DOE 25/04/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará

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...continuação
Edgard Corrochano - Diretor Presidente
Julio Roberto Baruchi - CRC 1SP206243/O-5 - CPF: 008.175.478-78
Juros sobre debêntures - Bradesco 
 
- 
(824)
Juros sobre debêntures - Pine 
 
- 
(440)
Despesas financeiras 
 
(14.425) (16.558)
Total 
 
(13.916) (15.779)
19. Transações com partes relacionadas: Os principais saldos de ativos, 
passivos e resultado em 31/12/2018 e 2017, bem como as transações que 
influenciaram os resultados dos exercícios, decorrem de transações da 
Companhia, as quais estão descritas abaixo: 
 2018 
2017
Ativo
Ventos de São Clemente VII Energias Renováveis 
 
- 
1
Passivo
Outras Contas a Pagar
Nova Ventos de Tianguá Norte Energias Renováveis S.A  
- 
66
Fornecedor
Echoenergia Participações S.A. (a) 
 
982 
-
Total 
 
982 
-
 
 2018 
2017
Resultado
Compartilhamento de custos e despesas (a) 
 1.147 
93
Total 
 1.147 
93
(a) A Companhia possui despesas, custos e contas a pagar referente a 
compartilhamentos de despesas e custos entre as empresas controladas e 
a Echoenergia Participações S.A. Remuneração dos administradores: 
Em 31/12/2018 e 2017, os administradores não receberam remuneração 
nem benefícios da Companhia. Os administradores da Companhia são 
remunerados pela controladora Echoenergia Participações S.A. 20. 
Instrumentos financeiros: Os principais instrumentos financeiros 
contratados com terceiros discriminam-se como segue: a. Valor Justo dos 
Instrumentos Financeiros: 
 
 
2018 
 
2017
 
 
Valor 
Valor 
Valor 
Valor
 
 
contábil 
justo contábil 
justo
Caixas e equivalentes de caixa  
2.041 
2.041 
1.045 
1.045
Fundos vinculados 
 
12.815 
12.815 
9.661 
9.661
Contas a receber 
 
2.903 
2.903 
2.549 
2.549
Fornecedores 
 
175 
175 
381 
381
Financiamentos 
 
103.010 103.010 109.504 109.504
Total 
 
120.944 120.944 123.140 123.140
b. Exposição ao risco de liquidez: A seguir, estão os vencimentos 
contratuais de passivos financeiros remanescentes na data de reporte. Esses 
valores são brutos e não-descontados, e incluem pagamentos de juros 
estimados e excluem o impacto dos acordos de compensação:
31/12/2018 
 
Valor Até 12 
Entre 1 
Entre 2 Mais que
 
 contábil 
meses a 2 anos 
a 5anos 
5 anos
Fornecedores e outras 
 contas a pagar 
 
372 
372 
- 
- 
-
Financiamentos 
 103.010 15.886 
15.886 
47.658 
23.580
Total 
 103.382 16.258 
15.886 
47.658 
23.580
31/12/2017 
 
Valor Até 12 
Entre 
Entre Mais que
 
 contábil 
meses 
1 a 2 anos 2 a 5anos 
5 anos
Fornecedores e outras 
 contas a pagar 
 
4.267 
1.367 
2.900 
- 
-
Financiamentos 
 109.504 
7.535 
15.070 
30.139 
56.760
Total 
 113.771 
8.902 
10.435 
30.139 
56.760
c. Instrumentos Financeiros por Categoria:
 
 
 
2018 
 
2017
Ativos financeiros: 
 Custo amort. 
VJR 
Custo amort. 
VJR
Caixas e equivalentes de caixa 
 e aplicações financeiras 
49 
1.992 
7 
1.038
Fundos vinculados 
 
- 12.815 
- 
9.661
Contas a receber 
 
2.903 
- 
2.549 
-
Passivos financeiros:
Fornecedores 
 
175 
- 
381 
-
Financiamentos 
 
103.010 
- 
109.504 
-
d. Gerenciamento de riscos: A Administração é responsável pelo 
estabelecimento e supervisão da estrutura de gerenciamento de risco da 
Companhia. As políticas de gerenciamento de risco são estabelecidas para 
identificar, analisar e definir limites e controles apropriados, e para monitorar 
riscos e aderência aos limites. (i) Risco operacional: O risco operacional está 
relacionado com a paralisação de parte ou de todo o fornecimento esperado 
relacionado ao parque eólico. A Administração da Companhia mantém 
contratos firmados com fornecedores relevantes no mercado a fim de mitigar 
possíveis riscos operacionais. (ii) Risco de crédito: O risco de crédito de 
saldos com bancos e instituições financeiras é administrado pela tesouraria 
da Companhia de acordo com a política por este estabelecida. Os recursos 
excedentes são investidos apenas em instituições financeiras autorizadas 
e aprovadas pela controladoria, avalizadas pela Diretoria Executiva, 
respeitando limites de crédito definidos, os quais são estabelecidos a fim de 
minimizar a concentração de riscos e, assim, mitigar o prejuízo financeiro 
no caso de potencial falência de uma contraparte. (iii) Risco de liquidez: 
Risco de liquidez é o risco em que a Companhia irá encontrar dificuldades 
em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros 
que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. 
A abordagem da Companhia na administração de liquidez é de garantir, 
o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir 
com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, 
sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação da 
Companhia. A Companhia possui ativos financeiros representados por caixa 
que resultam diretamente das integralizações dos acionistas. A Companhia 
não efetua aplicações de caráter especulativo, em derivativos ou quaisquer 
outros ativos de risco. A Companhia não possui em 31/12/2018 e 2017 
exposições financeiras atreladas à moeda estrangeira. Os contratos de 
construção firmados pela Companhia relacionados ao CAPEX (Capital 
expenditure) estão atrelados em moeda nacional e portanto, não há 
exposição de variação cambial nessas operações. (iv) Risco de mercado: 
Risco de mercado é o risco que alterações nos preços de mercado, tais como 
as taxas de câmbio, taxas de juros e preços de ações, têm nos ganhos da 
Companhia ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. 
O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar 
as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e 
ao mesmo tempo otimizar o retorno. A Administração da Companhia não 
efetua investimentos em ativos financeiros que possam gerar oscilações 
relevantes nos seus preços de mercado. e. Análise de sensibilidade: A 
Companhia, para fins de referência, nos termos do CPC 40, preparou uma 
análise de sensibilidade dos empréstimos e financiamentos, das debêntures 
e das aplicações financeiras expostos a riscos da variação de taxas de juros 
e índices flutuantes. O cenário-base provável para 31/12/2018 definido por 
meio destas expectativas disponíveis no mercado (Fonte: Relatório Focus do 
Banco Central do Brasil):
 
 
 Cenário 
Variação das taxas  Variação provável 
 
Sensibilidade
 de juros e índices  
2018 
2019 Provável Δ + 25% Δ + 50%
Risco de aumento das taxas de 
 juros e índices TJLP * 
6,5% 
6,96% 
0,5 p.p. 0,63 p.p. 0,75 p.p.
Risco de redução das taxas de 
 juros e índices CDI ** 
6,5% 
7,1% 
0,6 p.p. 0,75 p.p. 
0,9 p.p.
(*) Taxa de juros de longo prazo; (**) Certificado de depósito interbancário. 
A sensibilidade foi calculada com base no cenário provável dos próximos 
12 meses a findar em 31/12/2019, e, demonstram os eventuais impactos 
adicionais no resultado da Companhia. As variações que poderão impactar 
o resultado consolidado, e, consequentemente, o patrimônio líquido nos 
próximos 12 meses em comparação aos últimos 12 meses, caso tais cenários 
se materializem, são estas:
Risco de 
 
 
Saldos 
 
Sensibilidade
 aumento (passivo)  
Índice em 2018 Provável Δ + 25% Δ + 50%
Empréstimos e 
 financiamentos 
 
TJLP 103.010 
7.169 
8.962 
10.754
Risco de redução (ativo)
Aplicações financeiras e 
 fundos vinculados  
CDI 
14.807 
1.051 
1.313 
1.577
21. Contingências: Em 31/12/2018 e 2017, conforme a assessoria jurídica 
da Companhia, não tramitam em esfera judicial e administrativa processos 
cíveis, trabalhistas e fiscais classificados como prováveis de perdas, 
portanto, nenhuma provisão foi constituída. Assim como, não tramitam 
processos classificados como possíveis de perda que devam ser divulgados 
nas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas 
no Brasil.
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Aos Conselheiros e Diretores da Nova Ventos do Parazinho Energias 
Renováveis S.A. - São Paulo - SP. Opinião: Examinamos as demonstrações 
financeiras da Nova Ventos do Parazinho Energias Renováveis S.A. 
(Companhia), que compreendem o balanço patrimonial em 31/12/2018 e 
as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das 
mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo 
nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, compreendendo 
as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas. Em 
nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam 
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial 
e financeira da Nova Ventos do Parazinho Energias Renováveis S.A. em 
31/12/2018, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa 
para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis 
adotadas no Brasil. Base para opinião: Nossa auditoria foi conduzida de 
acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas 
responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na 
seção a seguir intitulada “Responsabilidades dos auditores pela auditoria das 
demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Companhia, 
de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética 
Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho 
Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades 
éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de 
auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. 
Responsabilidades da administração pelas demonstrações financeiras: 
A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das 
demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas 
no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários 
para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção 
relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração 
das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação 
da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando 
aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional 
e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, 
a não ser que a administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar 
suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o 
encerramento das operações. Responsabilidades dos auditores pela 
auditoria das demonstrações financeiras: Nossos objetivos são obter 
segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em 
162
DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XI Nº077  | FORTALEZA, 25 DE ABRIL DE 2019

                            

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