa efetiva de juros. Isenções estão disponíveis para 
arrendamentos de curto prazo e itens de baixo valor. A contabilidade do 
arrendador permanece semelhante à norma atual, isto é, os arrendadores 
continuam a classificar os arrendamentos em financeiros ou operacionais. O 
CPC 06 (R2) substitui as normas de arrendamento existentes, incluindo o 
CPC 06 Operações de Arrendamento Mercantil e o ICPC 03 Aspectos 
Complementares das Operações de 
Arrendamento Mercantil. Arrendamentos 
em que a Companhia é um arrendatário: A Companhia reconhecerá novos 
ativos e passivos para seus arrendamentos operacionais das terras onde os 
parques eólicos estão instalados. A natureza das despesas relacionadas 
àqueles arrendamentos mudará porque a Companhia reconhecerá um custo 
de depreciação de ativos de direito de uso e despesa de juros sobre obrigações 
de arrendamento. A Companhia anteriormente reconhecia uma despesa 
linear de arrendamento operacional durante o prazo do arrendamento, e 
reconhecia ativos e passivos na medida em que havia uma diferença temporal 
entre os pagamentos efetivos de arrendamentos e as despesas reconhecidas. 
A Companhia incluirá nas obrigações do arrendamento os pagamentos 
devidos nos termos do arrendamento. Com base nas informações atualmente 
disponíveis, a Companhia estima que reconhecerá obrigações adicionais de 
arrendamento de R$ 4.427 mil em 1º/01/2019. A Companhia espera que a 
adoção do CPC 06 (R2) não afete sua capacidade de cumprir com os acordos 
contratuais (covenants) de limite máximo de alavancagem em empréstimos. 
6. Caixas, equivalentes de caixa e fundos vinculados
a. Caixa e equivalentes 
  Controladora 
     Consolidado
 
 
2018 
2017 
2018 
2017
Bancos 
 
- 
2 
17.912 
78
Aplicações Financeiras (a) 
 
11 
21 
93.028 
64.254
Total 
 
11 
23 
110.940 
64.332
Referem-se a aplicações em Certificados de Depósitos Bancários, perante os 
bancos Santander e Safra, com liquidez imediata e prontamente conversíveis 
em um montante de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco 
de mudança de valor, com taxa de 97% CDI referente às aplicações do 
Santander e taxa de 100,50% CDI para as aplicações do Safra. e. Fundos 
vinculados: Os valores aplicados em fundos vinculados fazem parte dos 
acordos firmados nos contratos de financiamento do Banco Nacional de 
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As aplicações em contas 
reservas obedecem a metodologia de cálculo dos saldos mínimos obrigatórios 
descritas nos contratos de financiamento, sendo que cada contrato possui 
regras específicas, as quais são exigidas pelo Banco Financiador para que 
sejam mantidas contas reservas para garantia do pagamento do Serviço da 
Dívida, e pagamento do custo de Operação e Manutenção, entre outras, em 
casos específicos de falta de liquidez do projeto descritos nos contratos de 
financiamento. 
 Consolidado Consolidado
 
 
2018 
2017
Reserva Especial 
 
41.717 
14.727
Centralizadora 
 
10.225 
10.351
Reserva O&M 
 
15.867 
2.169
Garantia serviço da dívida debêntures 
 
5.986 
1.909
Reserva Divida BNDES 
 
23.760 
43.980
Total 
 
97.655 
73.136
7. Contas a receber 
 Consolidado
 
 2018 
2017
Amazonas Distribuidora de Energia S/A. 
 4.172 
-
Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S/A  2.413 
-
Companhia Energética de Alagoas 
 2.032 
-
Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia - Coelba 
 
635 
-
Centrais Elétricas do Pará S/A 
 
508 
-
Companhia Energética de Sergipe 
 
106 
-
Companhia Piratininga de Força e Luz 
 
468 
-
Companhia Jaguari de Energia 
 
45 
-
Energisa Borborema - Distribuidora de Energia S.A. 
 
30 
-
Energisa Mato Grosso do Sul-Distribuidora de Energia S.A.  191 
-
Energisa Paraíba - Distribuidora de Energia S.A. 
 
164 
-
Energisa Sergipe - Distribuidora de Energia S.A. 
 
124 
-
Energisa Sul-Sudeste - Distribuidora de Energia S.A. 
 
64 
-
Energisa Sul-Sudeste - Distribuidora de Energia S.A. 
 
42 
-
Brookfield Energia Renovável S.A. 
 3824 
-
Engie Brasil Energia Comercializadora LTDA. 
 5.104 
-
Energisa Comercializadora de Energisa LTDA. 
 4.743 
-
Statkraft Energia do Brasil Ltda 
 
475 
-
América Energia Brasil Ltda 
 1.164 
-
Principal Comercializadora de Energia Ltda 
 1.024 
-
Comerc Comercializadora de Energia Ltda 
 1.131 
-
Ecom Energia Ltda 
 
565 
-
Camara de Comercia de Energia/CCEE 
 45.904 5.706
Wx Energy Comercializadora de Energia Ltda 
 1.640 
-
Provisão de Energia 
 
- 39.261
(-) Estimativa para perdas de liquidação duvidosa 
 
(270) 
-
 
 76.298 44.967
Todos os títulos em aberto na data de 31/12/2018 estão classificados como 
a vencer, com exceção do saldo a receber da Câmara de Comercialização de 
Energia Elétrica - CCEE que possui regras específicas de comercialização.
8. Investimentos 
 
 
 
31/12/2018 
 Controladora
Companhia 
 
Participação Patrimônio líquido Resultado do exercício Investimento Equivalência
Ventos de São Jorge Holding S.A 
 
100% 
230.238 
(30.099) 
230.238 
(30.099)
Ventos de São Clemente Holding S.A. 
 
100% 
305.113 
40.488 
305.113 
40.488
 
 
 
 
 
535.351 
10.389
 
 
 
 
31/12/2017 
 Controladora
Companhia 
 
Participação Patrimônio líquido Resultado do exercício Investimento Equivalência
Ventos de São Jorge Holding S.A 
 
100% 
236.565 
(25.955) 
236.565 
(25.955)
Ventos de Santa Luíza Energias Renováveis S.A. 
 
100% 
- 
176 
- 
176
Ventos de Santa Genoveva Energias Renováveis S.A  
100% 
- 
6.775 
- 
6.775
Ventos de São Clemente Holding S.A. 
 
100% 
259.759 
(1.613) 
259.759 
(1.613)
 
 
 
 
 
496.324 
(20.617)
129
DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XI Nº077  | FORTALEZA, 25 DE ABRIL DE 2019

                            

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