DOE 25/04/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará

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...continuação imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como 
itens individuais (componentes principais) de imobilizado. (ii) Depreciação
A depreciação é calculada sobre o valor depreciável, que é o custo de um 
ativo, ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor residual. A 
depreciação é reconhecida no resultado baseando-se no método linear em 
relação às vidas úteis estimadas de cada parte de um item do imobilizado, 
já que esse método é o que mais perto reflete o padrão de consumo de 
benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. Terrenos não são 
depreciados. As taxas utilizadas estão de acordo com o Manual de Controle 
Patrimonial do Setor Elétrica (“MCPSE”), aprovado pela Resolução 
Normativa nº 674/2015 pela ANEEL. Os métodos de depreciação, as vidas 
úteis e os valores residuais serão revistos a cada encerramento de exercício 
financeiro e eventuais ajustes serão reconhecidos como mudança de 
estimativas contábeis. 
Unidade de geração eólica - Pás 
 15 anos
Unidade de geração eólica - Gerador 
 20 anos
Unidade de geração eólica - Nacelle 
 25 anos
Unidade de geração eólica - Torre 
 30 anos
Benfeitorias 
 30 anos
Móveis e utensílios 
 16 anos
Equipamentos móveis e portáteis de comunicação 
 16 anos
Comunicação 
 16 anos
Outros equipamentos 
 16 anos
Veículos 
 
7 anos
Equipamento geral de informática 
 
6 anos
Software 
 
5 anos
Licença de uso 
 
5 anos
d. Intangível: Ativos intangíveis que são adquiridos pela Companhia e 
que possuem vidas úteis finitas são mensurados pelo custo, deduzido da 
amortização acumulada e quaisquer perdas acumuladas por redução ao valor 
recuperável. Um ativo intangível é baixado na alienação ou quando não há 
benefícios econômicos futuros resultantes do uso ou da alienação. Os ganhos 
ou as perdas resultantes da baixa de um ativo intangível, mensurados como 
a diferença entre as receitas líquidas da alienação e o valor contábil do ativo, 
são reconhecidos no resultado quando o ativo é baixado. e. Redução ao 
valor recuperável (Impairment): (i) Ativos financeiros não derivativos: 
A Companhia, quando aplicável, reconhece provisões para perdas esperadas 
de crédito sobre: - ativos financeiros mensurados ao custo amortizado. A 
provisão para perdas com contas a receber de clientes deve ser mensurada a 
um valor igual à perda de crédito esperada para a vida inteira do instrumento. 
Ao determinar se o risco de crédito de um ativo financeiro aumentou 
significativamente desde o reconhecimento inicial e ao estimar as perdas 
de crédito esperadas, a Companhia deve considerar informações razoáveis e 
passíveis de suporte que são relevantes e disponíveis sem custo ou esforço 
excessivo. Isso inclui informações e análises quantitativas e qualitativas, com 
base na experiência histórica da Companhia. A Companhia deve presumir 
que o risco de crédito de um ativo financeiro aumentou significativamente se 
este estiver com mais de 180 dias de atraso. A Companhia deve considerar 
um ativo financeiro como inadimplente quando: - é pouco provável que o 
devedor pague integralmente suas obrigações de crédito a Companhia, sem 
recorrer a ações como a realização da garantia (se houver alguma); ou - o 
ativo financeiro estiver vencido há mais de 180 dias. A Companhia não tem 
histórico de inadimplência de seus ativos financeiros, adicionalmente, com 
relação às aplicações financeiras, a Companhia somente aplica em bancos 
de primeira linha e em aplicações que não apresentam risco significativo 
de perda por estarem garantidas pelo Fundo Garantidor de Crédito. Ativos 
financeiros com problemas de recuperação: Em cada data de balanço, a 
Companhia deve avaliar se os ativos financeiros contabilizados pelo custo 
amortizado estão com problemas de recuperação. Um ativo financeiro 
possui “problemas de recuperação” quando ocorrem um ou mais eventos 
com impacto prejudicial nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo 
financeiro. Evidência objetiva de que ativos financeiros tiveram problemas 
de recuperação inclui os seguintes dados observáveis: - quebra de cláusulas 
contratuais, tais como inadimplência ou atraso de mais de 180 dias; - 
reestruturação de um valor devido a Companhia em condições que não 
seria aceita em condições normais; - a probabilidade que o devedor entrará 
em falência ou passará por outro tipo de reorganização financeira; ou - o 
desaparecimento de mercado ativo para o título por causa de dificuldades 
financeiras. (ii) Ativos não financeiros: O valor recuperável de um ativo 
ou unidade geradora de caixa é o maior entre o valor em uso e o valor justo 
menos despesas de venda. Ao avaliar o valor em uso, os fluxos de caixa 
futuros estimados são descontados aos seus valores presentes através da taxa 
de desconto antes de impostos que reflita as condições vigentes de mercado 
quanto ao período de recuperabilidade do capital e os riscos específicos 
do ativo. Para a finalidade de testar o valor recuperável, os ativos que não 
podem ser testados individualmente são agrupados juntos no menor grupo 
de ativos que gera entrada de caixa de uso contínuo que são em grande parte 
independentes dos fluxos de caixa de outros ativos ou grupo de Ativos. 
Uma perda por redução ao valor recuperável é reconhecida caso o valor 
contábil de um ativo ou sua unidade operadora de caixa exceda seu valor 
recuperável estimado. Perdas de valor são reconhecidas no resultado. A 
Companhia não identificou nenhum indicador para ativos não financeiros 
com vida útil definida para o qual devesse reconhecer provisão para redução 
ao valor recuperável. f. Imposto de renda e contribuição social correntes: 
O imposto de renda e a contribuição social do exercício são calculados 
com base no lucro presumido. Lucro presumido: Calculado com base na 
presunção de lucro sobre a receita bruta, nas alíquotas de 8% para IRPJ 
e 12% para CSLL para geração de energia. Sobre a presunção de lucros, 
aplica-se as mesmas alíquotas do lucro real, sendo elas: 15%, acrescidas 
do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$240 (Base 
anual) para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição 
social. g. Provisões: As provisões são reconhecidas quando a Companhia 
tem uma obrigação presente, legal ou não formalizada, como resultado de 
eventos passados e é provável que uma saída de recursos seja necessária 
para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor possa ser 
feita. h. Receitas e despesas financeiras: As receitas financeiras abrangem 
receitas de juros sobre aplicações financeiras e juros ativos decorrente 
de direitos da Companhia. A receita de juros é reconhecida no resultado, 
através do método dos juros efetivos. i. Novas normas e interpretações: 
Uma série de novas normas serão efetivas para exercícios iniciados após 
1º/01/2019. A Companhia não adotou essas alterações na preparação destas 
demonstrações financeiras. Espera-se que as seguintes normas não tenham 
um impacto significativo nas demonstrações financeiras da Companhia no 
período de adoção inicial. CPC 06 (R2) - Arrendamentos: A Companhia 
deverá adotar o CPC 06 (R2) - Arrendamentos a partir de 1º/01/2019. A 
Companhia avaliou o potencial impacto que a aplicação inicial do CPC 06 
(R2) terá sobre as demonstrações financeiras, conforme descrito abaixo. Os 
impactos reais da adoção da norma a partir de 1º/01/2019 poderão mudar 
porque: as novas políticas contábeis estão sujeitas à mudança até que a 
Companhia apresente suas primeiras demonstrações financeiras que incluam 
a data da aplicação inicial. O CPC 06 (R2) introduz um modelo único de 
contabilização de arrendamentos no balanço patrimonial para arrendatários. 
Um arrendatário reconhece um ativo de direito de uso que representa 
o seu direito de utilizar o ativo arrendado e um passivo de arrendamento 
que representa a sua obrigação de efetuar pagamentos do arrendamento. 
O ativo de direito de uso é amortizado linearmente de acordo com a vida 
útil do respectivo ativo subjacente, o passivo é amortizado de acordo com 
o pagamento das contraprestações, reconhecendo as respectivas despesas 
financeiras com base no método da taxa efetiva de juros. Isenções estão 
disponíveis para arrendamentos de curto prazo e itens de baixo valor. A 
contabilidade do arrendador permanece semelhante à norma atual, isto é, 
os arrendadores continuam a classificar os arrendamentos em financeiros 
ou operacionais. O CPC 06 (R2) substitui as normas de arrendamento 
existentes, incluindo o CPC 06 Operações de Arrendamento Mercantil 
e o ICPC 03 Aspectos Complementares das Operações de Arrendamento 
Mercantil. Arrendamentos em que a Companhia é um arrendatário: 
Considerando que as contraprestações dos arrendamentos são calculadas 
com base na receita auferida com a geração de energia, e ainda que podem 
ocorrer oscilações consideráveis na receita de geração, a Companhia 
entende que não possui subsídios para mensurar o ativo de direito de 
uso, o passivo de arrendamento, despesas com amortização e despesas 
de juros com confiabilidade. Dessa forma, em sua avaliação preliminar, 
a Companhia entende que não reconhecerá novos ativos e passivos para 
seus arrendamentos operacionais das terras onde os parques eólicos estão 
instalados. 6. Caixa e equivalentes de caixa e fundos vinculados: a. Caixa 
e equivalentes de caixa 
 
2018 
2017
Caixa e Bancos 
 
1.283 
3
Aplicações financeiras (a) 
 
5.113 
3.308
Total 
 
6.396 
3.311
(a) Referem-se a aplicações em Certificados de Depósitos Bancários, junto 
ao Santander e Citibank, com liquidez imediata e prontamente conversíveis 
em um montante de caixa que estão sujeitas a um insignificante risco de 
mudança de valor, com taxa de 98% CDI referente às aplicações do 
Santander e taxa de 97 % CDI para as aplicações do Citibank. b. Fundos 
vinculados: Os valores aplicados em fundos vinculados fazem parte dos 
acordos firmados nos contratos de financiamento do Banco Nacional de 
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As aplicações em contas 
reservas obedecem a metodologia de cálculo dos saldos mínimos obrigatórios 
descritas nos contratos de financiamento, sendo que cada contrato possui 
regras específicas, as quais são exigidas pelo Banco Financiador para que 
sejam mantidas contas reservas para garantia do pagamento do Serviço da 
Dívida, e pagamento do custo de Operação e Manutenção, entre outras, em 
casos específicos de falta de liquidez do projeto descritos nos contratos de 
financiamento.  
 
2018 
2017
Reserva de dívida BNDES 
 
1.890 
250
Debêntures 
 
1.156 
1.940
Reserva O&M 
 
163 
81
Total 
 
3.209 
2.271
Os fundos vinculados estão classificados no ativo não circulante.
7. Contas a receber 
 
2018 
2017
WX Energy Comercializadora de Energia LTDA 
 
39 
-
ECOM Energia Ltda 
 
293 
-
Energisa Comercializadora de Energia LTDA. 
 
418 
-
Engie Brasil Energia Comercializadora LTDA. 
 
450 
-
Brookfield Energia Renovável S.A. 
 
337 
-
Statkraft Energia do Brasil Ltda 
 
155 
-
Câmara Comercialização Energia Elétrica 
 
3.211 
325
Provisão de venda de energia 
 
- 
2.610
(-) Estimativa crédito de liquidação duvidosa 
 
(21) 
-
Total 
 
4.882 
2.935
Todos os títulos em aberto na data de 31/12/2018 estão classificados como 
a vencer, com exceção do saldo a receber da Câmara de Comercialização de 
Energia Elétrica - CCEE que possui regras específicas de comercialização.
8. Despesas pagas antecipadamente 
 
2018 
2017
Seguros a apropriar 
 
162 
-
Comissões e fianças bancárias 
 
1.547 
1.116
Total 
 
1.709 
1.116
Circulante 
 
1.639 
1.116
Não circulante 
 
70 
-
9. Imobilizado: Por natureza, os valores dos ativos imobilizados do 
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XI Nº077  | FORTALEZA, 25 DE ABRIL DE 2019

                            

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