DOE 25/04/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará
continua...
...continuação 18. Transações com partes relacionadas: Os principais
saldos de passivos e resultado em 2018 e 2017, bem como as transações
que influenciaram os resultados dos períodos, decorrem de transações da
Companhia, as quais estão descritas abaixo:
2018
2017
Passivo
Echoenergia Participações S.A. (a)
108
-
Total
108
-
Resultado
2018
2017
Compartilhamento de custos (a)
(523)
-
Compartilhamento de despesas (a)
(774)
(83)
Total
(1.297)
(83)
(a) A Companhia possui despesas e contas a pagar referente a
compartilhamentos de despesas entre as investidas e a Echoenergia
Participações S.A. Remuneração dos administradores: Em 31/12/2018
e 2017, os administradores não receberam remuneração nem benefícios
da Companhia. Os administradores da Companhia são remunerados pela
controladora Echoenergia Participações S.A. 19. Instrumentos financeiros:
Os principais instrumentos financeiros contratados com terceiros
dscriminam-se como segue: a. Valor justo dos instrumentos financeiros
2018
2017
Valor
Valor
Valor
Valor
contábil
justo contábil
justo
Caixas e equivalentes de caixa
12.912
12.912
7.182
7.182
Fundos vinculados
4.654
4.654
3.609
3.609
Contas a receber
9.139
9.139
4.347
4.347
Fornecedores
673
673
2.504
2.504
Financiamentos e debêntures
103.252 103.252 106.026 106.026
Total
130.630 130.630 123.668 123.668
b. Exposição ao risco de liquidez: A seguir, estão os vencimentos
contratuais de passivos financeiros remanescentes na data de reporte. Esses
valores são brutos e não-descontados, e incluem pagamentos de juros
estimados e excluem o impacto dos acordos de compensação:
Fluxos de caixa contratuais
31/12/2018
Valor Até 12
Entre 1
Entre 2 Mais que
Consolidado
contábil
meses a 2 anos a 5 anos
5 anos
Fornecedores
673
673
-
-
-
Financianentos
103.252 12.323
12.323
36.969
41.637
Total
103.925 12.996
12.323
36.969
41.637
31/12/2017
Valor Até 12
Entre 1
Entre 2 Mais que
Consolidado
contábil
meses a 2 anos a 5 anos
5 anos
Fornecedores
2.504
2.504
-
-
-
Financianentos
106.026
7.230
14.460
28.920
55.416
Total
108.530
9.734
14.460
28.920
55.416
c. Instrumentos financeiros por categoria
2018
2017
Ativos financeiros
Custo amort.
VJR
Custo amort.
VJR
Caixas e equiv.caixa
2.416 10.496
2
7.180
Fundos vinculados
-
4.654
-
3.609
Contas a receber
9.139
-
4.347
-
Passivos financeiros
Fornecedores
673
-
2.504
-
Financiamentos
103.252
-
106.026
-
d. Gerenciamento de riscos: A Administração é responsável pelo
estabelecimento e supervisão da estrutura de gerenciamento de risco da
Companhia. As políticas de gerenciamento de risco são estabelecidas para
identificar, analisar e definir limites e controles apropriados, e para monitorar
riscos e aderência aos limites. (i) Risco operacional: O risco operacional está
relacionado com a paralisação de parte ou de todo o fornecimento esperado
relacionado ao perque eólico. A Administração da Companhia mantém
contratos firmados com fornecedores relevantes no mercado a fim de mitigar
possíveis riscos operacionais. (ii) Risco de Crédito: O risco de crédito de
saldos com bancos e instituições financeiras é administrado pela tesouraria
da Companhia de acordo com a política por este estabelecida. Os recursos
excedentes são investidos apenas em instituições financeiras autorizadas
e aprovadas pela controladoria, avalizadas pela Diretoria Executiva,
respeitando limites de crédito definidos, os quais são estabelecidos a fim de
minimizar a concentração de riscos e, assim, mitigar o prejuízo financeiro
no caso de potencial falência de uma contraparte. (iii) Risco de liquidez:
Risco de liquidez é o risco em que a Companhia irá encontrar dificuldades
em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros
que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro.
A abordagem da Companhia na administração de liquidez é de garantir, o
máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com
suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem
causar perdas inaceitáveis ou com riscos de prejudicar a reputação da
Companhia. A Companhia possui ativos financeiros representados por caixa
que resultam diretamente das integralizações dos acionistas. A Companhia
não efetua aplicações de caráter especulativo, em derivativos ou quaisquer
outros ativos de risco. A Companhia não possui em 31/12/2018 exposições
financeiras atreladas a moeda estrangeira. (iv) Risco de mercado: Risco
de mercado é o risco que alterações nos preços de mercado, tais como
as taxas de câmbio, taxas de juros e preços de ações, têm nos ganhos da
Companhia ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros.
O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar
as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e
ao mesmo tempo otimizar o retorno. A Administração da Companhia não
efetua investimentos em ativos financeiros que possam gerar oscilações
relevantes nos seus preços de mercado. e. Análise de sensibilidade: A
Companhia, para fins de referência, nos termos do CPC 40, preparou uma
análise de sensibilidade dos empréstimos e financiamentos, das debêntures
e das aplicações financeiras expostos a riscos da variação de taxas de juros
e índices flutuantes. O cenário-base provável para 31/12/2018 definido por
meio destas expectativas disponíveis no mercado (Fonte: Relatório Focus do
Banco Central do Brasil):
Cenário
Variação das taxas Variação provável
Sensibilidade
de juros e índices
2018
2019 Provável Δ +25% Δ +50%
Risco de aum.taxas de juros
e indíces TJLP *
6,5%
6,96%
0,5 p.p. 0,63 p.p. 0,75 p.p.
Risco de red. taxas de juros
e indíces CDI **
6,5%
7,10%
0,6 p.p. 0,75 p.p.
0,9 p.p.
Risco de aumento
Saldos
Sensibilidade
(Passivo)
Índice em 2018 Provável Δ +25% Δ +50%
Emprést.e financ.
TJLP 103.252
7.186
8.983
10.779
Risco de redução (ativo)
Aplicações financeiras e
fundos vinculados
CDI
15.150
1.076
1.345
1.614
20. Contingências: Até 31/12/2018, conforme a assessoria jurídica da
Companhia, não tramitam em esfera judicial e administrativa processos
cíveis, trabalhistas e fiscais classificados como prováveis de perdas,
portanto, nenhuma provisão foi constituída. Adicionalmente, conforme
seus assessores jurídicos, a Companhia possui o montante de R$ 3.940
classificado como possível de perdas, que se refere ao ISS arbitrado em
função de obras no Município de Venturosa.
Edgard Corrochano - Diretor Presidente
Julio Roberto Baruchi - CRC 1SP206243/O-5 - CPF: 008.175.478-78
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Aos Conselheiros e Diretores da Ventos de São Clemente V Energias
Renováveis S.A. São Paulo - SP - Opinião: Examinamos as demonstrações
financeiras da Ventos de São Clemente V Energias Renováveis S.A.
(Companhia), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro
de 2018 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado
abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o
exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas,
compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações
elucidativas. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas
apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição
patrimonial e financeira da Ventos de São Clemente V Energias Renováveis
S.A. em 31 de dezembro de 2018, o desempenho de suas operações e os seus
fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil. Base para opinião: Nossa auditoria foi
conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.
Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão
descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades dos auditores pela
auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação
à Companhia, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no
Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas
pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais
responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a
evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar
nossa opinião. Responsabilidades da administração pelas demonstrações
financeiras: A administração é responsável pela elaboração e adequada
apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou
como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras
livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude
ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração
é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar
operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a
sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das
demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar
a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa
realista para evitar o encerramento das operações. Responsabilidades dos
auditores pela auditoria das demonstrações financeiras: Nossos objetivos
são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas
em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se
causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa
opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma
garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras
e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções
relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou
erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto,
possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões
econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações
financeiras. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas
brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional
e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: -
Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações
financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e
executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como
obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar
nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de
fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver
o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou
representações falsas intencionais. - Obtemos entendimento dos controles
internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de
auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XI Nº077 | FORTALEZA, 25 DE ABRIL DE 2019
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