DOE 25/04/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            continua...
...continuação 17. Despesas operacionais 
 
2018 
2017
Serviços prestados por pessoa jurídica 
 
(39) 
(1)
Despesas associativa 
 
(12) 
-
Taxas e emolumentos 
 
- 
(22)
Despesas legais, judiciais e publicações 
 
(36) 
(70)
Locação de máquinas e equipamentos 
 
- 
(2)
Compartilhamento de despesas 
 
(702) 
(98)
Energia Elétrica 
 
- 
(62)
Gastos diversos 
 
(12) 
(554)
(-) Estimativa crédito liquidação duvidosa 
 
(7) 
-
Total 
 
(808) 
(809)
18. Receitas (despesas) financeiras líquidas 
 
2018 
2017
Receitas de aplicações financeiras 
 
597 
498
Outras receitas 
 
- 
37
Receitas financeiras 
 
597 
535
IOF 
 
- 
(1.968)
Tarifas bancárias 
 
- 
(10)
Multas 
 
- 
(11)
Juros BNDES 
 
(9.504) 
(9.229)
Comissões e fianças bancárias 
 
(3.854) 
(2.232)
Despesas com captação de empréstimos 
 
(155) 
-
Despesas diversas 
 
(20) 
-
Juros (fornecedores) 
 
- 
(1.012)
Juros sobre debêntures 
 
- 
(2.017)
Despesas financeiras 
 
(13.533) (16.479)
Total 
 
(12.936) (15.944)
19. Transações com partes relacionadas: Os principais saldos de ativos, 
passivos e resultado em 31/12/2018 e 2017, bem como as transações que 
influenciaram os resultados dos exercícios, decorrem de transações da Cia., 
as quais estão descritas abaixo:Passivo 
 
2018 
2017
Nova Ventos de Tianguá Norte S.A. 
 
- 
60
Echoparticipações S.A. (a) 
 
910 
-
Total 
 
910 
-
Resultado 
 
2018 
2017
Compartilhamento custos e despesas (a) 
 
(1.177) 
98
Total 
 
(1.177) 
98
(a) A Companhia possui despesas, custos e contas a pagar referente a 
compartilhamentos de despesas e custos entre as empresas controladas e 
a Echoenergia Participações S.A. Remuneração dos administradores: 
Em 31/12/2018 e 2017, os administradores não receberam remuneração 
nem benefícios da Companhia. Os administradores da Companhia são 
remunerados pela controladora Echoenergia Participações S.A. 20. 
Instrumentos financeiros: Os principais instrumentos financeiros 
contratados com terceiros discriminam-se como segue: a. Valor Justo dos 
Instrumentos Financeiros 
 
 
2018 
 
2017
 
 
Valor 
Valor 
Valor 
Valor
 
 
contábil 
justo contábil 
justo
Caixas e equivalentes de caixa  
507 
507 
842 
842
Fundos vinculados 
 
16.008 
16.008 
10.515 
10.515
Contas a receber 
 
3.141 
3.141 
3.311 
3.311
Fornecedores 
 
207 
207 
741 
741
Financiamentos 
 
97.967 
97.967 104.120 104.120
Total 
 
117.830 
117.830 
119.529 119.529
b. Exposição ao risco de liquidez: A seguir, estão os vencimentos 
contratuais de passivos financeiros remanescentes na data de reporte. Esses 
valores são brutos e não-descontados, e incluem pagamentos de juros 
estimados e excluem o impacto dos acordos de compensação:
 
 
 
Fluxos de caixa contratuais
 
 
Valor Até 12 
Entre 1 
Entre 2 Mais que
31/12/2018 
 contábil 
meses a 2 anos a 5 anos 
5 anos
Fornecedores 
 
207 
207 
- 
- 
-
Financimanentos 
 97.967 14.983 
14.983 
44.949 
23.052
Total 
 98.174 15.190 
14.983 
44.949 
23.052
 
 
Valor Até 12 
Entre 1 
Entre 2 Mais que
31/12/2017 
 contábil 
meses a 2 anos a 5 anos 
5 anos
Fornecedores 
 
741 
741 
- 
- 
-
Financimanentos 
 104.120 
7.158 
14.316 
28.632 
54.014
Total 
 104.861 
7.899 
14.316 
28.632 
54.014
c. Instrumentos Financeiros por Categoria
 
 
 
2018 
 
2017
Ativos financeiros 
 Custo amort. 
VJR 
Custo amort. 
VJR
Ativos financeiros:
Caixas e equiv. caixa  
79 
428 
7 
835
Contas a receber 
 
3.141 
- 
3.311 
-
Fundos vinculados 
 
 16.008 
 10.515
Passivos financeiros:
Fornecedores 
 
207 
 
741
Emprést. e financ. 
 
97.967 
- 
104.120 
-
d. Gerenciamento de riscos: A Administração é responsável pelo 
estabelecimento e supervisão da estrutura de gerenciamento de risco da 
Companhia. As políticas de gerenciamento de risco são estabelecidas para 
identificar, analisar e definir limites e controles apropriados, e para monitorar 
riscos e aderência aos limites. (i) Risco operacional: O risco operacional está 
relacionado com a paralisação de parte ou de todo o fornecimento esperado 
relacionado ao parque eólico. A Administração da Companhia mantém 
contratos firmados com fornecedores relevantes no mercado a fim de mitigar 
possíveis riscos operacionais. (ii) Risco de crédito: O risco de crédito de 
saldos com bancos e instituições financeiras é administrado pela tesouraria 
da Companhia de acordo com a política por este estabelecida. Os recursos 
excedentes são investidos apenas em instituições financeiras autorizadas 
e aprovadas pela controladoria, avalizadas pela Diretoria Executiva, 
respeitando limites de crédito definidos, os quais são estabelecidos a fim de 
minimizar a concentração de riscos e, assim, mitigar o prejuízo financeiro 
no caso de potencial falência de uma contraparte. (iii) Risco de liquidez: 
Risco de liquidez é o risco em que a Companhia irá encontrar dificuldades 
em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros 
que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. 
A abordagem da Companhia na administração de liquidez é de garantir, 
o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir 
com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, 
sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação da 
Companhia. A Companhia possui ativos financeiros representados por caixa 
que resultam diretamente das integralizações dos acionistas. A Companhia 
não efetua aplicações de caráter especulativo, em derivativos ou quaisquer 
outros ativos de risco. A Companhia não possui em 31/12/2018 e 2017 
exposições financeiras atreladas à moeda estrangeira. Os contratos de 
construção firmados pela Companhia relacionados ao CAPEX (Capital 
expenditure) estão atrelados em moeda nacional e portanto, não há 
exposição de variação cambial nessas operações. (iv) Risco de mercado: 
Risco de mercado é o risco que alterações nos preços de mercado, tais como 
as taxas de câmbio, taxas de juros e preços de ações, têm nos ganhos da 
Companhia ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. 
O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar 
as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e 
ao mesmo tempo otimizar o retorno. A Administração da Companhia não 
efetua investimentos em ativos financeiros que possam gerar oscilações 
relevantes nos seus preços de mercado. e. Análise de sensibilidade: A 
Companhia, para fins de referência, nos termos do CPC 40, preparou uma 
análise de sensibilidade dos empréstimos e financiamentos, das debêntures 
e das aplicações financeiras expostos a riscos da variação de taxas de juros 
e índices flutuantes. O cenário-base provável para 31/12/2018 definido por 
meio destas expectativas disponíveis no mercado (Fonte: Relatório Focus do 
Banco Central do Brasil): 
 
 
 Cenário
Variação das taxas  Variação provável 
 
   Sensibilidade 
 de juros e índices  
2018 
2019 Provável Δ +25% Δ +50%
Risco de aum. taxas de juros
 e indíces TJLP *  
 
6,5% 
6,96% 
0,5 p.p. 0,63 p.p. 0,75 p.p.
Risco de red. taxas de juros
 e indíces CDI **   
6,5% 
7,10% 
0,6 p.p. 0,75 p.p. 
0,9 p.p.
(*) Taxa de juros de longo prazo. (**) Certificado de depósito interbancário. 
A sensibilidade foi calculada com base no cenário provável dos próximos 
12 meses a findar em 31/12/2019, e, demonstram os eventuais impactos 
adicionais no resultado da Companhia. As variações que poderão impactar 
o resultado consolidado, e, consequentemente, o patrimônio líquido nos 
próximos 12 meses em comparação aos últimos 12 meses, caso tais cenários 
se materializem, são estas: 
Risco de aumento  
 
Saldos 
   Sensibilidade
 (Passivo) 
 
Índice em 2018 Provável Δ +25% Δ +50%
Emprést. e financ. 
 
TJLP 
97.967 
6.819 
8.523 
10.229
Risco de redução (ativo)
Aplicações financeiras e 
 fundos vinculados  
CDI 
16.436 
1.167 
1.459 
1.750
21. Contingências: Em 31/12/2018 e 2017, conforme a assessoria jurídica 
da Companhia, não tramitam em esfera judicial e administrativa processos 
cíveis, trabalhistas e fiscais classificados como prováveis de perdas, 
portanto, nenhuma provisão foi constituída. Assim como, não tramitam 
processos classificados como possíveis de perda que devam ser divulgados 
nas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas 
no Brasil.
Edgard Corrochano - Diretor Presidente
Julio Roberto Baruchi - CRC 1SP206243/O-5 - CPF: 008.175.478-78
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Aos Conselheiros e Diretores da Nova Ventos de Tianguá Energias 
Renováveis S.A. São Paulo - SP - Opinião: Examinamos as demonstrações 
financeiras da Nova Ventos de Tianguá Energias Renováveis S.A. 
(Companhia), que compreendem o balanço patrimonial em 31/12/2018 e 
as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das 
mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo 
nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, compreendendo 
as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas. Em 
nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam 
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial 
e financeira da Nova Ventos de Tianguá Energias Renováveis S.A. em 
31/12/2018, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa 
para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis 
adotadas no Brasil. Base para opinião: Nossa auditoria foi conduzida de 
acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas 
responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na 
seção a seguir intitulada “Responsabilidades dos auditores pela auditoria das 
demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Companhia, 
de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética 
Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho 
Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades 
éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de 
auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. 
Responsabilidades da administração pelas demonstrações 
156
DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XI Nº077  | FORTALEZA, 25 DE ABRIL DE 2019

                            

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